CENA CONTEMPORÂNEA 2018
Espetáculos da França, México, Chile, Argentina, Espanha e Brasil na maior vitrine das artes cênicas da região central do Brasil
*Sete montagens internacionais, 14 nacionais e nove encenações produzidas no DF
*Trabalhos inéditos no Brasil, como o francês “A Bergman Affair”, o chileno “Casco Azul” e os espanhóis “Jardín de Invierno” e “Alicia después de Alicia”
*Roda de negócios, oficinas, residências artísticas, encontros com artistas e muito mais
FOTOS EM ALTA:
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Um dos cinco maiores festivais de artes cênicas do País, evento que tem marcado a diferença no desenvolvimento do teatro e da dança na região central do Brasil, o CENA CONTEMPORÂNEA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BRASÍLIA chega à 19ª edição em 2018. De 21 de agosto a 02 de setembro, 30 espetáculos, entre internacionais, nacionais e locais, se dividirão em 13 dias de intensa programação, ocupando todos os principais teatros da capital brasileira. Uma festa para o corpo e para a alma, com atrações para público de todas as idades. O CENA CONTEMPORÂNEA tem coordenação geral de Michele Milani e curadoria de Alaôr Rosa. O festival é realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura do DF e FAC – Fundo de Apoio à Cultura; patrocínio: Claro; realização: Cena e CCBB; apoio: SESC.
Para a noite de abertura, o CENA reservou “Instabilidade Perpétua”, espetáculo que marca a estreia em solo teatral da atriz e cantora carioca Soraya Ravenle. Na encenação, a intérprete protagoniza historietas e situações baseadas em livro homônimo do filósofo e poeta paulistano Juliano Garcia Pessanha. Segundo o autor, o ser humano só conseguirá ser feliz quando aprender a conviver com a condição de que a vida é um espaço de instabilidade contínua. O espetáculo mescla teatro, música e dança e é composto de quadros assinados por quatro diferentes diretoras – uma delas é Júlia Bernat, filha de Soraya Ravenle.
Em 2018, o festival aposta numa programação que, nestes tempos em que sopram ares de ódio e intolerância, reafirma a livre expressão do pensamento como valor natural e fundamental de cada ser humano. Segundo o curador, Alaôr Rosa, o festival dá sequência ao conceito de #preconceitozero e #dequeladovocêestá que tem norteado a seleção dos espetáculos nos dois últimos anos. “Queremos reafirmar nosso compromisso com a proteção dos direitos e das liberdades individuais e das minorias, apresentando criações que usam a linguagem da cena como veículo de expressão de inquietações e desejos, espaço para a discussão de temas relevantes como violência, preconceito, desigualdade e fanatismo religioso, de forma inventiva e brilhante”.
O CENA vai ocupar os principais palcos do Distrito Federal. A programação se estenderá do Teatro Funarte Plínio Marcos à rede de teatros do SESC (no Plano Piloto, em Ceilândia, Taguatinga e Gama), Teatro do CCBB, Museu Nacional, Teatro dos Bancários e Sala Adolfo Celi.
O FESTIVAL
A programação inclui sete espetáculos internacionais, produzidos na França, México, Chile, Argentina e Espanha. Também 14 produções de diferentes estados brasileiros – Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Sul, São Paulo, Ceará, Bahia, Amazonas e Paraná. E ainda nove espetáculos criados no Distrito Federal, sendo um deles inédito – a peça Encerramento do Amor, dirigida por Diego Bresani, fará sua estreia no CENA. O festival também dará sequência à parceria com o Festival da Primeira Infância, acolhendo espetáculos voltados para bebês e crianças, nos dias 25 e 26 de agosto.
Reflexões sobre democracia, igualdade de direitos, tolerância, violência, pedofilia, depressão, preconceito. Os palcos do festival serão atravessados por questões que fazem parte dos debates contemporâneos no mundo. Mas o teatro também promete passear pelos territórios dos sonhos, dos desejos, da coragem, da iluminação. Afinal, como dizia Nietzsche, a arte nos ajuda a não morrer da verdade.
Temas como as fronteiras da democracia estarão em foco, sob diferentes abordagens, em encenações como o mexicano “Tijuana” (fruto de uma pesquisa sobre imigrantes que vivem na fronteira entre EUA e México), o chileno “Casco Azul” (que discute a polêmica em torno da atuação de integrantes das forças de paz da ONU) e o pernambucano “Dinamarca” (que se inspira em Shakespeare para falar de alienação e do conceito nórdico de hygge, traduzido como aconchego).
Direitos de expressão, conservadorismo, homofobia, fanatismo religioso, marginalização, abuso e violência sexual também perpassam espetáculos: “Lo único que necesita una gran actriz” (México), “Tom na Fazenda” (RJ), “Lili Marlene” (SP), “Domínio Público” (SP), “Ícaro” (RS) e “Tartufo-ME” (Amazonas). Há espaço para o sonho – “Alícia después de Alícia” (Espanha), livre adaptação do clássico de Lewis Carroll -, para a celebração – “Buda” (SP), sobre a vida de Sidartha -, para a afirmação – “Salve, Malala!” (SP) – e até para homenagem a um grande mestre – “A Bergman Affair” (França), que relembra os 100 anos de nascimento do cineasta sueco Ingmar Bergman.
A programação ainda reserva o primeiro espetáculo solo da cantora e atriz carioca Soraya Ravenle, em Instabilidade Perpétua; um brilhante jogo de improvisação sobre a obra do Bardo em “Shakespeare Inédito”, da Argentina; e muito espaço para a poesia: “Jardín de Invierno” (Espanha/País Basco), “Ramal 340: sobre a migração das sardinhas ou porque as pessoas simplesmente vão embora” (RS), “Pra frente o pior” (CE), “Ovo” (Paraná) e “Um é Outro: ensaio sobre fronteiras” (BA). A performance coletiva “Ouvidoria” ainda promete ocupar espaços públicos da capital brasileira, dando voz ao que os cidadãos têm a dizer sobre suas realidades e desejos.
Por fim, uma programação de oito espetáculos, incluindo grupos especializados em teatro de rua, vai apresentar o que a produção cênica do Distrito Federal tem feito de mais inventivo e diferenciado, em espetáculos como “Autopsia III e IV” (baseado em entrevistas com moradores de rua e presidiários), “Cria” (que leva para a cena questionamentos da física quântica) e “Encerramento do Amor” (versão brasileira para obra vencedora do prestigiado Grand Prix de Littérature Dramatique).
Além da extensa programação de espetáculos, o CENA irá promover oficinas e workshops, conversas com artistas e os Encontros do Cena, envolvendo curadores de prestigiados festivais de artes cênicas da Polônia, Irã, Argentina, Espanha, Chile e França, além dos curadores de festivais que integram o Núcleo de Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil.
O CENA CONTEMPORÂNEA conta com o apoio e as parcerias das embaixadas da Espanha, França, México e dos Institutos Goethe (Alemanha), Instituto Cervantes (Espanha), Aliança Francesa e Instituto Nacional del Teatro (Argentina). Firmou também convênio com dFERIA, o festival de teatro e dança de Donostia/San Sebastián, no País Basco da Espanha.
