Dança em Trânsito 2021 – 19ª edição

EM SUA PRIMEIRA EDIÇÃO COM FORMATO HÍBRIDO, FESTIVAL ENVOLVERÁ 25 CIDADES DE NORTE A SUL DO PAÍS COM PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL E ONLINE. EM BRASÍLIA, MOSTRA SERÁ DE 18 A 21 DE NOVEMBRO, NO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

*Espetáculos, performances e projeções de cinema ocuparão diferentes espaços do CCBB Brasília

*Inscrições abertas para oficinas e residências em www.dancaemtransito.com.br

*FOTOS EM ALTA:
https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72157720075851182

Depois de apresentar uma edição cem por cento online – indicada ao Prêmio Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) na categoria Difusão –, o festival internacional de dança contemporânea Dança em Trânsito retorna às ruas e palcos do país, ao mesmo tempo em que incorpora a programação virtual, em um inédito formato híbrido. De norte a sul do Brasil, 25 cidades de dez estados estão envolvidas com residências, projetos formativos, mentorias e intercâmbios – iniciados virtualmente em março – e, presencialmente, de 6 de novembro a 19 de dezembro, com espetáculos de 27 companhias do Brasil, Alemanha, Canadá, Espanha, França, Israel, México, Portugal, Suíça e Uruguai, transmissões de vídeos, além de residências de criação e oficinas gratuitas. O 19º Dança em Trânsito é apresentado pelo Ministério do Turismo e apresentado e patrocinado pelo Instituto Vale, Banco do Brasil, Engie e Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Em Brasília, o festival será de 18 a 21 de novembro. Espetáculos, performances e projeções de filmes acontecerão em diferentes espaços do CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, a partir das 17h, com entrada gratuita ou a preços populares. Já as oficinas acontecem nos dias 17 e 18 de novembro, no Centro de Dança, e as inscrições já estão abertas no site do evento.

Os espetáculos dentro do teatro terão ingressos a R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), que poderão ser adquiridos a partir de 6 de novembro, através do site ou app da Eventim (www.eventim.com.br). Para as sessões no cinema a entrada é franca, mas será preciso reservar os bilhetes – também pela Eventim, a partir das 9h do dia da sessão. As apresentações ao ar livre terão acesso liberado.

O Teatro e o Cinema do CCBB estão funcionando com capacidade reduzida a 50% dos espectadores, para garantir o distanciamento de dois lugares entre grupos de pessoas e respeitar os protocolos de prevenção à Covid. Nestes e nos demais espaços fechados, é obrigatório o uso de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a sessão.

“Adiamos de julho para novembro as atividades presenciais do festival em função do calendário de vacinação nacional. Mas iniciamos de forma remota, em março, uma série de ações online e gratuitas envolvendo artistas nacionais e internacionais, com aulas de dança; formação de professores multiplicadores; mentoria para criação de turmas em centros culturais longe das metrópoles e manutenção para profissionais da dança e artes cênicas”, explica Giselle Tápias, diretora artística e curadora do Dança em Trânsito. “Além disso, fizemos um projeto de extensão em parceria com o Museu de Arte do Rio de Janeiro, com uma intervenção dançada dentro da exposição Imagens que não se conformam, e seguiremos com essa parceria, junto à Escola do Olhar, com aulas para professores da rede pública. O resultado será apresentado no festival”, resume.

A fim de minimizar os riscos para toda a equipe, a curadoria artística levou em consideração o número de integrantes das companhias a serem convidadas, os perfis de espetáculos e performances adaptáveis aos ambientes externos, assim como os deslocamentos de cada companhia. Além disso, alguns artistas e companhias do exterior estão envolvidos de forma remota, seja à frente das aulas de formação online ou através dos trabalhos exibidos em vídeo durante o festival.

O Dança em Trânsito será aberto no dia 6/11, em Mangaratiba, com uma maratona de espetáculos, das 11h às 21h, em quatro pontos diferentes da cidade. Na sequência, segue para o Rio de Janeiro, de 8 a 14/11, e chega em Goiânia (15 e 16/11) e Brasília (18 a 21/11), com quase 30 eventos, reunindo atrações nacionais e internacionais.

A programação no DF inclui a Focus Cia de Dança, de Alex Neoral, apresentando o duo Grand Pas, um recorte do novo trabalho, VINTE. Renato Vieira Cia de Dança mostra o espetáculo Mal Ditos, inspirado no Movimento dos Poetas Malditos e na experiência pessoal de Renato durante a Ditadura, em 1964. A paulistana T.F.Style Cia de Dança vem com o premiado (APCA/2019) ELO, focada na dança urbana contemporânea, que estabelece diálogos entre corpo, arquitetura e público em busca de um novo olhar para a cidade. O Grupo Tápias (RJ), Cia associada ao festival e dirigida por Flávia Tápias, estreia sua nova coreografia IMPREVISTO, onde o amor acontece, baseada no poema homônimo de Fernanda Estrella. A companhia espanhola Iron Skulls Co (Barcelona) mostra Sinestesia, onde a dança contemporânea encontra a acrobacia e o hip hop. Da França, a Compagnie Vivons (Paris) traz ao país NEVER 21, que aborda as questões levantadas pelo movimento Black Lives Matter e homenageia os jovens negros vítimas da violência armada que nunca chegarão aos 21 anos. O uruguaio Christian Moyano percorre diversas cidades a partir do Rio de Janeiro, com oficinas e a apresentação de Pauza, em que faz uma reflexão sobre as questões da quarentena.

O festival passa ainda por São Luiz (MA), 25 e 26/11; Belém (PA), 28/11; Canaã dos Carajás (PA), 30/11; Belo Horizonte (MG), 3 e 4/12; Ipatinga (MG), 6/12; Coronel Fabriciano (MG), 7/12; Vitória (ES), 10/12; Vila Velha (ES), 11/12; Entre Rios do Sul (RS), 14/12; Alto Bela Vista (SC), 15/12; Florianópolis (SC)17; Capivari de Baixo (SC) 18/12, e São Paulo (SP), 19/12.

DANÇA EM TRÂNSITO PROJETADO: DA TELINHA DO CELULAR AO TELÃO DO CINEMA

Uma das principais novidades em 2021 é o Dança em Trânsito Projetado, que marca o hibridismo do novo formato. Mesmo com a volta das apresentações presenciais, o festival incorpora de vez as transmissões nas plataformas digitais, além de incluir projeções em salas de cinema e mesmo no Teatro, para garantir mais visibilidade.

No Teatro do CCBB, vai ser possível assistir, por exemplo, ao filme “Revisor”, curiosa produção canadense, dirigida pela dançarina e coreógrafa Crystal Pite, que mistura teatro e dança com muito humor. No filme, diálogos gravados por alguns dos melhores atores do Canadá, exploram o conflito, a comédia e a corrupção na relação entre a linguagem e o corpo. “Revisor” será exibido em sessão única, no dia 20 de novembro, às 19h30, com diálogos em inglês e tradução para libras. Entrada franca.

