VI FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA TRANSCENDÊNCIA

Evento que reflete sobre arte e espiritualidade faz homenagem especial a João Gilberto

*Exibição de filmes sobre o pai da Bossa Nova e papo seguido de show com Moraes Moreira, relembrando encontro dos Novos Baianos com o grande artista

*Programação com 20 longas-metragens, dentre clássicos e produções recentes como ‘Meu amigo Fela’, de Joel Zito Araújo

*Apresentações artísticas, atividades formativas, painéis, oficinas, clínicas de roteiro, vivências, massagens gratuitas e muito mais

*ENTRADA FRANCA!

*FOTOS EM ALTA E TRAILERS:
https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72157711594332536

É senso comum que a música atua sobre a sensibilidade, facilita a concentração, ajuda na reflexão e tem a propriedade de promover o equilíbrio. “A música educa a alma”, dizia Platão há quase 2.500 anos. Foi inspirando-se nessas propriedades da “arte das musas” que a curadoria do FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA TRANSCENDÊNCIA decidiu dedicar a sexta edição à música, em especial a um dos maiores artistas da música popular brasileira de todos os tempos, o cantor, compositor e instrumentista baiano João Gilberto. Apontado por muitos como o pai da Bossa Nova – e falecido há poucos meses -, João Gilberto é o grande homenageado do VI FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA TRANSCENDÊNCIA, que acontece de 12 a 22 de novembro, no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília. O autor da antológica ‘Chega de Saudade’ é tema de dois longas-metragens, sua música vai embalar uma aula de yoga especial e o encontro que teve com a turma dos Novos Baianos será tema do papo seguido de show de Moraes Moreira.

Também apontando para a importância da música para a subjetividade e a espiritualidade, o FESTIVAL faz homenagem à música da Índia, país que melhor representa a ancestralidade espiritual. Estão programadas uma série de shows de artistas brasileiros que se dedicam à música indiana, além de oficinas e vivências.

Sob a curadoria do cineasta e músico André Luiz Oliveira e da produtora e diretora Carina Bini, o VI FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA TRANSCENDÊNCIA vai exibir 20 filmes de longa-metragem e promover atividades formativas relacionadas ao cinema e à cultura com o objetivo de ampliar as formas de sentir e criar, despertando outras maneiras de fazer e ver filmes. A programação inclui oficinas, vivências, clínicas de roteiro, masters class e painéis onde a troca de experiência proporciona a reflexão e o aprendizado. Um grande convite para o encontro consigo mesmo e com o outro.

O FESTIVAL

Pelas telas do VI FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA TRANSCENDÊNCIA irão passar filmes de diversas nacionalidades, como Suíça, Alemanha, França, Coreia do Sul, Argentina, Estados Unidos, Espanha e Brasil. São 20 títulos produzidos em diferentes períodos, muitos deles tendo a música como tema preponderante. É o caso de Meu amigo Fela (2019), novo filme do cineasta e pesquisador mineiro Joel Zito Araújo, sobre o grande músico nigeriano Fela Kuti; também Clementina (2019), de Ana Rieper, sobre a lendária sambista carioca Clementina de Jesus, em exibição que contará com a presença e o canto de Vera de Jesus, neta de Clementina; Paisagens Rítmicas (2019), do gaúcho Le Daros sobre o baterista e percussionista Julio Falavigna; Piazzola – os anos do tubarão (2018), de Daniel Rosenfeld, que conta com imagens inéditas cedidas por Daniel Piazzola, filho do grande músico argentino; e do curioso A Story of Sahel Sounds (2016), do coletivo Neopan, que apresenta toda a diversidade musical de artistas tuaregues que vivem na região de Sahel (área da África, entre o Saara, o Sudão, o Atlântico e o Mar Vermelho, que atravessa 12 países).

Mas os filmes do festival vão além da música, como Marcel Duchamp – The art of the possible (2019), que apresenta a vida e as ideias revolucionárias de um dos maiores artistas do século XX; Becoming who I was (2017), um filme coreano sobre a jornada pela Índia de um jovem monge e seu padrinho; Iaô (1976), um clássico do cineasta baiano Geraldo Sarno sobre o processo de iniciação num terreiro de candomblé, Ponto de Mutação (1990), adaptação para o cinema do grande livro de Fritjof Capra, assinada pelo irmão do escritor, Bernt Amadeus Capra; Samsara (2011), cuja tradução é “a roda da vida em constante mutação”, de Ron Fricke, rodado durante cinco anos em 25 países, que convida a uma meditação guiada não-verbal; e Meteorango Kid – Herói Intergalático (1969), primeiro longa-metragem de André Luiz Oliveira e um dos mais emblemáticos do Cinema Marginal, que completa 50 anos em 2019.

