FESTIVAL CIRCOLAR

Festival de circo on-line apresenta seis espetáculos com importantes companhias do Distrito Federal

*Cia Os Buriti, Cabaré da Nega, Palhaça Geleia, Instrumento de Ver, Irmãos Saúde e Circênicos protagonizam os episódios

*Homenagem ao mestre Zé Regino, que faz a ligação da série com seu Palhaço
Zambelê

*Filmes/espetáculos serão disponibilizados no canal https://www.youtube.com/channel/UCsVHFPfCR6iWPhBtSplX7yw

FOTOS EM ALTA:
https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72177720297120613

Uma vila de artistas circenses formada por trailers, caminhões e ônibus temáticos. Nela, palhaços, equilibristas, malabaristas, mágicos, acrobatas e tantos outros personagens do mundo fantástico do circo vivem estórias divertidas e inesperadas do cotidiano. Esse é o cenário onde ocorre o FESTIVAL CIRCOLAR, o primeiro festival de circo online narrativo do DF. Composto de filmes/espetáculos, o CircoLar ganha as plataformas digitais a partir do dia 22 de março, no canal YouTube do festival. O Festival acontecerá até o dia 27 de março, com o lançamento de um episódio a cada dia, seguido de entrevista com os artistas participantes do projeto.

CircoLar é um festival online, composto não apenas por números gravados ou lives dos espetáculos. A linguagem dos episódios se aproxima da tradição do circo-teatro onde existe uma história maior entremeando os números do espetáculo. Cada episódio tem o formato de um curta-metragem e é acompanhado de um documentário, contando com entrevistas com os artistas e outros conteúdos criados na Vila Circense Cenográfica especialmente concebida para o projeto.

Esta é a primeira edição do festival e terá início com um episódio protagonizado pelo grupo Os Buriti, formado pela atriz, bailarina e diretora Eliana Carneiro e pelos atores Naira Carneiro e Guian Johansson, numa história que, com humor e delicadeza, aborda a dificuldade dos artistas em sobreviver nesses tempos de pandemia. O Festival CircoLar tem direção audiovisual de Filipe Duque e direção artística de Gabriel Marques e Caco Marques, idealizadores do projeto.

VILA CIRCOLAR

A série de seis episódios/curtas-metragens desta primeira edição acontece na Vila Circolar, uma vila cenográfica criada por Gabriel Marques e Caco Marques, com tendas de circo, figurinos e indumentárias e uma caravana composta por trailers, caminhões e motorhomes circenses (o maior acervo de circo do DF). Lá, o espectador entra no cotidiano dos personagens fantásticos do mundo do circo que habitam essa vila e surpreende palhaços, mágicos, acrobatas, gigantes de pernas-de-pau, malabaristas vivendo situações divertidas em seu “habitat natural”.

A estética dos filmes é uma mescla entre um reality show, onde os personagens têm consciência da presença da câmera, e a linguagem de filmes narrativos. O roteiro de cada episódio é desenvolvido a partir da adaptação do espetáculo selecionado ao ambiente da vila cenográfica, da interação dos artistas com esse cenário e da provocação do tema principal de cada edição. Nesta primeira edição, as narrativas giram em torno da questão “Quarentena na Vila Circolar”, fechada, vazia e sem público para os espetáculos.

Cada edição fará homenagem a um mestre do DF. Desta vez, o homenageado é o grande Zé Regino, o Palhaço Zambelê. Ele permeia todos os episódios, vagando como o porteiro da Vila Circolar. Além de diretor, Zé Regino é dramaturgo e professor de teatro e palhaçaria, tendo sido responsável por formar centenas de jovens no mundo da palhaçaria com suas oficinas e cursos.

Os criadores do festival, Filipe Duque, Gabriel Marques e Caco Marques, já trabalham na finalização de uma segunda temporada de episódios, a ser lançada ainda este ano. “Acho que unir a linguagem do circo ao cinema é retornar às origens, pois o cinema nasceu dentro dos circos como um espetáculo”, argumenta Filipe Duque, que durante 12 anos atuou na Cia. Circênicos, onde teve a oportunidade de desenvolver projetos audiovisuais integrando as linguagens de circo e cinema.

Para a segunda edição, o homenageado será o mestre Palhaço Mandioca Frita que há mais de 25 anos se apresenta nas ruas de Brasília. Mandioca Frita é uma lenda do Circo de rua do DF, patriarca de uma família circense de três gerações.

