48º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
Diversidade marca edição de 2015
*Filmes das regiões Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste demonstram o vigor da produção cinematográfica brasileira
*Além das mostras competitivas de curtas, médias e longas-metragens, evento vai apresentar quatro mostras paralelas, Panorama Brasil, Continente Compartilhado, Brasília Troféu Câmara Legislativa do DF e Festivalzinho.
*Seminário sobre curadoria e fórum de coprodução internacional aprofundam assuntos abordados nas mostras Continente Compartilhado e Panorama Brasil e trazem a Brasília convidados internacionais
*Oficinas e máster-classes contarão com a participação de nomes de ponta do cinema nacional
*Abertura terá exibição de Um Filme de Cinema, de Walter Carvalho, e cerimônia de encerramento contará com Até que a casa caia, de Mauro Giuntini
FOTOS EM ALTA:
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O FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO chega à 48ª edição comprovando que a produção de cinema nacional vai muito bem. Dos seis longas-metragens selecionados, cada título é de um estado diferente. Diretores jovens e veteranos assinam seis filmes de longa-metragem e 12 filmes de curtas e médias-metragens de todos os gêneros que irão competir por prêmios no valor total de R$ 340 mil. Eles foram escolhidos dentre um número expressivo de inscritos: 130 longas-metragens, 221 médias e 237 curtas-metragens de vários estados.
O 48º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO será aberto oficialmente com a exibição de ‘Um Filme de Cinema’, de 2015, mais recente produção de Walter Carvalho. O filme será exibido no Cine Brasília, no dia 15 de setembro, a partir das 20h30. A escolha de Walter Carvalho como realizador do filme de abertura quer também fazer homenagem a Vladimir Carvalho, irmão de Walter, um dos maiores documentaristas brasileiros que em 2015 completou 80 anos de idade.
Em 2015, o FESTIVAL DE BRASÍLIA conta com o Secretário de Cultura do Distrito Federal, Guilherme Reis, como presidente, o Subsecretário de Promoção e Difusão Cultural, Sérgio Fidalgo, como Coordenador Geral, e Graça Coutinho na função de Coordenadora Adjunta. Na comissão curatorial estão o cineasta Renato Barbieri, o professor e crítico de cinema Sérgio Moriconi e o doutor em comunicação Pablo Gonçalo.
A comissão de seleção de longas-metragens foi formada pelo montador e professor de cinema Giba Assis Brasil, pelo diretor Jeferson De, pela jornalista e mestre em cinema Juliana Reis e pelos membros da comissão curatorial do Festival, Renato Barbieri e Sérgio Moriconi. Já os curtas e médias foram escolhidos pelo premiado diretor Gabriel Mascaro, pela realizadora e curadora Marcela Borela e por Pablo Gonçalo, também integrante da comissão curatorial geral do evento.
O FESTIVAL
Dentre os 130 longas-metragens inscritos, foram selecionados seis, cada um de um estado diferente: A Família Dionti, de Alan Minas (97min, RJ, 2015), Big Jato, de Claudio Assis (92min, PE, 2015), Fome, de Cristiano Burlan (90min, SP, 2015), Para Minha Amada Morta, de Aly Muritiba (113min, PR, 2015), Prova de Coragem, de Roberto Gervitz (90min, RS, 2015) e Santoro – O Homem e sua Música, de John Howard Szerman (85min30, DF, 2015).
Dentre os 221 médias e 237 curtas-metragens de vários estados, a comissão de seleção escolheu: A Outra Margem, de Nathália Tereza (26 min, MS, 2015), À Parte do Inferno, de Raul Arthuso (22min, SP, 2015), Afonso é uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama (23min, DF, 2015), Cidade Nova, de Diego Hoefel (14min, CE, 2015), Command Action, de João Paulo Miranda Maria (13min, SP, 2015), Copyleft, de Rodrigo Carneiro (29min30, MG, 2015), História de uma Pena, de Leonardo Mouramateus (30min, CE, 2015), O Corpo, de Lucas Cassales (16min, RS, 2015), O Sinaleiro, de Daniel Augusto (15min, SP, 2015), Quintal, de André Novais Oliveira (20min, MG, 2015), Rapsódia para o Homem Negro, de Gabriel Martins (24min, MG, 2015) e Tarântula, de Aly Muritiba e Marja Calafange (20min, PR, 2015).
A estes 18 filmes somam-se outros 18, que competem ao Troféu Câmara Legislativa (com um total de R$ 200 mil em prêmios) e que foram escolhidos dentre 81 produções do Distrito Federal, inscritas para a Mostra Brasília.
As sessões das mostras competitivas (as 20h30) e da Mostra Brasília (17h) acontecerão sempre no Cine Brasília. Assim também as cerimônias de abertura e encerramento do festival. No dia seguinte à exibição oficial, os filmes poderão ser vistos na sala 4 do Cine Cultura Liberty Mall, em sessões que começam às 14h30.
Para a cerimônia de encerramento, antes da entrega dos prêmios será exibido ‘Até que a casa caia’, novo longa-metragem do diretor Mauro Giuntini, que reúne grandes atores de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. A exibição está marcada para começar às 19h, no Cine Brasília.
O 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem patrocínio máster do BNDES e patrocínio da Petrobras, Terracap e BRB. Apoio: Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rádio Nacional/TV Brasil, Canal Brasil, Revista de Cinema, O2Pós, Embaixada da França, Embaixada do México, Sistema Fibra, Cine Cultura Liberty Mall e CiaRio. Realização: Secretaria de Cultura do DF.
