FESTIVAL INTERNACIONAL DE FULLDOME DE BRASÍLIA

Pela primeira vez no Brasil, evento vai reunir 22 filmes de diferentes países para exibição com tecnologia fulldome

 *Festival apresenta filmes para serem exibidos em telas semiesféricas e ambientes imersivos

 *Produções da Europa e Américas irão disputar seis prêmios

 *Entrada franca

 Mais informações: http://immersphere.com.br

FOTOS EM ALTA:

https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72157687446115850

  O contato com realidades fantásticas, criadas digitalmente, que promovem sensações e percepções profundas. Este é o convite do inédito IMMERSPHERE, o 1º Festival Internacional de Fulldome de Brasília, que acontece de 1º a 30 de novembro, no Planetário de Brasília – de 1º a 5, com a mostra competitiva, e exibições gratuitas dos programas até o dia 30. Através da manipulação audiovisual de produções concebidas para a exibição em ambiente fulldome, os espectadores poderão vivenciar verdadeiras viagens em camadas em que o real e o virtual se cruzam.

Pela primeira vez realizado no Brasil, IMMERSPHERE, o 1º Festival Internacional de Fulldome de Brasília exibirá 22 filmes produzidos em diferentes países. Somente na mostra competitiva, serão sete produções do Brasil, cinco da Grã-Bretanha, duas da França, duas da Colômbia, duas do México e uma de cada país: Canadá, Bélgica, Estados Unidos e Espanha. A ideia é proporcionar uma experiência coletiva em ambiente fulldome de grande dimensão.

A curadoria dos filmes leva a assinatura dos pesquisadores Marilia Paculli (representante brasileira de grandes exposições de arte digital) e Ricardo Dal Farra (professor de música e artemídia da Concordia University, no Canadá). Curadoria de exposição de arte e tecnologia a cargo de Suzete Venturelli (pós-doutora pela USP e doutora em Artes e Ciência da Arte pela Sorbonne). Segundo eles, as abordagens criativas em tecnologia estão reformulando a maneira que o homem contemporâneo concebe o espaço. “Numa exibição em fulldome, o mundo inteiro pode parecer estar se movendo, os sons e imagens podem enganar nossos sentidos”, avisa Dal Farra. E Suzete Venturelli complementa: “Pretende-se destacar o processo que acontece no nível da imersão e da realidade aumentada que induzem à sinestesia, num cruzamento de sensações, que abrem caminhos para novas metáforas”.

No total, 22 produções disputarão seis prêmios: Melhor Filme (o único com premiação em dinheiro, R$ 6.000,00), Prêmio do Público (júri popular), Prêmio Planetário (indicado pelo diretor do Planetário), Melhor Filme Experimental, Melhor Narrativa e Melhor Experiência Sonora. Além destes, uma mostra paralela, não-competitiva, vai exibir outros títulos na mostra paralela, ampliando a experiência de assistir a produções realizadas com tecnologia Fulldome – com os filmes projetados em telas semiesféricas.

Além das exibições, IMMERSPHERE – 1º Festival Internacional de Fulldome de Brasília abre espaço para workshops com conteúdos da área audiovisual e fulldome, palestras e oficinas. Para os filmes, a entrada é franca e a bilheteria do Planetário irá fazer a distribuição de senhas uma hora antes do início de cada sessão, por ordem de chegada – cada pessoa pode pegar até dois ingressos. Para debates e mesas a entrada franca sujeita à lotação dos espaços. Já as oficinas são pagas e as inscrições podem ser feitas através do site do evento.

O festival vai contar ainda com exposição de arte e tecnologia, culminando com a publicação de um catálogo contendo resumo dos filmes e das obras de arte, além de apresentações dos autores. Os filmes e a exposição poderão ser vistos até o dia 30 de novembro, no Planetário de Brasília. Um programa pra toda a família e para público de todas as idades.

IMMERSPHERE é realizado com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do DF 2016. Apoio da Secretaria de Estado de Economia, Desenvolvimento, Inovação, Ciência e Tecnologia do Distrito Federal.

 

PROGRAMAÇÃO

 QUARTA, 1º/11

19h – Abertura da exposição (mezanino)

20h – Sessão de abertura (cúpula)

20h30 – Mostra Competitiva 1 (cúpula) – Filmes: Mindscapes, Synapse, Into The Sublime e Quadratic

21h30 – Projeção Exterior (área externa)

23h – Encerramento

 

QUINTA, 2/11

9h às 13h – Oficina 1 (sala de oficina/auditório) – Conteúdo Interativo para Fulldome com Processing – parte 1 – com Andrei Thomaz

15h – Mesa/Debate 1 (auditório) – Imersão e (des)locamento espaço-tempo

19h – Mostra Competitiva 2 (cúpula) – Filmes: Nuctemeron, The Five Sidereal Movements, The Light Of Home, Hyperspace, Ggigirlah e Cernunnos

20h – Mostra Paralela 1 (cúpula) – Filme Dream to Fly

21h – Competitiva 2 (cúpula) – Filmes: Nuctemeron, The Five Sidereal Movements, The Light Of Home, Hyperspace, Ggigirlah e Cernunnos

22h – Encerramento

 

SEXTA, 3/11

9h às 13h – Oficina 1 – Parte 2 (sala de oficina/auditório) – Conteúdo Interativo para Fulldome com Processing – com Andrei Thomaz

15h – Mesa/Debate 2 (auditório) – Produção Audiovisual Imersiva

19h – Mostra Competitiva 3 (cúpula) – Filmes Morphology For Microcellular Injection, Cycles, Cosmografias, Brownian Motion e Hybris

20h – Mostra Paralela 2 (cúpula) – Filme O céu como patrimônio

21h – Competitiva 3 (cúpula) – Filmes Morphology For Microcellular Injection, Cycles, Cosmografias, Brownian Motion e Hybris

22h – Encerramento

 

SÁBADO, 4/11

9h às 13h – Oficina 2 (sala de oficina/auditório) – VJ University – Fulldome & 360 Video – com VJS Spetto, Zaz e Roger

15h – Mesa/Debate 3 (auditório) – Conteúdo Interativo para Fulldome

19h – Mostra Competitiva 4 (cúpula) – Filmes: Sacred Geometry, Circus Of Anxiety, Uma Observación al fin Del Mundo, Demarcar, Resistir!, Ar, Infinite Horizons e Fuga

20h – Mostra Paralela 3 (cúpula) – Filme Hello Earth

21h – Competitiva 4 (cúpula) – Filmes: Sacred Geometry, Circus Of Anxiety, Uma Observación al fin Del Mundo, Demarcar, Resistir!, Ar, Infinite Horizons e Fuga

22h – Encerramento

 

 

DOMINGO, 5/11

9h às 13h – Oficina 3 (sala de oficina/auditório) – Utilização de câmeras 360° para criação de conteúdo fulldome – com Marlus Araujo

15h – Reprises Mostras Competitivas de 01 a 03

19h – Mostra Competitiva 1 (cúpula) – Filmes: Mindscapes, Synapse, Into The Sublime e Quadratic

20h – Mostra Paralela 4 (cúpula) – Filme Belisario, the little big hero of the cosmos

21h – Competitiva 1 (cúpula) – Filmes: Mindscapes, Synapse, Into The Sublime e Quadratic

22h – Encerramento e Premiação

 

DE 6 A 30/10

Exposição de Arte e Tecnologia (Mezanino)

Reprises dos programas (cúpula)

 

SINOPSES

 MOSTRA COMPETITIVA

 FUGA

Leandro Mendes – VIGAS | 3min | 2016, Brasil 

Sinopse: A obra trabalha a ilusão de ótica como ponto principal, criando perspectivas virtuais ampliando a ideia de tela plana. A partir de um único ponto de fuga, animações gráficas levam o espectador a uma viagem audiovisual com imagens e sons sincronizados produzidos exclusivamente para a obra.