PROGRAMAÇÃO DIÁRIA
TERÇA, 21.08
21h – Teatro do CCBB 1 – “Instabilidade Perpétua”/RJ
Esplanada dos Ministérios – Performance “Ouvidoria”/RS
QUARTA, 22.08
19h – Teatro Funarte Plínio Marcos – “Ramal 340”/RS
Teatro dos Bancários – “Tartufo-ME”/AM
21h – Teatro do CCBB 1 – “Instabilidade Perpétua”/RJ
Praça do Relógio/Taguatinga – Performance “Ouvidoria”/RS
QUINTA, 23.08
10h – Itapoã/teatro de rua – “Mateus da Lelé Bicuda”/DF
15h – Itapoã/teatro de rua – “Inka Clown”/DF
19h – Teatro Funarte Plínio Marcos – “Ramal 340”/RS
Teatro dos Bancários – “Tartufo-ME”/AM
20h – Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia – “Ícaro”/RS
Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga – “Copo de Leite”/DF
21h – Teatro SESC Garagem – “Lili Marlene”/SP
Teatro CCBB 1 – “Sonho de uma noite de verão”/DF
SEXTA, 24.08
9h – Asilo 1 – “Mateus da Lelé Bicuda”/DF
19h – Sala Adolfo Celi da Casa D’Itália – “Os Beatniks em Psicose”/DF
19h30 – Itapoã/teatro de rua – “Édipo Rei”/DF
20h – Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga – “Ícaro”/RS
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Cria”/DF
21h – Teatro SESC Garagem – “Lili Marlene”/SP
Auditório do Museu Nacional – “Domínio Público”/SP
SÁBADO, 25.08
19h – Sala Adolfo Celi da Casa D’Itália – “Os Beatniks em Psicose”/DF
Teatro dos Bancários – “Ovo”/PR
20h – Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Ícaro”/RS
Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga – “Cria”/DF
21h – Teatro CCBB 1 – “Tom na Fazenda”/RJ
Teatro SESC Garagem – “Lili Marlene”/SP
Auditório do Museu Nacional – “Domínio Público”/SP
DOMINGO, 26.08
11h – Teatro Funarte Plínio Marcos – “Buda”/SP
17h – Teatro Funarte Plínio Marcos – “Buda”/SP
19h – Teatro dos Bancários – “Ovo”/PR
20h – Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Copo de Leite”/DF
21h – Teatro CCBB 1 – “Tom na Fazenda”/RJ
Teatro SESC Garagem – “Ícaro”/RS
TERÇA, 28.08
19h – Teatro dos Bancários – “Casco Azul”/Chile
Teatro Funarte Plínio Marcos – “Dinamarca”/PE
20h – Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia – “Autópsia 3”/DF
QUARTA, 29.08
19h – Teatro dos Bancários – “Casco Azul”/Chile
Teatro Funarte Plínio Marcos – “Dinamarca”/PE
20h – Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Tijuana”/México
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia – “Autópsia 4”/DF
Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga – “Encerramento do Amor”/DF
21h – Teatro CCBB 1 – “A Bergman Affair”/França
QUINTA, 30.08
20h – Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Tijuana”/México
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Eu é Outro: ensaio sobre fronteiras”/BA
21h – Teatro CCBB 1 – “A Bergman Affair”/França
Teatro SESC Garagem – “Pra frente o pior”/CE
SEXTA, 31.08
19h – Teatro Funarte Plínio Marcos – “Autópsia 3 e 4”/DF
Teatro dos Bancários – “Eu é Outro: ensaio sobre fronteiras”/BA
20h – Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga – “Tijuana”/México
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia – “Shakespeare Inédito”/Argentina
21h – Teatro SESC Garagem – “Pra frente o pior”/CE
Teatro CCBB 1 – “Encerramento do amor”/DF
SÁBADO, 01.09
17h – Teatro Plínio Marcos – “Salve Malala!”/SP
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Alicia después de Alícia”/Espanha
19h – Teatro dos Bancários – “Shakespeare Inédito”/Argentina
Sala Adolfo Celi Casa D’Itália – “Lo único que necesita una actriz”/México
20h – Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia – Eu é outro: ensaio sobre fronteiras”/BA
21h – Teatro CCBB 1 – “Tijuana”/México
Teatro SESC Garagem – “Jardín de Invierno”/Espanha
DOMINGO, 02.09
17h – Teatro SESC Paulo Gracindo Gama – “Alicia después de Alícia”/Espanha
Teatro Plínio Marcos – “Salve Malala!”/SP
19h – Teatro dos Bancários – “Shakespeare Inédito”/Argentina
Sala Adolfo Celi Casa D’Itália – “Lo único que necesita una actriz”/México
20h – Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga – Eu é outro: ensaio sobre fronteiras”/BA
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia – “Sonho de uma noite de verão”/DF
21h – Teatro CCBB 1 – “Tijuana”/México
Teatro SESC Garagem – “Jardín de Invierno”/Espanha
PROGRAMAÇÃO INTERNACIONAL
Apresentações: 28 e 29 de agosto
Teatro dos Bancários, 19h
CASCO AZUL – TEATRO AMPLIO – CHILE
Texto: Santiago Sanguinetti
Direção: Antonio Altamirano
Intérpretes: Pablo Manzi, Juan Pablo Miranda, Rodrigo Soto, Nicolas Zarate
Capacetes Azuis é como são conhecidas as tropas multinacionais que servem às Forças de Paz da Organização das Nações Unidas. Criadas em 1947 para atuar em zonas de conflito em vários pontos do planeta, atualmente seu trabalho vem sendo foco de polêmicas relacionadas a acusações de abuso e exploração sexual contra a população que eles visam proteger. Quatro capacetes azuis da ONU são destacados para uma base militar em Porto Príncipe, Haiti. A revolução acaba de explodir na ilha. O caos reina nas ruas. Os soldados temem por suas vidas enquanto que, lendo Hegel, tentam entender as razões do povo. Mas não conseguem. Hegel é complicado.
TEATRO AMPLIO – Criado em 2013, com a proposta de colocar em cena a produção de textos de autores latino-americanos cujas obras abordam contextos históricos em constante construção. A companhia já encenou “El Señor Galíndez”, do argentino Eduardo Pavlovsky, que circulou por alguns grandes festivais latino-americanos e também pela Europa. “Casco Azul” é o segundo trabalho do grupo.
TEMPO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO: 12 ANOS
Apresentações: 29 e 30 de agosto
Teatro I CCBB- Brasília, 21h
A BERGMAN AFFAIR – FRANÇA
Direção: Serge Nicolaï
Intérpretes: Olivia Corsini, Stephen Szekely, Gérard Hardy, Andrea Romano
Um projeto de dramaturgia plural. A partitura foi livremente inspirada no romance de Ingmar Bergman “Confissões Privadas”, levado à tela em 1996, sob direção de Liv Ullmann. E a encenação mescla teatro, dança, bonecos e vídeo, para seguir o enredo do romance. Anna, uma típica heroína bergmaniana é uma mulher de quarenta anos que fala sucessivamente com seu pastor, seu marido, seu amante e sua mãe. No espetáculo, os atores são “manipulados” por um dançarino e uma dançarina, que aplicam os princípios do Bunraku (fantoches japoneses). Homenagem aos 100 anos do cineasta Ingmar Bergman.