PROGRAMAÇÃO
CINE BRASÍLIA, SEMPRE ÀS 20H30
TERÇA, 15/9
ABERTURA: Um Filme de Cinema, de Walter Carvalho, 111 min, RJ
QUARTA, 16/9
Command Action de João Paulo Miranda Maria, 13 min, SP
À Parte do Inferno, de Raul Arthuso, 22 min, SP
A Familia Dionti, de Alan Minas, 97 min, RJ
QUINTA, 17/9
Tarântula, de Aly Muritiba e Marja Calafange, 20 min, PR
Rapsódia para o Homem Negro, de Gabriel Martins, 24 min, MG
Fome, de Cristiano Burlan, 90 min, SP
SEXTA, 18/9
Cidade Nova, de Diogo Hoefel, 14 min, CE/DF
Copyleft, de Rodrigo Carneiro, 29min30, MG
Para a Minha Amada Morta, de Aly Muritiba, 113 min, PR
SÁBADO, 19/9
Quintal, de André Novais Oliveira, 20 min, MG
Afonso é uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama, 23 min, DF
Big Jato, de Claudio Assis, 92 min, PE
DOMINGO, 20/9
A Outra Margem, de Nathália Tereza, 26 min, MS
História de uma Pena, de Leonardo Mouramateus, 30 min, CE
Santoro – O Homem e sua Música, de John Howard Szwerman, 85 min, DF
SEGUNDA, 21/9
O Sinaleiro, de Daniel Augusto, 15 min, SP
O Corpo, de Lucas Cassales, 16 min, RS
Prova de Coragem, de Roberto Gervitz, 90 min, RS
TERÇA, 22/9
ENCERRAMENTO, 19h: Até que a casa caia, de Mauro Giuntini, 85 min, DF
SINOPSES LONGAS
A FAMÍLIA DIONTI – Ficção, cor, digital, 97min, RJ, 2015, Livre
Direção: Alan Minas
Elenco: Antônio Edson, Gero Camilo, Murilo Quirino, Anna Luiza Paes Marques, Bernardo Lucindo, Bia Bedran, Neila Tavares, Fernando Bohrer e Alisson Minas.
SINOPSE: Original e poético, A Família Dionti narra a fantástica história de um pai e seus dois filhos, Kelton, de 13 anos, e Serino, de 15, que vivem em um sítio no interior de Minas Gerais. A mãe não mora mais com eles, pois derreteu de amor, evaporou e partiu. Enquanto todos os dias sonha com a volta da mulher a cada chuva que cai, o pai cuida dos filhos com olhar atento, preocupado com a possibilidade de que tenham herdado o dom da mãe. Mas Sirino é seco e chora grãos de areia. Já Kelton, ao se apaixonar pela primeira vez por uma garota de circo, literalmente se liquefaz de amor. A Família Dionti retrata de forma especial o tema universal da descoberta do amor, sem deixar de lado as cores regionais do interior do Brasil contemporâneo.
Produção executiva: Daniela Vitorino
Roteiro: Alan Minas
Fotografia: Guga Millet
Montagem: Livia Serpa
Som: Felipe Paszkiewicz
Direção de arte: Oswaldo Eduardo Lioi
Cenografia: Oswaldo Eduardo Lioi
Figurino: Marcela Poloni
Trilha sonora: Clower Curtis
Música original: Clower Curtis
Produtora: Caraminhola Produções Artísticas Ltda.
Alan Minas – Roteirista e diretor do longa documentário A Morte Inventada – Alienação Parental (2009), que se tornou uma referência no tema e foi transformado em livro, em 2014: A Morte Inventada – Ensaios e Vozes pela Editora Saraiva. Realizou os curtas A Língua das Coisas (2010), do Curta Criança do Minc e TV Brasil, prêmios no FAM-2010, melhor roteiro no Cine Fantasy-SP-2010, convidado no Festival do Rio – Mostra Geração; Homens ao mar (2006), estreou no Festival de Cinema Vina Del Mar; O Refém (2004), prêmio melhor filme no CineAmazônia; A Encomenda (2002), premiado no Festival de Curtas de São Paulo e de Teresina; e O Apito (2000). Escreveu o roteiro do premiado curta Nas Estrelas (2001). Em 2015 prepara o longa O Deserto de Luíza e desenvolve a série de TV De Agora em Diante, enquanto lança A Família Dionti, com o suporte do Latin America Fund, do Tribeca Film Institute.
BIG JATO – Ficção, cor, 35mm, 93min, PE, 2015, 16 anos
Direção Claudio Assis
Elenco: Matheus Nachtergaele, Marcélia Cartaxo, Rafael Nicácio, Artur Maia, Vertin Moura, Francisco de Assis Moraes, Clarice Fantini, Fabiana Pirro, Gabrielle Lopes, Pally Siqueira. Participação especial de Jards Macalé.
SINOPSE: O rito de passagem da juventude que tem a poesia como guia e a prosa como guarda. Momento de decisão entre a dureza agreste de um pai econômico e a suavidade anárquica de um tio excessivo: Limpar a merda do mundo ou provocar a liberdade? Através das pesadas lentes de seus óculos e de seus imaturos 15 anos, Xico premedita o acaso de seu futuro em uma cidade que flutua no tempo.
Roteiro: adaptado do livro de Xico Sá por Hilton Lacerda e Ana Carolina Francisco
Ftografia: Marcelo Durst
Montagem: Karen Harley
Direção de arte e cenografia: Ananias de Caldas e Karen Araújo
Figurino: Carol Azevedo
Trilha sonora e música original: DJ Dolores
Coprodução: Canal Brasil.
Produtoras: República Pureza Filmes e Perdidas Ilusões
Claudio Assis – do início de sua carreira como ator e cineclubista em Caruaru, PE, até a direção do primeiro longa-metragem Amarelo Manga (2002), o diretor construiu uma trajetória que inclui a direção e produção de curtas, documentários e longas autorais. Estes últimos são resultado de profunda reflexão sobre a linguagem cinematográfica e seus meios de produção. Sua obra dialoga entre si e constrói um discurso cinematográfico próprio, focado na reflexão do comportamento humano. Entre seus trabalhos de direção, destacam-se Baixio das Bestas (2006); premiado nos festivais de Brasília, Roterdã, Miami e Paris; Amarelo Manga (2002), premiado em Brasília, Toulouse (França), Miami e Fortaleza; Chico Science – Retratos Brasileiros (2008); Vou de Volta (2007) e Febre do Rato (2011), premiado em festivais como Paulínia e Lisboa.
FOME – Ficção, p/b, digital, 90min, SP, 2015, 10 anos
Direção: Cristiano Burlan
Elenco: Jean-Claude Bernardet, Ana Carolina Marinho, Henrique Zanoni, Juão Nin, Gustavo Canovas, Adriana Guerra, Rodrigo Sanches e Francis Vogner
SINOPSE: Nas veredas da metrópole paulistana, um velho homem (Jean-Claude Bernardet) abandona o passado e deambula na invisibilidade. Carrega consigo apenas um carrinho, alguns trapos e a velhice. Depois que se viu a morte é possível morrer de amor por alguém?