A programação inclui também máster classes com nomes de destaque do audiovisual brasileiro, como Cristina Amaral (sobre A Montagem que Transcende a Imagem) e Adirley Queirós (O processo criativo da Direção de Cinema); oficinas com profissionais da relevância do cineasta Iberê Carvalho (Direção para cinema) e do assistente de direção Jessel Buss (Assistente de direção para cinema); clínica de Roteiro para curta-metragem, com o cineasta João Rodrigo Mattos; painéis de reflexão envolvendo talentos como o grande antropólogo, poeta e ensaísta Antônio Risério (Cinema e Contracultura) e o cineasta e roteirista Geraldo Sarno (O Rito e a Imagem), vivências, massagens gratuitas entre as sessões e muito mais. Para as oficinas e clínica as inscrições estão abertas e podem ser feitas através do site do festival, no endereço: http://festivalcinemaetranscendencia.com/. As outras atividades têm entrada franca, sujeita à lotação dos espaços.

Serão 10 dias de atividades, em diferentes espaços do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília. O festival irá ocupar a Sala de Cinema, a Galeria 4, áreas externas, restaurantes, um Dome especial (onde acontecerão a maioria das sessões de filmes e os shows) e o Espaço Transcendência, um longe criado para o evento, com ambientação voltada para o relaxamento, ao som do canto Dhrupad indiano, a forma humana mais antiga de expressão musical preservada, em perfeita consonância com a espiritualidade.

HOMENAGEM A JOÃO GILBERTO – O grande cantor, compositor e instrumentista baiano está retratado em dois filmes da programação: “Onde está você João Gilberto” de Georges Gachot, e “Os filhos de João – Admirável mundo novo baiano”, de Henrique Dantas – este último contará com a presença do cantor e compositor Moraes Moreira que, antes da apresentação do filme, fará uma narração musical da experiência dos Novos Baianos com João Gilberto. Haverá ainda uma vivência “transcendente” com a professora de Yoga Andrea Hughes, numa experiência reveladora através das músicas interpretadas por João Gilberto.

HOMENAGEM À ÍNDIA – Por ser o país que melhor representa a ancestralidade espiritual do planeta, a Índia também será homenageada na sexta edição do FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA TRANSCENDÊNCIA. Estão programados shows de músicos brasileiros que se dedicam ao estudo e à prática da música clássica indiana, como o multi-instrumentista e um dos introdutores da música indiana no Brasil, Helder Araújo, que fará show com sua banda Jhala, de Belo Horizonte, além de ministrar oficinas para profissionais e leigos. O festival promoverá ainda um grande encontro entre músicos especializados em música clássica indiana no Brasil, trazendo o duo Shabda Rasa (formado por Julio Falavigna, nas tablas, e Ganapati, no sitar); o bansuri (flauta indiana) de Jean Christophe Paramatma e a apresentação do show “Ragas Brasileiras”, com André Luiz Oliveira (sitar), Mahavna (tablas) e a cantora Táti Asú interpretando fusão criativa da música clássica indiana com a popular brasileira.
Mais informações: www.festivalcinemaetranscendencia.com

PROGRAMAÇÃO

DIA 12 (TERÇA)
19h30 – DOME – SHOW ABERTURA – Tributo a João Gilberto
20h30 – DOME – FILME ABERTURA: Onde está você: João Gilberto

DIA 13 (QUARTA)
15h – DOME – Sessão Cinema: Faraway Land
17h – DOME – Sessão Cinema: Ponto de Mutação
19h – DOME – MASTER CLASS: A Montagem que Transcende a Imagem, com Cristina Amaral
21h – DOME – Sessão Cinema: Meu amigo Fela

DIA 14 (QUINTA)
10h – GALERIA 4 – OFICINA: Direção para Cinema, com Iberê Carvalho
15h – GALERIA 4 – OFICINA: Direção para Cinema, com Iberê Carvalho
15h – DOME – Sessão Cinema: Becoming who I was
17h – DOME – Sessão Cinema: GURU: Bhagwan, his Secretary & his bodyguard
19h30 – DOME – SHOW: Ragas Brasileiras, com André Luiz Oliveira e convidados (BSB)
21h – DOME – Sessão Cinema: Piazzolla, The Years of the Shark

DIA 15 (SEXTA)
09h30 – ESPAÇO TRANSCENDÊNCIA – OFICINA: Ragas e Talas – Conhecendo a Música Indiana, com Helder Araújo (BH)
10h – GALERIA 4 – OFICINA: Assistente de Direção para Cinema, com Jessel Buss
11h – SALA DE CINEMA – Sessão Cinema em Homenagem aos 50 Anos do filme Meteorango Kid – O Herói Intergalático
13h – RESTAURANTE CARPE DIEM CCBB – Almoço Especial Festival Transcendência – Menu Especial e Música ao Vivo
14h30 – GALERIA 4 – OFICINA: Assistente de Direção para Cinema, com Jessel Buss
15h – DOME – PAINEL: Cinema & Contracultura, com Antônio Risério e André Luiz Oliveira
17h – DOME/ÁREA EXTERNA – YOGA com Trilha Sonora de João Gilberto, com Andrea Huges – Projeto Yoga Brasília
18h – ESPAÇO TRANSCENDÊNCIA – VIVÊNCIA “Banho de Som”, com Anna Heuseler
19h30 – DOME – Sessão Cinema: Alumbrones
21h – DOME – Sessão Cinema: Marcel Duchamp: The Art of the Possible

