Estão abertas as inscrições para o fórum, o seminário e as master classes
*Nas mesas redondas, um mergulho nos sistemas de coprodução internacional
*Seminário promete esmiuçar o papel da curadoria de eventos culturais
*Master classes oferecem oportunidade de aprender com mestres como Walter Carvalho e Marcos Bernstein
Já estão abertas as inscrições para quem deseja participar das atividades extras do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO. E em 2015, as vagas devem se esgotar bem rápido. Estão programados um fórum, um seminário e três master classes, que vão abordar questões como fotografia, roteiro, curadoria, coprodução internacional e produção cinematográfica. As inscrições devem ser feitas até o dia 4 de setembro, através do e-mail: festbrasilia@gmail.com. Mais informações pelo telefone (61) 3325 7777.
Para o Fórum de Coprodução Internacional foram convidados nomes de peso. Só na mesa Os festivais de cinema e a coprodução estarão, lado a lado, Bina Paul, diretora artística do International Film Festival of Kerela, um dos mais proeminentes festivais de cinema da Índia; Shari Frilot, programadora do consagrado Sundance Film Festival, dos Estados Unidos; a grande Sylvie Debs, uma das maiores especialistas de cinema brasileiro na França, representando o Festival Latino-Americano de Tolouse; e Marcelo Panozzo, diretor artístico do Bafici (Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente), da Argentina.
O Seminário Curadoria e Circuitos contará com participação especial do francês Nicolas Azalbert, crítico do Cahiers du Cinema, especializado em cinema latino-americano; Cleber Eduardo, curador do Festival de Tiradentes; Antonio Junior, um dos diretores artísticos do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba; e Marcela Borela, uma das diretoras artísticas do Fronteira – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental, de Goiânia. Eles vão discutir o ofício da curadoria.
E três master classes irão discorrer sobre Fotografia, Roteiro e Produção para cinema. A primeira – no dia 16 – será ministrada pelo grande fotógrafo e cineasta Walter Carvalho, diretor, dentre outros, de Um Filme de Cinema, de 2015, filme convidado para a abertura do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO. No dia 18, o premiado Marcos Bernstein, roteirista de alguns dos maiores sucessos do cinema nacional, como Central do Brasil e Chico Xavier, vai falar sobre o ofício de roteirista. E no dia 22, os caminhos e percalços da produção cinematográfica com Marcelo Torres, diretor de produção de sucessos como Cidade Baixa, Cazuza – o tempo não para e Diários de Motocicleta.
O FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem o patrocínio do BNDES, Petrobras, Terracap e BRB. Apoio da Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, EBC – Empresa Brasil de Comunicação e Revista de Cinema. Realização: Secretaria de Cultura do DF.
Inscrições: até 4 de setembro, por meio do e-mail: festbrasilia@gmail.com
Informações: 61 – 3325 7777
Público alvo: estudantes, profissionais do audiovisual, cineastas, jornalistas, pesquisadores, público em geral.
FÓRUM DE COPRODUÇÃO INTERNACIONAL
O objetivo do Fórum é propiciar um espaço para troca, interação e divulgação das práticas entre as parcerias de coprodução recentemente experimentadas por produtoras, distribuidoras e festivais de cinema internacionais já consolidados. Também busca-se um diálogo mais específico com curadores e gestores de políticas públicas para o audiovisual, no âmbito internacional e brasileiro. Juntamente à mostra Continente Compartilhado, que exibirá um conjunto expressivo de filmes realizados em coprodução com o Brasil, o FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO visa abrigar, estimular e debater essa forma de realização e parceria.