GRUPOS E ESPETÁCULOS

A curadoria da primeira temporada do Festival CircoLar é assinada por Zé Regino e Filipe Duque. Os dois selecionaram importantes nomes do circo da capital brasileira. A edição de estreia do projeto terá – por ordem de apresentação – Os Buriti (com Eliana Carneiro, Naira Carneiro e Guian Johansson), o Cabaret da Nega (com Ana Luiza Bellacosta, Elisa Elisa Carneiro e Lucas Ferrari), a Palhaça Geléia (Ana Flávia Garcia), o Coletivo Instrumento de Ver (com Júlia Henning), Os Irmãos Saúde (com Ankomarcio, Ruiberdan e Pablo Ravi) e a Cia Circênicos (formada por Gabriel Marques e Dan Marques).

O CIRCO EM QUARENTENA – CIA OS BURITI
Com Eliana Carneiro, Naira Carneiro e Guian Johansson
Direção, atuação e roteiro: Eliana Carneiro, Naira Carneiro e Guian Johansson
Sinopse: A afetuosa relação entre mãe e filhos, três artistas que cumprem a quarentena na sua divertida casa: um colorido motorhome. Obrigados a se isolar durante a pandemia do Covid-19 e a morar em seu peculiar e colorido motorhome, com o qual circulavam pelo país levando espetáculos para várias cidades e escolas, eles passam seu tempo contando histórias um para o outr, encarando com leveza e bom humor a falta do público, driblando a tristeza de não estarem viajando e se apresentando pelos palcos do Brasil afora. Neste contexto ímpar de distanciamento, reinventam suas artes com delicadeza e criatividade e aprendem novas possibilidades de estarem juntos neste inesperado momento de isolamento. E quem não gosta de ouvir histórias?
A companhia OS BURITI foi criada em 1995 e dedica-se a montar espetáculos para todas as idades fundindo diferentes linguagens artísticas. Fundada por Eliana Carneiro, a companhia é composta por sua filha Naira Carneiro, seu filho Guian Johansson e pelos músicos Daniel Pitanga, Jorge Brasil, André Togni, Carlos Frazão, Marília Carvalho e Diogo Vanelli. A companhia já montou 14 espetáculos autorais e também realiza projetos e pesquisas em arte educação. Sediado em Brasília, o grupo já se apresentou por diversas cidades brasileiras e também no exterior (Portugal, Espanha, Alemanha, França, Itália, Áustria, Grécia, Paraguai e Índia) participando de festivais e encontros de teatro, dança e música. A tônica do trabalho da Cia Os Buriti é o gesto e o movimento. Os espetáculos unem a força da cadência narrativa a uma fisicalidade que rompe barreiras entre o teatro e a dança. O intuito é despertar a imaginação de crianças, jovens e adultos por meio de histórias autorais baseadas na tradição popular de diferentes culturas. Outra característica do grupo é a pesquisa e a criação de trilhas sonoras originais executadas ao vivo. www.osburiti.com.br.

TEORIA DE TUDO – COLETIVO INSTRUMENTO DE VER – JULIA HENNING
Com personagem Piedade
Pesquisa de Cena: Instrumento de Ver; Direção Artística: Maíra Moraes; Intérprete criadora: Julia Henning; Cantora: Gabi Corrêa; Direção de pesquisa: Marcelo Lujan; Realização: coletivo Instrumento de Ver
Sinopse: Como se comunicar a partir do corpo? Um laboratório onde teorias inventadas sobre questões que nos movimentam são colocadas como experiências no corpo da artista. Transitando entre o circo e a dança, Julia Henning traz para a cena a curiosidade e a vontade de entender tudo ao mesmo tempo, usando as coisas que estão ao seu redor. A criação evoca as relações entre essas coisas para evidenciar a fragilidade e o risco do corpo e das relações.
Julia Henning é artista circense e de tudo um pouco no coletivo Instrumento de Ver. Quando não está em cena, pendurada ou caminhando em garrafas, está dirigindo, produzindo, pesquisando, captando, escrevendo ou pensando sobre circo. Nos últimos anos vem se dedicando ao estudo e prática de dramaturgias específicas das artes circenses. Mestre em Artes Cênicas na Universidade de Brasília, formou-se em Dramaturgia Circense pelas escolas ESAC (Bélgica) e CNAC (França), e é especialista em Gestão Cultural pelo SENAC, além de ser formada em Psicologia pela Universidade de Brasília. Instrumento de Ver é um coletivo de artistas independentes com formações e atuações diversas, com pesquisa e produção nas relações entre as artes do circo, dança, teatro contemporâneo, música, fotografia e vídeo. É atuante no cenário cultural de Brasília e vem desenvolvendo projetos e parcerias com boa representatividade local e projeção nacional. Já se apresentou em mais de 70 cidades brasileiras para um público de aproximadamente 16 mil pessoas. Em 2018, o coletivo criou o Galpão Instrumento de Ver, na Vila Planalto, voltado para ser um espaço multiuso, sede do coletivo e preparado para receber as artes do circo e do movimento.
www.instrumentodever.com | facebook.com/instrumentodever | instagram.com/instrumentodever