“A ideia do Dança em Trânsito Projetado é ampliar ainda mais o alcance e as possibilidades do festival. Dentro dessa proposta há cinco recortes, sendo os dois primeiros heranças diretas da nossa edição online de 2020: a transmissão de vídeos com os novos trabalhos de companhias estrangeiras que participam remotamente do festival e a exibição de coproduções da edição 2020, como a videodança Solos_On. As novidades ficam por conta da programação de filmes de dança de até 15min, produzidos no Brasil ou no exterior, inéditos ou não, que foram selecionados pela curadoria do festival a partir das inscrições recebidas após convocatória pública; assim como a transmissão em plataformas online de boa parte dos espetáculos apresentados presencialmente no festival. Com isso, além do público presente, internautas de qualquer lugar do mundo terão acesso às apresentações praticamente em tempo real. Por fim, veicularemos na internet resumos diários da programação do Dança em Trânsito”, detalha Giselle.

ROTAS BRASIS: RESIDÊNCIA DE INTERCÂMBIO TEM EDIÇÃO 100% NACIONAL

Depois de uma edição construída exclusivamente de forma remota e apresentada como vídeo-dança em 2020, a tradicional residência de intercâmbio Rotas adota o hibridismo em 2021 com ROTAS BRASIS. Idealizada e facilitada pela coreógrafa Flávia Tápias, a parceria criativa que originalmente reunia intérpretes brasileiros e estrangeiros participantes do festival e era apresentada durante a programação deu lugar este ano a uma residência somente com artistas brasileiros, selecionados através de uma convocatória, e aberta aos diversos estilos de dança de cada região na construção da coreografia. Com ensaios realizados inicialmente de forma remota, o resultado será apresentado no festival com a participação de músicos convidados.

PROJETO VALIA, RESIDÊNCIAS E OFICINAS: FORMAÇÃO E MULTIPLICAÇÃO

Os projetos formativos, que fazem parte do DNA do festival, ganharam um novo viés este ano com o Projeto Valia, que promoveu a partir de março aulas online de mentoria em dança contemporânea voltadas para o aprofundamento profissional de professores de cidades com poucas oportunidades e distantes dos grandes centros. Os professores contemplados das cidades de Entre Rios do Sul (RS), Capivari de Baixo e Alto Bela Vista (SC) e Minaçu (GO) foram contratados para dar aulas com criação nos centros de cultura de suas cidades, entre julho e outubro, com mentoria e acompanhamento da coreógrafa Flávia Tápias. Como resultado do processo criativo nas aulas, os alunos se apresentam durante o Dança em Trânsito, ao lado dos artistas profissionais que realizarão seus espetáculos nessas cidades. “É um projeto de geração de renda, que traz multiplicadores na área da dança. Dou aula para os professores dessas cidades todas as sextas, fazendo uma mentoria para prepará-los para as aulas que eles, por sua vez, dão às suas turmas”, explica a coreógrafa Flávia Tápias, que coordena o projeto.

Outra vertente são as Residências de Criação voltadas para participantes com algum conhecimento de técnica de movimento, oferecidas gratuitamente e ministradas por convidados nacionais e internacionais participantes do festival. São 3 a 7 dias de imersão coletiva, nos quais encontros, trocas e aprendizagens resultam em obras que serão apresentadas dentro da programação do Dança em Trânsito. Mário Cunha (Friburgo, RJ), em Mangaratiba; Mário Nascimento (Manaus, AM), no Rio de Janeiro; Aston Bonaparte (Paris, FR), em Goiânia; Clara Costa (RJ), em Belém do Pará; Rosa Antuña (Belo Horizonte, MG), Ipatinga e Coronel Fabriciano (MG); Dilo Paulo e Lenna Siqueira (Brasília, DF), em Canaã dos Carajás (PA) e Christian Moyano (Montevidéu, URU), em Belo Horizonte (MG), conduzem os trabalhos. As inscrições estão abertas no site www.dancaemtransito.com.br.

OFICINAS – O festival oferece ainda 19 oficinas gratuitas, em 10 cidades, ministradas por convidados nacionais e internacionais participantes do festival. São encontros pontuais, de duas a três horas de duração, abertos a todos os interessados. Em Brasília, as oficinas têm início no dia 17, no Centro de Dança, e serão ministradas por três grandes bailarinos e coreógrafos: o israelense Ido Tadmor (em sua primeira vez no Brasil), o espanhol Diego Garrido (integrante da Iron Skulls Co, de Barcelona) e o uruguaio Christian Moyano. Inscrições e mais informações no site www.dancaemtransito.com.br.

DANÇA EM TRÂNSITO

Criado em 2002, o Dança em Trânsito é um festival internacional de dança contemporânea que tem por objetivo valorizar, promover e democratizar esta expressão artística, seja pelo intenso intercâmbio entre artistas e companhias do Brasil e do exterior, como também pela itinerância, percorrendo desde as grandes cidades até pequenas localidades no interior do Brasil, em teatros ou espaços públicos. Sua atuação abrange ainda residências artísticas, com oficinas de criação, e workshops, abrindo canais para novos talentos da dança, e a formação de plateias, estimulando o interesse pelas artes e pela dança. O festival é parte do projeto Ciudades Que Danzan, que reúne 41 cidades em diversas partes do mundo com o intuito de difundir a dança contemporânea. Desde a sua criação, o Dança em Trânsito já apresentou mais de 90 companhias de 16 países em 18 cidades de nove estados brasileiros, para um público de mais de 48 mil pessoas.

DANÇA EM TRÂNSITO
Programação “Movimento Contínuo”
Brasília – 18 a 21 de novembro

dia 18 de novembro – quinta

17:30 Espetáculo IRON SKULLS Co (Barcelona, Espanha) Coreografia: SINESTESIA, 20 min – Livre CCBB Brasília Área externa
18:00 FILME – Dança em Trânsito Projetado (Entrada franca) Revisor de Crystal PITE (Canadá) TEASER; BORBOLETAS, de Sissi Abrão (Aveiro, Portugal) 4 min. 17 seg. Livre; DESMORONAMENTO DA VONTADE PELA VONTADE, de Carolina Cony (Rio de Janeiro, RJ) 2 min. 30 seg; 2’52” 3’02” 1’16”, de Michael Bergamaschi (Rio de Janeiro, RJ) 15 min. Livre; ENCRUZILHADA Ana Vitória (Lisboa, Portugal) 5 min. Livre – CCBB Brasília – Sala de Cinema
19:00 Espetáculo – Focus cia de dança (Rio de Janeiro, RJ, Brasil) Coreografia: GRAND PAS, 20 min, Livre; Renato Vieira Cia de Dança (Rio de Janeiro, RJ, Brasil) Coreografia: MAL DITOS, 30 min, Livre – CCBB Brasília Teatro