O Fórum é composto por três mesas distintas e complementares. Na primeira, ‘Os festivais de cinema e a coprodução’, pretende-se compartilhar o papel e a experiência dos festivais de cinema em fornecer um rico ambiente de troca, expresso nos filmes e nas coproduções apoiadas pelos festivais e/ou neles exibidas e divulgadas. Na segunda, ‘Desafios da coprodução no Brasil’, serão debatidos casos específicos de coprodução vivenciados diretamente por realizadores. Mais do que uma ideia ou um projeto, as experiências mais diretas com coproduções de sucesso revelarão as dificuldades e vantagens das escolhas por esse caminho. E para a terceira e última mesa, ‘Acordos e regulamentação da coprodução’, foram convidados representantes de governos para relatar uma pauta de política pública e de incentivo às coproduções internacionais, sem a qual essas realizações e parcerias não alcançam todo o seu potencial.
16 de setembro
14h30, mesa 1: Os festivais de cinema e a coprodução
Convidados: Bina Paul, International Film Festival of Kerela – India; Shari Frilot, Sundance Film Festival – Estados Unidos; Sylvie Debs, Festival Latino-Americano de Tolouse – França; Vincenzo Bugno, Berlinale – Alemanha; Marcelo Panozzo, Bafici – Argentina.
Mediação: Anna Karina de Carvalho, BIFF.
16h, mesa 2: Desafios da coprodução no Brasil
Convidados: Márcio Curi, Brasil – Líbano; Rodrigo Teixeira, Brasil – França; Isabel Martinez – Brasil – Itália; Ricardo Castanheira, MPA.
Mediação: Marcus Ligocki.
17 de setembro
14h30, mesa: Acordos e regulamentação da coprodução
Convidados: Maria Lucrécia Cardoso, INCAA; Manoel Rangel, Ancine; Alejandro Pelayo, Cineteca México; Juan Carlos Maneglia, Paraguai; Alfredo Manevy, SP Cine.
Mediação: Alfredo Manevy, SP Cine.
SEMINÁRIO CURADORIA E CIRCUITOS
Nas últimas décadas, a curadoria vem obtendo um papel cada vez mais destacado nos trânsitos entre a criação, as instituições de artes, e os espaços, oficiais ou alternativos, de circulação de obras e artistas. Num contexto histórico pós-industrial em que a possibilidade de produção de arte é um problema relativamente superado, talvez a questão política – ética e estética – se desdobre sobre as formas e os conceitos que guiam a seleção e a valorização das obras produzidas. Em foco, o próprio ofício da curadoria. Mais do que lidar conceitualmente com esse problema, o seminário visa compartilhar práticas e experiências diversas de curadores e festivais que raramente se sentam lado a lado, na mesma mesa. Por isso serão cotejadas práticas de curadoria comuns às linguagens diferentes, como a literatura, o cinema e as artes visuais. Quais são os desafios e os limites da curadoria contemporânea? Quais são os aspectos éticos e estéticos que guiam as escolhas dos curadores? Quais são as pressões e os diálogos possíveis, pela prática da curadoria, entre a arte, o mercado, a crítica, e o peculiar público contemporâneo de conteúdos culturais? Quais as formas e os espaços de interação entre os produtores culturais e as curadorias? Num instante em que a criação de circuitos volta à pauta, esse seminário pretende disseminar experiências nas quais os riscos de escolhas lançam importantes desdobramentos estéticos.
19 de setembro, 14h30
Mesa: Os lugares da curadoria
Convidados: Nicolas Azalbert, Cahiers du Cinema; Cleber Eduardo, Festival de Tiradentes; Antonio Junior, Olhar de Cinema, Curitiba; Marcela Borela, Festival Fronteiras, Goiânia.
Mediador: Pablo Gonçalo, Festival de Brasília.
MASTER CLASSES
16 de setembro, 15h
MASTER CLASS DE DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA, com Walter Carvalho
Em foco, o ofício do fotógrafo, a forma de trabalho com a narrativa, as implicações no trânsito da película ao digital, além de um mapeamento do status do fotógrafo, hoje, no cinema e no audiovisual brasileiro.