Biografia – Vigas (Leandro Mendes) começou suas pesquisas em performances audiovisuais na faculdade em 2003. Em Julho de 2012, foi campeão do torneio internacional de VJs, Videozone realizado na Polônia. Conquistou o 1º lugar em quatro edições da competição VJ TORNA Internacional, considerada a Copa do mundo dos VJs realizadas no México, Itália, África do Sul e na Turquia. Desde então têm projetos de video mapping, performances estereópticas e esculturas de luz selecionadas em festivais como o Amsterdam Light Festival na Holanda, Rio Mapping Festival e Visualismo no Rio de Janeiro, Zipper Galeria e Red Bull Station em São Paulo.

 

SACRED GEOMETRY

VJ Eletroiman, Omar Prole, Homem Gaiola | 3min | 2017, Espanha

Darklight Studio; Tklab (Telenoika)

Sinopse: A ideia é baseada no conceito da Geometria Sagrada. Neste sentido, procura-se, através das palavras de Hermes Trismegisto – “O que está acima é como o que está embaixo. O que está dentro é como o que está fora. O universo é como a alma” –, propor uma viagem no tempo por culturas ancestrais. A narrativa do filme trabalha com conceitos, simbologia e elementos da sabedoria tradicional e geometria sagrada.

Biografia – Desde 2000, o VJ Eletroiman trabalha com VJing, design de palco e, nos últimos oito anos, dedica-se ao Mapeamento de Vídeo. Ele é o coordenador da TkLab, grupo de experimentação visual do coletivo Telenoika e um dos fundadores do Darklight Studio.

 

MINDSCAPES #33

Fernando Velázquez, 2017 | 7min | 2017, Brasil

Sinopse: A série Mindscapes explora a ideia de paisagem relacionada à atividade cerebral. Mais do que buscar uma literalidade, a pesquisa recorre a algoritmos generativos para especular a respeito dos processos, fluxos e relacionamentos entre os diversos dispositivos e sistemas que nos compõe.

Biografia – Fernando Velázquez é artista transdisciplinar. Suas obras incluem vídeos, instalações e objetos interativos, performances audiovisuais e imagens geradas com recursos algorítmicos. Em sua pesquisa, explora a relação entre Natureza e Cultura colocando em diálogo dois tópicos principais, as capacidades perceptivas do corpo humano e a mediação da realidade por dispositivos técnicos. Interessa-se pelo cruzamento da arte com outras áreas do conhecimento como a ciência, a filosofia e a antropologia visual de forma a construir processos e metodologias híbridas. Mestre em Moda, Arte e Cultura pelo Senac-SP, pós graduado em Video e Tecnologias On e Off-line pelo Mecad de Barcelona, participa de exposições no Brasil e no exterior com destaque para a Emoção Art.ficial Bienal de Arte e Tecnologia.

 

CYCLES

Juliette Poggi | 3min | 2017, Reino Unido

Full Dome Research Group at Royal College of Art

Sinopse: O corpo feminino está em constante mutação. Essa mutabilidade está representada neste curta-metragem. Ao viajar em um espaço desconhecido, a forma feminina é revelada: imponente e misteriosamente intangível.

Biografia – Juliette Poggi é uma experience designer franco-italiana apaixonada por processos criativos que ajudaram empresas e instituições culturais a desenvolver suas identidades, tanto em nível físico quanto emocional. O foco de sua pesquisa pessoal é sobre o poder e as ansiedades relacionadas ao corpo feminino. Ela ganhou um mestrado em Information Experience Design no Royal College of Art em Londres.

 

BROWNIAN MOTION

Benjamin Vedrenne, | 3min | 2017, França

Sinopse: Um experimento visual, guiado por formar cores e estruturas. Uma jornada visual destinada à contemplação.

Biografia – Benjamin Vedrenne se formou na escola de animação francesa Supinfocom em 2013. Trabalhou durante vários anos em vários projetos, incluindo um filme de animação, campanhas publicitárias e, mais recentemente, trailers de videogames. Seu trabalho artístico é focado em experimentos digitais de arte, incluindo imagens 3D, interatividade e animação. Isso leva, entre outras coisas, a performances de VJ ao vivo, desenvolvimento de videogames e vários experimentos visuais. É apaixonado por geração de procedimentos, erro de computador, corpo humano e estética de falhas, bem como o diálogo de inteligência natural e artificial.

 

AR

United VJs | 3min | 2017, Brasil

Sinopse: “AR” traz uma mensagem importante sobre o que o Brasil tem a oferecer: a herança ambiental, a importância de práticas econômicas sustentáveis, criatividade, determinação e uma busca constante por inovação. O nome “AR” significa Realidade Aumentada (Augmented Reality) ou o ar que nossos pulmões respiram?

Biografia – United VJs integra criativamente as artes digitais empregando vídeo projeção mapeada, arquitetura, ilusões de ótica, projeções fulldome (planetários digitais), programação de software, som e vídeo arte. A tripulação internacional é originária de São Paulo, com parceiros em toda a América do Sul, EUA e Europa e tem atuado em todo o mundo.

 

THE LIGHT OF HOME

Michaela French | 4min | 2016, Reino Unido,

Fulldome Research Group, Royal College of Art London

Sinopse: Luz é o assunto e o meio pelo qual o filme explora as conexões emocionais entre luz, lugar e memória. A história é conduzida por uma trilha sonora construída através de entrevistas nas quais as pessoas rememoram suas experiências de luz onde cresceram. Este inovador fulldome usa um conjunto de dados derivados de observações da luz do dia como sua base visual. O filme foi criado usando uma série de imagens digitais e técnicas de edição e apresenta música de Richard Godbold, além de mixagem de som surround 5.1, feita por Mike Wyeld. Estes elementos se combinam para transmitir uma narrativa evocativa através de uma experiência audiovisual imersiva.

Biografia – Michaela French é artista, designer e pesquisadora que trabalha com luz e mídia imersiva. Sua prática criativa explora a interação entre luz e matéria, experiência incorporada, presença e imersão através de design de projeção em larga escala, trabalhos de arte à base de luz e imagens digitais. Michaela usa a luz como seu meio primário e seu trabalho de arte incorpora uma variedade de técnicas de produção tradicionais e digitais. Possui uma vasta experiência na concepção e criação de obras inovadoras, instalações e espaços de projeção para planetário, performance ao vivo, dança contemporânea, museus e galeria. É professora visitante do Royal College of Art, Londres, onde também é doutoranda e lidera o grupo de pesquisa RCA Fulldome.

 

CERUNNOS

Sean Caruso | 5min |  2016,  Canadá,

NEST Immersion / Société des Arts Technologiques

Sinopse: Será que a humanidade poderá controlar a tecnologia que ela criou, ou a tecnologia a destruirá, seus trabalhos e com isso toda a raça humana?