DIA 16 (SÁBADO)
10h – SALA DE CINEMA – PAINEL: Música para Cinema, com Sacha Kratzer
10h – ESPAÇO TRANSCENDÊNCIA – OFICINA Flauta Indiana Bansuri, com Jean Christophe Paramatma (RJ)
11h30 – ESPAÇO TRANSCENDÊNCIA – VIVÊNCIA Sons e Aromas, e suas vibrações – Lazlo, com Helder Araújo (BH)
15h – DOME – Sessão Cinema: Consciência ao Cubo – Ep. A Consciência de Gaia – *Pré-lançamento e bate-papo com o diretor após o filme
16h – ESPAÇO TRANSCENDÊNCIA – MEDITAÇÃO ao som do Bansuri, com Jean Christophe Paramatma (RJ)
17h – DOME – Sessão Cinema: A Story os Sahel Sounds
19h – DOME – Sessão Cinema: Clementina
20h15 – DOME – VIVÊNCIA Desafios do Documentário Musical, com a diretora Ana Rieper
21h30 – DOME – SHOW “Música Sufi e Indiana”, com Helder Araújo e Banda Jhala

DIA 17 (DOMINGO)
09h30 – DOME – FESTA WAKE – Festa Matinal com Yoga, Música, Dança, Alimentação Saudável, Performances e Meditação
11h30 – ESPAÇO TRANSCENDÊNCIA – OFICINA Naad Yoga e Mantras, com Júlio Falavigna
13h – BISTRÔ BOM DEMAIS – CCBB – Almoço Especial Festival Transcendência -Menu Especial e Música ao Vivo
15h – DOME – Sessão Cinema: Piazzolla, The Years of the Shark
17h – DOME – Sessão Cinema: Samsara
18h30 – DOME – Sessão Cinema: Paisagens Rítmicas – exibição seguida de VIVÊNCIA com Júlio Falavigna e o diretor Le Daros
21h – DOME – SHOW Paisagens Indianas, com grupo Shabda Rasa e participação especial Jean Christophe Paramatma

DIA 19 (TERÇA)
14h30 – DOME – Sessão Cinema: Raul: O início, o fim e o meio
17h – DOME – Sessão Cinema: Onde está você: João Gilberto
19h30 – DOME – POCKET SHOW: MORAES MOREIRA – voz, violão e prosa
20h30 – DOME – Sessão Cinema: Os Filhos de João – O Admirável Mundo Novo Baiano

DIA 20 (QUARTA) – Programação Especial “Dia da Consciência Negra”
10h – GALERIA 4 – VIVÊNCIA A escrita do Roteiro, com João Rodrigo Mattos
15h – DOME – Sessão Cinema: A Story os Sahel Sounds
17h – DOME – Sessão Cinema: Meu amigo Fela
19h – DOME – Sessão Cinema: Clementina
* COM A PRESENÇA E CANTO DE VERA JESUSS, neta de Clementina de Jesus
21h – DOME – Sessão Cinema: Gangbe

DIA 21 (QUINTA)
10h – GALERIA 4 – CLÍNICA: Roteiro para Curta-metragem, com João Rodrigo Mattos
15h – GALERIA 4 – CLÍNICA: Roteiro para Curta-metragem, com João Rodrigo Mattos
15h – DOME – Sessão Cinema: Nordeste: cordel, repente, canção
17h – DOME – Sessão Cinema: Marcel Duchamp: The Art of the Possible
19h – DOME – PAINEL: O Rito e a Imagem, com Geraldo Sarno
21h – DOME – Sessão Cinema: Iaô

DIA 22 (SEXTA)
10h – GALERIA 4 – CLÍNICA: Roteiro para Curta-metragem, com João Rodrigo Mattos
14h30 – DOME – Sessão Cinema: Alumbrones
16h – DOME – MASTER CLASS: O processo criativo da Direção de Cinema, com Adirley Queirós – *Exibição do filme: ’Rap, o Canto da Ceilândia’
18h30 – DOME – Sessão Cinema: Samsara

CONVIDADOS

GERALDO SARNO – Cineasta e roteirista baiano, é professor de cinema e autor de filmes como ‘Viramundo’ (1965) e ‘Auto da Vitória’ (1966), dando início a uma produção voltada especialmente para a cultura popular nordestina. Um dos grandes nomes do cinema brasileiro, assina títulos como ‘Os Imaginários’ (1970), ‘O Engenho’ (1970), produzido por Thomas Farkas, ‘Iaô’ (1976), ‘Coronel Delmiro Gouveia’ (1978) e a série de documentários ‘A Linguagem do Cinema’, cuja segunda temporada está prestes a estrear no Canal Curta! É autor dos livros ‘Glauber Rocha e o cinema latino-americano’ (1994), Cadernos do sertão’ (2006), Tudo isto me parece um sonho’ (2008) e ‘O último romance de Balzac’ (2010).

