45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

TEATRO NACIONAL CLÁUDIO SANTORO, BRASÍLIA, 17 A 24 DE SETEMBRO DE 2012.

30 filmes nas mostras competitivas disputam R$ 635 mil em prêmios
Programação inclui mostras paralelas, festivalzinho, seminários, debates, oficinas e lançamentos de livros
Abertura exibirá o longa-metragem inédito A Última Estação, de Márcio Curi

Um festival totalmente renovado, com novas mostras competitivas, mostras paralelas, oficinas, debates, seminários, lançamentos de livros. O FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO chega à 45ª edição celebrando. Para começar, todos os doze longas-metragens, de ficção e documentário, das mostras competitivas do evento são inéditos. Embora o ineditismo tenha sido abolido como critério de seleção, em 2012 o público será brindado com títulos nunca antes exibidos em festivais. O resultado promete ser um festival ainda mais empolgante. “O critério seguido pela comissão de seleção foi a qualidade, mas todos os longas escolhidos são filmes muito bons e inéditos”, destaca o coordenador geral do Festival, Sérgio Fidalgo. Além disso, o evento homenageia seu fundador, Paulo Emílio Salles Gomes, com um seminário sobre a crítica e um livro que recupera sua trajetória. Segundo o Secretário de Cultura do DF, Hamilton Pereira, homenagear Paulo Emilio Salles Gomes é uma forma de recuperar a paixão pelo Brasil. “Trata-se de chamar a atenção para um espírito inquieto, corajoso, crítico, cosmopolita no melhor sentido, sem abrir mão de um profundo amor pela aventura de se construir aqui a civilização brasileira de que falava Sérgio Buarque”, afirma. Haverá ainda lançamento de catálogo que conta um pouco da história do Festival, outro que recupera a relação entre Brasília e o cinema e muito mais. O 45º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO acontece de 17 a 24 de setembro, excepcionalmente nas salas do Teatro Nacional Cláudio Santoro – devido à reforma do Cine Brasília.

A abertura solene exibirá o longa-metragem A Última Estação, dirigido por Márcio Curi e contando com nomes como o libanês Mounir Maasri, a atriz/poeta Elisa Lucinda e um time de primeira de atores de Brasília, como Klarah Lobato, João Antonio, Chico Sant’Anna, Sérgio Fidalgo, Adriano Siri, Narciza Leão, além de convidados: Edgard Navarro, Iberê Calvancanti, José Charbel e outros. Na tela, uma narrativa poética e bem humorada da trajetória de um imigrante libanês no Brasil.

A 45ª edição do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem coordenação geral de Sérgio Fidalgo e coordenação adjunta de Graça Coutinho. O Secretário Hamilton Pereira celebra: “O 45º Festival tornou-se o grande estuário da produção cinematográfica brasileira no último ano”.

NOVOS ESPAÇOS

As mostras competitivas serão exibidas a partir das 19h, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional, que tem capacidade para acolher 1.307 espectadores. As projeções começam pelos curtas e longas de documentário e, às 21h, é a vez dos curtas de animação e ficção e os longas de ficção. “Vai ser uma verdadeira maratona de filmes”, celebra Sérgio Fidalgo. Concorrem a prêmios no valor total de R$ 635 mil, seis longas-metragens de ficção, seis longas de documentário, seis curtas-metragens de ficção, seis curtas de animação e seis curtas de documentário.

As exibições dos filmes das mostras competitivas serão feitas simultaneamente no Teatro Nacional e no Teatro Newton Rossi SESC Ceilândia, Teatro de Sobradinho (Sobradinho), Teatro Paulo Autran SESC Taguatinga e Teatro SESC Gama. No dia seguinte, a programação poderá ser conferida no Cinema do Centro Cultural Banco do Brasil.

Caberá à Sala Martins Penna (437 lugares) acolher os filmes da Mostra Brasília, nos dias 22 e 23 (sábado e domingo), em duas sessões, às 14 e 16 horas,  com entrada franca. Já na Sala Alberto Nepomuceno (95 poltronas), de 18 a 21 de setembro, serão apresentadas as mostras Brasília 5.2 – Cinema e Memória e A UnB e o Cinema, ambas também com entrada franca.