Biografia – Sean Caruso trabalha em todo o espectro de artes digitais, incluindo design de som, motion graphics em 3D, iluminação e projeção mapeada. Seus projetos se concentram nos princípios de imersão através de uma combinação desses meios tanto em performance quanto em instalações e foram apresentados em festivais como Mutek, Mapping Festival, BAM Festival, SAT Fest, FDUK e Fulldome Jena, onde recentemente ganhou três prêmios incluindo melhor curta-metragem para suas produções 360. Atualmente gerente de projeto de vídeo da Sociedade de Artes e Tecnologia de Montreal (SAT), é também o fundador da NEST Immersion, viajando com sua própria cúpula em toda a América do Norte.

 

UNA OBSERVACIÓN AL FIN DEL MUNDO

Juan David Figueroa, Álvaro Rodríguez, Carlos Serrano | 7min 2017, Colômbia

+PLAY

Sinopse: Alguém olha através de um microscópio, vendo o mundo acabar. Lentamente, entendendo a vastidão de existência que cabe dentro de uma placa de Petri. Testemunhando a tendência natural do Universo ao caos e decomposição dos sistemas. Uma tendência que se manifesta independente da imensidão ou finitude do sistema. Tudo que ocorre sob o microscópio não passa de um reflexo do que é projetado no céu. Uma afirmação feita sob as lentes: a destruição de sistemas orgânicos e, com eles, a ruptura do mundo biológico que conhecemos.

Biografia – +PLAY é um estúdio de criatividade com base na Colômbia, trabalhando em inovação artística focada em novas plataformas e possibilidades que a tecnologia traz. À frente da realidade virtual cinematográfica de ponta, seus integrantes reiventam a narrativa pré-existente em novas perspectivas criando experiências viscerais, íntimas e imersivas. A consciência do espectador e o estado emocional são alterados e uma nova maneira de existir na era digital é criada.

 

INFINITE HORIZONS

Diana Reichenbach | 3min | 2014, Estados Unidos

Sinopse: Um vôo por uma paisagem abstrata desafia as percepções do horizonte.

Biografia – Diana Reichenbach é uma artista multimídia premiada especializada em mídia imersiva e arquitetônica. Seu trabalho foi exibido em festivais e locais em cinco continentes e seu recente trabalho comissionado inclui uma arte eletrônica multimídia para a Virgin Atlantic Airways, destacada no aeroporto de Los Angeles. Como artista, está interessada em comunicar um momento de imersão introspectivo e pessoal. Especificamente, usa animação e som para comunicar esses momentos através de progressões baseadas no tempo de mudança de cor, forma, textura e movimento. Além de trabalho independente e profissional, é professora de animação no Savannah College of Art and Design.

 

GGIGIRLAH

Jessica Arianne Rodríguez, Edmar Soria | 6min | 2016, México,

Andamio

Sinopse: Você deve saber que seus Kuku (ancestrais) são sempre vistos como primogênitos entre os Gina’abul porque eles são maiores que os Kingú. Há uma antiga e fútil disputa entre eles. Todos sabemos que o lugar original de nascimento de nossa raça é Ušu e que o Ušumgal foi criado pelo grande Kingú, o Kingú-Babbar (Kingú albino) em tempos tão remotos que se perdeu na memória egocêntrica de seu Kuku. O Ušumgal e o Kingú tinham domínio sobre estes lugares embora não fossem maioria. Os Mušgir eram muito mais numerosos e constituíam uma raça ambiciosa que desejava transformar as fêmeas em objeto sexual para sua conveniência. Estes seres repulsivos cultivavam inveja da imortalidade física e força divina que possuímos, então entraram em nossas cabeças para nos dominar.

Biografias – Jessia Rodríguez é compositora e pesquisadora visual. É Mestre em Artes com um amplo trabalho musical/visual com a pesquisa de novas tecnologias. É co-fundadora da andamio, uma plataforma de colaboração onde desenvolveu performances, projetos educacionais e trabalhos de pesquisa. Seu trabalho prático se concentrou na colaboração com o compositor para produzir projetos audiovisuais.

Edmar Soria (produção de som) está atualmente realizando um doutorado em tecnologia musical. É um pesquisador acadêmico ativo sobre composição algorítmica e tecnologia musical com algumas publicações em congressos internacionais.

 

NUCTEMERON

Andrei Rubina Thomaz, Vitor Kisil Miskalo | 6min | 2017, Brasil

Sinopse: Peça audiovisual de nove pequenos atos que explora poeticamente as relações entre as distintas durações do ciclo dia/noite dos planetas do Sistema Solar e da Lua. Cada ato é regido por um astro, de modo que a dualidade dia/noite de cada um é exibida em velocidade proporcional à duração diária do astro regente.

Biografias – Andrei Thomaz é artista visual e desenvolvedor. Mestre em Artes Visuais pela ECA/USP e formado em Artes Plásticas pela UFRGS, sua produção artística abrange diversas mídias, digitais e analógicas, envolvendo também várias colaborações com outros artistas, entre as quais encontram-se performances sonoras e instalações interativas.

Vitor Kisil é compositor, intérprete e pesquisador, com atuação em diversas formas de manifestação musical, como desenvolvimento e apresentação de performances interativas e criação de trilhas musicais. É Doutor em música pela USP e é professor da Universidade Anhembi Morumbi.

 

THE FIVE SIDEREAL MOVEMENTS

MiNuiT | 5min 2017, França

Sinopse: No início, no espaço sideral, vários fragmentos se uniam para formar uma material que chamamos de ouro. Um olho único mirava o horizonte. Depois de muitos anos luz, escondido nas sombras das nebulosas, um movimento foi sentido. Primeiro, a implosão de uma onda baixa e perfurante. O olho se alimenta desta substância ao atravessá-la, explorando-a, preso em verticalidade. O choque dos fragmentos e protuberâncias causa mudanças. O olho começa a alterar suas propriedades óticas. Elementos se modificam, derretem-se com outras geometrias, a textura do mundo se torna maleável. Agora olhos crescem, adquirem várias dimensões. E é aí que ele encontra espíritos que lhe transmitem os cinco movimentos da vida, para depois desaparecer, abandonando-o no espaço sideral.

Biografia – Como artista digital e light artist, MiNuiT usa formas de luz e relevo para misturar estruturas físicas e digitais. O corpo de suas composições é definido pela percepção diurna e noturna do objeto. A primeira visão é sobre a forma arquitetônica, criada pelo homem ou pela natureza. É a superfície na qual está interferindo. Através de microarquiteturas, esculturas ou planos simples, a intuição das formas é perturbada por movimentos leves. Aqui é usado para revelar, ou mudar, o propósito original de trazer à realidade uma nova dimensão temporal, viva e orgânica.

 

HYPERSPACE

Robert Walker | 3min | 2016, Reino Unido,

Formerlly RCA, Director of Irr.co

Sinopse: O ciberespaço profundo é um vazio de incógnitas opacas. Além da superfície web, os 0,0018% que o Google indexa e retorna, é a rede profunda. Petabytes exponenciais de bits, seus bancos de dados são com uma atividade vibrante. Através de fibras escuras e canos privados, os nervos fortalecem e flexionam. Ele media, organiza e administra mais e mais. A infosfera-sem-nós emerge nesses recessos.

