Vencedora do Prêmio Jabuti conversa com a plateia da III Bienal Brasil do Livro e da leitura
*Debate e sessão de autógrafos no dia 22 de outubro, às 11h30, no Estádio Mané Garrincha
Para Frei Betto, ela é “uma revelação em nossas letras”. Mesmo tendo começado a escrever ficção no ano de 2001, a escritora paulista Maria Valéria Rezende já marcou seu nome na literatura brasileira com um estilo bastante pessoal, que mescla referências eruditas e populares. Recentemente, recebeu o Prêmio Jabuti pelo romance ‘Quarenta dias’. A autora estará em Brasília para conversar com o público da III BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA, no dia 22 de outubro, às 11h30, no Café Literário.
Nascida em 1942, Maria Valéria Rezende tornou-se freira e integrou a direção da Juventude Estudantil Católica. Graduou-se em Língua e Literatura Francesa, pela Universidade de Nancy, e em Pedagogia, pela PUC/SP. É mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba. Na década de 1960, iniciou um trabalho voltado para educação popular, atuando em diferentes regiões e continentes. Viveu no sertão de Pernambuco, em Olinda e está radicada em João Pessoa desde 1988.
Além de publicar livros e artigos de não ficção, tem vasta obra entre contos, romances, crônicas e literatura infantil e juvenil, gênero que lhe rendeu prêmios Jabuti, por ‘No risco do caracol’ (2º lugar em 2009) e ‘Ouro dentro da cabeça’ (3º lugar em 2015). Pelo romance ‘Quarenta dias’, de 2014, ficou com o 1º lugar no Prêmio Jabuti e como Livro do Ano.
Dentre sua obra estão os romances ‘O voo da guará vermelha’ (2005), ‘Vasto mundo’ (2001) e ‘Outros cantos’ (2016). Na produção de contos e crônicas, merecem destaque os livros ‘Modo de apanhar pássaros à mão’ (2006), que recebeu o selo de altamente recomendável da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), e ‘A face serena’ (2013).