Produção executiva: Simone Paz
Roteiro: Cristiano Burlan e Henrique Zanoni
Fotografia: Helder Filipe Martins
Montagem: Cristiano Burlan e Renato Maia
Som: Cláudio Gonçalves e Fábio Bessa
Direção de arte: Borys Duque
Cenografia: Borys Duque
Figurino: Borys Duque
Música original: Juão Nin – Andróide Sem Par
Produtora: Bela Filmes
Cristiano Burlan – Nascido em Porto Alegre, é diretor de cinema e teatro. Na década de noventa morou em Barcelona, onde dirigiu o grupo de cinema experimental Super-8. Em São Paulo, esteve à frente do grupo de teatro A Fúria. Sua filmografia contém mais de 15 filmes, entre ficções e documentários. É professor da Academia Internacional de Cinema AIC. Sua filmografia participou de importantes festivais, como Havana, Málaga, Toronto, entre outros. Seu documentário mais recente, Mataram Meu Irmão, foi o grande vencedor do É Tudo Verdade 2013, com os prêmios de Melhor Filme do Júri Oficial e da Crítica. Seu último filme, Hamlet, entrou em cartaz nos cinemas em 2015.
PARA MINHA AMADA MORTA – Ficção, cor, digital, 115min, PR, 2015, 16 anos
Direção: Aly Muritiba
Elenco: Fernando Alves Pinto, Mayana Neiva, Michele Pucci, Louri Santos, Giuly Biancato e Vinicius Sabagg
SINOPSE: Fernando é um bom homem que cuida do seu filho único, Daniel, um menino tímido e sensível. Depois da morte de Ana, sua esposa, todas as noites Fernando recorda o seu amor, arrumando as coisas de sua amada morta. Um dia ele encontra uma fita VHS, que mudará tudo.
Produção executiva: Antônio Junior e Marisa Merlo
Roteiro: Aly Muritiba
Fotografia: Pablo Baião
Montagem: João Menna Barreto
Som: Alexandre Rogoski
Direção de arte: Monica Palazzo
Cenografia: Renata Rugai
Figurino: Ana Deliberador
Produtora: Grafo Audiovisual
Aly Muritiba – Roteirista, produtor e diretor cinematográfico, dirigiu sete curtas-metragens, um telefilme e um longa-metragem, com os quais já conquistou mais de 100 prêmios em festivais de cinema. Suas principais realizações são os curtas A Fábrica (vencedor de mais 60 prêmios em festivais nacionais e internacionais, Menção Honrosa em Clermont-Ferrand, semifinalista do Oscar 2013), Pátio, vencedor do É Tudo Verdade, Festival Internacional de Documentários, e selecionado para a Semana da Crítica do Festival de Cannes. Seu roteiro de longa O homem que matou a minha amada morta recebeu o Global Filmaking Award do Sundance Institut em 2013.
PROVA DE CORAGEM – Ficção, cor, digital, 90min, RS, 2015, 12 anos
Direção: Roberto Gervitz
Elenco: Armando Babaioff, Mariana Ximenes, Daniel Volpi, Áurea Maranhão, César Troncoso, Nickolas Caprio, Marcele Tedy, Nicolas Vargas, Martín Fagundez, Caio Pereira, Bruno Barcelos, Fabiana Amorim, Wagner dos Santos, Pedro Martins e Márcia do Canto.
SINOPSE: Hermano, médico bem sucedido, prepara uma escalada de alto risco em uma montanha na Terra do Fogo quando se vê às voltas com a gravidez de Adri, com quem vive há sete anos. Mesmo com a perspectiva de ser pai, Hermano decide seguir com a escalada. Esta é a prova de coragem que Hermano deve a si mesmo. Ele carrega a culpa de nada ter feito para evitar o brutal espancamento de Bonobo, seu melhor amigo de adolescência. Hermano se cobra um gesto reparador, um ato heróico? o enfrentamento de um risco mortal. Hermano parte e, no mesmo dia, Adri entra prematuramente em trabalho de parto; ela e a criança estão entre a vida e a morte. Em Prova de Coragem duas questões se combinam: O que é ser livre, afinal? navegar ao sabor de nossos desejos ou escolher os nossos compromissos? Para responder, é preciso coragem.
Produção executiva: Monica Schmiedt e Liliana Sulzbach
Roteiro: Roberto Gervitz
Fotografia: Lauro Escorel
Montagem: Manga Campion
Som: Fabian Oliver e Álvaro RIvero (som direto), Kiko Ferraz e ChrÍstian Vaizs (desenho de som)
Direção de arte: Adrian Cooper
Cenografia: Adrian Cooper
Figurino: Tais Cardoso
Trilha Sonora: Luiz Henrique Xavier
Música original: Luiz Henrique Xavier
Produtora: M. Schmiedt Produções
Roberto Gervitz – Em seu período de formação como diretor e roteirista, Roberto Gervitz trabalhou em diversas áreas da produção cinematográfica, como montagem e edição de som. Em 1978, dirigiu o longa-metragem Braços Cruzados, Máquinas Paradas (1978), com Sérgio Toledo. Este documentário recebeu o Prêmio Especial do Júri no Festival de Leipzig/79, e representou o Brasil no Fórum do Festival de Berlim. Feliz Ano Velho (1986/87), seu primeiro filme de ficção, recebeu sete prêmios no Festival de Gramado (1988), atingindo um milhão de espectadores. Em janeiro de 2005, lançou Jogo Subterrâneo, baseado em um conto de Julio Cortázar. Foi selecionado para vários festivais internacionais como San Sabastián e Mannheim-Heidelberg, sendo premiado em Palm Springs, Havana, Bruxelas, Miami, entre outros. Ainda em 2005, dirigiu quatro episódios da série televisiva Carandiru – Outras Histórias. Nos anos seguintes, Gervitz desenvolveu roteiros de filmes e séries para Luiz Carlos Barreto e Hector Babenco. Lecionou direção e roteiro por dois anos.
SANTORO – O HOMEM E SUA MÚSICA – Documentário, cor, digital, 85min30, DF, 2015, Livre
Direção: John Howard Szerman
Elenco: Claudio Santoro, Elson Farias, Jocy de Oliveira, Lutero Rodrigues, Sonia Santoro, Fernando Bicudo, Claudio Cohen, Sílvio Barbato, Júlio Medaglia, Henrique Morelenbaum, Guilherme Vaz, Roberto Duarte, Sonia Bonna, Sérgio Nogueira Mendes, Alessandro Santoro, Raffaello Santoro, Gisèle Santoro e outros.