O ETERNO RETORNO DOS IRMÃOS SAÚDE – CIRCO TEATRO ARTETUDE
Com Xaubraubrau, Raquaquá e Espiga de Milho
Realização: Circo – Teatro Artetude. Direção: Irmãos Saúde. Coordenação Geral: Ankomárcio Saúde Rodrigues. Produção: Ruiberdan Saúde Caetano. Direção Musical: Pablo Ravi Maroccolo. Técnico de Som: Renato Nunes de Faria. Elenco: Ankomárcio Saúde, Ruiberdan Saúde e Pablo Ravi Maroccolo.
Sinopse: Ankomárcio Saúde e Ruiberdan Saúde são amigos, irmãos e palhaços, que usando de elementos de esquetes tradicionais, temperadas com manobras acrobáticas e números de malabares, exercitam a incrível e maravilhosa arte da convivência. Acompanhados de Pablo Ravi Maroccolo, eles protagonizam um jogo em que os sentimentos oscilam da raiva ao amor em segundos e exploram cenas cotidianas que levam ao espetáculo e ao espectador a dúvida se aquilo é ou não verdade. Esse trabalho que tem a simplicidade da rua e a grandiosidade do circo.
O Circo Teatro Artetude é uma trupe criada em 2001 pelos irmãos Ankomárcio Saúde e Ruiberdan Saúde (Os Irmãos Saúde). Há 19 anos, o grupo estuda e desenvolve a tecnologia para espetáculos de rua e tem no seu repertorio: Brincadeiras de Circo, Grande Circo dos Irmãos Saúde, Patralhões, A Ceita, Kaô que show (TV futura) e Clownbaré (Show de variedade). Em seu ônibus equipado com som, luz, cinema e picadeiro, a trupe viaja por todo o Brasil e já participou dos principais festivais de palhaço e circo do país, como SESC Fest Clown (DF), Anjos do Picadeiro (RJ), Fiac (BA), Palco Giratório, Tangolomango (RJ, CE e PE), Mostra seu nariz (PR), Festival de Cultura Popular (GO), Festival de Circo do Brasil (PE), Festival Mundial de Circo (MG), Mostra Zezito de Circo (DF), Festival Internacional de Circo (RJ), Brasil Junino (Portugal e Espanha), Pantalhaços Pantanal, Festival de culturas Marajoara. A trupe também é responsável pela realização da Mostra Mestres de Circo e outros projetos que visam a descentralização das ações culturais no DF e no Brasil.
www.circoartetude.com.br | irmaossaude@hotmail.com | facebook.com/circoartetude | @circoartetude

AS IRMÃS BELLANEIRO EM: BRINCADEIRAS DE PALHAÇAS
Com Madame Frôda: Ana Luiza Bellacosta; Berruga: Elisa Carneiro; Seu Firula: Lucas Ferrari
Criação: Ana Luiza Bellacosta e Elisa Carneiro. Músico: Lucas Ferrari
Sinopse: Um espetáculo leve e brincado por uma dupla de palhaças, que trazem para o jogo cênico a irreverência tradicional circense brasileira. Com simplicidade, o espetáculo apresenta uma encenação de formato divertido, intercalado por músicas tradicionais da cultura popular circense, entradas tradicionais da palhaçaria, números autorais, músicas originais que compõem para um espetáculo dinâmico, interativo e inusitado.
Ana Luiza Bellacosta é atriz formada pela UNB, palhaça e produtora cultural. Tem especialização em palhaçaria clássica pela École de Clown et Comedie Francine Cotê Montreal-CA. Fundadora do Cabaré da Nega e integrante da Andaime Cia de Teatro, Cia Colapso e Pirilampo teatro de Bonecos e Atores. Atua no cenário cultural há 20 anos. Produz e participa de diversos festivais de circo e teatro no Brasil e no Mundo. Participa do Coletivo Laboratório de Palhaças e Palhaços. Em 2019 foi ganhadora de 4 prêmios de melhor cena curta com sua Palhaça Madame Froda em festivais distintos. Atualmente tem sua pesquisa voltada para a comicidade negra, revisão de conceitos de gênero e raça na construção do humor e milita pela importância do protagonismo negro em festivais de circo, além de fazer parte do Quilombo Beijamim de Oliveira, um coletivo de palhaces pretes. Em 2020 realizou diversas lives sobre o que seria humor negro e representatividade na palhaçaria, além de criar o espetáculo virtual Batalhaças- Estapafúrdias dublagens entre Palhaças.
Elisa Carneiro tem 33 anos, é atriz e palhaça, formada em Artes Cênicas – Bacharelado pela Universidade de Brasília. Pesquisa a linguagem do teatro físico, comicidade e palhaçaria. Atualmente é integrante do Grupo de Teatro Celeiro das Antas, que completou 28 anos. Ao lado de Ana Flávia Garcia e Ana Luiza Bellacosta, em 2019 circulou o Brasil, passando por 15 cidades, com o projeto Cabaré das Rachas pelo programa Palco Giratório do Sesc, projeto que fricciona arte e feminismo. Atuou em mais de 30 espetáculos.
Lucas Ferrari é músico multi-instrumentista, integrante da banda Inquieto o Facho, com a qual se apresenta, para o público adulto, em vários locais de Brasília e também, para o público infantil, com o show/espetáculo “Canções Inquietas para meninos e meninas”. É compositor de números musicais e trilhas sonoras para teatro, assim como Diretor Musical de espetáculos. Atua no projeto de responsabilidade social “ Risadinha – uma ação pelo riso e pela saúde” como músico e Coordenador Musical.