ANTÔNIO RISÉRIO – Antropólogo, poeta, ensaísta e historiador baiano, um dos responsáveis pela implantação das tvs educativas no Brasil. É dele o projeto final de criação do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, assim como o do Cais do Sertão Luiz Gonzaga, de Recife. Assina diversos roteiros para cinema e televisão e tem composições gravadas por grandes artistas brasileiros. É considerado um herdeiro da Tropicália. Tem 18 livros lançados, desde 1981, com ‘Carnaval Ijexá’, até recentemente, em 2019, com ‘A casa no Brasil’, passando por títulos da relevância de ’A Utopia Brasileira e os Movimentos Negros’, de 2007, e ‘Que você é esse?’ (2016).

MORAES MOREIRA – Cantor, compositor e instrumentista brasileiro, ex-integrante do antológico grupo Novos Baianos e que hoje segue carreira solo. Tem mais de 40 discos lançados e é considerado um dos mais versáteis compositores do Brasil, capaz de fazer a fusão de ritmos como frevo, baião, rock, samba, choro e até mesmo música erudita. Um dos maiores compositores da música brasileira, poeta, é imortal da Academia Brasileira de Cordel e um dos fundadores do grupo Novos Baianos, compositor de quase todas as canções do Grupo.

JOÃO RODRIGO MATTOS – Cineasta e produtor, cujo primeiro longa-metragem, Trampolim do Forte (2013) recebeu diversos prêmios. Trabalha há 23 anos em diversos gêneros de produções audiovisuais entre Brasil, Portugal, Espanha e Inglaterra, como produtor, roteirista, diretor e consultor de roteiro. Foi assistente de diretores como Manoel de Oliveira, Mika Kaurismaki e Edgard Navarro. É um dos fundadores da produtora baiana Doc Doma Filmes. Assina, entre outros trabalhos, a direção do documentário ‘Agostinho da Silva – Um pensamento vivo’ (2006) e da série infantil ‘Francisco só quer jogar bola’ (2018). Script-doctor do longa-metragem ‘La mamma’ (2018), de Carina Bini, para Atman Filmes/AsaCine (DF).

JESSEL BUSS – Tem no currículo a participação em mais de 60 filmes e incontáveis comerciais de TV, em funções como still, assistente de produção e de direção, diretor de produção e de platô, diretor assistente e produtor executivo. Assina ainda a direção de dois curtas e dos longas-metragens Sexo frágil (1987) e Gaúcho negro (1991). Trabalhou com cineastas renomados, como Tizuka Yamasaki, Ruy Guerra, Arnaldo Jabor, Leon Hirszman, André Luiz Oliveira, Hugo Carvana, Neville D’Almeida, Cacá Diegues, Walter Avancini, Norma Bengell, Luiz Carlos Lacerda.

IBERÊ CARVALHO – Cineasta brasiliense, estudou antropologia, jornalismo e fez especialização em direção cinematográfica em Madri. Seus filmes já foram exibidos em festivais de Toulouse, Paris, Bruxelas, Atenas, Havana, Los Angeles, Londres, Barcelona, Lisboa, Caracas, dentre muitos outros e em diversos festivais brasileiros. Seu primeiro longa, ‘O último cine drive-in’ (2015), venceu os Festivais de Gramado, Punta Del Este e Festival do Rio. Seu novo longa, ‘O homem cordial’, protagonizado por Paulo Miklos, recebeu os prêmios de melhor ator e melhor trilha sonora no 47º Festival de Cinema de Gramado, foi selecionado para 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e terá sua estreia internacional em novembro de 2019, no 41º Cairo International Film Festival.

CRISTINA AMARAL – Montadora de filmes com mais de 60 títulos no currículo, já fez a montagens de obras de cineastas como Carlos Reichenbach, Andrea Tonacci, Marina Person, Guilherme de Almeida Prado, Edgard Navarro, João Batista de Andrade, dentre muitos outros. Detém prêmios em sua categoria nos festivais de Brasília, Gramado e RioCine.

ADIRLEY QUEIRÓS – Premiado cineasta brasileiro, formado pela Universidade de Brasília, seu primeiro filme, projeto de conclusão do curso, em 2005, foi o curta-metragem ‘Rap, o canto da Ceilândia’, que conquistou diversos prêmios, como Aquisição Canal Brasil, Festival de Brasília e Festival de Aracaju. Seguiram-se os longas ‘A cidade é uma só’ (2011), premiado no Festival de Tiradentes, o consagrado ‘Branco sai, preto fica’ (2014), que conquistou festivais como Brasília, Cartagena, Cineport (Portugal) e Mar Del Plata, e ‘Era uma vez Brasília’ (2017), vencedor em Locarno.