SERGE NICOLAÏ E OLIVIA CORSINI – Formado pelo Conservatório Nacional de Cracóvia, Serge Nicolaï é ator, cenógrafo e diretor de teatro e cinema. É membro do Théâtre du Soleil desde 1997, tendo assinado a cenografia dos quatro espetáculos mais recentes da companhia. Premiado com o Molière em 2005, pela cenografia do espetáculo “Le Dernier Caravansérail”, atua como diretor assistente dos filmes de Ariane Mnouchkine.
Olivia Corsini é atriz, nascida em Modena, na Itália. Estudou na Escola Nacional de Artes Dramáticas Paolo Grassi, de Milão, e trabalhou com artistas de grande prestígio, até ingressar no Théâtre du Soleil, em 2002, onde passou a desempenhar os papéis principais de vários espetáculos. Também atua nos filmes de Ariane Mnouchkine.
TEMPO: 90 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO: 14 ANOS
Apresentações: 29, 30 e 31 de agosto e 01 e 02 de setembro
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama, 20h
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia, 20h
Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga, 20h
Teatro I CCBB- Brasília, 21h
TIJUANA – LAGARTIJAS TIRADAS AL SOL – MÉXICO
Direção e atuação: Gabino Rodríguez
Baseado em textos e ideias de Andrés Solano, Arnoldo Galves Suarez, Martin Caparrós e Gunter Walraff.
O que a democracia significa hoje no México para cerca de 50 milhões de pessoas que vivem com o salário mínimo? A economia condiciona a maneira como experimentamos a política e as expectativas que temos. Partindo dessa premissa, o ator Gabino Rodríguez viveu por seis meses com a identidade de Santiago Ramirez, trabalhando em uma fábrica em Tijuana (Baixa Califórnia), sob condições específicas, separado de seu mundo habitual e incomunicável. A encenação procura contar essa experiência e investigar as possibilidades de representação. O trabalho tenta tecer um discurso sobre ação, realidade e representação. TIJUANA faz parte do projeto “Democracia no México 1965-2015”, uma série de 32 peças (uma para cada estado da República) que investigam o presente deste conceito de diferentes geografias.
LAGARTIJAS TIRADAS AL SOL – Comunidade de artistas fundada em 2003, no México, por Luisa Pardo e Gabino Rodríguez, com o objetivo de desenvolver projetos que procuram vincular o trabalho e a vida, romper fronteiras. Um espaço que ultrapassa os limites do entretenimento e faz pensar. A companhia já surpreendeu e encantou o público brasileiro, em 2012, quando o CENA CONTEMPORÂNEA trouxe o premiado trabalho “El rumor del incêndio”.
TEMPO: 75 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO: 15 ANOS
Apresentações: 31 de agosto, 1 e 2 de setembro
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia, 20h
Teatro dos Bancários – Brasília, 19h
SHAKESPEARE INÉDITO- THE BEHRENS THEATRE STUDIO – LIGA PROFESIONAL DE IMPROVISACIÓN – ARGENTINA
Texto e direção: Ricardo Behrens
Intérpretes: Ricardo Behrens, Marcela Bea, Gustavo Caletti, Isabel de La Torre, Stphi Troiano
Resultado do processo de um ano de investigação interdisciplinar, o espetáculo procura aprofundar os universos propostos pelas obras de Shakespeare, gerando uma nova experiência construída com dramaturgia ao vivo. Os espectadores decidem que personagem e que trecho do texto deve dar início ao espetáculo, que vai sendo construído pelo elenco e pelo público. Personagens icônicos do “Bardo” aparecem juntos em um trabalho inédito. Hamlet, Julieta, Ricardo III, Lady Macbeth, Desdêmona, dentre outros, se relacionam, passeiam pelas narrativas e proporcionam novas descobertas da obra shakespeariana. Tanto a dramaturgia quanto a encenação são criadas na hora pelo diretor Ricardo Behrens, com uma sutil sugestão na cena aos atores e com gestos para mudanças de iluminação e climas musicais. Surgem encenação e história totalmente diferentes a cada função.
LIGA PROFESIONAL DE IMPROVISACIÓN – Criada em 1988, por Ricardo Behrens, ator, diretor, professor, dramaturgo e um dos pioneiros e mais férteis investigadores da improvisação teatral contemporânea, aplicada a processos criativos. Com a LPI, já organizou vários festivais de improvisação teatral na Argentina e participou de festivais em vários países. “Shakespeare Inédito” foi lançada em 2013, no III Festival de Shakespeare em Buenos Aires.
TEMPO: 70 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO: 10 ANOS
Apresentações: 01 e 02 de setembro
Teatro SESC Garagem, 21h
JARDÍN DE INVIERNO – CIA CIELO RASO – ESPANHA
Direção: Igor Calonge
Intérpretes: Marti Güell, Nekane Mendizabal, Gorka Gurrutxaga, Leire Otamendi
Há gritos de pânico, de alegria, de castigo, de encorajamento, de alarme, de advertência, de prazer, de dor. E é aí que há o silêncio que serve de inspiração para cada um desses gritos. Bem-vindo ao teatro.
CIELO RASO – Companhia de dança contemporânea fundada em 2009, fruto do encontro de interesses artísticos de duas companhias, a brasileira “Teatro de Açúcar” e a basca “Igor Calonge”. Ao longo dos anos, já produziu mais de 15 espetáculos e fez turnê por Espanha, França, México, Brasil, Argentina e Panamá. Desde 2010, conta com o apoio do Departamento de Cultura del Gobierno Vasco.
*O diretor e um bailarino da equipe chegarão a Brasília um mês antes do início do festival, para audições que irão selecionar quatro atores/bailarinos para participar da encenação.
TEMPO: 55 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO: LIVRE
Apresentações: 01 e 02 de setembro
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama, 17h
ALÍCIA DESPUÉS DE ALÍCIA – KABIA TEATRO – ESPANHA
Direção: Borja Ruiz
Intérpretes: Haizea Aguila, Florentino Badiola, Karol Benito, Yolanda Bustillo, María Goiricelaya, Javier Liñera, Juana Lor
O espetáculo funde, em um espaço de palco único, a animação de imagens e a interpretação de um elenco de sete atores e atrizes, para provocar a imersão no mundo interior de uma violinista, ALICE. A partir de um momento crítico em sua vida, Alicia se perguntará sobre seus anseios, sobre a contradição que às vezes surge entre o dever e os sonhos, sobre a queda e destruição dos ídolos da infância. Adaptação livre de “Alice no País das Maravilhas”, coloca em cena uma Alice de 40 anos de idade, que sempre sonhou em ser violinista e que no momento está consumindo muito álcool e pílulas para dormir. O que a cena apresenta é o que seria o sonho desta mulher. O espetáculo joga com o humor e muita poesia visual. “Alicia después de Alicia” recebeu o Prêmio Ercilla 2017 de Melhor Produção Teatral Basca.