dia 19 de novembro – sexta

17:30 Espetáculo – Coletivo DELAS (Recife, PE, Brasil e Brasília, DF, Brasil) Coreografia: MEU CORPO É FESTA O ANO INTEIRO – 15 min, Livre – CCBB Brasília – Área externa
17:45 Espetáculo – T.F.Style Cia de Dança (São Paulo, SP, Brasil) Coreografia: ELO – 15 min- Livre – CCBB Brasília – Área externa
18:00 FILME Dança em Trânsito Projetado (Entrada franca) – APPARENTLY ALONE, de Maximiliano Sanford (Madrid, Espanha) e Lucio A. Baglivo/Candelária Antero (Barcelona, Espanha) 13 min. 30 seg., Livre; ASMA WE CAN´T BREATHE, de Edson Beserra (Brasília DF, Brasil) e Martha Hincapie (Berlim, Alemanha), 17 min, Livre – CCBB Brasília – Sala de Cinema
18:45 Espetáculo – Christian Moyano (Montevidéu, Uruguai) Coreografia: PAUZA, 20 min, Livre – CCBB Brasília – Área externa
19:00 Espetáculo – Esther Weitzman Companhia de Dança (Rio de Janeiro, RJ, Brasil) Coreografia: SILÊNCIO TURBULENTO, 20 min, 10 anos – CCBB Brasília – Teatro

dia 20 de novembro – sábado

17:30 Espetáculo Streaming – GRUPO TÁPIAS (Rio de Janeiro, RJ, Brasil) Coreografia: IMPREVISTO, onde o amor acontece, 20 min, Livre CCBB Brasília Área externa
18:00 FILME – Dança em Trânsito Projetado (Entrada franca) BIRTH 0F THE PHOENIX IN JERUSALÉM Vertigo Dance Company (Jerusalém, Israel), 15 min, 12 anos ; D + NADA. de Marcos Tó (Belo Horizonte MG, Brasil) e João Saldanha (Rio de Janeiro RJ, Brasil), 11 min, 12 anos; CONSTRUÇÕES IMAGÉTICAS, de Renann Fontoura, 9 min. e 27 seg, 12 anos – CCBB Brasília – Sala de Cinema
18:30 Espetáculo Streaming – Cia Corpus Entre Mundos (Brasília, DF, Brasil) Coreografia: MUXIMA, 20 min, Livre – CCBB Brasília – Área externa
19:00 Espetáculo Streaming – Cie. Vivons (Paris, França) Coreografia: NEVER 21, 20 min, 14 anos – CCBB Brasília Teatro
19:30 FILME Dança em Trânsito Projetado – REVISOR, de Chrystal PITE (Canadá) 90 min, 10 anos – CCBB Brasília Teatro

dia 21 de novembro – domingo

17:00 – Lançamento Livro – O Olhar na Dança: O Corpo Coreográfico Brasileiro no Desafio ao Surto Pandêmico da autora Juana Miranda – CCBB Brasília – Área externa
17:30 – Espetáculo ROTAS BRASIS – Apresentação do resultado da Residência de Intercâmbio com artistas convidados – CCBB Brasília – Área externa
18:00 – Dança em Trânsito Projetado (Entrada franca) FILMEs: PÁSSAROS, SONHO DE PRIMAVERA, de Márcia Milhazes (RJ), 11 min, 12 anos; CAVALO, de Márcio Cunha (Nova Friburgo, RJ) 8 min. e 40 seg. 12 anos; SOBRE COGUMELOS E GOIABAS, de Andréa Bergallo (Viçosa MG, Brasil) e Ana Vitória (Lisboa, Portugal), 18min, 12 anos – CCBB Brasília – Sala de Cinema
19:00 – Espetáculo Cia Mário Nascimento (Manaus, AM, Brasil) Coreografia: O HOMEM INVISÍVEL, 45 min, Livre – CCBB Brasília – Teatro
19:45 – Bate-Papo Com a autora Juana Miranda do livro Olhar na Dança: O Corpo Coreográfico Brasileiro no Desafio ao Surto Pandêmico, 15 min, Livre – CCBB Brasília – Teatro

COMPANHIAS CONVIDADAS / 2021 – NACIONAIS E INTERNACIONAIS

IRON SKULLS Co (Barcelona, Espanha) – 18/11 – 17h30
Coreografia: SINESTESIA
20 min. Livre.
Por pecado-1 e gr. αἴσθησις aísthēsis ‘sensação’.
1. f. Biol. Sensação secundária ou associada que ocorre em uma parte do corpo como resultado de um estímulo aplicado a outra parte dele.
substantivo / ˌsɪnəsˈθiːʒə / Condição em que alguém experimenta coisas por meio dos sentidos de maneira incomum, por exemplo, experimentando uma cor como um som ou um número como uma posição no espaço.
A sinestesia representa um mundo pós-apocalíptico, onde através da Dança Experimental, um grupo de sobreviventes é formado e este começa uma jornada para uma área segura. Hip Hop, Acrobacia e Dança Contemporânea se fundem para criar uma linguagem onde o ser humano e o animal são combinados, convidando o espectador a um jogo de interferência sensorial.
Ficha técnica
Direção e Coreografia: Iron Skulls Co.
Estreia: 7 de junho de 2014 no “FACYL Festival”, Salamanca, Espanha Intérpretes: Moises Moe, Diego Garrido, Luis A. Muñoz, Carlos Aller e Damián. Luzes e figurinos: Iron Skulls Co.
Iron Skulls Co, com sede em Barcelona, é um coletivo de dança que data de 2012-13, com origem no grupo Bboying (Breakdance) chamado Iron Skulls Crew, formado em 2005. Composto por bailarinos de diversas regiões da Espanha, é conhecido por seu estilo distinto, unindo várias disciplinas, sempre com o objetivo de aprofundar as influências incorporadas em suas produções. Os membros da companhia de dança vêm de várias origens, incluindo breakdance, hip-hop, dança contemporânea e acrobacia. Eles se inspiram em vários campos incluindo artes marciais, produção musical, design e moda. Esta mistura eclética de influências dão ao grupo seu estilo distinto enquanto a sede por contribuições criativas de outras disciplinas oferece uma ampla variedade de caminhos para explorar e o conhecimento necessário para implementar suas produções cada vez mais ambiciosas.