SINOPSES

ONDE ESTÁ VOCÊ, JOÃO GILBERTO?
Suíça/Alemanha/França, 2018, 111min, Documentário, livre
Direção: Georges Gachot
O escritor alemão Marc Fischermorreu antes do lançamento (e subsequente sucesso) de seu livro Ho-ba-la-lá – À procura de João Gilberto. Para tentar compreender a obsessão de Fischer (que não conseguiu entrevistar o ídolo) e de tantos outros fãs do cantor, o diretor Georges Gachot percorre as ruas do Rio de Janeiro, entrevista artistas como Miúcha, João Donato, Marcos Valle e Roberto Menescal e visita os lugares habituais do recluso músico para entender não apenas sua história, mas também a da bossa nova.
O diretor franco-suíço Georges Gachot começou a carreira em comerciais e como assistente de som. Passou por vários canais de TV europeus, em filmes que retratam músicos, compositores e intérpretes. Recebeu o prestigioso Prêmio Itália por Evening talks, sobre a pianista argentina Martha Argerich. Em 2005, iniciou sua trilogia de filmes sobre música brasileira com ‘Maria Bethânia – Musica é perfume’, seguido de ‘Rio Sonata’ (2010) e ‘O Samba’ (2014).

GANGBÉ
Suíça, 2015, 58min, Documentário, livre
Direção: Arnaud Robert
A Gangbé Brass Band parte em uma tentativa de conquistar a cidade de Lagos, na Nigéria, para se apresentar com Femi Kuti no clube Santuário, local símbolo do afrobeat, gênero musical criado na década de 1970 pelo pai de Femi, o falecido e lendário Fela Kuti. O filme apresenta uma jornada por uma África contemporânea, que não mais aspira apenas ao sonho europeu, mas, de maneira poética e descolada, abre novos horizontes.
Jornalista musical e diretor interessado em música de todo o mundo, o suíço Arnaud Robert aborda em suas reportagens e filmes não apenas o lado musical de seus objetos de pesquisa, mas também aspectos culturais, políticos e sociais. É codiretor dos documentários ‘Bamako is a miracle’ (2002) e ‘Bondye Bom’ (2011).

A STORY OF SAHEL SOUNDS
Alemanha, 2016, 82min, Documentário, livre
Direção: Neopan Kollektiv
Christopher Kirkleys é dono de uma gravadora independente e viaja pela região do Sahel, na África, para encontrar músicos com um som único. O filme captura Kirkleys na estrada com MammanSani e MdouMoctar, artistas encontrados por ele no Níger.O documentário revela todo o processo de trabalho do produtor, desde a negociação para o lançamento de um disco de vinil até as viagens em turnê. Um filme que celebra a variedade musical dos tuaregues e o papel da etnomusicologia nos dias de hoje.
Formado em 2014, por Florian Kläger, Lisa Sperling, Adam Tobias e Markus Milcke, o coletivo Neopan Kollektiv realiza projetos variados nos quais seus integrantes se revezam em diferentes funções. O filme ‘Tell me Mnemosyne’, de Lisa Sperling, estreou na seção Perspektive Deutsches Kino, da 65ª Berlinale, e ganhou o Carte Blanche Young Talents Award na 39ª Duisburger Filmwoche. ‘A Story of Sahel Sounds’ é o segundo projeto de filme do coletivo.

RAUL: O INÍCIO, O FIM E O MEIO
Brasil, 2011, 128min, Documentário, 14 anos
Direção: Walter Carvalho
Um artista sem limites que conquistou o coração e a mente de milhares de fãs, Raul Seixas foi um homem que virou mito. O filme desvenda, com imagens raras de arquivo, encontro com familiares, conversas com artistas, produtores e amigos, a trajetória dessa lenda do rock brasileiro.
Um dos principais diretores de fotografia do cinema brasileiro, Walter Carvalho é o responsável por esta função em filmes como ‘Central do Brasil’ (1998), ‘Madame Satã’ (2001), ‘Amarelo manga’ (2003) e muitos outros. É codiretor de ‘Janela da alma’ (2002) e ‘Cazuza – O tempo não para’ (2004). Como diretor, assina ‘Budapeste’ (2009), ‘Raul – O início, o fim e o meio’ (2011), ‘Um filme de cinema’ (2015), entre outros.

PIAZZOLLA – OS ANOS DO TUBARÃO (PIAZZOLLA – LOS AÑOS DEL TIBURÓN)
França/Argentina, 2018, 94min, Documentário, 12 anos
Direção: Daniel Rosenfeld
Com imagens e áudios inéditos, o filme constrói um retrato do compositor argentino Astor Piazzolla (1921-1992) e de sua revolução no universo do tango. O material de arquivo é do filho, o também músico Daniel Piazzolla, e permite um olhar pessoal, com histórias de família e lembranças das polêmicas enfrentadas em Buenos Aires.
O diretor argentino Daniel Rosenfeld queria ser pianista, mas a paixão pelo cinema falou mais alto. Em 2001, dirigiu seu filme de estreia, o documentário ‘Saluzzi – Ensayo para bandoneón y tres hermanos’, seguido de ‘La quimera de los héroes’ (2003) e o drama ‘Cornelia frente al espejo’ (2012).