Além das competitivas, as salas do Teatro Nacional também vão acolher mostras da programação paralela do 45º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO. As tardes, a partir das 16h, na Sala Villa-Lobos será possível conferir, com entrada franca, os quatro títulos que integram a MOSTRA PANORAMA, composta de filmes de longa-metragem representativos do cenário do cinema brasileiro, especialmente convidados pelo festival. Já a Sala Martins Penna acolhe, nos dias de semana, a programação do FESTIVALZINHO, oferecido de graça às escolas, sempre a partir das 10h. Os filmes do programa infantil também serão exibidos em escolas de todas as cidades satélites do Distrito Federal e no Centro Cultural Banco do Brasil.

PROGRAMAÇÃO MOSTRAS COMPETITIVAS

TERÇA, DIA 18

19h – curta documentário: Câmara escura, de Marcelo Pedroso, 25min, PE

         longa documentário: Um filme para Dirceu, de Ana Johann, 80min, PR

21h – curta animação: Linear, de Amir Admoni, 6min, SP

         curta ficção: Canção para minha irmã, de Pedro Severien, 18min, PE

        longa ficção: Eles voltam, de Marcelo Lordello, 100min, PE

QUARTA, DIA 19

19h- curta documentário: A cidade, de Liliana Sulzbach, 15min, RS

         longa documentário: Kátia, de Karla Holanda, 74min, PI

21h – curta animação: Mais Valia, de Marco Túlio Ramos Vieira, 4min22, MG

          curta ficção: Vereda, de Diego Florentino, 20min, PR

          longa ficção: A memória que me contam, de Lucia Murat, 95min, RJ

QUINTA, DIA 20

19h- curta documentário: A guerra dos gibis, de Thiago Brandimarte Mendonça e Rafael Terpins, 19min30, SP

        longa documentário: Otto, de Cao Guimarães, 70min, MG

21h – curta animação: O Gigante, de Luís da Matta Almeida, 10min35, SC

          curta ficção: A Mão que afaga, de Gabriela Amaral Almeida, 19min, SP

          longa ficção: Boa sorte, meu amor, de Daniel Aragão, 95min, PE

SEXTA, DIA 21

19h- curta documentário: Empurrando o dia, de Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro, 25min, MG

         longa documentário: Doméstica, de Gabriel Mascaro, 85min, PE

21h – curta animação: Valquíria, de Luiz Henrique Marques, 8min32, MG

           curta ficção: Eu nunca deveria ter voltado, de Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão, 15min, RJ

          longa ficção: Era uma vez eu, Verônica, de Marcelo Gomes, 90min, PE

SÁBADO, DIA 22

19 – curta documentário: A ditadura da especulação, de Zé furtado, 10min20, DF

       longa documentário: Olho nu, de Joel Pizzini, 101min, RJ

21h – curta animação: Phantasma, de Alessandro Corrêa, 10min20, SP

         curta ficção: Vestido de Laerte, de Claudia Priscilla e Pedro Marques, 13min, SP

         longa ficção: Noites de Reis, de Vinicius Reis, 93min, RJ

DOMINGO, DIA 23

19h – curta documentário: A onda traz, o vento leva, de Gabriel Mascaro, 24min47, PE

         longa documentário: Elena, de Petra Costa, 82min, SP/MG

21h – curta animação: Destimação, de Ricardo de Podestá, 13min, GO

          curta ficção: Menino peixe, de Eva Randolph, 17min, RJ

         longa ficção: Esse amor que nos consome, de Allan Ribeiro, 80min, RJ

MOSTRA BRASÍLIA

 

Pela primeira vez desde que foi criada, há 16 anos, a Mostra Brasília contou com uma seleção prévia dos títulos a serem exibidos. Uma comissão formada por cineastas, produtores, críticos e professores de cinema analisou 95 títulos inscritos e escolheu 18 – dois longas e 16 curtas-metragens, sendo seis documentários e 12 ficções. O 17º Troféu Câmara Legislativa é promovido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal e chega num formato renovado, com prêmios mais volumosos. Os filmes selecionados irão disputar R$ 200 mil em prêmios, durante o FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO. A Mostra Brasília será exibida ao longo dos dias 22 e 23 de setembro, em duas sessões, às 14h e 16h, na Sala Martins Penna do Teatro Nacional. Entrada franca.