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RENATO VIEIRA CIA DE DANÇA (Rio de Janeiro, RJ) – 18/11
Coreografia: Mal Ditos
30 min. Livre.
O Espetáculo Mal Ditos, dá continuidade à proposta de buscar na literatura temas e provocações que foram desenvolvidos em uma pesquisa coreográfica. Baseado no “Movimento dos Poetas Malditos”, o espetáculo se mistura com a experiência vivida pelo coreógrafo Renato Vieira na época da Ditadura em 1964 e em seguida os anos lisérgicos como válvula de escape. O cruzamento entre literatura e Dança é uma profunda busca “obsessiva” em traçar paralelos entre a poética da vida e corpo. A realidade e a subjetividade das questões interpõem-se através da interação entre os corpos e o espaço cênico. Nesse lugar coexistem pontos fixos e móveis que circulam tensões e intensidade. O olhar do público faz a sua escolha, transformando-se em coautor desta obra.
Ficha Técnica
Direção e coreografia: Renato Vieira com colaboração coreográfica dos bailarinos Bailarinos: Felipe Padilha e Hugo Lopes
Iluminação: Bingo Schaefer Assistência: Denise Mendes Figurinos: Renato Vieira Trilha: Renato Vieira
Vídeo maker: Tatyana Paiva
Renato Vieira iniciou sua carreira artística no Ballet Dalal Achcar. Em seus mais de 40 anos de carreira artística coreografou, a convite para o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ballet da Cidade de São Paulo, Ballet da Cidade de Niterói, Ballet do Teatro Guaíra, Ballet do Théâtre Du Plaven (Alemanha), PDC (Tóquio) e companhias independentes. Sua história com musicais reúne mais de trinta espetáculos, destacando sua parceria com o diretor Gustavo Gasparani, Charles Moeller e Claudio Botelho, Pedro Brício, Claudio Tovar, Sergio Britto, entre outros.Coreógrafo de programas de TV como: Fama, Criança Esperança, além de Júri Técnico, há 15 anos, da Dança dos Famosos (Faustão / Rede Globo). Curador, diretor artístico e jurado de diversos festivais e Mostras de Dança pelo Brasil. Fundou o grupo Vacilou Dançou ao lado de Carlota Portella. Assinou a coreografia de Abertura dos Jogos Pan Americanos, foi, durante dez anos, o coreógrafo da Comissão de Frente da Escola de Samba Grande Rio e em 2018 assinou a Comissão de Frente da Unidos da Tijuca.

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FOCUS CIA DE DANÇA (Rio de Janeiro, RJ) – 18/11
Coreografia: GRAND PAS
20 min. Livre.
Um duo. Uma estrutura tradicional. Um encontro. Inspirado a partir do universo literário de Clarice Lispector, suas frases e palavras, temas e provocações, questionamentos sem resposta e o famoso mistério em sua obra, são ferramentas para gerar movimento e ambiência do trabalho. Esse duo é um recorte de VINTE, o mais novo espetáculo da Focus Cia de Dança. Clarice Lispector é quase impossível ser traduzida em palavras, quem sabe seja possível traduzi-la em movimento?
Ficha técnica
Direção Artística e Coreografia: Alex Neoral Direção de Produção: Tatiana Garcias Assistente de direção e ensaiadora: Luisa Avilar Iluminação: Renato Machado
Figurinos: Alex Neoral e Roberta Bussoni Fotos: Vitor Hamamoto
Confecção de Figurinos: Jacira Garcias Criado e dançado com:
Rio de Janeiro: Isaías Estevam e Roberta Bussoni, Marina Cervo e Vitor Hamamoto São Luís: Carolina de Sá e Cosme Gregory
Brasília e Goiânia: José Villaça e Monise Marques
Alex Neoral iniciou seus estudos em dança em 1994. Fez parte de companhias cariocas como Cia de Dança Deborah Colker, Nós da Dança, Grupo Tápias e Cia Vacilou Dançou. Em 2000, fundou a Focus Cia de Dança, atualmente uma das mais atuantes do Brasil, tendo se apresentado em mais de 90 cidades brasileiras, assim como em mais de uma dezena de países, como Alemanha, Itália, França, Portugal, Estados Unidos e Colômbia. Como professor de dança contemporânea, ministrou aulas em Washington DC, Canadá e na Itália, além de vários workshops pelo Brasil. Como coreógrafo convidado fez inúmeros trabalhos, destacando a remontagem de Pathways para o CityDance Ensemble de Washington DC, peças inéditas para Teatro Bolshoi no Brasil, Cia Nós da Dança e São Paulo Cia de Dança, além de musicais e peças teatrais. É coreógrafo da comissão de frente da Unidos da Viradouro há 12 anos. Em 2016, sua cia foi agraciada com a Comenda Ordem do Mérito Cultural, o prêmio mais importante do Ministério da Cultura.

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COLETIVO DELAS (Recife, PE e Brasília, DF) – 19/11
Coreografia: MEU CORPO É FESTA O ANO INTEIRO
15 min. Livre.
Há quem conte os dias para que chegue o Carnaval, considerada a festa popular mais importante do Brasil por seu misticismo e pela catarse coletiva que proporciona. A obra “MEU CORPO É FESTA O ANO INTEIRO é uma encenação híbrida, que transita pela dança, música e performance, tem como samba-enredo o desejo de epifania que só a “festa da carne” proporciona.
Carnavalizemos!
Ficha técnica
Direção: Edson Beserra
Bailarinas criadoras: Inaê Silva e Letícia Coralina Percussões e Trilha: Macaxeira Acioli
Edson Beserra é mestrando em dança pelo PRODAN UFBA, multiartista e profissional da dança com carreira consolidada durante 30 anos de atuação. Candomblecista, atua como coreógrafo, professor, diretor, curador e bailarino. Em 2011 funda o coletivo de produção e criação, Composto de Ideias. Como bailarino atuou em algumas das principais companhias de dança do País como Grupo Corpo Cia de Dança, a Cia de Dança Deborah Colker e a Quasar Cia de Dança.