KABIA TEATRO – Companhia criada em 2006, como espaço de investigação teatral, no seio da veterana companhia Gaitzerdi Teatro, mas que desde 2013, caminha sozinha. A companhia segue alguns preceitos: intenso treinamento como lugar de investigação e formação permanente, o coletivo como essência, processos de criação aprofundados e longos e constante contato com grandes mestres das artes cênicas. Em 2010, a Kabia Teatro participou do CENA CONTEMPORÂNEA com o “Decir lluvia y que llueva”.
TEMPO: 90 MINUTOS.
CLASSIFICAÇÃO: 10 ANOS
Apresentações: 01 e 02 de setembro
Sala Adolfo Celi, Casa D’Italia, às 19h
LO ÚNICO QUE NECESITA UNA GRAN ACTRIZ – VACA 35 TEATRO – MÉXICO
Direção: Damián Cervantes
Intérpretes: Mari Carmen Ruiz e diana Magallón
Livre adaptação da obra “As Criadas”, de Jean Genet, o espetáculo vai encontrar as criadas Claire e Solange na minúscula e degradante casa onde vivem e penetrar em sua intimidade. Saudada pela crítica pela grande sensibilidade, onde convivem humor, violência ternura, a encenação se inspira nas palavras do próprio Genet: “A humildade só pode nascer de humilhação, senão, é falsa vaidade”. A peça propõe o diálogo entre o espaço e as atrizes, aprofundando temas universais e investigando as questões Genetianas, com base na performance, no teatro como única saída aparente. Uma espécie de conto de fadas, que questiona os estereótipos sociais, a marginalização e nenhuma possibilidade de expiação.
VACA 35, TEATRO EM GRUPO – Coletivo de atores e atrizes que já criou coletivamente oito trabalhos, viajou por diversos festivais nacionais e internacionais e obteve o reconhecimento da crítica. O grupo trabalha em montagens e investigações cênicas e laboratórios.
TEMPO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO: 18 ANOS
PROGRAMAÇÃO NACIONAL
Apresentações dias 21 e 22
Teatro CCBB, 21h
INSTABILIDADE PERPÉTUA – SORAYA RAVENLE – RIO DE JANEIRO
Intérprete: Soraya Ravenle
Dir. Daniella Visco, Georgette Fadel, Julia Bernat, Stella Rabello
Primeiro solo da atriz Soraya Ravenle, baseado no livro homônimo do filósofo e poeta paulistano Juliano Garcia Pessanha. O livro é uma coletânea de ensaios filosóficos e historietas. Na obra, o autor apresenta reflexões e indagações sobre estar vivo, sobre os outros nascimentos necessários, além do nascimento biológico, sobre o reconhecimento da vida como espaço de instabilidade. Soraya revela toda sua versatilidade como atriz, em diferentes olhares de quatro diretoras.
SORAYA RAVENLE – Atriz e cantora brasileira, com vasta experiência e uma trajetória de sucesso no teatro e na televisão. Como atriz, integrou o elenco de novelas da TV Globo como “Laços de Família”, “Beleza Pura”, “Paraíso” e “I love Paraisópolis”. Paralelamente, desenvolveu importante carreira como cantora, participando de grupos como o Arranco de Varsóvia e protagonizando musicais como “South American Way”, “Sassaricando”, “Ópera do Malandro” e o recente “MPB – A Era dos Festivais”.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Apresentações dias 21 e 22
Esplanada dos Ministérios e Praça do Relógio em Taguatinga
PERFORMANCE OUVIDORIA – LUCIANA PAZ – RIO GRANDE DO SUL
Trabalho que faz um convite aos artistas, estudantes, professores, pesquisadores locais para a criação de uma performance que pretende criar ambientes de escuta nos espaços públicos da cidade. A performance “Ouvidoria” é desenvolvida desde 2012 pela atriz/performer Luciana Paz, em colaboração com o diretor, ator e pesquisador Matteo Bonfitto (SP). Esse trabalho integra a pesquisa da atriz/performer sobre a escuta e suas reverberações nos processos de criação. Luciana Paz chegará a Brasília uma semana antes do início do festival, para selecionar 30 atores locais. Eles irão se distribuir pela área central da capital brasileira, para o trabalho “Fala que eu te escuto”, que consiste em ouvir o que as pessoas que circulam pelos diferentes locais têm a dizer.
LUCIANA PAZ – Atriz e pesquisadora. Doutoranda em Educação na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Integrou o Grupo Falos & Stercus, de 1996 a 2011, quando saiu para desenvolver seu trabalho autoral. Estudou e trabalhou com artistas como Matteo Bonfitto, Yoshi Oida (FR), Julia Varley (Odin Theatre), Renato Ferracini (LUME), Carminda Mendes, Óscar Cornago (ES), Juan Navarro (Integrante do La Fura Dels Baus), Générik Vapeur (FR) e André Carreira. Trabalha com crianças em situação de vulnerabilidade social e adultos em situação de rua. Coordena as Ações Formativas do Festival Internacional de Teatro de Rua de Porto Alegre. Já recebeu o Prêmio Braskem POA Em Cena Melhor Atriz com o monólogo “No Vão da Escada”, em 2007.
Apresentações dias 22 e 23
Teatro Plínio Marcos da Funarte, 19h
RAMAL 340: SOBRE A MIGRAÇÃO DAS SARDINHAS OU PORQUE AS PESSOAS SIMPLESMENTE VÃO EMBORA – COLETIVO ERRÁTICA – RIO GRANDE DO SUL
Dir. Jezebel De Carli
Dramaturgia original: Francisco Gick
Intérpretes: Diogo Rigo, Francisco Gick, Guega Peixoto, Gustavo Dienstmann, Mani Torres, Nina Picoli
Seis histórias envolvendo pessoas espalhados no espaço e no tempo, pessoas ligadas pelo movimento, pelo desejo, pela falta ou pela incompreensão da própria experiência. Um homem espera pelo pai na plataforma da estação de trem, outro arruma as malas enquanto sua mulher as desarruma, uma mulher não dorme por causa de um sonho e outra segue atrás de alguém que lhe escreveu uma carta. Tudo acontece enquanto um homem caminha sem parar atrás da filha e outro foge atormentado por uma imagem de trinta anos atrás. Seis histórias que se encontram e se desdobram como a vida. O espetáculo é resultado de três anos de pesquisa do Coletivo Errática sobre a velocidade, a fragmentação, o bombardeio de imagens da vida contemporânea. Prêmio Açorianos de Melhor Espetáculo, Figurino e Cenário de 2016.
COLETIVO ERRÁTICA – Fundado em 2012, é um coletivo de teatro e performance gestado na Universidade do Estado do Rio Grande do Sul. Desde então, realiza ações de intervenção urbana, performance e espetáculos teatrais.