SINOPSE: Documentário de longa metragem inédito sobre a vida e obra do músico, compositor e maestro Claudio Santoro (1919/1989). Autor de mais de 600 obras em 50 anos de carreira como compositor de música erudita e eletrônica, Claudio Santoro é considerado um dos mais importantes músicos eruditos do Brasil junto com Carlos Gomes e Villa-Lobos. Além de conter depoimento do próprio personagem principal, através de material de arquivo, apresenta a fala de outros personagens, dentre familiares, biógrafos, amigos, maestros, musicólogos. O documentário registrou quatro sinfonias e diversas peças musicais com a OSB- Orquestra Sinfônica Brasileira (RJ), a OSTNCS- Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (BSB), a Filarmônica de Minas Gerais e a Filarmônica Amazonas; a Camerata do Brasil (BSB) e a Camerata Aberta (SP), além de músicos em diversas formações: solo, duo, trio e quarteto.
Produção executiva: Bismarque Villa Real e John Howard Szerman
Roteiro: John Howard Szerman com colaboração de Alayde Sant’Anna e Gisèle Santoro
Fotografia: John Howard Szerman
Montagem: Isabela Padilha, Marisa Rebelo e Juliana Corso
Som: Alessandro Santoro, Andres Artesi, John Howard Szerman
Trilha sonora: Alessandro Santoro
Música original: Claudio Santoro
Produtora: daDA ‘n Zen Produções Artísticas, Culturais e Turismo Ltda-ME
John Howard Szerman – Nasceu em Londres, Reino Unido, em 1947, onde fez o Mestrado em Cinema e Televisão no The Royal College of Art (1975), reside em Brasília há 22 anos, desde 1993 quando realizou a I Conferência Nacional de Cultura. Atua no audiovisual desde 1970. Principais trabalhos como diretor: Assim Falava Zaratustra (Londres, 1975); Footage Filmed (Londres, 1974); Duel (Londres, 1974) Capoeira of Brazil (Londres, 1973); Caetano Veloso: O Tesouro da Juventude (Londres, 1970). Como Diretor de Fotografia e Cameraman, trabalhou em uma série de vídeos experimentais com Jean-Luc Godard (Paris, 1973), foi codiretor de fotografia com Ricardo Aronovich no filme Rit Folie, de Luiz Eduardo Prado (Paris, 1973), codiretor de fotografia e cameraman do filme A Idade da Terra, de Glauber Rocha (Brasil, 1980), Uaká, de Paula Gaetan (Brasil, 1986), Prêmio de Melhor Fotografia em 16mm no Festival de Brasília, entre outros. Foi editor final do programa Documento Especial da extinta TV Manchete e Diretor do programa Caravana do Amor na TV Bandeirantes, entre outros.
SINOPSES CURTAS E MÉDIAS
A OUTRA MARGEM – Ficção, cor, digital, 26min, MS, 2015, 12 anos
Direção: Nathália Tereza
Elenco: Pepa Quadrini e Natália Mazarim
SINOPSE: Sábado à noite, Centro¬-Oeste Brasileiro. Jean é um agroboy que escuta a rádio local onde as pessoas deixam mensagens de amor.
Produção executiva: Ana Paula Málaga e Breno Benetti
Roteiro: Nathália Tereza
Fotografia: Eduardo Azevedo
Montagem: Nathália Tereza e Tomás von der Osten
Som: Tiago Bello
Direção de Arte Camila Nham
Trilha sonora: diversas
Produtora: Diadorim Filmes
Nathália Tereza – Formou-se em cinema pela FAP/CINETV-PR. Seu primeiro curta Eu, Tereza recebeu o prêmio ABD&C/RJ no FBCU. O curta-metragem Te Extraño foi exibido no Olhar de Cinema – Curitiba Int’l Film Festival 2014, Curta Cinema 2014 e no Vitória Cine Video 2014. A outra margem teve estreia na 18ª Mostra de Tiradentes e o curta A casa sem separação, que estreia no 4º Olhar de Cinema – Curitiba Int’l Film Festival 2015, participou da oficina de roteiro com a cineasta Lucrecia Martel.
À PARTE DO INFERNO – Ficção, cor, digital, 22min, SP, 2015, 14 anos
Direção: Raul Arthuso
Elenco: Janaína Leite, Tomé Camargo, Rômulo Braga, Thamiris Dias e Dinho Lima Flor.
SINOPSE: O céu é só um disfarce azul do inferno.
Produção executiva: Lara Lima
Roteiro: Raul Arthuso
Fotografia: Leonardo Feliciano
Montagem: Fabio Andrade
Som: Raul Arthuso e Gustavo Zysman Nascimento
Direção de arte: Fernando Zuccolotto
Cenografia: Fernando Zuccolotto
Figurino: Kiki Orona
Raul Arthuso – Vive e trabalha em São Paulo. É mestrando em Teoria e História do Audiovisual pelo Programa de Pós Graduação em Meios e Processos Audiovisuais e formado em Audiovisual, ambos pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Atua como realizador, assinando dois curtas-metragens como diretor, Mamilos (2009) e O pai daquele menino (2011); e dois como diretor e roteirista, Master Blaster – Uma aventura de Hans Lucas na nebulosa 2907N (2013) e À Parte do Inferno (2015). Como editor de som, assina os curtas Dois (dir. Thiago Ricarte), Cajamar (dir. Bruno Risas Rodrigues), O Desejo do Morto (dir. Ramon Porto Mota), Sandra Espera (dir. Leonardo Amaral) e Rapsódia para um Homem Negro (dir. Gabriel Martins), entre outros. É também crítico de cinema, atuando como redator da Revista Cinética, bem como colaborador em outras publicações da área.
AFONSO É UMA BRAZZA – Documentário, cor, digital, 23min, DF, 2015, 14 anos
Direção: Naji Sidki e James Gama
SINOPSE: Afonso Brazza tornou-se bombeiro por amor à profissão. Também por amor, era cineasta e ator. Com oito filmes produzidos, dirigindo e atuando em todos, Brazza se tornou um dos mais originais diretores do cinema brasileiro. Faleceu aos 48 anos, vítima de câncer. O material do documentário foi filmado antes da sua morte e mostra nosso herói combatendo incêndios na vida real e bandidos na ficção; Brazza era um sonhador. Sua história diverte e emociona.