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T.F.STYLE CIA DE DANÇA (São Paulo, SP) – 19/11
Coreografia: ELO (Igor Gasparini)
30 min. Livre.
Eu que somado ao outro, crio o entendimento de nós: desatados, desacorrentados, mas unidos pelo brincar, pelo mover, pelo afeto. ELO configura-se como uma proposição poética para espaços alternativos que dialoga com o corpo, arquitetura e público em busca de outro olhar para a cidade, habitando o invisível. Corpos em desvios poéticos que buscam a anarquia dos afetos. Um pulsar pela empatia. Tocar foi, ainda é, e para sempre será, a verdadeira revolução. Nem ele, nem ela. ELO.
Ficha Técnica
Direção Geral e Concepção: Igor Gasparini
Artistas-Criadores: Arthur Alves, Igor Gasparini, Kenedy Henrique, Luiz Paulo Ragusa, Maria Emília Gomes, Maria Izabel Jaccoud, Maju Kaiser, Pasha Gorbachev, Natália Moura e Ruan Trindade.
Provocação Corporal: Igor Gasparini, Jorge Garcia, Thiago Alixandre, Eliseu Corrêa, Anelise Mayumi e Ricardo Galli.
Concepção e Criação de Som: Carlos Ranoya Figurinos: Carolina Sudatti e Naira Amaral Fotos e Vídeo: Isis Gasparini
Igor Gasparini é professor e coreógrafo de Danças Urbanas e de Dança Contemporânea, além dos Cursos Técnicos Profissionalizantes de Dança na Academia Tania Ferreira e na ETEC de Artes – Centro Paula Souza; Formado em Jornalismo pela PUC e em Educação Física e Saúde pela USP. Pós-graduado em Jornalismo Cultural, com ênfase em crítica de dança; Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP; Doutorando em Artes da Cena pela UNICAMP; Diretor e intérprete-criador do T.F.Style Cia de Dança, núcleo que pesquisa a Dança Urbana Contemporânea com destaque para as obras ELO (2019), Carne Urbana (2017), Sob a Pele (2016), Anti (2014), Beco (2014), Tempo (2013), Deserto de Ilusões (2011), Encontros e Desencontros (2009) e Formas – um aspecto em particular (2007). A companhia foi contemplada pela 20ª, 24ª e 28ª Edição de Fomento à Dança da cidade de São Paulo e pelo PROAC 2016 para Circulação de Espetáculos de Dança no Estado de São Paulo. Recebeu o prêmio APCA de Melhor Estreia 2019 com a obra ELO.

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CHRISTIAN MOYANO (Montevidéu, Uruguai) – 19/11
Coreografia: PAUZA
20 min. Livre.
Uma interrupção no movimento. Nossos dias se tornaram uma distopia. O corpo teve que fazer uma pausa e buscar novas estratégias para se mover novamente. Uma pausa que se transformou em PAUZA. Uma nova forma de silêncio, de imobilidade. Uma interrupção no movimento.
Ficha técnica
Direção: Christian Moyano Coreografia: Christian Moyano Fotos e vídeos: Sofia De Pablo Iluminação: Mariana Escobar Figurinos: Soledad Hernández Música: Ben Frost/Pashe/Jasss/etc
Christian Moyano Vanzuli nasceu em Montevidéu, Uruguai, é dançarino, coreógrafo e professor. Formou-se na Nation Ballet School SODRE em 2011 e foi premiado em 2012 com uma bolsa PI (Proyecto de Intercambio) na Fundación Julio Bocca (Argentina) para continuar seus estudos. Recentemente, foi bailarino da Cia de Danza Contemporánea Martín Inthamoussú.
Christian Moyano Vanzuli nasceu em Montevidéu, Uruguai. É dançarino, coreógrafo e professor. Formou-se na Nation Ballet School SODRE em 2011 e foi premiado em 2012 com uma bolsa PI (Proyecto de Intercambio) na Fundación Julio Bocca (Argentina) para continuar seus estudos. Recentemente, foi bailarino da Cia de Danza Contemporánea Martín Inthamoussú.

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ESTHER WEITZMAN COMPANHIA DE DANÇA (Rio de Janeiro, RJ) – 19/11
Coreografia: SILÊNCIO TURBULENTO
20 min. 10 anos.
Silêncio Turbulento é um solo livremente inspirado nas obras dos ativistas e pensadores da contemporaneidade Ailton Krenak e Geneviève Azam. Este solo, dançado pela própria coreógrafa e bailarina Esther Weitzman, aborda o tema do ser humano em sua complexa relação com a Terra. Sua nova criação explora novas composições, baseadas no questionamento da participação humana construtiva e destrutiva no ecossistema do planeta.
Ficha técnica
Composição, direção e performance: Esther Weitzman Colaboração artística, vídeo e fotografia: Renato Mangolin Desenho de luz: José Geraldo Furtado
Colaboração artística: Betina Guelmann e Manuela Weitzman Redação de textos: Alessandra Vitória e Alexandre Bhering Operação de luz e som: Raphael Cassou
Direção de produção: Sabrine Muller
Músicas: In Re Don Giovanni-Michael Nyman, Michael Band My train- Veerus, Maxie Devine
Esther Weitzman é coreógrafa, professora, bailarina e preparadora corporal. Criou a sua Companhia de Dança em 1999, firmando-se como coreógrafa no cenário da dança brasileira com vários prêmios e indicações recebidas. Especialista em Arte e Filosofia (PUC/RJ, 2006), formada em dança pela Escola Angel Vianna. Suas últimas criações foram As Histórias Que Inventamos Sobre Nós/Dançar (não) é preciso/Jogo de Damas e O tempo do meio.

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GRUPO TÁPIAS (Rio de Janeiro, RJ) – 19/11
Coreografia: IMPREVISTO, onde o amor acontece
20 min. Livre.
A batida original é involuntária. Não quero ser pedra.
Eu, movimento.
Virei semente, folha, gente. Sou parte, inteira.
Rezo, giro.
O todo é o que me sustenta. Ventou lá fora, esquenta.
Compasso inesperado.
Eu, suspiro.
Passou um pássaro e disse, O acaso é destino.
Eu, vivo.
Ficha Técnica
Direção e concepção coreográfica: Flávia Tápias Colaboração Artística: Giselle Tápias Ensaiadora: Renata Versiani
Intérpretes Criadores: Clara da Costa, Flávia Tápias, Júlio Rocha, Ludimilla Ferrara Anjo: Monique Ottati
Composição Musical: Gabriel Fom Design de Moda: Olívia Lodi Texto: Fernanda Estrella

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CIA CORPUS ENTRE MUNDOS (Brasília, DF) – 20/11
Coreografia: MUXIMA
20 min. Livre.
Muxima significa coração no dialeto Kimbundu, uma das línguas tradicionais angolanas, e também é o nome da Nossa Senhora da Conceição de Angola. O espetáculo de dança Muxima fala sobre a importância da valorização de suas origens, de não perder sua singularidade e de acreditar no seu coração. É o conto da sua história. É o seu caminho! A grande mensagem que a Mama Muxima nos trás é “…venha com um só coração”.
Ficha Técnica
Direção e coreografia: Dilo Paulo e Lenna Siqueira Bailarinos: Dilo & Lenna
Figurinos: Erika Simões e Ledilooks Iluminação: Lemar
Trilha Sonora: Dilo Paulo
Fotografia: Chilala Moco & Karol kanashiro
Dilo Paulo, bailarino angolano residente no Brasil, começou sua carreira na dança com 13 anos. Em 2010 com o grupo de dança Blackboys Luanda – Angola recebeu o prêmio de melhor grupo de Hip Hop da capital. Em 2011 foi um dos vencedores do concurso Bounce Angola (Reality show/ TPA2-Tv). Licenciado em dança pela Escola e Faculdade Angel Vianna RJ, pós-graduado em Metodologia do Ensino em Artes. Fundador do Intercâmbio de Dança Angola e Brasil junto com Lenna Siqueira.
Lenna Siqueira, aos 7 anos ingressou na Escola Estadual de Danças Maria Olenewa (TMRJ). Mais tarde entrou na Cia Brasileira de Ballet, na qual permaneceu por 8 anos. Hoje Pós-Graduada em Metodologia de Ensino em Artes (Uninter) e pós-graduanda em Produção Cultural e Entretenimento, trabalha como bailarina e diretora de movimento e coreografia da Cia Corpus Entre Mundos (espetáculo MUHATU e MUXIMA), leciona como professora da escola Técnica em Dança, Angel Vianna e ministra aulas de ballet Clássico, contemporâneo, afro house entre outras na plataforma digital www.dilolenna.com