Embora esta atividade vibrante não se destine a todos nós, se olhamos, ainda está lá para todos verem. Se a migração da rede de superfície centrada no ser humano para a rede profunda centrada na máquina é um sinal das coisas por vir, o M2M IoT, então, a sua predominância é evidente. No entanto, essas máquinas se comunicam abertamente, anunciam suas portas e seus protocolos.

Biografia – Robert Walker é um premiado artista britânico radicado em Londres. Estudou no Royal College of Art e sua obra é reconhecida internacionalmente. Seu trabalho faz uma junção entre o maquínico, o utópico e o histórico.

 

HYBRIS

Carmen Gil Vrolijk; Camilo Giraldo Angel | 10min | 2017, Colômbia,

Universidad de los Andes / La Quinta del Lobo & retrovisor

Sinopse: O acasalamento e cruzamento de animais de diferentes espécies e linhagens forma uma nova espécie híbrida que às vezes sobrevive e é fértil e às vezes nasce com más formações e mutações e morre. O filme é uma exploração do universo da luz e do som que produz seres efêmeros que aparecem e desaparecem, mudando o nosso mundo.

Biografias – Carmen Gil Vrolijk e Camilo Giraldo começaram a trabalhar em 2004, fundando o retroViSOR e a La Quinta del Lobo. retroViSOR é um projeto musical e audiovisual colombiano que cobre vários formatos, desde sessões Dj-Vj e live-acts até formatos médios e amplos para projetos que envolvem mapeamento de vídeo e eventos em larga escala, que muitas vezes trabalham com músicos convidados. La Quinta del Lobo é um grupo interdisciplinar formado em 2010, para explorar a integração de artes e música eletrônicas e contemporâneas, com dança e performance.

 

CIRCUS OF ANXIETY

Emily Briselden-Waters | 4min | 2017, Reino Unido,

Fulldome Research Group, Royal College of Art London

Sinopse: A narrativa do filme se baseia na experiência de ansiedade feminina, dividida em três atos. O primeiro é a Ruminação ou pensamento obsessivo, que é ilustrado por repetição de imagens, sons e vozes.  Depois vem o estágio do Pânico, onde som e imagem se tornam fragmentados e obscuros – com o objetivo de desorientar quem assiste. O ato final tem por objetivo comunicar os impactos físicos da doença mental, quando a experiência finalmente começa a tomar conta do corpo.

Biografias – Emily Briselden-Waters é uma designer cujas práticas assumem muitas formas, incluindo design conjunto, imagem móvel, direção artística, design gráfico e design de exibição. Emily trabalhou em projetos com museus internacionais, galerias, empresas de produção de música e casas de moda.

Lisa J Burgess é especialista em media music para imagens em movimento e artes visuais, com paixão pela fusão de técnicas clássicas contemporâneas, música eletrônica e eletroacústica.

 

QUADRATIC

Mike Latona & Marine Maschine | 11min | 2016, Bélgica

Sinopse: O filme inclui vários conceitos que têm em comum a noção de quadrado no sentido geométrico. Uma função matemática da mistura onde o ponto de design está associado a uma imagem. Este filme imersivo trabalha com a ideia do movimento onde o público se pergunta sobre sua própria visão da realidade e do espaço.

Biografia – Mike Latona é um video-artista com raiz de design gráfico e de arte de rua. VJ por cerca de 17 anos, ele chegou ao mapping há 10 anos e encontrou a união ideal de todos os seus campos de ação. Pintura, animação, instalação, design gráfico, trabalhos em grandes formatos, som, interatividade, 3D, além da liberdade de criar estruturas com todo o tipo de materiais. Suas colaborações e exposições o levam a toda a Europa.

Marine Maschine, 50% do projeto, acompanhou com seu processo de criação de paisagens sonoras.

 

INTO THE SUBLIME

Alice Kilkenny | 5min | 2017, Reino Unido,

Fulldome Research Group, Royal College of Art London

Sinopse: O filme explora o conceito de espaço no sublime digital e seu efeito transformador na consciência humana. É inspirado na história de ficção científica Quadraturin (1926), de Krzhizhanovsky, fala de um homem comum, vivendo em um quarto minúsculo em um apartamento coletivo na União Soviética e de seu encontro com um produto milagroso que promete aumentar espaços interiores. A obra leva o público por uma jornada a partir de uma forma estruturada, através de desordem caótica, até uma nova resolução estética. As realidades cibernéticas que estão se desenvolvendo refletem as novas maneiras de alcançar nosso eu consciente.

Biografia – Alice Kilkenny é uma artista/designer multimídia baseada em Londres, criando instalações imersivas de áudio e vídeo. Sua prática contínua explora a dissolução do limite virtual/corpóreo. Os espaços que ela cria existem como instalações físicas, em ambientes digitais autônomos e no ciberespaço. Usando narrativas cuidadosamente construídas, suas obras levam o público a viagens que no limiar entre o real e o imaginário.

 

COSMOGRAFIAS

Andreia Oliveira, Alexandre Montibeller, Cristiano Figueiró, Evaristo do Nascimento, Fabio de Almeida, Matheus Moreno, Muriel Paraboni | 4min | 2016, Brasil,

LabInter/PPGART/UFSM

Sinopse: O filme propõe a construção de topologias abertas a partir de grafismos sonoros gerados no cosmos. Ao iniciar com imagens de topologias em movimento, busca-se ativar certos imaginários que pertencem ao mundo celestial, ligando constelações a linhas que se intensificam em movimentos caleidoscópicos.

Biografia – O Laboratório Interdisciplinar Interativo – LabInter – criado em 2012, encontra-se vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais na Universidade Federal de Santa Maria – PPGART/UFSM e vem desenvolvendo trabalhos em gamearte, aplicativos interativos, ambientes imersivos e interativos, realidade aumentada, instalações interativas, propostas em fulldome, telemática e narrativas digitais. A equipe do LabInter envolve artistas, pesquisadores, alunos de graduação e pós-graduação, nas áreas de artes visuais, design, música, letras, arquitetura, cinema, educação, engenharia da computação e ciência da computação. Os membros do LabInter participam integralmente dos seus projetos, desde a concepção, elaboração, desenvolvimento, criação até sua apresentação, trabalhando de modo colaborativo

 

DEMARCAR, RESISTIR!

Aníbal Alexandre Lima Diniz e Victor Hugo Soares Valentim| 4min | 2017, Brasil

UFRB – Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Sinopse: O filme aborda a questão da demarcação das terras indígenas no Brasil. Este direito vem sendo massacrado pelo poder das autoridades, para fomentar o agronegócio e a exploração indiscriminada do meio ambiente, retirando a terra e a vida de muitos povos tradicionais de nosso país. A essência do trabalho é mesclar os aspectos tradicionais (grafismos e elementos visuais das culturas indígenas) com as tecnologias de criação visual 360º, e a composição sonora do ambiente com cantos e sons da mata remodelados pelos processos da eletroacústica.

Biografias – Aníbal Alexandre (Nibêra) é artista plástico, vídeo maker e VJ. Victor Valentim (Zivitin) é músico, produtor musical, professor de design de interfaces da UFRB, mestre em arte e tecnologia pela UnB. Trabalham em conjunto desde 2007, desenvolvendo pesquisa e produzindo obras artísticas que intercruzam imagem, som e novas tecnologias. Completando 10 anos de parceria, fundaram e integraram o coletivo artístico Autonomia Duvidosa, colaboraram com o grupo de performance Corpos Informáticos, MídiaLab – UnB, entre muitos outros coletivos em que atuaram em conjunto na cena cultural de Brasília.