Concorrem ao Troféu Câmara Legislativa os longas Parece que existo, de Mario Salimon, e Sob o signo da Poesia, de Neto Borges, ambos documentários; os curtas de ficção A caroneira, de Otavio Chamorro e Tiago Vaz, Bibinha, a luta continua!, de Adriana de Andrade, Colher de Chá, de J. Procópio, Hereditário, de Sérgio Lacerda e Johil Carvalho, Hex omega, de Diogo Serafim, Kinólatras, de Tiago Belotti, Rodrigo Luiz Martins e Gustavo Serrate, Meu amigo Nietzsche, de Fáuston da Silva, Na cozinha, de André Luis da Cunha, O corpo da carne, de Marisa Mendonça, Sagrado coração, de Cauê Brandão, Um Copo D’água, de Maurício Chades, e Véi, de Érico Cazarré e Juliano Cazarré. Dentre os curtas de documentário, A Jangada de raiz, de Edson Fogaça, Cidadão de Limpeza Urbana, de Lucas Madureira e Thandara Yung, Vida Kalunga, de Betânia Victor Veiga, e Zé do pedal, acima da terra e abaixo do céu, de Márcio Garapa e Viça Saraiva.

SEMINÁRIOS

Consolidando a proposta de realizar seminários relevantes, iniciada na edição do ano passado, o 45º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO preparou uma seleção de encontros para provocar diferentes reflexões sobre a produção cinematográfica, a crítica, os formatos de exibição etc. A começar por Paulo Emílio e a Crítica Cinematográfica, realizado em parceria com a Abraccine (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), para reavaliar o alcance e atualidade da obra de um dos fundadores do Festival, Paulo Emilio Salles Gomes (1916-1977), considerado por seus pares o mais influente pensador do cinema no Brasil. Para isso, o seminário vai reunir em Brasília importantes ensaístas e críticos brasileiros, que debaterão três temas, de 20 a 22 de setembro: “Cinema Brasileiro – atividade ainda cíclica?”, “Presença de Paulo Emilio no pensamento cinematográfico brasileiro: ela ainda existe?” e “O estágio atual da crítica na imprensa escrita e nas plataformas da internet”.

Memória afetiva: 50 anos de cinema na UnB é um seminário-homenagem à importância da Universidade de Brasília para o desenvolvimento da linguagem cinematográfica na capital brasileira. Recuperando a trajetória que liga a UnB ao cinema desde os primeiros tempos, com a realização, no Auditório Dois Candangos, da primeira Semana do Cinema Brasileiro, por Paulo Emílio Salles Gomes, o seminário vai reunir figuras importantes do curso de cinema desde as décadas de 60 e 70, com nomes como Vladimir Carvalho e Geraldo Moraes, passando pela década de 80, com Sérgio Moriconi, João Lanari e Armando Lacerda, entre outros, e chegando aos tempos atuais, que formou diretores do calibre de José Eduardo Belmonte, Argermiro Neto e André Carvalheira. Todos os debates ocorrem em três mesas, ao longo do dia 18 de setembro.

No dia seguinte, 19 de setembro, a tarde será dedicada a discutir os limites entre gêneros e linguagens cinematográficas. Das 14h às 17h, o seminário Tendências do cinema contemporâneo: gêneros cinematográficos e suas interfaces vai reunir cineastas, professores e críticos para refletir sobre as fronteiras, algumas bastante tênues, entre os gêneros cinematográficos contemporâneos.

Mas a programação de seminários, encontros e debates inclui ainda um Fórum de Defesa e Promoção do Cinema Infantil Brasileiro, o Seminário de Cineclubes do Distrito Federal e Entorno, um Debate sobre Séries de TV e os debates com as equipes dos filmes concorrentes.

MOSTRAS COMEMORATIVAS

Nos dias 18, 19 a 21 de setembro, a Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional Cláudio Santoro vai exibir, de tarde, um material precioso que recupera um pouco da história da capital brasileira, de seus fundadores, construtores e até daqueles que sempre foram colocados à margem da sociedade. É a mostra BRASÍLIA 5.2 – CINEMA E MEMÓRIA, com uma programação composta de dez documentários, selecionados pela pesquisadora Berê Bahia. O evento contempla também palestra e o lançamento do aguardado catálogo Brasília 5.2 – Cinema e Memória, que apresenta uma pesquisa aprofundada feita por Berê Bahia, ao longo dos 52 anos de Brasília. Todos os eventos têm entrada franca.