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COMPAGNIE VIVONS (Paris, França) – 20/11
Coreografia: NEVER 21
20 min. 14 anos.
Ecoando a hashtag #Never21 projetada pelo movimento Black Lives Matter, este show de dança pretende homenagear jovens vítimas da violência armada em Nova York, Rio, Joanesburgo… que nunca chegarão aos anos. Por meio de seus corpos grafitados, três dançarinos personificam as palavras/ maldosas das vítimas e suas famílias. Como espíritos errantes, eles nos falam sobre essas vidas roubadas e destruídas. Movendo-se do krump para o electro, do pop para a dança contemporânea, diferentes energias surgem lentamente para trazer à tona sua presença invisível e nomear sua dor inexpressível.
Ficha técnica
Coreógrafo: Smaïl Kanouté
Intérpretes: Aston Bonaparte, Jérôme Fidelin e Smail Kanouté Pintora corporal: Lorella Disez
Supervisão: Moustapha Ziane
Cenógrafo e desenho de luz: Olivier Brichet Designer e Direção de som: Paul Lajus Direção de iluminação: Josselin Allaire
Designers de figurino: Rachel Boa e Ornella Maris
Formado em design gráfico, Smaïl Kanouté aprendeu dança nas ruas da França, Brasil, Mali e Europa. Misturando dança e artes visuais, sua coreografia torna-se uma pintura de padrões em movimento no espaço. Colecionador de histórias do mundo e contador de fatos sociais, seu trabalho artístico é alimentado por influências artísticas e multiculturais. A identidade como legado versus herança está no centro de seu trabalho. Através de sua arte, Smaïl dá as boas-vindas ao público para entrar numa nova jornada de autodescoberta, compartilhando sua visão de beleza e humanidade.

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CIA MÁRIO NASCIMENTO (Manaus, AM) – 21/11
Coreografia: O HOMEM INVISÍVEL
45 min. Livre.
O homem aqui retratado como invisível é o próprio artista Mário Nascimento, que se propõe, aos 50 anos, realizar uma ode à criação. O ato de criar é sempre uma tentativa de contraposição ao estereotipado, ao que já é conhecido. Criar exige adentrar em territórios desconhecidos e se deixar levar ao caos, ao terremoto, e assim, na instabilidade do desconhecido, fazer nascer o objeto da criação. No caso do artista Mário Nascimento, este objeto nasceu em forma de movimento, de linguagem corporal e estética e, este homem que hoje é visível, nasceu do confronto entre a invisibilidade que lhe fora imposta e o seu desejo por existir no mundo.
Ficha Técnica
Concepção e atuação: Mário Nascimento
Cenário: Mário Nascimento
Figurino: Cia MN
Luz: Sérgio Lucio e Mário Nascimento
Produção e coordenação geral: Herivelto Campos
Mário Nascimento em seus 30 anos de carreira como Bailarino, Professor e acima de tudo Criador, construiu uma assinatura própria, um jeito de fazer dança, ou melhor, de construir a sua Dança. Sua trajetória tem como bases técnicas a Dança Moderna e clássica, Artes Marciais, Atletismo, Música (percussão) e técnicas de Dança Contemporânea. Hoje é diretor artístico do Corpo de Dança do Amazonas.

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SESSÃO ESPECIAL DANÇA EM TRÂNSITO PROJETADO

Filme REVISOR, de Chrystal Pite (Canadá) 90 min, 10 anos – 20/11 – 19h30 – TEATRO DO CCBB – Entrada franca. Diálogos em inglês com tradução para libras.
Coreografado e dirigido por: Crystal Pite
Na produção, o célebre ator canadense Jonathon Young e a coreógrafa e bailarina Crystal Pite revisam um enredo cômico arquetípico para servir de base para a coreografia em um verdadeiro híbrido de teatro e dança contemporâneos. Em “Revisor”, os dançarinos da companhia de teatro e dança Kidd Pivot incorporam diálogos gravados por alguns dos melhores atores do Canadá, explorando o conflito, a comédia e a corrupção na potente relação entre a linguagem e o corpo. Dos criadores do internacionalmente aclamado espetáculo “Betroffenheit” (vencedor do Prêmio Olivier de Melhor Nova Produção de Dança).

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RESIDÊNCIA DE INTERCÂMBIO

ROTAS BRASIS
ROTAS é a tradicional residência de intercâmbio com artistas convidados sob direção de Flávia Tápias. Por meio de convite aberto aos profissionais da dança, o Dança em Trânsito selecionou artistas dos mais diversos gêneros de dança, de diferentes regiões do Brasil, onde haverá apresentações presenciais de ROTAS BRASIS. A dança contemporânea será o elo do diálogo entre as expressões artísticas para criar um recorte artístico da cultura brasileira.

Artistas selecionados:

Aline Corrêa – Rio de Janeiro
Anderson Carvalho – Rio de Janeiro
Bruno Duarte – Rio de Janeiro
Carolina Maciel – Rio de Janeiro
Clara da Costa – Rio de Janeiro
Clara Franciss – Rio de Janeiro
Daniel Matias – Goiânia
Dilo Paulo – Brasília
Giulia Castilho – Rio de Janeiro
Helena Heyzer – Rio de Janeiro
Inaê – Brasília
Jorge Tavares – Rio de Janeiro
Josh Antonio – Rio de Janeiro
Julio Rocha – Rio de Janeiro
Lenna Siqueira – Brasília
Ludimila Ferrara – Belo Horizonte
Maira Brum – Mangaratiba
Márcio Jahú – Rio de Janeiro
Mario Nascimento – Manaus
Mickael Louzada – Brasília
Monique Ottati – Rio de Janeiro
Nayane Fernandes – Goiânia
RD Ritmado – Rio de Janeiro
Renata Costa – Rio de Janeiro
Renata Versiani – Rio de Janeiro
Werlem Rodrigues – Rio de Janeiro

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OFICINAS

As oficinas do Dança em Trânsito são encontros pontuais, oferecidos gratuitamente e ministradas por convidados nacionais e internacionais participantes do festival. Com isso, reforçamos a intenção de promover intercâmbio entre artistas e o público em geral, com diferentes níveis de técnica e/ou conhecimento de dança.

