PISANDO AS NUVENS

Celebrado grupo de circo contemporâneo La Tribu Performance, do Panamá, faz curta temporada em Brasília

*Números aéreos, tirolesa, dança vertical e muito humor nas paredes do prédio e na área externa da Caixa Cultural Brasília

*Três oficinas de técnicas circenses

*Entrada franca!

Uma mistura de acrobacia, teatro, dança, malabarismo, equilibrismo e projeções em 3D para mexer com a emoção do espectador. Esta é a proposta do espetáculo PISANDO AS NUVENS, que apresenta, pela primeira em Brasília, o trabalho da companhia panamenha de circo contemporâneo La Tribu Performance. Integrado por artistas de várias nacionalidades, o grupo faz curta temporada na CAIXA Cultural Brasília, onde promete escalar paredes, transformar lajes em cenário e ocupar um palco na área externa do prédio. As apresentações acontecem nos dias 23 e 24 de junho, às 20h, e no dia 25, às 19h, sempre com entrada franca.

La Tribu Performance é um prestigiado representante do circo contemporâneo experimental nas Américas, ganhador durante quatro anos seguidos do Fundo Iberescena para as artes cênicas. Especializado em intervenções em espaços urbanos, o grupo trabalha com dança vertical, projeções de mapeamento 3D, número aéreo, tirolesa, além de malabarismo, equilibrismo e clown.

O espetáculo PISANDO AS NUVENS é inspirado no trabalho do fotógrafo norte-americano Robert ParkeHarrison, um dos maiores nomes da fotografia surrealista da atualidade. Em linhas gerais, a encenação fala de um Anjo que vem para a Terra viver como humano. Neste percurso, ele experimenta vivências fugazes, vive as diversas facetas humanas até trilhar o caminho de volta às nuvens.

Mas o espectador vai ver muito mais do que essa simples sinopse da história. Como num impulso visual, o espetáculo convida o público a experimentar um mundo sem gravidade, a soltar a imaginação e sentir-se flutuar nas nuvens, através das incríveis habilidades dos artistas em seus voos acrobáticos.

Além das três apresentações do espetáculo, a companhia irá promover três oficinas em Brasília. A primeira, uma oficina de circo social, a ser realizada em escola ou instituição voltada para o atendimento de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. As duas outras, de acrobacia em tecido e de acrobalance, são especiais para artistas circenses e atores. Todos os integrantes do grupo são capacitados pelo Cirque du Monde.

No Brasil, PISANDO AS NUVENS fez somente uma temporada em 2015, quando, com três apresentações, foi o convidado para a celebração dos 200 anos da cidade de Maceió. Na ocasião, o espetáculo foi apresentado na fachada do MISA – Museu da Imagem e do Som de Alagoas e no bairro histórico do Jaraguá. Esta é a segunda vez que a companhia visita o Brasil.

LA TRIBU PERFORMANCE

Primeira companhia de circo contemporâneo experimental do Panamá, La Tribu Performance foi criada em 2002, pelo malabarista venezuelano Edwin Borden e pela aerealista italiana Eleonora Dall Asta. Desde o início, nasceu com o propósito não só de encenar espetáculos, mas também de desenvolver, pesquisar e formar artistas na área do novo circo. Os trabalhos do grupo incorporam diferentes técnicas das artes cênicas e das artes circenses, como acrobacia, teatro, dança, música, malabarismo, equilibrismo.

A companhia também tem a preocupação de promover o intercâmbio artístico/cultural entre várias nacionalidades, a começar pelo elenco. La Tribu Performance é formada por artistas de vários países, residentes no Panamá. Além dos dois fundadores (um venezuelano e uma italiana), o grupo inclui Lisete Farias (Brasil), Hector Carrasco (Panamá), Anadelia Gudiño (Panamá) e Cesar Archila (Colômbia). Para as apresentações de PISANDO AS NUVENS, o grupo ainda conta com dois artistas colombianos especialmente convidados, José Miguel Martinez e Gabriela Diaz. É prática da companhia também convidar artistas de cada cidade onde o grupo se apresenta para fazer participações especiais.