No ano em que a Universidade de Brasília completa 50 anos de vida, uma retrospectiva cinematográfica vai apresentar títulos que, de alguma maneira, refletem um pouco de toda esta história, protagonizada por nomes como Darcy Ribeiro, Nelson Pereira dos Santos, Heinz Forthamann e Vladimir Carvalho, dentre vários outros mestres da arte e da cultura brasileiras. É a mostra A UNB E O CINEMA, que o 45º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO acolhe, no dia 20 de setembro (quinta-feira), na Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional Cláudio Santoro. Das 15h às 19h, serão exibidos cinco títulos produzidos dentro do âmbito da UnB, sempre com entrada franca. A coordenação é do professor e cineasta Marcos de Souza Mendes.

OFICINAS E LANÇAMENTOS DE LIVROS

A edição 2012 do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO vai oferecer cinco oficinas gratuitas de categorias técnicas e de interpretação. A primeira delas terá como professor o grande Mounir Maasri, protagonista do longa-metragem A Última Estação, de Márcio Cury, e será voltada para atores profissionais interessados em conhecer os mistérios da Interpretação para a Câmera. A atriz e produtora Malu Moraes ministrará uma Oficina de Interpretação. A Oficina de Desenho de som será com o professor, pesquisador e som designer Eduardo Santos Mendes e a Oficina de Edição de Som terá como mestre o diretor e roteirista Guile Martins. Para ministrar a oficina de Crítica de Cinema e Análise Fílmica foi convidado um dos mais interessantes pensadores da comunicação contemporânea brasileira, o jornalista e sociólogo Ciro Marcondes.

Dentre os lançamentos de livros, uma homenagem a Paulo Emílio Salles Gomes, com livro contendo textos e depoimentos sobre sua atuação e sua importância para o cinema brasileiro. Paulo Emilio – O Homem Que Amava o Cinema e Nós Que o Amávamos Tanto, organizado por Maria do Rosário Caetano, tem um texto reflexivo e bem-humorado e para sua realização mobilizou 63 pessoas e a equipe do Núcleo de Documentação da Cinemateca Brasileira. A jornalista Maria do Rosário Caetano fará ainda o lançamento em Brasília de DOCTV – Operação de Rede, sobre o programa de televisão dedicado a exibir documentário em rede pública. DOCTV traz informações sobre mais de 200 documentários lançados no Brasil, além de análises feitas por especialistas brasileiros em cinema, como Amir Labaki, Jean-Claude Bernardet e Ismail Xavier.

O 45º FESTIVAL lançará ainda um livro/catálogo intitulado Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Memória crítica, que repassa seus 45 anos de história, contrapondo duas críticas a 45 filmes premiados pelo evento. A organização é de José Carlos Avellar e Hernani Heffner. E a série de lançamentos será coroada com o catálogo Brasília 5.2 – Cinema e Memória, com ampla pesquisa desenvolvida pela especialista Berê Bahia, uma das mais dedicadas estudiosas do cinema brasileiro. Brasília 5.2 – Cinema e Memória apresenta o mapeamento da produção brasiliense e do Festival de Brasília, desde o ano de 1969, primeiro ano que um filme de Brasília concorreu ao FBCB – Pirenópolis, o Divino e as Máscaras, de Lyonel Lucini, a 2012; a Cronologia do movimento cineclubista de Brasília; Festivais do Filme Brasiliense (capítulo do Super 8 ao digital); breve histórico do Polo de Cinema Grande Otelo; o Jornal da Tela (curiosidades sobre fatos ocorridos no Festival de Brasília) e muito mais.

A 45ª edição do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem coordenação geral de Sérgio Fidalgo e coordenação adjunta de Graça Coutinho. O Patrocínio é da Petrobras, Terracap e BRB. Apoio da Lei de Incentivo à Cultura, CCBB e Câmara Legislativa do Distrito Federal. Apoio cultural: TV Brasil, Canal Brasil, Revista de Cinema ITS – Instituto Terceiro Setor, Teatro de Sobradinho e SESC/DF. Realização: Secretaria de Cultura, Governo do Distrito Federal.

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