DURAÇÃO: 80 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Apresentações dias 22 e 23
Teatro dos Bancários, 19h
TARTUFO-ME – AMAZONAS
Dir. Tércio Silva
Adaptação e Intérpretes: Dimas Mendonça
Adaptação, para espetáculo solo, de “Tartufo”, uma das mais famosas comédias de Molière. O espetáculo atualiza o olhar crítico do autor francês sobre a realidade, que expõe a sociedade contemporânea às interferências da religião, vivida de maneira fundamentalista. Espetáculo sobre a perda de si mesmo para discursos de ódio e violência. Na história, Orgon, um padeiro e pai de família, após conhecer seu “mentor espiritual”, Tartufo, entrega toda sua vida a ele.
DIMAS MENDONÇA – Ator, diretor e professor de teatro amazonense, que tem se dedicado à pesquisa de linguagens. O espetáculo “Tartufo-ME” consumiu muitos meses de trabalho para a adaptação e leva para a cena temas que fazem parte das inquietações pessoais do autor, que já disse: “A peça trata dos efeitos totalitários, fundamentalistas que a religião desvinculada da realidade causa de negativo nas pessoas”.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Apresentações dias 23, 24, 25 e 26
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia, 20h
Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga, 20h
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama, 20h
Teatro SESC Garagem, 21h
ÍCARO – RIO GRANDE DO SUL
Dramaturgia e atuação: Luciano Mallmann
Dir. Liane Venturella
Monólogo teatral construído a partir de depoimentos reais, colhidos entre pessoas cadeirantes e com a visão, a experiência e as percepções sobre a deficiência do próprio ator/autor, Luciano Mallmann, que também se tornou cadeirante depois de um acidente. Vítima de lesão medular, Mallamnn se desdobra em seis histórias emocionantes.
LUCIANO MALLMANN – Iniciou a carreira de ator em 1991 na Companhia das Índias, com a qual encenou quatro espetáculos. Em 1996, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou com diferentes encenadores, como Mauro Rasi e Jorge Fernando, e fez participações em produções da televisão. Em 2004, sofreu um acidente e teve lesão medular, passando a usar cadeira de rodas. Voltou a viver em Porto Alegre e, em 2011, produziu e atuou no espetáculo “A Mulher Sem Pecado”, de Nelson Rodrigues, que ganhou diversas categorias do Prêmio Açorianos. “Ícaro” é seu primeiro texto como dramaturgo.
DURAÇÃO: 70 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Apresentações dias 23, 24 e 25
Teatro SESC Garagem, 21h
LILI MARLENE – UM MUSICAL – FAUSE HATEN – SÃO PAULO
Texto e letras: Fause Haten
Música e arranjos: André Cortada
Um anti-musical que utiliza a performance e novas tecnologias para contar a história do Lili. “O” Lili é o neto de Marlene, atriz hollywoodiana dos anos 1930. Rejeitado pelo pai na infância, ele foge de sua casa em Berlim aos 13 anos de idade e vai viver em Paris, onde, com 18 anos, faz sucesso apresentando-se em shows dublando a avó. Com 30 anos de idade, torna-se sacerdote e vai viver nos Estados Unidos. Anos mais tarde, longe de tudo, relembra sua trajetória. O espetáculo é resultado de uma pesquisa de Haten sobre abusos físicos, sexuais, psicológicos.
FAUSE HATEN – Um grande nome do universo da moda, o estilista é ator autodidata. Estreou seu primeiro texto em 2014, “A Feia Lulu” (quando participou do CENA CONTEMPORÂNEA), no qual atuou como autor e performer.
ANDRÉ CORTADA – Maestro e compositor formado pelo Berklee College of Music, em 2002. É produtor musical, compositor para teatro, cinema e publicidade.
DURAÇÃO: 80 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Apresentações dias 24 e 25
Auditório 1 do Museu Nacional da República, 21h
DOMÍNIO PÚBLICO – ELISABETE FINGER, MAIKON K, RENATA CARVALHO, WAGNER SCHWARTZ – SÃO PAULO
Criação, texto e performance: Elisabete Finger, Maikon K, Renata Carvalho, Wagner Schwartz
Colaboração artística: Ana Teixeira
Espetáculo que reúne artistas que foram centro de polêmicas sobre liberdade de expressão, censura e os limites da arte em 2017. Wagner Schwartz, em sua performance ‘La Bête’, oferece seu corpo nu para ser movimentado pelo público. Em uma apresentação no Museu de Arte Moderna de São Paulo, o performer foi tocado por uma criança, acompanhada de sua mãe. Um recorte em vídeo deste momento foi manipulado por grupos conservadores e viralizou nas redes sociais, atribuindo ao artista o título de “pedófilo”. Elisabete Finger, coreógrafa e mãe da criança, sofreu uma avalanche de acusações e ameaças em meio a inquéritos policiais e interrogatórios. Maikon K, em sua performance ‘DNA de DAN’, em frente ao Museu Nacional da República, em Brasília, teve seu cenário danificado e foi detido pela polícia militar sob a acusação de ato obsceno por estar nu dentro de uma bolha. Renata Carvalho, atriz, teve sua peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu” censurada e foi impedida de se apresentar por ser travesti e interpretar Jesus Cristo no teatro. Em “Domínio Público”, os quatro se juntam para uma reflexão sobre a forma como a arte pode ser utilizada em diferentes narrativas, tendo como ponto de partida uma obra de arte clássica.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Apresentações dias 25 e 26
Teatro I CCBB, 21h
TOM NA FAZENDA – RIO DE JANEIRO
Texto: Michel Marc Bouchard
Dir. Rodrigo Portella
Intérpretes: Armando Babaioff, Kelzy Ecard, Gustavo Vaz, Camila Nhary
Texto que trata sobre a homofobia e o conservadorismo, escrito em Montreal, em 2011, e traduzido pelo ator Armando Babaioff. Após a morte de seu companheiro, o publicitário Tom vai à fazenda da família do falecido para o funeral. Ao chegar, descobre que a sogra nunca tinha ouvido falar dele e nem sabia que o filho era gay. Nesse ambiente rural austero, Tom é envolvido numa trama de mentiras, criada pelo truculento irmão do ex-companheiro falecido. A fazenda, aos poucos, vira cenário de um jogo perigoso, onde quanto mais os personagens se aproximam, maior a sombra de suas contradições.
MICHEL MARC BOUCHARD – Canadense formado em teatro pela Universidade de Ottawa, tem mais de 25 peças escritas e traduzidas para diversos idiomas. Sua obra mais conhecida é “Les Feluettes”, que foi levada também ao cinema sob a direção de John Greyson. Detentor de alguns dos prêmios mais importantes das artes cênicas do Canadá.
DURAÇÃO: 110 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Apresentações dias 25 e 26
Teatro dos Bancários, 19h
OVO – AGON TEATRO – PARANÁ
Dramaturgia e direção: Renato Forin Jr.
Elenco: Danieli Pereira e Renato Forin Jr.