Faça sua inscrição através do site www.dancaemtransito.com.br

17/11 – QUARTA
Brasília, DF 9:30 às 11:00 Oficina
Centro de Dança Com Ido Tadmor (Jerusalém, Israel)

17/11 – QUARTA
Brasília, DF 18:00 às 20:00 Oficina
Centro de Dança Com Diego Garrido do IRON SKULLS Co (Barcelona, Espanha)

18/11 – QUARTA
Brasília, DF 9:30 às 11:00 Oficina
Centro de Dança Com Ido Tadmor (Jerusalém, Israel)

18/11 – QUINTA
Brasília, DF 11:15 às 13:15 Oficina
Centro de Dança Com Christian Moyano (Montevidéu, Uruguai)

ARTISTAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS CONVIDADOS PARA MINISTRAR AS OFICINAS

Para participantes com algum conhecimento em técnica de movimento

17/11 – QUARTA Brasília, DF – 9h30 às 11h
Oficina no Centro de Dança
Com Ido Tadmor (Jerusalém, Israel)

Ido Tadmor (Israel), vencedor do altamente respeitado “Prêmio Landau”, de Israel, completou trinta anos de carreira internacional. Iniciou seus estudos na Bat Dor Dance School, logo depois ingressou na Bat Dor Dance Company e, posteriormente, na Bat Sheva Dance Company, como dançarino principal em muitas obras criadas por famosos coreógrafos de todo o mundo e convidado a atuar como dançarino principal na conhecida Companhia de Dança Lar Lubovitch, em Nova York. Como professor, Tadmor lecionou para as principais companhias de dança do mundo, em Israel e em escolas famosas na Europa, como Dance Academy, em Roma, e Artemis, em Amsterdam. Durante as três últimas décadas, Ido Tadmor representou o Estado de Israel em todo o mundo como um “Embaixador da Dança”.

Tadmor recebeu vários subsídios de diferentes fontes, incluindo The American Israel Cultura Foundation, Município de Tel Aviv, Município de Haifa e outros órgãos públicos e fundações que incentivam atividades culturais em Israel. Realizou turnês por vários países, como Chipre, Alemanha, Croácia, Brasil, EUA, Holanda, Polônia. Este ano foi nomeado Diretor Artístico do “Balé Israelita”, mas segue em turnê por Nova York, Polônia, Senegal e Lituânia.
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17/11 – QUARTA Brasília, DF – 18:00 às 20:00
Oficina no Centro de Dança

Com Diego Garrido do IRON SKULLS Co (Barcelona, Espanha)
Theatrical breakin
Este workshop ensina a evolução técnica da linguagem corporal do coletivo. Para isso, estuda-se os aspectos fundamentais que sustentam a identidade única do coletivo. Trabalha-se no desenvolvimento de ferramentas que auxiliam na quebra ou indefinição de fronteiras, algo pelo qual a companhia é conhecida. O objetivo é encontrar um espaço de encontro entre a dança urbana, a dança contemporânea, o Butoh e as artes marciais. A partir daqui, iremos facilitar a aprendizagem de aspectos chave da nossa prática: dissociação e coordenação, trabalho de base, acrobacia, interpretação e colaboração dentro de uma dinâmica de grupo através de exercícios de parceria.
Diego Garrido, nascido em Valladolid em 1984, é dançarino e coreógrafo na Iron Skulls Co. Ele começou a dançar b-boying em 1999 e graças às suas viagens em eventos de dança urbana nacionais e internacionais, ele descobriu e mergulhou no mundo da dança Hip hop. Em 2012/13 concluiu a sua formação em dança contemporânea na escola Varium em Barcelona. Desde então vem descobrindo outras disciplinas como o Butoh, a dança vertical, o palhaço ou o teatro físico. Além disso, entre 2015/16 ele completou um treinamento de Asthanga Yoga no qual continua a treinar até hoje. Com a Iron Skulls Co atua em grandes festivais e teatros em todo o território nacional e internacional, em cidades como Berlim, Londres, Nova York, entre outras. Com isso, conquistou diversos prêmios, tanto coletivos quanto individuais.
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18/11 – QUINTA Brasília – 11:00 às 13:00
Oficina no Centro de Dança
Com Christian Moyano (Montevidéu, Uruguai)

Movimento Contemporâneo
Concebido para potenciar a criatividade reflexiva, desde a apropriação de elementos técnicos à improvisação e composição.
Prepara o corpo para valorizar sua diversidade, explorando diferentes ferramentas. O movimento constante convida você a investigar e treinar de forma consciente para integrar novos padrões de movimento baseados na fluidez, agilidade, potência, resistência, trabalho de solo, em conexão com a dança contemporânea.
Graduado na Escola Nacional de Dança SODRE, no Uruguai, Christian Moyano é bailarino e coreógrafo há dez anos, tendo dançado clássicos como Giselle e Lago dos Cisnes, com a SODRE National Ballet, dirigida por Julio Bocca, além de espetáculos contemporâneos em companhias como a Cia de Dança Martin Inthamoussu.

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SOBRE O INSTITUTO CULTURAL VALE
O Instituto Cultural Vale parte do princípio de que viver a cultura possibilita às pessoas ampliarem sua visão de mundo e criarem novas perspectivas de futuro. Tem um importante papel na transformação social e busca democratizar o acesso e fomentar a arte, a cultura, o conhecimento e a difusão de diversas expressões artísticas do nosso país, ao mesmo tempo em que contribui para o fortalecimento da economia criativa. Em 2021, são mais de 150 projetos criados, apoiados ou patrocinados em 24 estados e no Distrito Federal. Dentre eles, uma rede de espaços culturais próprios, patrocinados pela Vale via Lei Federal de Incentivo à Cultura, com visitação gratuita, identidade e vocação únicas: Memorial Minas Gerais Vale (MG), Museu Vale (ES), Centro Cultural Vale Maranhão (MA) e Casa da Cultura de Canaã dos Carajás (PA). Visite o site do Instituto Cultural Vale para saber mais sobre sua atuação: institutoculturalvale.org.

SOBRE O CCBB
O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 outubro de 2000, após uma grande reforma do Edifício Tancredo Neves, com o objetivo inédito de trazer cultura para a capital federal através de um local que pudesse unir todas as formas de demonstração de arte ao mesmo tempo. O prédio faz parte de um conjunto de obras de arquitetura, projetadas por Oscar Niemeyer, com seu imenso projeto paisagístico assinado por Alba Rabelo Cunha. A estrutura conta com dependências para os mais diversos tipos de expressão artística, sendo essas: três galerias, cinema, pavilhão de vidro, teatro, salas multiuso, uma praça central para eventos abertos e um grande jardim na área externa, onde são realizados shows, espetáculos e performances, além de servir como uma área para piqueniques, convivência e atividades ao ar livre para os visitantes.