La Tribu Performance funciona em um espaço chamado El Cuarto Rojo, em Ciudad de Panamá, que acolhe o projeto social Fundación Escena Circo, voltado para a promoção de oficinas para crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social. Por ano, o projeto chega a alcançar cerca de três mil crianças e jovens. “A gente tem o pensamento de que o artista precisa ter a consciência de que ele pode promover mudanças na parte social e cultural do meio onde está inserido. Uma forma de levar uma mensagem positiva é por meio da arte”, acredita a brasileira Lisete Farias.

A companhia é bastante atuante e, entre 2010 e 2016, criou 12 produções independentes e coproduções. Dentre elas, Mangos em la nieve, que em 2015 foi convidada a participar do Festival Siguiente Escena, do México, e Cayendo volando, de 2014, considerada a primeira obra de circo contemporâneo em espaços urbanos do Panamá, dirigida pelo coreógrafo australiano Rob Tannion.

OS ARTISTAS

ELEONORA DELL ASTA – ITÁLIA
Italiana residente no Panamá desde 1999, é formada pelo National Institute of Circus Arts, da Inglaterra, fundadora e diretora artística da companhia La Tribu Performance. Atua ainda como coordenadora geral do El Cuarto Rojo, primeiro espaço de treinamento circense do Panamá. Especialista em diversos aparelhos aéreos.

EDWIN BORDEN – VENEZUELA/PANAMÁ
Nascido na Venezuela de pai panamenho tem dupla nacionalidade e reside no Panamá desde 1999. Publicitário formado pelo Instituto de Tecnologia de Caracas, músico integrante do grupo Pureza Natural, é malabarista. Fundador e diretor geral do La Tribu Performance.

LISETE FARIAS – BRASIL
Alagoana residente no Panamá desde 2005 é artista circense com múltiplas habilidades. Desenvolve produções artísticas e projetos pedagógicos desde 2003. É fundadora e coordenadora geral da Fundação Escena Circo, certificada em Circo Social pelo Cirque du Monde.

CESAR ARCHILA – COLÔMBIA
Colombiano residente no Panamá desde 2007, cursa mestrado em psicologia na Universidade do Panamá e é fundador e diretor geral da Fundação Escena Circo. Domina várias técnicas circenses como malabarismo, Roda Cyr e acrobacias em dupla.

HECTOR CARRASCO – PANAMÁ
Dançarino formado pela Universidade do Panamá e acróbata. Domina diferentes técnicas do movimento como breaking, capoeira, ginástica artística, dança moderna, afro, contemporâneo e vertical. No circo, atua em números com técnicas como a Roda Cyr, números aéreos, malabarismo e mastro chinês.

CONVIDADOS ESPECIAIS:

JOSE MIGUEL MARTINEZ – COLÔMBIA
Começou em 2002 desenvolvendo técnicas como ginástica, dança, roda alemã, acrobacia em dupla, paradas de mão. Desde 2007, faz parte da companhia La Cirko Gata Colombia, uma das primeiras companhias de circo independente da Colômbia. Tem uma dupla de acroportes com Gabriela Diaz.

GABRIELA DIAZ – COLÔMBIA
Começou sua carreira na ginástica rítmica em 2003, participando em vários campeonatos nacionais e internacionais. Em 2012, entrou para a companhia La Cirko Gata Colombia, atuando em várias técnicas, como dança, acrobacias em dupla e lira aérea. Tem uma dupla de acroportes com Jose Miguel Martinez.

SERVIÇO

Local: CAIXA Cultural Brasília – área externa (SBS – Quadra 4 – lotes 3/4)
Data: de 23 a 25 de junho de 2017
Horários: dias 23 e 24 de junho, às 20h, e dia 25, às 19h
ENTRADA FRANCA
Informações: (61) 3206.9448

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