FILHOS DE JOÃO – O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO BAIANO
Brasil, 2009, 74min, Documentário, 12 anos
Direção: Henrique Dantas
Um panorama da música popular brasileira dos anos 1960 e 1970 por meio da trajetória do irreverente grupo Novos Baianos. O filme mostra a influência de João Gilberto sobre os rumos musicais do grupo e analisa o estilo de vida comunitário adotado pelos músicos durante algum tempo, em um período marcado pela contracultura, o novo cinema e o tropicalismo.
Além do premiado de ‘Filhos de João’ (2009), Henrique Dantas dirigiu ‘Sinais de cinza – A peleja de Olney contra o Dragão da Maldade’ (2013), ‘A noite escura da alma’ (2016) e ainda o recente ‘Dorivando Saravá, o preto que virou mar’, sobre Dorival Caymmi.

PAISAGENS RÍTMICAS
Brasil, 2019, 56min, Documentário, livre
Direção: Le Daros
O documentário apresenta o baterista e percussionista Julio Falavigna, acompanhado de parceiros musicais e de vida. O filme propõe um passeio pela trajetória do músico, em sua constante busca pelo entendimento e aprofundamento na arte tanto de tocar, quanto de se relacionar com os ritmos do mundo, passando por locais como China, França, Índia, Portugal e diversas partes do Brasil.
Músico, compositor e produtor musical gaúcho, Le Daros participou de várias bandas como baterista e também lançou discos solo. Dirigiu os curtas ‘O grande L’ (2014) e ‘Um cara de confiança’ (2017). É coordenador do Cineserra – Festival do Audiovisual da Serra Gaúcha.

GURU: BHAGWAN, HIS SECRETARY & HIS BODYGUARD
Suíça, 2010, 98min, Documentário, 12 anos
Direção: Sabine Gisiger e Beat Häner
Bhagwanse tornou um famoso guru espiritual nos anos 1970, incentivando seus discípulos a praticarem a meditação para alcançar uma consciência superior. Durante os anos 1980, ele liderou uma comunidade com mais 5 mil jovens no Oregon (EUA), que chegou ao fim depois de uma série de escândalos. Pessoas próximas a Bhagwan, como seu guarda-costas e sua secretária pessoal, dão suas versões da história para tentar entender quando tudo começou a dar errado.
A diretora suíça Sabine Gisiger começou a fazer documentários nos anos 1990. Realizou, entre outros, ‘Do it’ (2000); ‘Gambit’ (2005), premiado no Festival de Locarno; e ‘La voce in bellezza’ (2011).
O suíço Beat Häner trabalha desde 1996 como editor e produtor do Serviço de Radiodifusão Suíço-Alemão (SF) e, desde 2003, produz reportagens e documentários para a mesma empresa.

PONTO DE MUTAÇÃO (MINDWALK)
EUA, 1990, 112min, Documentário, livre
Direção: Bernt Amadeus Capra
O encontro entre uma cientista, um poeta e um político no castelo medieval de Mont Saint-Michel, no litoral francês, onde os três discutem o paradigma newtoniano-cartesiano, contrapondo-o com o novo paradigma holístico em que o entendimento de cada ser não está na soma de suas partes, mas nas interrelações e repercussões de cada ser no meio em que vive. Baseado no livro de Fritjof Capra.
Bernt Amadeus Capra trabalha em diversas funções da produção cinematográfica desde os anos 1980, especialmente no departamento de arte. Irmão do escritor Fritjof Capra, Bernt se aventurou na direção com os longas-metragens ‘Ponto de mutação’ (1991) e ‘Hollywood horror’ (2005).

ALUMBRONES
Brasil/EUA/Cuba, 2013, 75min, Documentário, livre
Direção: Bruce Donnelly
A vida e o trabalho de 12 artistas cubanos que vivem e trabalham em Cuba – entre eles, Pedro Pablo Oliva, um dos mais importantes artistas da ilha, na entrevista mais íntima de sua carreira. O filme apresenta seus processos criativos, vida familiar, condições sociais, os obstáculos e dificuldades que enfrentam e os sentimentos que cada um tem em relação ao que chamam de lar, bem como o grande e resiliente humor do povo cubano.
O sul-africano Bruce Donnelly produziu e dirigiu projetos para cinema, TV e publicidade. Depois do bem-sucedido ‘Alumbrone’s, realizou o documentário ‘The Black Mambas’, sobre um grupo de mulheres que combate o extermínio de rinocerontes.

BECOMING WHO I WAS
Coreia do Sul, 2017, 105min, Documentário, livre
Direção: Moon Chang-yong e Jin Jeon
Na região montanhosa de Ladakh, norte da Índia, um jovem é descoberto como a reencarnação de um estimado monge tibetano. Em meio a crescentes dúvidas e expectativas em sua comunidade, o menino e seu padrinho embarcam em uma difícil e improvável jornada pela Índia para devolver o jovem monge ao seu legítimo mosteiro antes que seja tarde demais.
Diretor e diretor de fotografia sul-coreano, Moon Chang-yong trabalha com documentários desde 1998 e ganhou inúmeros prêmios por seus documentários televisivos.
Jin Jeon trabalhou por cinco anos como diretora e produtora de televisão na África do Sul. Atualmente, ela está produzindo documentários para emissoras da Coréia do Sul.