A INCRÍVEL MULHER QUE VIROU JARRO – ANA FLÁVIA GARCIA
Com a Palhaça Geleia
Palhaça Criadora : Ana Flávia Garcia; Palhaço Cúmplice : José Regino; Técnicos de Luz e Som: Alessandro Lustosa e Gabriel Guirá
Sinopse: Fazendo a faxina tem uma palhaça. Fazendo a palhaça tem uma mulher. Atrás dessa mulher tem uma menina. Diante dessa menina tem uma mulher gorila. Ao lado dessa mulher gorila tem memórias. Dentro dessas memórias tem delicadezas que revelam a origem da palhaça Geleia… A Incrível Mulher que Virou Jarro é o solo de Ana Flávia Garcia, palhaça Geleia, em uma celebração de sua trajetória no humor, na comicidade e na vida em 25 anos de palhaçaria.
Ana Flávia Garcia é artista cênica jogadora/criadora/criatura em palhaçaria, atuação, direção, encenação, dramaturgia e produção. Corpo trânsito em fisioperformance, militante em arte- educação, pesquisadora e desenvolvedora de projetos, ações, mediações e metodologias na tríade arte/ política/filosofia com olhos feministas. Integrante do Duo Brinquedo e do Cabaré das Rachas.

UTOPIA – CIA. CIRCÊNICOS (DF)
Com Dan Marques e Gabriel Marques
Direção: Eliana Carneiro, Dan Marques, Gabriel Marques / Roteiro e Idealização: Circênicos / Elenco: Dan Marques, Gabriel Marques / Direção de Arte, Figurino e Cenografia: Cia. Circênicos
Sinopse: Um espetáculo de comédia e mágica, Utopia é uma comedia visual apresentada por dois personagens, o trapaceiro e o atrapalhado, ambos buscando o caminho de ganhar o jogo da vida. Jogando com a plateia, mágicas acontecem com coisas do dia a dia, como comida, dinheiro e amor. No ato final, ele surpreendem a todos com um perigoso e impossivel truque de mágica.
A Companhia Circênicos é uma companhia de circo excêntrica que desafia as leis da física através de números inimagináveis, inacreditáveis e internacionáveis. A partir de jogos de humor, imaginação e efeitos visuais, a companhia Circênicos apresenta em seus espetáculos uma mistura entre as brincadeiras de palhaços, os truques de mágica e a concentração e virtuose do equilibrismo e do malabarismo. Diversão garantida para todas as idades. A companhia em seus 17 anos viajou por mais de 50 países e tem 9 prêmios internacionais.

FESTIVAL CIRCOLAR

Data: de 22 a 27 de março de 2022
Local: canal Youtube do festival: https://www.youtube.com/channel/UCsVHFPfCR6iWPhBtSplX7yw
Horários: 19:20
GRATUITO

22/03 – O CIRCO EM QUARENTENA – OS BURITI
23/03 – AS IRMÃS BELLANEIRO EM: BRINCADEIRAS DE PALHAÇAS
24/03 – A INCRÍVEL MULHER QUE VIROU JARRO – ANA FLÁVIA GARCIA
25/03 – O ETERNO RETORNO DOS IRMÃOS SAÚDE – CIRCO TEATRO ARTETUDE
26/03 – TEORIA DE TUDO – COLETIVO INSTRUMENTO DE VER – JULIA HENNING
27/03 – UTOPIA – CIA. CIRCÊNICOS

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