 

SYNAPSE

Vinicius Luz, Edgar Salmen, Bruno Bez | 3min | 2017, Brasil

Vjzaria.com

Sinopse: Uma reflexão sobre as formas gráficas básicas e os fractais orgânicos.

Biografia – Artistas visuais que combinam gráficos paramétricos 3D, fractals e visuais vivos generativos. O grupo vem trabalhando em projeções mapeadas, projeções ao vivo e generativas, instalações de imersão e luz, arquitetura digital e graffiti, estereoscopia, projeções de cúpula, filmagem em 360°, produção 3D e VJs há mais de uma década.

 

MORPHOLOGY FOR MICROCELLULAR INJECTION

Israel López, Fátima Ramírez | 6min | 2017, México

NullPixel

Sinopse: Ao lidar com o relacionamento arte/ciência/tecnologia e analisar a fina linha do espectro tecnocientífico com a qualificação artística, observa-se que os métodos de representação e processamento levam a uma análise das circunstâncias e modelos estabelecidos na dinâmica da tecnologia e da segmentação de informações na imagem digital. Através do uso de algoritmos, é possível segmentar a realidade para condicionar uma abstração do mundo, torna-la virtual e expô-la à análise onde as suas possibilidades técnicas como objeto processual são valorizadas.

Biografia – NullPixel é um laboratório de experimentação e produção artística com base em Salamanca, Guanajuato, caracterizado por uma abordagem interdisciplinar dedicada à experimentação de novas tecnologias para explorar as possibilidades de novos meios de comunicação na criação artística contemporânea, onde a tecnologia se torna uma ferramenta para maximizar o potencial criativo da nova geração de criadores. A partir da multiplicidade do conhecimento, os artistas fazem uma imersão nas artes e sua relação com o meio ambiente e o horizonte tecnocientífico.

 MOSTRA PARALELA

 HELLO EARTH

Paulina Majda | 31 min | 2017, Polônia,

Heavens of Copernicus Planetraium Production Studio, Copernicus Science Centre

Sinopse: O contato com outras pessoas continua sendo uma das necessidades humanas mais antigas e mais fortes. Ao tentar satisfazer essa necessidade, nós inventamos escrita, rádio, telefone e, finalmente, a internet. Superamos as barreiras linguísticas, os problemas relacionados à distância e ao ritmo do fluxo da informação. Graças às modernas tecnologias e dispositivos de comunicação, desenvolvemos nossa civilização – estamos mudando o mundo e nós mesmos.

Biografia – Paulina Majda é diretora de cinema de animação, diretora de fulldome, diretora de arte e set designer com 15 anos de experiência na indústria trabalhando em animação, fulldome, cinema e arte. Paulina se formou na Escola de Filmes Polonesa em Lodz na Faculdade de Animação. Também estudou no Danish Animation Workshop em Viborg. Atualment, é candidata a doutorado na Escola de Filmes Polonesa em Lodz. Paulina já dirigiu 8 animações e foi diretora de arte para a animação de bonecos ganhadora do Oscar por “Peter and The Wolf“, dirigida por Suzie Templeton. Dirigiu as animações fulldome premiadas “Hello Earth” (2017) e “Dream to Fly” (2013).

 

BELISARIO, THE LITTLE BIG HERO OF THE COSMOS

Hernán Moyano | 23min | 2017, Argentina

Area de Producción Audiovisual del Planetario Ciudad de La Plata, Universidad Nacional de La Plata

Sinopse: O filme conta a história das aventuras de um pequeno rato astronauta, que viaja ao longo do tempo para registrar seu nome na história argentina da Astronáutica. Ao longo de suas viagens, ele vai testemunhar os eventos mais relevantes e enfrentar perigos imprevistos que precisará superar.

Biografias – Hernán Moyano (diretor e roteirista) criou a produtora de filmes de gênero Paura Flics. Como produtor e editor, fez parte dos filmes “Grite una Noche”, “Caja de Acertijos”, “36 Pasos”, “No Moriré Sola”, “Masacre esta Noche”, “SudorFrío” e “Penumbra“. Hoje, é responsável pela produção de filmes de gênero “Cut to the Chase“.

Pablo Santamaría (produtor e roteirista) é coordenador de produção audiovisual do Planetário da Cidade de La Plata. Produziu os filmes fulldome “Viaje a la Luna” e “Luminaciones” para o Planetário da Cidade de La Plata. Está atualmente trabalhando na série animada fulldome “Belisario” e no documentário “El camino eterno“, no qual também é co-roteirista.

 

DREAM TO FLY

Paulina Majda | 35min | 2013, Polônia

Heavens of Copernicus Planetarium, Copernicus Science Centre, Warsaw, Poland

Sinopse: Quantas vezes você sonhou que estava voando? Já se perguntou como seria ter asas? Descubra o grande segredo de voar com Leonardo da Vinci, os irmãos Montgolfier, os irmãos Wright e outros pioneiros da aviação. ‘Dream to Fly’ é uma aventura incrível na ciência e na história da aviação, que lhe permitirá voar num balão, numa aeronave e num avião. Também visitaremos uma estação espacial e lançaremos um foguete.

Biografia – Paulina Majda é diretora de cinema de animação, diretora de fulldome, diretora de arte e set designer com 15 anos de experiência na indústria trabalhando em animação, fulldome, cinema e arte. Paulina se formou na Escola de Filmes Polonesa em Lodz na Faculdade de Animação. Também estudou no Danish Animation Workshop em Viborg. Atualment, é candidata a doutorado na Escola de Filmes Polonesa em Lodz. Paulina já dirigiu 8 animações e foi diretora de arte para a animação de bonecos ganhadora do Oscar por “Peter and The Wolf“, dirigida por Suzie Templeton. Dirigiu as animações fulldome premiadas “Hello Earth” (2017) e “Dream to Fly” (2013).

 

O CÉU COMO PATRIMÔNIO

Maurício Silva Gino; Vitor Amaro Lacerda | 35min | 2016, Brasil

Espaço do Conhecimento UFMG

Sinopse: O documentário explora o caráter fundante do céu como elemento de formação das culturas e como motivação para a busca pelo conhecimento em suas diversas manifestações (mitos, arte, ciência, filosofia, etc). A partir de uma abordagem poética e polifônica, que coloca diversos saberes em diálogo e evita hierarquias e dicotomias, o filme propõe uma compreensão do céu como um patrimônio em sentido ampliado, isto é, um bem que é ao mesmo tempo natural e cultural.

A exploração de imagens fotográficas e videográficas com lente olho-de-peixe busca valorizar a dimensão da experiência humana de observação e contemplação do céu, convidando o espectador a repensar sua relação com o firmamento e fortalecer vínculos muitas vezes enfraquecidos no contexto contemporâneo.

Biografias – Maurício Silva Gino é professor do departamento de Fotografia, Teatro e Cinema da Escola de Belas Artes da UFMG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema de Animação, atuando principalmente nos seguintes temas: animação, cinema, analogias e metáforas, imagem e objetos de aprendizagem. Desde 2014 coordena o Núcleo de Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG.

Vitor Amaro Lacerda – Graduado em História e em Cinema de Animação e Artes Digitais pela UFMG. É Assessor de Audiovisual do Espaço do Conhecimento UFMG e trabalha desde 2012 com pesquisa e produção para Fachada Digital e Planetário Fulldome.