MARCEL DUCHAMP: THE ART OF THE POSSIBLE
EUA, 2019, 90min, Documentário, livre
Direção: Matthew Taylor
O filme explora a vida, a filosofia e o impacto de um dos mais influentes artistas modernistas do início do século 20. O documentário mostra como as ideias revolucionárias de Duchamp mudaram a consciência do público e sua compreensão de estética, arte e cultura, contribuindo para moldar o pensamento sobre esses temas até os dias atuais.
Matthew Taylor é um artista e tecnólogo americano que trabalha com cinema, escultura, fotografia, escrita e performance. Ele passou a vida lutando com o termo “artista”, uma vez que seus interesses abrangem vários setores, incluindo, entre outros, análise de dados, produção de documentários e planejamento de cidades.

MEU AMIGO FELA
Brasil, 2019, 94min, Documentário, livre
Direção: Joel Zito Araújo
Uma nova perspectiva sobre o músico nigeriano Fela Kuti, a fim de contrapor a narrativa mais frequentemente retratada a seu respeito, que o apresenta como um excêntrico ídolo pop africano do gueto. A complexidade da vida de Fela é desvendada por meio de conversas de seu amigo íntimo e biógrafo oficial, o africano-cubano Carlos Moore.
Joel Zito Araújo começou a carreira dirigindo documentários de curta e média-metragem sobre problemas da sociedade brasileira. Seus longas abordam especialmente questões relacionadas ao negro no país, como nos documentários ‘O efêmero estado’ (1999) e ‘A negação do Brasil’ (2001). Seu primeiro longa de ficção é ‘Filhas do vento’ (2004). Em 2012, lançou ‘Raça’, codirigido por Megan Mylan.

IAÔ
Brasil, 1976, 70min, Documentário, livre
Direção: Geraldo Sarno
Filme que documenta o processo de iniciação ao culto dos orixás, entidades poderosas que regulam os fenômenos cósmicos, sociais e individuais. Esse processo transforma as Abians em Iaôs. Realizado na Bahia, num terreiro que guarda as tradições da nação Gege-Nagô, o documentário destaca o papel integrador e de resistência cultural que o culto assume nessa comunidade. Prêmio de melhor filme de longa-metragem 16mm no Festival de Brasília (1977). Exibido no Festival do Filme Documentário de Nyon, Suíça, 1978. Selecionado para a videoteca do Centro Georges Pompidou, Paris, em 1978. Apresentado no Festival do Filme Antropológico (1989), na Dinamarca, e no programa Raízes Negras, Alemanha, em 1996.
Diretor de documentários e filmes de ficção, Geraldo Sarno é autor de um clássico do cinema documental brasileiro, ‘Viramundo’ (1965), a respeito da migração nordestina para São Paulo. Abordou a religiosidade em ‘Iaô’ (1976) e ‘Deus é um fogo’ (1987). Entre seus longas-metragens estão ‘Coronel Delmiro Gouveia’ (1977), ‘Tudo isso parece um sonho’ (2008) e ‘O último romance de Balzac’ (2010).

CONSCIÊNCIA³ – EPISÓDIO: A CONSCIÊNCIA DE GAIA
Brasil, 2019, 45min, Documentário, LIVRE
Direção: Renato Barbieri
Personalidades como Ailton Krenak, Fritjof Capra e Mônica Pilz Borba refletem sobre a emergência de uma consciência planetária diante de um mundo cada vez mais intoxicado e ressaltam o valor incalculável da vida e a beleza e a potência da diversidade humana como essenciais para a preservação de um ecossistema sadio.
Diretor, produtor e roteirista, Renato Barbieri é também diretor de criação da Gaya Filmes, sediada em Brasília. Realizou os premiados ‘Atlântico Negro – Na rota dos Orixás’, ‘Cora Coralina – Todas as vidas’, ‘A invenção de Brasília’, ‘As vidas de Maria’, entre outros. Além da série ‘Consciência³’ (Canal Curta!), lança em 2019 a ficção ‘Pureza’ e o documentário ‘Servidão’, ambos sobre o trabalho escravo contemporâneo no Brasil.

CLEMENTINA
Brasil, 2019, 75min, Documentário, livre
Direção: Ana Rieper
Revelada para o mundo apenas aos 62 anos, a cantora e compositora Clementina de Jesus rapidamente tornou-se um dos maiores expoentes do samba, influenciando toda uma geração de Música Popular Brasileira e estabelecendo uma nova ponte entre Brasil e África. Marcada na história da MPB pela sua voz excepcional e repertório de música afro-brasileira, a cantora Clementina de Jesus valoriza, com o seu canto a alegria, a cultura brasileira e as raízes africanas.
Ana Rieper é diretora de TV, documentários e filmes institucionais. Em seus trabalhos aborda temas como meio ambiente, arqueologia e cultura popular brasileira. Realizou os longas-metragens ‘Na veia do Rio’ (2002), ‘Vou Rifar meu Coração’ (2011) e codirigiu ‘5x Chico – O velho e sua gente’ (2015).