Orientação cênica: Marcio Abreu (Cia Brasileira de Teatro)
Construído a partir de um texto de grande qualidade poética, o espetáculo apresenta uma viagem familiar rumo às raízes. Édipo e Electra são irmãos que passaram a juventude no campo e que se reencontram na cidade em um momento decisivo. Ela parte do sítio para dar a notícia da morte da mãe. Os personagens refletem sobre a fragilidade dos afetos diante de circunstâncias extremas como a passagem do tempo, o desaparecimento de quem se ama e a ausência de respostas para quase tudo o que realmente importa. A trama trágica é apresentada de modo fragmentado, numa dramaturgia que intercala monólogos interiores, narrações e quebras da ilusão teatral. Poético e metafórico, o espetáculo é ambientado num antigo galinheiro, onde os irmãos brincavam na infância. O ovo e a galinha aparecem como alegorias para o ciclo da vida.
AGON TEATRO – Criado em Londrina, há três anos, por Renato Forin Jr. (doutorando em letras com ênfase em dramaturgia, ator e jornalista) e Danieli Pereira (bacharel em artes cênicas pela UEL, atriz e produtora cultural), funciona como um grupo de pesquisa. Sediado na Vila Usina Cultural, mantém uma rotina de ensaios e treinamentos baseados em linhas de força da tradição e investigação da encenação e da dramaturgia contemporânea.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Apresentações dia 26
Teatro Plínio Marcos Funarte, às 11h e 17h
BUDA – BANDA MIRIM – SÃO PAULO
Dramaturgia e direção: Marcelo Romagnoli
Direção musical: Tata Fernandes
Cenografia: Marisa Bentivegna
Intérpretes: Alexandre Faria, Cláudia Missura, Edu Mantovani, Lelena Anhala, Luciana Araújo, Nina Blanth, Nô Stopa, Olívio Filho, Simone Julian, Tata Fernandes, Thiado Amaral
Resultado de três anos de pesquisa, o nono musical da Banda Mirim leva para a cena a história do jovem príncipe Sidarta Gautama, que há 2.500 anos abandonou os luxos do palácio para conhecer o mundo real, alcançando a iluminação após uma profunda jornada de autoconhecimento. Para contar a história do Buda, o grupo mescla elementos de várias tradições, recuperando ritmos africanos, orientais e nordestinos, do Reisado brasileiro às danças do Bollywood indiano. A criação do espetáculo bebeu da fonte de clássicos da literatura oriental como “DAMAPADA”, um compêndio de versos que trata dos ensinamentos e da prática budista.
BANDA MIRIM – Especialista em criar espetáculos que mesclam teatro, música e circo para crianças e jovens. Seu repertório conta com os musicais “Felizardo” (2004); “O Menino Teresa” (2007), que foi transformado em um programa da TV Cultura e em uma série de oito episódios publicadas no suplemento infantil da Folha de S.Paulo; “Sapecado” (2008), eleito o melhor espetáculo infantil pelo Guia Folha e pela revista VEJA; “Espoleta” (2010); “Rádio Show” (2011); “A Criança Mais Velha do Mundo” (2011), “O Fantasma do Som” (2013) e “Festa” (2014).
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Apresentações dias 28 e 29
Teatro Plínio Marcos, 19h
DINAMARCA – CIA MAGILUTH – PERNAMBUCO
Dir. Pedro Wagner
Dramaturgia: Giordano Castro
Intérpretes: Bruno Parmera, Eirvaldo Oliveira, Giordano Castro, Lucas Torres, Mário Sergio Cabral
Livremente inspirado em “Hamlet”, de Shakespeare. A trama original funciona como um alicerce, mas é da realidade contemporânea que se está falando. Segundo espetáculo de uma trilogia iniciada pela companhia pernambucana com “O Anos Em Que Sonhamos Perigosamente”, de 2015, marcado por grande inquietação política, apresentando um grupo de jovens no epicentro do caos político. “Dinamarca” aprofunda essas questões, mostrando jovens encastelados, que agem como se a realidade lá fora não lhes dissesse respeito. Discutem a ideia de ‘hygge’, palavra que contém o segredo da felicidade dinamarquesa.
MAGILUTH – Fundada em 2004, a companhia desenvolve um trabalho de pesquisa e experimentação constante na cena teatral do Recife. Já encenou nove espetáculos e é situado como um dos grupos mais importantes do teatro brasileiro.
DURAÇÃO: 90 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Apresentações dias 30 e 31
Teatro SESC Garagem, 21h
PRA FRENTE O PIOR – INQUIETA CIA – CEARÁ
Intérpretes: Andréia Pires, Andrei Bessa, Geane Albuquerque, Gyl Giffony, Lucas Galvino, Wellington Fonseca
Encontro de corpos que, juntos, formam uma massa. A princípio, parecem sobreviventes escapando de uma tragédia. Depois, sugerem ser amigos voltando de uma balada. O espetáculo é fruto de um processo criativo sobre “Um corpo em final de festa”, desenvolvido em diálogo com o coreógrafo Marcelo Evelin e com a colaboração dramatúrgica de Thereza Rocha.
INQUIETA CIA – Companhia que se interessa por criações colaborativas e por circunstâncias que mobilizem tanto a arte quanto o contexto sociocultural em que encontra inserida. O repertório do grupo inclui ainda os espetáculos “Metrópole” (2012) e “Esconderijo dos Gigantes” (2015).
DURAÇÃO: 45 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Apresentações dias 30 e 31 de agosto e 1º e 2 de setembro
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama, 20h
Teatro dos Bancários, 19h
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia, 20h
Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga, 20h
EU É OUTRO: ENSAIO SOBRE FRONTEIRAS – CIA COATO – BA
Encenação/Provocação: Marcus Lobo
Programador Visual: Giovani Rufino
Co-Criadores: Danilo Lima, Ixchel Castro, Jamile Cazumbá, Mirela Gonzalez, Natielly Santos, Simone Portugal, Thiago Cohen, Ana Brandão, Marcus Lobo, Bernardo Oliveira.
Musicalidade da cena: Bernardo Santos, Ixchel Castro, Jamile Cazumbá, Mirela Gonzalez
Espetáculo vencedor do festival CÉU – Cena Universitária Nacional de Brasília 2017. A obra reflete sobre a percepção e reformulação do corpo como coletivo/organismo/integrado, dentro de um todo. Esse organismo atravessa algumas questões fronteiriças geradas pelas relações com outros organismos e repensa sobre o incômodo de estar junto. Uma ficção possível a ser reconfigurada, dialogada sobre as possibilidades de aproximação e espelhamento. Uma tentativa de aproximação entre o EU OUTRO EU NÓS.
COATO – Coletivo de artes cênicas que trabalha em processo criativo a partir de temáticas pensadas em conjunto. São abordagens sociais, históricas e políticas, que refletem sobre o contemporâneo. Em metodologia de criação colaborativa, investiga a performance na cena junto ao uso de imagens e deixa sempre o espaço aberto para o acaso.