EXPOSIÇÃO ARTE E TECNOLOGIA

 Nome da artista: Tania Fraga

Nome da obra: JardimDeEpicuro_3

Mini biografia:

Artista computacional, mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília, doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, Tania Fraga esteve como artista residente nos USA com bolsa da Comissão Fulbright; foi pesquisadora visitante na The George Washington University, e na London University, Inglaterra. Realizou pós doutorado integrando realidade virtual e física na Escola de Comunicação e Artes da USP e em artes interativas pelo Centro de estudos em artes interativas CAiiA-STAR, na Inglaterra. Atualmente é vice-diretora do Instituto de Matemática e Arte de São Paulo. Tem experiência na área de Artes, Design e Arquitetura, com ênfase em Arte Computacional (realidade virtual) e Arte Contemporânea. Pesquisa atualmente as interfaces cérebro computador (BCI) integrando-as com organismos robóticos e mundos virtuais.

Breve texto sobre a obra:

JardimDeEpicuro_3: um locus onde números e emoções humanas se miscigenaram para criar um jardim virtual, suas flores, fungos e insetos, através de uma interface cérebro computador. Faz emergir na mente o mistério, a maravilha e a beleza dos processos naturais que estão a se perder por inércia humana. Inspira-se em Epicuro, filósofo grego da antiguidade, e seu jardim na periferia de Atenas onde ensinava filosofia. JardimDeEpicuro_3 é uma obra de arte computacional para fruição, para a expressão de qualidades poéticas e estéticas, para a experimentação imersiva com sensações. Visa propiciar uma simbiose através da qual os estados emocionais de um interator, captados através de um capacete neural, tais como excitações e frustrações, afetam os reinos virtuais do jardim dentro do computador alterando suas configurações. O público vai fruir como resultado diversos modos de perceber como essas flutuações mentais humanas afetam, sem controlar, alguns processos maquínicos automatizados.

 

  1. Nome do artista: Pablo Gobira, Antônio Mozelli e William Melo Silva

Nome da obra: Olhe para você

Mini biografias:

Pablo Gobira é professor da Escola Guignard e do PPGArtes (UEMG). Membro pesquisador e gestor de serviços da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital do IBICT/MCTI. Coordenador do grupo de pesquisa (CNPq) Laboratório de Poéticas Fronteiriças [LabFRONT]. Coorganizador dos livros “Jogos e sociedade” (2012) e Walter Benjamin “Lado B” (2011). Pesquisador dos grupos “1maginári0: poéticas computacionais” e do “Núcleo de Estudos dos Acervos de Escritores Mineiros”. Atua na curadoria, criação e produção no campo da cultura e artes digitais e captação de recursos nas áreas de ciências, artes e cultura. É coordenador do Programa Institucional de Extensão (UEMG) Direitos à Produção e ao Acesso à Arte e à Cultura.

Antônio Mozelli é cientista da Computação (FUMEC). Graduando em Artes Plásticas da Escola Guignard/UEMG.

William Melo Silva é Graduando em Artes Plásticas da Escola Guignard/UEMG.

Breve texto sobre a obra:

“Olhe para você” é uma instalação artística em realidade virtual imersiva. Através do aprisionamento do olhar dentro de uma cabeça humana simulada em ambiente tridimensional, pretendemos investigar a relação de sensorialidade presente no diálogo com a representação de um corpo humano em transformação e a falta de controle diante das transformações corporais. O funcionamento da instalação tem como input de dados os movimentos realizados através da cabeça do interator, e disparam, como output, ações no ciberespaço da instalação. Para utilização da instalação é necessário que o interator vista o dispositivo binocular estereoscópico que proporciona a imersão. Na exposição da instalação é necessário que o dispositivo fique conectado a uma fonte de energia para o manter carregado. Quando não estiver sendo utilizado, o mesmo permanecerá em repouso em cima de um totem/mesa.

 

  1. Nome do (a) artista: Andréia Oliveira, Alexandre Montibeller, Cássio Lemos, Evaristo do Nascimento, Fabio Almeida e Indira Zuhaira

Nome da obra: Ambulações

Mini biografias:

Andréia Oliveira é doutora em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS e University of Montreal (2010), Mestrado em Psicologia Social e Institucional pela UFRGS (2006) e Graduação em Artes Plásticas Ênfase – Gravura pela UFRGS (1994). É Professora na Graduação e Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGART/UFSM). Líder do grupo de pesquisa gpc.interArtec/CNPq. Coordenadora do LabInter (Laboratório Interdisciplinar Interativo) na UFSM. Artista multimídia e pesquisadora na área de arte e tecnologia.

Alexandre Montibeller é acadêmico no curso de Artes Visuais – Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a partir de 2015. Atuou como Bolsista Pibid/Artes Visuais e membro do grupo de pesquisa LETEA na Universidade Federal de Goiás (UFG), pesquisando relações com o audiovisual, em 2014. É membro do Laboratório Interdisciplinar Interativo – LABINTER/UFSM.

Cristiano Figueiró é doutor em Composição Musical pela UFBA, possui Mestrado em Música pela UFG (2005) na linha Composição e Novas tecnologias e Graduação no Bacharelado em Música – Violão pela UFSM (2003). Professor Adjunto I no IHAC/UFBA e Coordenador da Área de Concentração em Artes e Tecnologias Contemporâneas. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Composição Musical, atuando principalmente nos seguintes temas: música computacional e composição eletroacústica, performance musical e Arte Interativa.

Evaristo José do Nascimento é graduando em Bacharelado em Engenharia de Computação pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM; Programador do Laboratório Interdisciplinar Interativo, LabInter – UFSM; Pesquisador do Grupo de Robótica e Automação da UFSM – GARRA; Pesquisador do Laboratório de Computação Aplicada da UFSM – LACA.

Fabio Gomes de Almeida é acadêmico do curso de Ciência da Computação na Universidade Federal de Santa Maria. Atualmente, é membro do Laboratório Interdisciplinar Interativo – LABINTER/UFSM, realizando pesquisas em arte interativa, ambientes virtuais e escaneamento de ambientes; Bolsista PIBIC de iniciação científica.

Matheus Moreno dos Santos Camargo é mestre em Artes Visuais no PPGART/UFSM, linha de pesquisa Arte e Tecnologia. Membro do Laboratório Interdisciplinar Interativo (LABINTER/PPGART/CAL/UFSM), Grupo de Pesquisa e Criação InterArTec (CNPq) e integrante do Grupo de Pesquisa Objeto e Multimidia (UFRGS/CNPq). Arquiteto Urbanista, graduado em 2011, pelo Centro Universitário Franciscano de Santa Maria e Bacharel em Artes Visuais – Atelier de Objetoarte e Multimeios pela Universidade Federal de Santa Maria em 2008.

Muriel Paraboni é mestre em Artes Visuais pelo PPGART/UFSM (2017), na linha de pesquisa Arte e Tecnologia. É membro do Laboratório Interdisciplinar Interativo – LabInter. Graduado em Comunicação Social (Unisinos, 1998), com especializações em Realização Cinematográfica (PUC-RS, 2000), Direção Cinematográfica (EICTV-Cuba, 2002), Teoria do Teatro Contemporâneo (UFRGS, 2004) e Poéticas Visuais: Pintura, Desenho e Instalação (Feevale, 2012). Desenvolve pesquisa nos campos de intersecção entre cinema, vídeo e instalação.