Walter Carvalho – Fotógrafo e cineasta brasileiro. Herdeiro do Cinema Novo, começou ajudando como fotógrafo e, aos poucos, foi assumindo outros projetos de fotografia em cinema até se tornar também, diretor de cinema. Sua apurada fotografia cinematográfica tem a marca inconfundível do cinema brasileiro da segunda metade do século 20, assim como testemunha as transformações sociais, políticas e culturais pelas quais o Brasil tem passado nas últimas décadas. Seu currículo no cinema inclui mais de 80 obras, entre elas alguns dos principais longas que dirigiu Brincante (2014); Raul – O Início, o Fim e o Meio (2012); Budapest (2009); Moacir Arte Bruta (2005); Cazuza – O Tempo não Para (codiretor) (2014); Lunário Perpétuo (2003); Janela da Alma (2001).
18 de setembro, 14h30
MASTER CLASS DE ROTEIRO, com Marcos Bernstein
A atividade vai tratar do ofício do roteirista, a forma de trabalho com a narrativa, a construção dos personagens e da trama, além de um mapeamento do status do roteiro, hoje, no cinema e no audiovisual brasileiro.
Marcos Bernstein – Diretor de Meu Pé de Laranja Lima (2012), baseado no best-seller internacional de José Mauro de Vasconcelos, Marcos Bernstein estreou na direção com O Outro Lado da Rua (2004). Dirigiu ainda o documentário A Era dos Campeões (2011, codireção de Cesário M Franco). Na TV, é autor de novelas na Rede Globo, como Além do Horizonte (2013), e de séries. Iniciou sua carreira com os roteiros de dois longas-metragens de destaque do diretor Walter Salles: Central do Brasil e Terra Estrangeira. Em seguida, fez o roteiro do último filme de Anthony Quinn, Oriundi. Escreveu ainda Chico Xavier, que levou 3,4 milhões de espectadores aos cinemas em 2010; Faroeste Caboclo, baseado no hit da Legião Urbana e com cerca 1,6 milhão de espectadores nos cinemas do Brasil; Somos Tão Jovens, biografia de Renato Russo, dirigido por Antonio Carlos Fontoura, com cerca de 1,8 milhão de espectadores. Fez ainda o roteiro do livro Onze Minutos, de Paulo Coelho, para o estúdio americano New Line (em desenvolvimento). Na TV, é criador e escritor da série A Cura, para a TV Globo, prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte de melhor série do ano na TV Brasileira 2010; e da minissérie para a TV3 da Catalunha, Descalço sobre a Terra Vermelha, vencedor de Melhor Roteiro e Melhor Filme de TV no Seoul Drama Awards de 2014. Escreveu também o episódio A Justiceira de Olinda, da série “As Brasileiras”, obtendo a maior audiência dos 18 episódios exibidos. É detentor de diversos prêmios como diretor e roteirista.
22 de setembro, 14h30
MASTER CLASS DE DIREÇÃO DE PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA, com Marcelo Torres
As etapas e procedimentos de um coordenador de produção na realização de um longa-metragem.
Marcelo Torres – Diretor de produção, começou como assistente de produção e finalização de A difícil viagem (1981), de Geraldo Moraes. Depois foi assistente de produção do diretor Pedro Jorge, em Tigipió (1984). Em 1986, atuou como coordenador de produção de No país dos tenentes, de João Batista de Andrade. Desde então, vem se dedicando a esse trabalho que acontece por trás das câmeras, seja como produtor de frente, produtor de locação até chegar a diretor de produção de diversos filmes nacionais, como Xingu (2012), de Cao Hamburger; Budapeste (2009), de Walter Carvalho; Linha de Passe (2008), de Walter Salles e Daniela Thomas; O passado (2007), de Hector Babenco; Os porralokinhas (2007), de Lui Farias; Cidade Baixa (2005), de Sérgio Machado; Cazuza – O tempo não pára (2004), de Sandra Werneck e Walter Carvalho; Diários de motocicleta, de Walter Salles; Central do Brasil (1998), de Walter Salles, entre outros.
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