Produção executiva: Naji Sidki e James Gama
Roteiro: James Gama, Naji Sidki e Pablo Ferreira
Fotografia: Naji Sidki
Montagem: Pablo Ferreira
Som: Tide Borges, Lia Camargo, Ricardo Zollner, Chico Bororo
Trilha sonora: Raimundos e Leonardo Cohen
Produtora: Veríssimo Produções
Naji Sidki – Nasceu em Brasíia, estudou cinema em NY, trabalha como diretor de fotografia, produtor e diretor. Sócio Proprietário da Veríssimo Produções e da locadora de equipamentos CineLocações, atua no mercado cinematográfico há mais de quinze anos. Como diretor de fotografia já recebeu muitos prêmios em festivais; também é coprodutor de vários filmes. James Gama se formou na UNB e, por muito tempo, trabalhou como diretor de documentários na TV Senado. Atualmente, trabalha na Secretaria de Comunicação do Senado Federal.
CIDADE NOVA – Ficção, cor, digital, 14min, CE, 2015, 12 anos
Direção: Diego Hoefel
Elenco: João Campos, Ana Luiza Rios e Edivaldo Batista
SINOPSE: João tenta voltar para a cidade onde nasceu, mas descobre que ela já não existe.
Produção executiva: Caroline Louise
Roteiro: Diego Hoefel e Ricardo Alves Jr.
Fotografia: Juliane Peixoto e Filipe Acacio
Montagem: Guto Parente
Som: Pedro Diógenes
Direção de arte: Dayse Barreto
Cenografia: Camila Melchior
Figurino: Dayse Barreto
Produtora: Cordilheira
Diego Hoefel – É natural de Porto Alegre. Atua como roteirista, realizador e pesquisador, além de professor do curso de cinema e audiovisual da Universidade Federal do Ceará (UFC). Os curtas que roteirizou já foram exibidos em diversos festivais nacionais e internacionais, entre eles a Semana da Crítica do Festival de Cannes, o Festival de Locarno e o Festival de Oberhausen.
COMMAND ACTION – Ficção, cor, digital, 13min, SP, 2015, 14 anos
Direção: João Paulo Miranda Maria
Elenco: David Martins, Luana Menezes, Cláudio Lopes e João de Lima Neto.
SINOPSE: Um menino está comprando legumes para sua família numa feira livre, mas de repente algo muda em seu caminho.
Produção executiva: Claudia Seneme do Canto
Roteiro: Fernanda Tosini
Fotografia: Thiago Ribeiro Pereira
Montagem: João Paulo Miranda Maria
Som: Léo Bortolin
Direção de arte: Marina Palmero Butolo
Cenografia: Marina Palmero Butolo
Figurino: Marina Palmero Butolo
Trilha sonora e música original: Léo Bortolin
Produtora: Grupo Kino-Olho
João Paulo Miranda Maria – Nasceu em Porto Feliz em 1982. É formado em cinema e mestre pela UNICAMP- Campinas, membro da ABC, coordenador e fundador do coletivo Kino-Olho em Rio Claro e professor universitário da UNIMEP Piracicaba. Command Action foi exibido no Festival de Cannes – Semaine de la Critique (2015) e Festival Vila do Conde Portugal (2015).
COPYLEFT – Ficção, cor, digital, 29min30, MG, 2015, 18 anos
Direção: Rodrigo Carneiro
Elenco André Nakau, Elke Maravilha e Neuzinha Rocha.
SINOPSE: Obcecado em buscar uma identidade heteronormativa, Pedro acaba se confrontando com uma imagem que não o representa. No caminho da busca, as marcas da violência vão se imprimindo sobre o corpo vulnerável do jovem.
Produção executiva: Tatiana Mitre
Roteiro: Rodrigo Carneiro
Fotografia: Matheus Rocha
Montagem: Rodrigo Carneiro e Manoela Ziggiatti
Som: Glaydson Mendes
Direção de arte: Fernando Zuccolotto
Figurino: Julia Lynn Firing
Animação: Catapreta
Trilha sonora: O Grivo
Música original: Rodrigo Gerônimo, Bia Nogueira e O Grivo
Produtora: Carneiro Verde Filmes
Rodrigo Carneiro – É licenciado em História pela Universidade Federal de Ouro Preto. Estudou Desenho na Fundação de Artes de Ouro Preto. Especializou-se em Montagem Cinematográfica na Escuela Internacional de cine y Televisión de San Antonio de los Baños – EICTV/CUBA. Foi pesquisador convidado do departamento de Cinema da Faculty of Fine Arts da Concordia University – Montreal. Editou diversos filmes de curtas e medias metragens nacionais e internacionais premiados em vários festivais. Editou também o longa O Signo das Tetas e Nova Dubai. Fez assistência de direção e som na serie de documentário Ser um Ser Humano e do longa Sobre Viver.
HISTÓRIA DE UMA PENA – Ficção, cor, digital, 30min, CE, 2015, 14 anos
Direção: Leonardo Mouramateus
Elenco: Fátima Muniz, Bio Falcão, Caetano Gotardo, Renan Capivara, Geane Albuquerque, Jesuíta Barbosa, Diego Salvador, Clara Monteiro e Carlos Victor.
SINOPSE: Um professor espera a chegada dos alunos atrasados. Longe dali, um jovem casal acorda entre as árvores. São dez e quinze da manhã. Eu sei com que fúria bate o teu coração.
Produção executiva: Leonardo Mouramateus, Samuel Brasileiro e Clara Bastos
Roteiro: Leonardo Mouramateus
Fotografia: Juliane Peixoto e Filipe Acácio
Montagem: Tomás Von Der Osten
Som: Pedro Diógenes, Rodrigo Fernandes e Erico Paiva
Direção de arte: Dayse Barreto
Figurino: Dayse Barreto
Produtora: Praia à Noite
Leonardo Mouramateus – É realizador. Dirigiu vários curtas-metragens, entre eles Lição de Esqui, Mauro em Caiena, e A Festa e os Cães. O filme foi exibido no Festival de Cinema de Locarno, 2015.
O CORPO – Ficção, cor, digital, 16min, RS, 2015, 18 anos
Direção: Lucas Cassales
Elenco: Cesar Troncoso, Rafael Henzel, Gabriela Poester e Janaína Kremer.
SINOPSE: Um menino encontra um corpo na mata. Todos os olhares se voltam para o corpo.