O CCBB possui estrutura de acessibilidade para portadores de necessidades especiais e se tornou uma referência de pluralidade cultural, oferecendo o contato com música, artes plásticas, cinema, teatro, dança e educação por meio de apoio, patrocínio e cessão de espaços. Já foram recebidos desde artistas locais à artistas mundiais, e as atividades são oferecidas de forma acessível ao público, contando desde sua abertura com projetos gratuitos até preços reduzidos, além de promoções e descontos em várias áreas. Atraindo, assim, um público de diferentes idades, classe social, gostos e localidade.

Além da programação cultural, o Centro Cultural promove ações de educação e aprendizado junto a escolas, adultos, adolescentes e crianças, com o Projeto CCBB Educativo; cuja programação vai desde visitas mediadas às exposições, até cursos, oficinas e bate papos. O programa realiza atividades lúdicas para abrir a imaginação, além de relacioná-las, várias vezes, aos eventos que acontecem no CCBB para uma imersão no universo artístico.

O CCBB Brasília contou com mais de 1 milhão de visitantes só em 2019, e hoje faz parte do roteiro internacional dos grandes eventos e produções culturais, se tornando a terceira instituição mais visitada no País e está entre os 40 mais visitados no mundo, segundo ranking da publicação The Art Newspaper de abril de 2014. Hoje é reconhecido como um dos principais e mais importantes destinos da cidade pela intensa atividade cultural como exposições, espetáculos, mostras de cinema e shows. Além disso, as redes sociais do espaço sempre trazem informações e curiosidades relacionadas aos artistas e atividades que passam pelo CCBB, promovendo cultura também no meio digital, impactando a maior quantidade possível de pessoas, estimulando esse consumo em forma de conhecimento e conteúdo relevante.

SOBRE A ENGIE BRASIL
No Brasil, a ENGIE é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 10.290 MW em 32 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 6% da capacidade do país. O Grupo possui 90% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país e por uma das maiores hidrelétricas do País, Jirau (3.750 MW), localizada no rio Madeira e que foi inaugurada em dezembro de 2016.

O Grupo também atua na área geração solar distribuída e oferece serviços relacionados à energia, engenharia e integração de sistemas, atuando no desenvolvimento de sistemas de telecomunicação e segurança, iluminação pública e mobilidade urbana para cidades inteligentes, infraestruturas e a indústria de óleo e gás. Contando com 3.000 colaboradores, a ENGIE teve no país em 2016 um faturamento de R$ 6 bilhões.

SOBRE A VW CAMINHÕES E ÔNIBUS
Fabricante dos veículos comerciais Volkswagen e MAN, a VW Caminhões e Ônibus é uma das maiores montadoras de caminhões e ônibus da América Latina. Desde 1981, quando iniciou suas operações, chegar ao topo do mercado, respeitando e satisfazendo as necessidades dos clientes, sempre foi o foco da montadora. E é exatamente isso que oferece a seus clientes: produtos sob medida e um excelente serviço de pós-vendas. A empresa também é referência em inovações tecnológicas. A empresa busca sempre soluções que reduzam o impacto ambiental e ajudem a preservar o meio ambiente. Há 40 anos, a fabricante mantém seu compromisso de desenvolver veículos que superem as exigências dos clientes – onde quer que eles rodem, seja pelas estradas brasileiras, latino-americanas ou africanas.

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FICHA TÉCNICA
DANÇA EM TRÂNSITO 2021
Direção geral: Giselle Tápias
Direção artística e curadoria: Giselle Tápias e Flávia Tápias
Direção de produção: Espaço Tápias
Coordenação geral e contatos artísticos: Letícia Kaminski
Produção: LIMENTO
Produção em Brasília: Amanda Guedes
Design gráfico e web design: Fernanda Vallois | TRUQUE
Programação do Site e suporte de TI: João Rodrigues Stebanez
Coordenação técnica e de palco: Louis Radavelli e Ricardo Soares
Montagem e assistência de iluminação: Marcos Paulo, Boy Jorge e Cris Ferreira (Rio de Janeiro)
Som e projeções e streaming: André Monteiro
Tradução e revisão dos textos: Letícia Kaminski
Fotografia e vídeo: Fernanda Vallois TRUQUE
Assessoria de imprensa Geral: Leila Grimming
Assessoria em Brasília: Gioconda Caputo e Carmem Moretzsohn
Intérpretes de Libras: Dinalva Andrade Martins
Assessoria Contábil: Fóres Contábil
Equipe de apoio: Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia

www.dancaemtransito.com.br

DANÇA EM TRÂNSITO – 19ª edição
De 6 de novembro a 19 de dezembro de 2021
Programação completa e inscrições: www.dancaemtransito.com.br
Apresentação: Ministério do Turismo
Apresentação e Patrocínio: Instituto Vale, Banco do Brasil, Engie e VW Caminhões e Ônibus
Direção geral: Giselle Tápias
Direção artística e curadoria geral: Giselle Tápias e Flávia Tápias
Direção de Produção: Espaço Tápias
Coordenação geral e contatos artísticos: Letícia Kaminski
Produção: LIMENTO
Equipe de streaming: André Monteiro
Redes sociais: INOVA BRAND
Programação do site e suporte de TI: João Rodrigues Stebanez
Design Gráfico e web design: Fernanda Vallois | TRUQUE
Tradução e revisão dos textos: Letícia Kaminski
Fotografia e vídeo: Fernanda Vallois | TRUQUE
Equipe de apoio: Spectaculu Escola de Arte e Tecnologia

SERVIÇO

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília e Centro de Dança
Data: de 18 a 21 de novembro de 2021
Horários: ver programação
Ingressos:
espetáculos dentro do teatro* – R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), que poderão ser adquiridos a partir de 6 de novembro, através do site ou app da Eventim (www.eventim.com.br).
Sessões de cinema*: entrada franca, com reserva de ingressos gratuitos a partir das 9h do dia da sessão, através do site ou app da Eventim (www.eventim.com.br).
*O Teatro e o Cinema do CCBB estão funcionando com capacidade reduzida a 50% dos espectadores, para garantir o distanciamento de dois lugares entre grupos de pessoas e respeitar os protocolos de prevenção à Covid. Nestes e nos demais espaços fechados do CCBB, é obrigatório o uso de máscara cobrindo boca e nariz durante toda a sessão.
Apresentações ao ar livre: Acesso liberado
Mais informações: www.dancaemtransito.com.br

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Assessoria de imprensa: Objeto Sim – (61) 3443.8891 e 3242.9805
Gioconda Caputo: (61) 98142.0112
Carmem Moretzsohn: (61) 98142.0111
objetosim@gmail.com – objetosimprojetosculturais@gmail.com

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Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
SCES, Trecho 2 – Brasília/DF
Tel: 61 3108 7600

Site: bb.com.br/cultura
Ingressos: eventim.com.br

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