Apresentações dias 1º e 2 de setembro
Teatro Plínio Marcos Funarte, 17h
SALVE, MALALA! – CIA LA LECHE – SÃO PAULO
Dir. Cris Lozano
Dramaturgia: Alessandro Hernandez
Intérpretes: Alessandro Hernandez, Léia Rapozo
Espetáculo criado para crianças a partir de três anos de idade. A biografia da jovem paquistanesa Malala, baleada pelo Taleban quando voltava de ônibus da escola e premiada com o Nobel da Paz, inspirou uma história que propõe o encontro entre Brasil e Paquistão, sob as lentes da educação. Para construir a trajetória dos personagens Yan e Sofia, foram ouvidos estudantes secundaristas brasileiros sobre a situação das escolas hoje. Seus desejos e angústias estão refletidos no espetáculo, que mostra uma aldeia que está sofrendo um grande ataque de seu rei, que é contra escolas para meninas. Dois amigos assistem a tudo, rememorando a vida de personagens importantes da vida local e assistindo a uma reviravolta na história. O espetáculo recebeu o Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017.
CIA LA LECHE – Coletivo que investiga a relação entre a narrativa escrita e a narrativa cênica, ao transportar obras literárias para o teatro. A companhia é interessada em levar para o palco assuntos importantes que possam ser tratados de maneira poética e lúdica.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
ESPETÁCULOS DO DF
Apresentações: dias 23.08 e 02.09
Teatro I CCBB, 21h
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia, 20h
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO – GRUPO CELEIRO DAS ANTAS
Texto: William Shakespeare
Direção: José Regino
Intérpretes: Elisa Carneiro, Felix Saab, Kelly Costty, Rodrigo Lelis
Adaptação para a linguagem do teatro físico – tendo o corpo do ator como matéria prima para toda a encenação – de uma das mais celebradas comédias fantásticas de William Shakespeare. Em cena, quatro histórias que se cruzam: os preparativos para o casamento do Duque de Atenas, Teseu, com a rainha das Amazonas, Hipólita; os jovens enamorados Hérmia, que ama e é amada por Lisandro e cortejada e prometida para Demétrio, que por sua vez, é o motivo da paixão de Helena; uma companhia de teatro formada por um grupo de artesãos que resolvem montar uma tragédia cômica; e Titânia e Oberon, rainha das fadas e rei dos duendes, que estão em crise conjugal.
CELEIRO DAS ANTAS – Com mais de 25 anos de trajetória, é uma entidade de estudo, pesquisa, montagem e apresentação de espetáculos. Fundado em 1991, o grupo realiza espetáculos para bebês, crianças e adultos e desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa, busca de linguagem, em peças que possuem grande poder de comunicação com o público.
DURAÇÃO: 90 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Apresentações: dias 23 e 26.08
Teatro SESC Paulo Autran, Taguatinga, 20h
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama, 20h
COPO DE LEITE – CIA. (EX) ORDINÁRIA DE TEATRO
Dir. Gustavo Gris
Assistente de direção: Deni Moreira
Elenco: Gabriela Correa e Lucélia Freire
Duas atrizes compartilham em cena percepções e vivências que atravessam o universo feminino. Há algo de sagrado nas memórias de toda mulher onde as lembranças são como que bordadas a ponto cruz. O fio da história do mundo e de toda a humanidade só se teceu por conta do leite bom das divinas tetas. Eram duas pessoas mergulhadas em suas próprias experiências e confissões de vida, e também suas impressões sobre a culpa, sobre o prazer, o tempo e, acima de tudo, o perdão.
GUSTAVO GRIS – Ator, bailarino, artista-educador e produtor, licenciado em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília. Dedicou parte de seus estudos de dança e teatro para crianças e adolescentes.
GABRIELA CORREA – Atriz e cantora com carreira no teatro e no cinema brasilienses, atuou em “Duas gotas de lágrimas num frasco de perfume”, “Eu vou tirar você deste lugar” e “L – O Musical”, todas escritas e dirigidas por Sérgio Maggio e apresentadas em outras cidades do País. Atualmente, integra a Agrupação Teatral Amacaca – ATA, sob a direção de Hugo Rodas.
LUCÉLIA FREIRE, Diretora, atriz, arte-educadora, administradora e proprietária da NO ATO – Produções, produtora e pesquisadora em dança popular, formada em Licenciatura Plena em Artes Cênicas pela Faculdade Dulcina de Moraes. DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Apresentações: dias 24 e 25.08
Teatro SESC Paulo Gracindo Gama, 20h
Teatro SESC Paulo Autran, Taguatinga, 20h
CRIA – CAÍSA TIBÚRCIO E NARA FARIA
Direção e Dramaturgia: Ana Flávia Garcia
Atrizes: Caísa Tibúrcio e Nara Faria
Um jogo poético que apresenta, em seu enredo, os percursos de duas mulheres, que por um infortúnio do destino molecular e das mutações das dimensões físicas, se deparam com a transitoriedade do espaço/tempo. Transitam e migram de locus e forma, assim como os átomos que já fizeram parte de outros corpos ao longo da sua existência. Que ambientes se localizam entre a concretude e o desconhecido, entre o real e o etéreo, entre o conforto da rotina e o abismo? A imprecisão da natureza é motor para infinitas fantasias e considerações. Resultado de pesquisa das atrizes Caísa Tibúrcio e Nara Faria com a artista mexicana Gabriela Muñoz, que trabalha a linguagem do clown e se dedica a investigar o silêncio como recurso cênico.
CAÍSA TIBÚRCIO – Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, é atriz e diretora, com cursos técnicos de canto (Escola de Música de Brasília), pandeiro, percussão, flauta (Escola de Choro Raphael Rabello) e mestrado em Artes Cênicas pela UnB.
NARA FARIA – Artista multidisciplinar e arte-educadora graduada pela Universidade de Brasília (2004), atua, dirige e ministra cursos nas áreas de dança, circo, teatro e cinema. Pesquisando a fusão entre linguagens, de 2008 a 2014, integrou a Cia. Nós No Bambu, especializada em dança acrobática sobre esculturas artesanais de bambu.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
Apresentações: dias 24 e 25.08
Sala Adolfo Celi, 19h
OS BEATNIKS EM PSICOSE – GRUPO NOVOS CANDANGOS
Dramaturgia e direção: Diego de Leon
Intérpretes: Diego de León, Ivan Zanon, Luana Proença, Rafael Toscano, Tati Ramos
Após roubar 40 mil dólares para se casar com o namorado, uma garota chamada Mary foge durante uma tempestade e decide passar a noite em um hotel que encontra pelo caminho. Ela conhece o educado e nervoso proprietário do estabelecimento, Norman Bates, um jovem com um interesse em taxidermia e com uma relação conturbada com a mãe. O que parece ser uma simples estadia no local se torna uma verdadeira noite de terror. O roteiro faz uma alusão ao set de filmagem do filme “Psicose”, trazendo curiosidades dos bastidores da filmagem de Hitchcock, e usa e abusa da música pop, contextualizando a ação no século 21.
NOVOS CANDANGOS – Grupo criado em 2012 e com quatro espetáculos no repertório: “A Falecida” e “Perdoa-me por me Traíres”, ambas de Nelson Rodrigues, e “Os Beatiniks em A Gaivota”, adaptação do clássico de Tchekhov. Este é o segundo espetáculo da companhia inspirado no espírito da geração beat.