FARAWAY LAND
Espanha, 2017, 75min, Documentário, 12 anos
Direção: Daniel A. Azpe e Josepmaria Anglès
Filmado em maio de 2017, em Atenas, o documentário explora o fenômeno de amizade entre voluntários atuando em campos de refugiados e as pessoas que ali vivem. Todos têm diferentes trajetórias e dramas, mas também muito em comum: deixaram seus países de origem para salvar suas vidas e recomeçar em uma terra distante – às vezes hostil, às vezes solidária – que é a Europa.
Diretor e produtor de curtas-metragens, Daniel A. Azpe foi editor no jornal El Tijuanense, o que fez crescer seu interesse pelos mais necessitados e deu origem ao filme ‘Faraway land’.
Josepmaria Anglès dirigiu e escreveu vários curtas-metragens, entre eles ‘Glovity’ (2015) e ‘Papai Noel está chegando’ (2016).

NORDESTE: CORDEL, REPENTE, CANÇÃO
Brasil, 1975, 68min, Documentário, livre
Direção: Tania Quaresma
Gente simples, praças, feiras, viola, pandeiro, rabeca. Com trilha sonora de Zé Ramalho, o filme registra por meio de personagens, cenários e música, cenas que colocam lado a lado a riqueza e a miséria que envolvem algumas das mais tradicionais manifestações populares, como a “poesia matuta”, mais tarde chamada também de literatura de cordel.
Tania Quaresma começou a trabalhar como fotógrafa, em 1967. Depois passou para o audiovisual e produziu documentários, séries de TV, filmes, discos, shows e exposições multimídia. Seu primeiro longa-metragem é ‘Nordeste: cordel, repente, canção’ (1975) e o mais recente é ‘Catadores de histórias’ (2016), sobre a realidade de catadores de recicláveis no DF.

SAMSARA
EUA, 2011, 102min, Documentário, livre
Direção: Ron Fricke
Em sânscrito, a palavra samsara significa “a roda da vida em constante rotação” e é o ponto de partida do documentário, que procura a corrente indescritível de interconexões que atravessam nossas vidas. Filmado em 25 países, o filme nos transporta para locais sagrados, zonas de desastre, parques industriais e maravilhas naturais. Ao dispensar o diálogo e o texto descritivo, ‘Samsara’ incentiva o espectador a buscar suas próprias interpretações.
Diretor de cinema e diretor de fotografia americano, Ron Fricke assina a direção de fotografia do filme ‘Koyaanisqatsi’ (1982) e a direção do longa-metragem não-verbal e não-narrativa ‘Baraka’ (1992), do qual ‘Samsara’ é considerado uma espécie de sucessor.

METEORANGO KID – HERÓI INTERGALÁTICO
Brasil, 1969, 85min, Ficção, 14 anos
Direção: André Luiz Oliveira
O longa-metragem narra de maneira irreverente as aventuras de um estudante universitário no dia do seu aniversário. O anti-herói intergalático atravessa este labirinto cotidiano através das suas fantasias e delírios, deixando atrás de si um rastro de inconformismo. “Meteorango Kid é um soco violento que comove e revolta”. Com esta frase, o escritor Jorge Amado definiu o filme que assistiu na ocasião em que foi apresentado no V Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, quando recebeu o prêmio especial do júri, foi escolhido como melhor filme segundo o júri popular e ainda obteve a Margarida de Prata – Ofício Católico Internacional de Cinema.
André Luiz Oliveira iniciou sua carreira na Bahia, em 1967, com o curta-metragem ‘Doce amargo’. Escreveu e dirigiu o longa-metragem ‘Meteorango Kid – O herói intergalático’ (1969), um marco do cinema marginal. Realiza ‘A lenda de Ubirajara’ em 1974, vencedor de dois prêmios no 8º Festival de Brasília. Em 1994, com ‘Louco por cinema’, recebe oito prêmios no 28º Festival de Brasília, inclusive de melhor filme. Em 2008, finalizou o longa ‘Sagrado segredo’ e, em 2010/2012, os documentários de média-metragem ‘Cozinheiro do tempo – Bené Fonteles’ e ‘Exu iluminado – Mário Cravo’. Lançou ‘Zirig Dum – A arte e o sonho de Renato Matos’ em 2015, que recebeu o Troféu Câmara Legislativa do DF como melhor longa, escolhido pelo júri popular. Em 2018, lançou ‘O outro lado da memória’, eleito melhor filme pelo público da Mostra Brasília no Festival de Brasília 2018.

SERVIÇO
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Data: 12 a 22 de novembro de 2019
Horário consulte a programação
ENTRADA FRANCA

Mais informações: www.festivalcinemaetranscendencia.com

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Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
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