Breve texto sobre a obra:

“Ambulações” consiste em uma instalação interativa que problematiza o ato de ambular ao explorar aspectos corporais de equilíbrio/desequilíbrio, agregação/desagregação, precisão/aleatoriedade, proximidade/afastamento, rastros/dissolução… A partir de deslocamentos entre o espaço físico e o digital, o corpo ambula e expande sua experiência perceptiva em relação ao meio no qual se encontra consigo e com os outros. De tal modo, a imagem projetada do corpo não o representa, todavia o presentifica na ação cotidiana e simples de ambular. Em ambulações percorremos trajetos sem demarcações e destinos delineados, apenas um corpo em deslocamento se constituindo em trajetórias nômades.

  1. Nome do (a) artista: Priscila Arantes, Sérgio Nesteriuk

Nome da obra: ExPAÇO

Mini biografias:

Priscila Arantes é diretora artística e curadora do Paço das Artes, equipamento da Secretaria de Estado da Cultura e professora da graduação e pós graduação da PUC/SP no curso de Arte: História, Crítica e Curadoria. É pós-doutora pela Pennsylvania State University (EUA), autora de Arte@ Mídia: perspectivas da estética digital (Ed.Senac/Fapesp), Arte – História, Crítica e Curadoria e Reescrituras da arte contemporânea: história, arquivo e mídia. Dentre suas curadorias destacam-se: Arquivo Vivo; Abrigo de paisagem/ Veículo de passagem(2015); de Rodrigo Braga; e ISSOÉOSSODISSO, de Lenora de Barros.

Sergio Nesteriuk é doutor em Comunicação e Semiótica (PUC-SP). Foi videomaker e produtor artístico e cultural no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo e na Fundação Memorial da América Latina. Atualmente, é professor na Universidade Anhembi Morumbi, onde atua também junto ao Programa de Pós-Graduação em Design. É consultor de roteiro e dramaturgia do Programa de Fomento à Produção e Teledifusão de Séries de Animação Brasileiras – ANIMATV. Realizador independente nas áreas de produção sonora, audiovisual e hipermídia, é autor de Dramaturgia de Série de Animação.

Breve texto sobre a obra:

No final do ano de 2015, o Paço das Artes foi informado que deveria sair da sede que ocupou desde os anos 90 na cidade universitária. Criado nos anos 70, o Paço das Artes nunca teve uma sede definitiva. Apesar disso construiu uma trajetória singular dentro do contexto da arte contemporânea,  fomentando, difundindo e abrindo espaço para a jovem  arte brasileira. E com este espírito, de abrir espaço para o que há de mais inovador e experimental que construímos o ExPaço. Modelado em 3D a partir da última sede do Paço das Artes,  o ExPaço é não somente um espaço de memória,  mas um museu digital voltado para abrigar as diferentes manifestações da arte contemporânea. Trata-se, portanto, não apenas de resgatar o passado, mas de reinventar o futuro

 

  1. Nome do (a) artista: Andrei Thomaz

Nome da obra: Relógio de Vela

Mini biografia:

Andrei Thomaz é artista visual e desenvolvedor. Mestre em Artes Visuais pela ECA/USP e formado em Artes Plásticas pela UFRGS. Sua produção artística abrange diversas mídias, digitais e analógicas, envolvendo também várias colaborações com outros artistas, entre as quais encontram-se performances sonoras e instalações interativas. Entre os prêmios e editais pelos quais foi contemplado, encontram-se a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais; #1 C.LAB – Blau Projects, com curadoria de Douglas Negrisoli; Edital de Estímulo à Produção Audiovisual do Espaço do Conhecimento; Prêmio de Ocupação dos Espaços da Funarte, junto com Daniel Escobar e Marina Camargo; Edital do Centro Cultural Banco do Nordeste; 63 Salão Paranaense; Prêmio Atos Visuais,; Prêmio FIAT Mostra Brasil. Participou de festivais como Videobrasil, FILE (diversas edições) e outros. É sócio da produtora Mandelbrot, onde atua como programador e coordenador no desenvolvimento de projetos interativos.

Breve texto sobre a obra:

Velas já foram utilizadas como relógio: conhecendo-se o tempo de queima de uma vela, é possível construir uma régua que indique o tempo passado desde que a vela foi acesa. Quando uma vela acaba, basta substituí-la para que o relógio não pare. Relógio de Vela apropria-se do movimento de uma vela que encolhe, desenhando linhas horizontais, de cima para baixo, ao longo do tempo, de modo que uma linha contenha pixels anteriores aos da linha abaixo. O software permite que o usuário especifique quantas colunas – ou velas – a imagem deverá ter, e em quanto tempo todas as colunas deverão ser preenchidas, de modo que possamos ter imagens onde cada coluna represente um minuto, uma hora ou um dia inteiro.

 

  1. Nome do (a) artista: Gilbertto Prado

Nome da obra: Desertesejo

Mini biografia:

Artista e professor, Gilbertto Prado obteve seu doutorado em Artes na Universidade de Paris 1 – Panthéon Sorbonne. Tem realizado e participado de inúmeras exposições no Brasil e no exterior. Atualmente é Professor Senior da Universidade de São Paulo e Professor da Universidade Anhembi Morumbi. Atua nos Programas de Pós-Graduação em Artes visuais da ECA-USP e no PPG Design da UAM. É coordenador do Grupo Poéticas Digitais, trabalha com Arte em Rede e instalações interativas.

Breve texto sobre a obra:

Desertesejo é um projeto artístico desenvolvido no Programa Rumos Novas Mídias do Itaú Cultural, São Paulo, Brasil, em 2000. O projeto é um ambiente virtual interativo multiusuário construído em VRML que permite a presença simultânea de até 50 participantes. Desertesejo explora poeticamente a extensão geográfica, rupturas temporais, a solidão, a reinvenção constante e a proliferação de pontos de encontro e partilha.

 

  1. Nome do (a) artista: Andrea Campos de Sá

Nome da obra: Esterescópio 1 e 2

Mini biografia:

Andrea Campos de Sá possui graduação em Licenciatura em Educação Artística pela Universidade de Brasília (1987) e mestrado em Artes pela Universidade de Brasília (2001). É professora assistente no Departamento de Artes Visuais – VIS – da Universidade de Brasília, onde ministra aulas de gravura – litografia, calcogravura e xilogravura, com ênfase na abordagem contemporânea.

Breve texto sobre a obra:

A câmara fotográfica estereoscópica possui duas lentes, cuja função é captar no mesmo instante uma imagem de dois ângulos diferentes que, quando vistas simultaneamente, imprimem no observador a impressão visual de tridimensionalidade. O Estereoscópio, por sua vez, é um instrumento de visão, inventado no século XIX, para visualizar essas fotografias.

As obras Esterescópio I e II são falsos estereoscópios. Neles, o observador vê duas imagens distintas, dispostas lado a lado que, quando visualizadas pelas lentes do aparelho, imprime ao observador não a impressão de tridimensionalidade, mas de embaralhamento, de sobreposição de imagens, resultando  em confusão e desconforto  visual no observador.