Produção executiva: Alice Castiel
Roteiro: Lucas Cassales
Fotografia: Arno Schuh
Montagem: Bruno Carboni
Som: Tiago Bello
Direção de arte: Richard Tavares
Cenografia: Richard Tavares
Figurino: Francine Mendes Moreno
Trilha sonora e música original: Felipe Puperi
Produtora: Sofá Verde Filmes
Lucas Cassales – Formou-se em Cinema na PUC-RS em 2010, depois de participar de alguns dos principais festivais nacionais com seus dois curtas dirigidos na faculdade. Formado Mestre em Comunicação Social, em 2015. Após se formar, iniciou o projeto da Sofá Verde Filmes com outros colegas recém-formados. Produziram oito curtas-metragens nesse período, ao mesmo tempo em que preparavam projetos dos primeiros longas-metragens. No momento, Lucas Cassales produz a finalização do do primeiro longa da produtora, Eles vieram e roubaram sua alma, dirigido por Daniel de Bem e vencedor do edital do estado (RS) de finalização de longas. Também desenvolve o roteiro de Disforia, seu primeiro longa, a ser filmado em maio de 2016.
O SINALEIRO – Ficção, cor, digital, 15min, SP, 2015, 14 anos
Direção: Daniel Augusto
Elenco: Fernando Teixeira
SINOPSE: Inspirado livremente num conto de Charles Dickens nunca filmado para o cinema. Segundo Ítalo Calvino, é uma das narrativas mais importantes da história da literatura fantástica. Trata-se de uma história tensa numa paisagem ferroviária desolada, onde um homem encontra-se diante dos seus medos internos e da possibilidade do sobrenatural.
Produção executiva: José Carlos Lage
Roteiro: Daniel Augusto
Fotografia Jacob Solitrenick, ABC
Montagem: Daniel Augusto
Som: Luiz Murilo Manso
Direção de arte: Juliana Lobo
Cenografia: Juliana Lobo
Figurino: Diogo Costa
Trilha sonora e música original: Rica Amabis
Produtora: Img Content
Daniel Augusto – É diretor de cinema e televisão, com trabalhos ficcionais e documentários. Tem dois longas-metragens: Não Pare na Pista (2014), coprodução Brasil e Espanha, e Amazônia Desconhecida (2013), documentário que assina ao lado de Eduardo Rajabally, lançado na Mostra de Cinema de São Paulo. Dirigiu outros curtas, como Porn Karoke, de 2012, exibido em festivais dentro e fora do Brasil, documentários de média-metragem, como Fordlândia, 2009, lançado no É Tudo Verdade e em formato de série Mapas Urbanos, Lutas.doc. É formado em Cinema, Mestre em Literatura pela USP e doutorando em Filosofia pela mesma instituição.
QUINTAL – Ficção, cor, digital, 20min, MG, 2015, 16 anos
Direção: André Novais Oliveira
Elenco: Maria José Novais e Norberto Novais.
SINOPSE: Mais um dia na vida de um casal de idosos da periferia.
Produção executiva: Thiago Macêdo Correia
Roteiro: André Novais Oliveira
Fotografia: Gabriel Martins
Montagem: Thiago Ricarte
Som: Daniel Mascarenhas e Maurílio Martins
Direção de Arte: Tati Boaventura e Mari Souto
Cenografia: Tati Boaventura e Mari Souto
Figurino: Gabriel Martins
Trilha sonora: Escolha das músicas – Thiago Ricarte e André Novais Oliveira
Produtora: Filmes de Plástico
André Novais Oliveira – É formado em História pela PUC-Minas e em Cinema pela Escola Livre de Cinema de BH. Dirigiu os curtas Fantasmas (2010), Pouco mais de um mês (2013) e Quintal (2015) e os longas Estado de sítio (2011) e Ela volta na quinta (2014), este último exibido no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2014. Juntos seus filmes foram selecionados para mais de 100 festivais e ganharam mais de 50 prêmios como a Menção Especial do Júri na Quinzena dos Realizadores em Cannes e os prêmios de Melhor Filme na Semana dos Realizadores, no Panorama Coisa de Cinema e no Olhar de Cinema de Curitiba. Seu último longa Ela volta na quinta ganhou os prêmios de Melhor Atriz e Ator Coadjuvante no 47º Festival de Brasília.
RAPSÓDIA PARA O HOMEM NEGRO – Ficção, cor, digital, 24min, MG, 2015, 12 anos
Direção: Gabriel Martins
Elenco: Sérgio Pererê, Rejane Faria, Carlos Francisco, André Novais Oliveira, Luiz Filizzola, Ítalo Laureano, Edson Cruz, Érika Gomes, Ricardo Marra, Wolney Oliveira e Maurilio Martins.
SINOPSE: Odé é um homem negro. Seu irmão, Luiz, foi espancado até a morte durante um conflito em uma ocupação de Belo Horizonte. O filme utiliza alegorias e simbolismos para contextualizar as relações políticas, raciais, de ancestralidade e urbanização no mais recente cenário social brasileiro.
Produção executiva: Thiago Macêdo Correia
Roteiro: Gabriel Martins
Fotografia: Gabriel Martins, Diogo Lisboa
Montagem: Gabriel Martins
Som: Maurílio Martins, Raul Arthuso e Ariel Henrique
Direção de arte: Rimenna Procópio e Tati Boaventura
Cenografia: Rimenna Procópio e Tati Boaventura
Figurino: Rimenna Procópio, Tati Boaventura e Beatriz de Assis
Trilha sonora: Sérgio Pererê, Carlos Francisco e Gabriel Martins
Música original: Pedro Santiago
Produtora: Filmes de Plástico
Gabriel Martins – É diretor, roteirista, diretor de fotografia e montador. Trabalhou em mais de 20 filmes exibidos em festivais de cinema ao redor do mundo. É sócio fundador da produtora Filmes de Plástico, companhia responsável pelos curtas Fantasmas, Contagem, Pouco Mais de um Mês, Quintal e Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides.
TARÂNTULA – Ficção, cor, digital, 20min, PR, 2015, 16 anos
Direção: Aly Muritiba e Marja Calafange
Elenco: Ana Clara Fischer, Giuly Biancato, Luma Domingues Zanetti e Malu Zanetti Domingues
SINOPSE: No casarão mora uma família religiosa e aparentemente incompleta: uma mãe e suas duas filhas. Até que uma aparição perturbadora vem colocar as coisas em seu devido lugar.