DURAÇÃO: 90 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
Apresentações: dias 28, 29 e 31.08
Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia, 20h
Teatro Plínio Marcos Funarte, 19h
AUTÓPSIA – A CONTINUAÇÃO – GRUPO SUTIL ATO
Direção e dramaturgia geral: Jonathan Andrade
Elenco e dramaturgia: Giselle Ziviank, Ivan Zanon, Jeferson Alves, Maria Eugênia Félix, Micheli Santini e Pedro Ribeiro
Espetáculo que dá continuidade a uma pesquisa iniciada pelo grupo em 2011, com os Atos I e II, baseados em textos de Plínio Marcos. Os Atos III e IV apresentam dramaturgias autorais e inéditas, criadas a partir de encontros e entrevistas com cidadãos que vivenciaram/vivenciam o sistema penitenciário do DF e com recicladores do aterro de lixo da cidade Estrutural (DF). Os textos têm como ponto de partida obras de Plínio Marcos – “A Mancha Roxa,” “Barrela”, “Balada de um Palhaço”, “Homens de papel” e “Oração para um Pé de Chinelo” – e abordam temas como desemprego, desigualdade, racismo, homofobia, violência, opressão, sonhos, esperança e liberdade.
GRUPO SUTIL ATO – Coletivo teatral brasiliense, que há mais de 12 anos vem se destacando no cenário cultural do DF e percorrendo diversos estados brasileiros. Os trabalhos do grupo são marcados pelo constante debate sobre as realidades brasileiras e mundiais, propondo experiências de reflexão sobre os nossos posicionamentos como cidadãos do mundo.
DURAÇÃO ATO III: 90 MINUTOS
DURAÇÃO ATO IV: 65 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 ANOS
Apresentações: dias 29 e 31.08
Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga, 20h
Teatro do CCBB, 21h
ENCERRAMENTO DO AMOR
Dramaturgia: Pascal Rambert
Dir. Diego Bresani
Intérpretes: Ada Luana, João Campos e Taís Felippe
Versão brasiliense da obra “Clôture de l”Amour”, vencedora do francês Grand Prix de Littérature Dramatique em 2012 e já encenada em diversos países. Dentro de uma grande sala, uma mulher e um homem conversam. Ele fala primeiro e ela escuta. Depois, ela fala um segundo monólogo. Eles evocam sua separação, falam do antes e do agora, em dois rounds separados. Espetáculo fruto de pesquisa realizada pelo diretor, ator e fotógrafo Diego Bresani e pelos atores Ada Luana e João Campos.
PASCAL RAMBERT – Autor e diretor teatral, dirigiu o Théâtre de Gennevilliers em Paris, transformando-o em Centro Dramático Nacional de Criação Contemporânea, dedicado ao teatro, dança, ópera, artes visuais, cinema e filosofia. Sua obra já foi traduzida para diversos idiomas e encenada em diferentes países. Ainda assina a montagem de óperas e dirige curtas-metragens.
DURAÇÃO: 80 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
ESPETÁCULOS DE RUA
INKA CLOW SHOW – CIA. CIRCO REBOTE
Direção: Atawalpa Coello
Espetáculo solo de Atawalpa Coello na pele de Inka Clown, um palhaço latino-americano, que traz uma porção de surpresas em sua maleta. Acrobacias, equilibrismo, truques e a presença da Lhamita, uma lhama acrobata de brinquedo, criada pelo palhaço ainda na infância. Uma obra poética, que traz em sua essência a expressão cultural do teatro de rua latino.
ATAWALPA COELLO – Graduado em Artes Cênicas na Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, é palhaço, acrobata, trapezista, equilibrista e músico. Pesquisa e trabalha com teatro de rua há 19 anos. Participou de Estágio de Formação em Técnicas de Circo na Ecole Balthazar em Montpellier, na França, em 2006. É Diretor Artístico e co-fundador da Cia. Circo Rebote, com a qual realizou a montagem dos espetáculos Tome sua poltrona, Columpio e Inka Clown.
ÉDIPO REI – O REI DOS BOBOS
Adaptação, concepção e direção: Denis Camargo
Intérpretes: Denis Camargo, Simone Marcelo, Hugo Leonardo, Lupe Leal, Gustavo Gris, Herbert Costa, José de Campos, Luiz Alfredo Vannini, Ana Luiza Bellacosta, Maria Garcia, Mariana Neiva, Pedro Jorge, Lorena Matos, Luiza Martins, Paulo Gomes
Montagem que é resultado de pesquisa acadêmica integrada ao Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes da Universidade de Brasília, desenvolvida pelo ator, palhaço, diretor e produtor Denis Camargo. Livremente inspirado em tragédia “Édipo Rei”, de Sófocles, o espetáculo narra a história do mito de Édipo com muito humor e musicalidade. Em cena, 15 atores palhaços e seis músicos revisitam, através da arte da palhaçaria, esta que é considerada a tragédia das tragédias. Um espetáculo de palhaços para adultos que se permitem rir das adversidades da vida.
DENIS CAMARGO – Doutorando, mestre e Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB). É co-fundador e integrante do grupo BR S.A. – Coletivo de Artistas, que surgiu em 2009, com o objetivo de trabalhar com o processo criativo teatral baseado na arte colaborativa. Denis Camargo investiga “o espaço da palhaçaria no gênero trágico: aplicações e implicações de procedimentos cômicos no trabalho do ator palhaço”.
MATEUS DA LELÉ BICUDA” – MAMULENGO PRESEPADA
Direção: Chico Simões
Espetáculo baseado no improviso e na comunicação direta com o público. Chico Simões apresenta o palhaço Mateus da Lelé Bicuda, grande contador de histórias, morador da Volta Funda. Camelô, mágico, ventríloquo, mamulengueiro, brincante de Reisado, Bumba Meu Boi, Guerreiro e Folia.
MAMULENGO PRESEPADA – Grupo criado no início dos anos 1980, depois que seu criador, Chico Simões, viajou pelo interior do Nordeste, ao lado do amigo Carlinhos do Babau (Carroça de Mamulengos), pesquisando mestres das culturas populares e tradicionais. Desde então, são mais de 30 anos de estrada, mais de 2.500 apresentações e 25 países visitados, além de diversos prêmios, dentre eles, o Prêmio “Betinho”, pelo trabalho desenvolvido com crianças que vivem nas ruas de Brasília – 1994; e o de Melhor Ator e Melhor Espetáculo Infantil no Festival Nacional de Teatro de Florianópolis/SC em 1997.
SERVIÇO
Data: de 21 de agosto a 02 de setembro
Local: Teatro 1 do CCBB, Teatro Funarte Plínio Marcos, Teatro SESC Garagem, Teatro dos Bancários, Auditório do Museu Nacional da República, Sala Adolfo Celi da Casa D’Itália, Teatro SESC Paulo Autran Taguatinga, Teatro SESC Newton Rossi Ceilândia, Teatro SESC Paulo Gracindo Gama, Esplanada dos Ministérios, Praça do Relógio (Taguatinga), áreas públicas de Itapoã, São Sebastião, Recanto das Emas e Asilos
Horários: ver programação
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