 

  1. Nome do (a) artista: D’Angolmois (Esaú Aroldo) e Tatasz (UFMG)

Nome da obra: Eu nunca vi a luz do dia

Mini biografias:

Os trabalhos digitais de Ródney Arôuca retratam a efemeridade estética dos sonhos humanos através de universos geométricos vastos de detalhes por manipulações computacionais de fractais.

Tatasz é artista visual russa atualmente mora em Campinas, Brasil. Ela estudou Matemática e é uma das mais talentosos e inspiradoras artistas de fractal. Suas obras são criadas principalmente nos programas Chaotica e Apophysis.

Breve texto sobre a obra:

A arte fractal existe enquanto arte digital e cria um rico espaço criativo através de universos infinitos de geometria e recursão. O trabalho “Eu nunca vi a luz do dia” permite a imersão em um espaço de realidade virtual construído por imagens e vídeos fractais criados pelos próprios artistas. As imagens são explorações de múltiplos estilos dentro da arte fractal, mostrando todo seu potencial dentro da sua linguagem própria e enquanto estilos variados dentro da pintura abstrata e figurativa, revelando trabalhos com profundidade e cores em padrões auto referenciados que oscilam entre formas dinâmicas e estáticas, oferecendo um contraste para a percepção de variados sentimentos.

 

  1. Nome do (a) artista: Carlos Praude

Nome da obra: Realidade virtual e atual

Mini biografia:

Doutor em Arte Contemporânea pelo Programa de Pós ­Graduação em Arte da Universidade de Brasília e Mestre em Arte Contemporânea pelo mesmo Programa, Carlos Praude é especialista em Engenharia de Software, pesquisador e artista computacional. Elabora instalações interativas híbridas para as artes cênicas e exposições de arte e tecnologia, vive e trabalha em Brasília, DF.

Breve texto sobre a obra:

Com a arte computacional, o sujeito adquire uma capacidade crescente de percepção, ação e transformação de estados estéticos. A arte computacional é a arte da hibridação entre o universo instrumental dos utensílios e o universo simbólico dos modelos, composto de linguagens, esquemas, códigos e números. A arte computacional permite articulações entre a realidade virtual e a realidade atual. Virtualidade e atualidade são duas instâncias da realidade. Com a arte computacional podemos gerar uma realidade virtual, sintetizada, artificial, numérica e digital, onde, os impulsos eletrônicos, que percorrem os circuitos de um microprocessador, possuem a força, ou seja, a potência (virtual) de se atualizar constantemente diante das ações do interagente. Nesse sentido, propomos uma instalação interativa híbrida que, em um suporte pictórico, permita a associação de pequenos objetos e utensílios com a virtualidade de gerar estados estéticos em sua atualidade. A instalação interativa torna possível uma hibridação das formas visuais e sonoras, das artes, das linguagens, da técnica, das formas de pensamento e de percepção.

MESAS E DEBATES

MESA/DEBATE 1 (02/nov): Imersão e (des)locamento espaço-tempo

TEMA: Discutir sob o ponto de vista conceitual e teórico as implicações e desdobramentos desta nova forma de exibição audiovisual e da imersão.

Com: Suzete Venturelli

Marilia Pasculli

Ricardo Dal Farra

Tânia Fraga

MESA/DEBATE 2 (03/nov): Produção Audiovisual Imersiva

TEMA: Discutir questões técnicas envolvidas na cadeia de produção de conteúdo para fulldome, desde a captura de imagens, edição, finalização e distribuição.

Com Marlus Araujo

Spetto

Pedro Zaz

Mauricio Chades

MESA/DEBATE 3 (04/nov): Conteúdo Interativo para Fulldome

TEMA: Discutir a prospecção e evolução da produção para fulldome, sobretudo os aspectos da inclusão de dispositivos de interação.

Com Andrei Thomaz

Alexandre Rangel

Roger (United VJs)

Francisco Barretto

OFICINAS

OFICINA 1: CONTEÚDO INTERATIVO PARA FULLDOME COM PROCESSING – Parte 1 e Parte 2

Duração: 8h

Ministrante: Andrei Thomaz (Instituto Europeo de Design de São Paulo)

Objetivo: Tendo como ponto de partida as constelações, os alunos serão convidados a realizar exercícios de desenho gerados por programação envolvendo corpos e mapas celestes. O workshop será baseado na plataforma Processing, com foco nas ferramentas de desenho (linhas, curvas e formas geométricas simples).

Conteúdo: Introdução ao Processing e suas ferramentas de desenho (2h); Exercícios práticos com Processing (2h); Desenvolvimento de projeto (4h).

Número máximo de inscritos: 12 pessoas

Pré-requisitos: De preferência, ter alguma noção de lógica de programação.

Material necessário: Notebook (Windows, Linux ou Mac) com Processing instalado.

Valor: R$ 50,00

Inscrições pelo site: www.immersphere.com.br

OFICINA 2: VJ UNIVERSITY – FULLDOME & 360 VÍDEO 

Duração: 4h

Ministrantes: VJ Spetto & VJ Zaz

Biografias: VJ Spetto e VJ Zaz são responsáveis pela coordenação do United VJs. São internacionalmente reconhecidos em VJs, Video Mapping, Stage Design e Fulldome. Juntos fundaram a Universidade VJ, uma plataforma de ensino que fornece conhecimento específico de arte e tecnologia.

Conteúdo: Módulo 2 – Blendy 360 CAM para Cinema 4D – 2h

Apresentação Blendy 360º CAM

Módulo 3 – Blendy Dome VJ – 2h

10h – BLENDY DOME VJ – demonstração de software.

10h30 – Cálculo da lente, posição do projetor, resoluções personalizadas.

11h – Distorcer, misturar, bloquear

11h30 – Usando MODUL8 e outros softwares VJ para realizar o conteúdo de fulldome.

Pré-requisito: conhecimento prático do software VJ, gráficos e criação de vídeo.

Material recomendado: computador Mac OS X running 10.8 ou mais

Valor: R$ 50,00

Inscrições pelo site: www.immersphere.com.br

OFICINA 3: UTILIZAÇÃO DE CÂMERAS 360O PARA CRIAÇÃO DE CONTEÚDO

FULLDOME

Duração: 4h

Ministrante: Marlus Araujo (UFRJ)

Objetivo: Apresentar as possibilidades das imagens esféricas na construção de narrativas e conteúdos multimídia, através de experimentos práticos. A oficina contará com câmeras 360º e óculos de realidade virtual.

Conteúdo:

– Apresentação do contexto tecnológico atual sobre as imagens esféricas;

– Experimentações e captura de imagens com as câmeras 360º;

– Experimentações com óculos de realidade virtual;

Número máximo de inscritos: 12 pessoas

Pré-requisitos: Familiaridade com softwares de edição de imagem e vídeo (Photoshop, Premiere, etc)

Material necessário: Notebook com ferramentas de edição de imagem

Valor: R$ 50,00

Inscrições pelo site: www.immersphere.com.br

 

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IMMERSPHERE – 1ª Festival Internacional de Fulldome de Brasília

Data: de 1º a 5 de novembro

Local: Planetário de Brasília

Exibições: até 30 de novembro, dentro da programação do Planetário

ENTRADA FRANCA

Inscrições e informações: http://immersphere.com.br

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Assessoria de imprensa: Objeto Sim – (61) 3443. 8891 e 3242. 9805

Carmem Moretzsohn: 9 8142. 0111 – Gioconda Caputo: 9 8142. 0112

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