Produção executiva: Ana Catarina, Marisa Merlo
Roteiro: Aly Muritiba, Marja Calafange
Fotografia: Maurício Vianna Baggio
Montagem: Guilherme Delamuta
Som: Alexandre Rogoski
Direção de arte: Fabiola Bonofiglio
Figurino: Felipe Ramirez
Produtora: Grafo Audiovisual
Aly Muritiba – Roteirista, produtor e diretor cinematográfico, dirigiu sete curtas-metragens, um telefilme e um longa-metragem, com os quais já conquistou mais de 100 prêmios em festivais de cinema.
Marja Calafange – Atua em experiências vinculadas ao cinema e à fotografia artística, tendo a Direção de Arte como principal atividade. Em 2008, realizou Direção de Arte de dois curtas-metragens, E agora José?, vencedor do prêmio RPCTV 2009, e de Filme de Casamento, ambos exibidos no quadro Casos e Causos da Revista RPC.
SINOPSE FILME DE ABERTURA
UM FILME DE CINEMA (Documentário, cor, 35mm, 111min, RJ, 2015)
Direção: Walter Carvalho
Elenco: Personagens/depoimentos: Béla Tarr, Ruy Guerra, Júlio Bressane, Lucrécia Martel, José Padilha, Benedek Fliegauf, Jia Zhangke, Gus Van Sant, Ken Loach, Ariano Suassuna, Karin Aïnouz, Andrzej Wadja, Hector Babenco, Asghar Farhadi e Salvatore Cascio.
SINOPSE: As ruínas do Cine Continental, abandonado em pleno Sertão da Paraíba, servem como base para um filme sobre o cinema, com depoimentos de Ariano Suassuna, sobre as incríveis histórias de sua memória de menino nos cinemas das cidades do interior, e de realizadores do cinema como Hector Babenco, Júlio Bressane, Andrzej Wajda, Vilmos Zsigmond, Ruy Guerra, Ken Loach, Béla Tarr, Gus Van Sant, com base nas perguntas: Por que você faz cinema e para quê serve o cinema?
Walter Carvalho – Fotógrafo e cineasta brasileiro. Herdeiro do Cinema Novo, começou ajudando como fotógrafo e, aos poucos, foi assumindo outros projetos de fotografia em cinema até se tornar também, diretor de cinema. Sua apurada fotografia cinematográfica tem a marca inconfundível do cinema brasileiro da segunda metade do século 20, assim como testemunha as transformações sociais, políticas e culturais pelas quais o Brasil tem passado nas últimas décadas. Seu currículo no cinema possui mais de 80 obras, entre elas alguns dos principais longas que dirigiu Brincante (2014); Raul – O Início, o Fim e o Meio (2012); Budapest (2009): Moacir Arte Bruta (2005); Cazuza – O Tempo não Para (codiretor) (2014); Lunário Perpétuo (2003); Janela da Alma (2001).
Produção executiva: Marcello Ludwig Maia
Roteiro: Walter Carvalho
Fotografia: Lula Carvalho e Pablo Baião
Montagem: Isabel Castro
Som: Stuart Deutsch, Ives Rosenfeld, Romeu Quinto, Leandro Lima, Evandro Lima, Felippe Mussel, Lucas Pablo Ulecia Sanz, Álvaro Correia, Marcel Costa e George Saldanha
Trilha sonora: Eric Ribeiro
Música original: Guilherme Vaz e Marco Antonio Guimarães
Produtora: República Pureza Filmes
Classificação indicativa: 14 anos
SINOPSE FILME DE ENCERRAMENTO
ATÉ QUE A CASA CAIA (Ficção, cor, digital, 85min, 2014/2015, DF)
Direção: Mauro Giuntini
Elenco: Marat Descartes, Virginia Cavendish, Marisol Ribeiro, Emanuel Lavour, André Amaro, Bidô Galvão, Juliana Drummond, Chico Sant’Anna, Alice Stefânia, Davi Maia, João Antônio, João Paulo Oliveira, Rômulo Augusto, Adriana Nunes, Patricia Marjorie, Cibele Amaral, Gê Martu, José de Campos e Cynthia Carla.
SINOPSE: Rodrigo acredita nos homens; Ciça conversa com plantas. Ele precisa de conselhos; ela, de sossego. Eles dividem o mesmo teto, mas não a mesma cama. O casal separado, que mora junto, e seu filho adolescente, Mateus, vivem aparentemente como uma família convencional até a chegada de uma hóspede inesperada: Leila, a amante de Rodrigo. A moça sacode a todos, fazendo-os redescobrir a si próprios e a relação entre eles.
Mauro Giuntini – Diretor dos filmes de longa-metragem Até que a Casa Caia (2014) e Simples Mortais (2007), dos curtas ficcionais O Perfumado (2002) e O Jardineiro do Tempo (2001) e do aclamado documentário sobre os sem-terra Por Longos Dias (1998). Vídeo artista na década de 1990, quando realizou repertório experimental: Speaking Alone (1994), Brasiconoscópio (1990) e Féssoas (1989). É sócio da Plateau Filmes e professor de audiovisual da Universidade de Brasília. Atualmente escreve o roteiro do filme Deitado de Sapatos e desenvolve a série ficcional para TV O Esquecido.
Realizacão: Plateau Filmes
Coprodução: Casa Forte
Produtor associado: República Pureza
Produtores: Mauro Giuntini e Lu Teixeira
Argumento e roteiro: Lu Teixeira
Direção de fotografia: André Lavenére
Direção de arte: Carol Tanajura
Trilha sonora: Patrick de Jongh
Montagem: Willem Dias
Desenho de som: Miriam Biderman, Ricardo Reis e Paulo Gama
Som direto: Chico Bororo
Distribuição: Poli Filmes
PRÊMIOS
a) Prêmios oficiais
Filme de longa metragem
Melhor Filme de longa metragem – R$ 100 mil
Melhor Direção – R$ 20 mil
Melhor Ator – R$ 10 mil
Melhor Atriz – R$ 10 mil
Melhor Ator Coadjuvante – R$ 5 mil
Melhor Atriz Coadjuvante – R$ 5 mil
Melhor Roteiro – R$ 10 mil
Melhor Fotografia – R$ 10 mil
Melhor Direção de Arte – R$ 10 mil
Melhor Trilha Sonora – R$ 10 mil
Melhor Som – R$ 10 mil
Melhor Montagem – R$ 10 mil
Filme de curta ou média metragem
Melhor Filme de curta ou média metragem – R$ 30 mil
Melhor Direção – R$ 10 mil
Melhor Ator – R$ 5 mil
Melhor Atriz – R$ 5 mil
Melhor Roteiro – R$ 5 mil
Melhor Fotografia – R$ 5 mil
Melhor Direção de Arte – R$ 5 mil
Melhor Trilha Sonora – R$ R$ 5 mil
Melhor Som – R$ 5 mil
Melhor Montagem – R$ 5 mil
b) Prêmio do Júri Popular – para os filmes escolhidos pelo público, por meio de votação em cédula própria:
Melhor Filme de longa metragem – R$ 40 mil
Melhor Filme de curta ou média metragem – R$ 10 mil
OUTROS PRÊMIOS
Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal – Júri Oficial
Melhor filme de longa metragem: R$ 80 mil
Melhor filme de curta metragem: R$ 30 mil
Melhor direção: R$ 6 mil
Melhor ator: R$ 6 mil
Melhor atriz: R$ 6 mil
Melhor roteiro: R$ 6 mil
Melhor fotografia: R$ 6 mil
Melhor montagem: R$ 6 mil
Melhor direção de arte: R$ 6 mil
Melhor edição de som: R$ 6 mil
Melhor captação de som direto: R$ 6 mil
Melhor trilha sonora: R$ 6 mil
Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal – Júri Popular
Melhor filme de longa metragem: R$ 20 mil
Melhor filme de curta metragem: R$ 10 mil
Prêmio ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo
Conferido pela ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo a profissional do audiovisual do Distrito Federal
Prêmio Canal Brasil
Cessão de um Prêmio de Aquisição no valor de R$ 15 mil e o troféu Canal Brasil, ao Melhor filme de curta metragem selecionado pelo júri Canal Brasil.
Prêmio Exibição TV Brasil
O título premiado integrará a programação da emissora.
Melhor filme de longa metragem – R$ 50 mil
Marco Antônio Guimarães
Conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar material de pesquisa cinematográfica brasileira.
Prêmio Abraccine
O Prêmio da Crítica será atribuído e organizado, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, pela Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema).
Melhor filme de longa metragem
Melhor filme de curta metragem
Prêmio Saruê
Conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense.
PROGRAMAÇÃO – 15 a 22 de setembro de 2015
Solenidade de Abertura – 15 de setembro, no Cine Brasília, com cerimônia de abertura e exibição do longa-metragem Um Filme de Cinema, de Walter Carvalho (2015).
Mostras Competitivas de filmes de longa, média e curta metragem – 16 a 21 de setembro, 20h30, Cine Brasília – exibição de seis filmes de longa metragem e doze filmes de média ou curta metragem, concorrentes ao troféu Candango e prêmios no valor de 340mil.
Mostra Continente Compartilhado – (Brasil e coproduções com outros países) – 17 a 21 de setembro – Exibição de cinco longas-metragens, realizados em coprodução com outros países. Essa mostra visa contribuir para a promoção e expansão da indústria cinematográfica nacional, ampliar mercados e encontrar fontes alternativas de financiamento. Continente Compartilhado vai também promover encontros entre produtores, diretores e agentes interessados em participar de projetos comuns.
Mostra Panorama Brasil – 17 a 21 de setembro – painel que contempla a diversidade da produção brasileira recente de qualidade – exibição de cinco filmes de longa metragem convidados pelo Festival.
Mostra Brasília – 17 a 21 de setembro, Cine Brasília, 16h30 – exibição de filmes realizados por cineastas brasilienses, concorrentes ao troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal, que oferece R$ 200 mil em prêmios nas diversas categorias.
Festivalzinho – 16 a 21 de setembro, em diversos horários, no Cine Brasília, nas unidades do Sesc de Taguatinga, Ceilândia e Gama, nas escolas públicas – Exibição de filmes infantis para alunos das escolas públicas com objetivo de formação de plateia.
Debates com diretores de filmes das mostras competitivas – 16 a 22 de setembro – debates com diretores e suas equipes sobre os filmes e seus processos de produção, integrantes das mostras competitivas do Festival.
Fórum de coprodução internacional – 16 e 17 de setembro
O objetivo do Fórum de coprodução internacional é propiciar um espaço para troca, interação e divulgação das práticas entre as parcerias de coprodução recentemente experimentadas por produtoras, distribuidoras e festivais de cinema internacionais já consolidados. Também, busca-se um diálogo mais específico com curadores e gestores de políticas públicas para o audiovisual, no âmbito internacional e brasileiro.
Seminário curadoria e circuitos – 19 de setembro, 14h30 às 17h30
Nas últimas décadas a curadoria vem obtendo um papel cada vez mais destacado nos trânsitos entre a criação, as instituições de artes, e os espaços, oficiais ou alternativos, de circulação de obras e artistas. Num contexto histórico pós-industrial em que a possibilidade de produção de arte é um problema relativamente superado, a questão política – ética e estética – talvez se desdobre sobre as formas e os conceitos que guiam a seleção e a valorização das obras produzidas. Em foco, o próprio ofício da curadoria. Mais do que lidar conceitualmente com esse problema, o seminário visa compartilhar práticas e experiências diversas – de tradições e linguagens distintas – que raramente sentam lado a lado, na mesma mesa.
Master Classes: três master classes irão discorrer sobre Fotografia, Roteiro e Produção para cinema. A primeira será ministrada pelo grande fotógrafo e cineasta Walter Carvalho; o premiado Marcos Bernstein, roteirista de alguns dos maiores sucessos do cinema nacional, vai falar sobre o ofício de roteirista; e Marcelo Torres, diretor de produção de sucessos como Cazuza – o tempo não para, discorrerá sobre produção cinematográfica.
Lançamento de livros e Dvds – 19 de setembro
Cinema e Cordel – Jogo de Espelhos, de Sylvie Debs; Jornal do Cinema, de Vladimir Carvalho; Terra Distante, de João de Lima Gomes; Escuta do desejo, de Dinara Machado Guimarães; Ver de novo: o roteiro cinematográfico em simbiose, poesia e potência, de Ana Johan; DVD Heinz Forthmann, de Marcos de Souza Mendes (CTAV); Orson Welles: Banda de um homem só, de Adalberto Müller; e Cinema Brasileiro a partir da retomada: Aspectos econômicos e políticos, de Marcelo Ikeda.
Solenidade de premiação – 22 de setembro, no Cine Brasília, solenidade de entrega dos prêmios aos filmes das mostras competitivas, no total de 340 mil para diversas categorias, além dos prêmios do troféu Câmara Legislativa, Canal Brasil, TV Brasil, Abraccine e Saruê.
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