Lumière Cineasta
Mostra exibe filmes assinados pelos célebres irmãos Lumière, em diálogo com títulos assinados por realizadores como Murnau, Jean Renoir, Jacques Tati e DzigaVertov
*Oportunidade rara de assistir aos filmes inaugurais do cinema
*20 sessões temáticas sobre a cidade, o trabalho, a família etc
*Fotos (crédito © Institut Lumière): http://bit.ly/LumiereFotos
*Programas e Sinopses: http://bit.ly/Sinopses
*FOTOS EM ALTA:
https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72157712665349737
*TRECHOS DE FILMES:
https://www.dropbox.com/sh/v7f2ptw0l7eucot/AAD8MjxO_rBl9x4omM-Mr2Foa?dl=0
Em 28 de dezembro de 1895, os irmãos Auguste e Louis Lumière realizaram aquela que seria considerada a primeira sessão pública de cinema, no Salão Indien do Grand Café, no Boulevard des Capucines, em Paris. Essa mítica sessão trazia alguns dos filmes que se tornariam célebres entre aqueles produzidos pelos Lumière, como Refeição do bebê (Repas de bébé, 1895) e Saída da fábrica (Sortie d’usine, 1895). De lá para cá, passaram-se 125 anos, o cinema tornou-se uma indústria (empregando milhões de pessoas mundo afora), um dos mais importantes veículos de entretenimento e agente de formação de público crítico. Agora, uma mostra realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil promete apresentar, ao espectador do século XXI, a produção que marcou os primórdios da chamada sétima arte. É LUMIÈRE CINEASTA, que poderá ser vista no Cinema do CCBB Brasília, de 4 de fevereiro a 1º de março. Ingressos a R$ 10,00 e R$ 5,00.
LUMIÈRE CINEASTA traz 190 filmes produzidos pela Societé Lumière entre 1895 e 1905, ao lado de obras realizadas por outros cineastas, de diferentes momentos históricos, como forma de investigar o legado estético da produção dos Lumière. São filmes de ficção, documentários e filmes de vanguarda pouco vistos no Brasil.
Ao todo, serão 20 sessões temáticas, abordando assuntos como a cidade, a captação da natureza, o trabalho, o filme de viagem, o filme-retrato familiar e o registro da modernidade. Cada sessão será iniciada com um programa de vistas Lumière (como são conhecidos os filmes captados pelos dois irmãos) e complementada por títulos de realizadores como Jean Renoir, Jacques Tati, Dziga Vertov, Harun Farocki, Buster Keaton, Andy Warhol, Ernie Gehr, Jonas Mekas, Angela Ricci Lucchi e Yervant Gianikian, Vittorio de Seta, F.W. Murnau e Jean-Marie Straub e Danièlle Huillet. A ideia é buscar continuidades desta produção em outras épocas.
Auguste e Louis Lumière foram pródigos em filmar. Entre 1895 e 1905, registraram viagens, cenas familiares, cenas cômicas e muito mais: a Societé Lumière conta com um impressionante catálogo estimado em 1.422 filmes. A curadoria de LUMIÈRE CINEASTA tem assinatura de Calac Nogueira, Lucas Baptista e Maria Chiaretti.
UM POUCO DE HISTÓRIA
O sucesso gerado pela histórica sessão de 28 de dezembro de 1895foi tão grande, que ela se repetiu nos dias seguintes e por todos os dias do mês de janeiro de 1896. Entre os espectadores estava o ilusionista e futuro cineasta Georges Méliès, que não escondeu seu entusiasmo: “Diante desse espetáculo, ficamos todos boquiabertos, tocados pelo estupor, surpresos além de toda expressão”, exclamando sua famosa frase a respeito de Refeição do bebê: “As folhas se movem!”.
Com isso os Lumière, que haviam acumulado capital com a manufatura de placas secas, um suporte fotográfico com emulsão pré-fabricada que ajudou a impulsionar a fotografia amadora, dão início a seu negócio no cinema. Em 25 de janeiro de 1896, um ano depois da primeira sessão, eles abrem a primeira sala de cinema em Lyon, que será seguida por salas em Londres (20 de fevereiro), Bruxelas (29 de fevereiro), três salas em Paris (abril) e, antes de julho, salas em várias cidades do mundo inteiro.
A primeira sessão apresentou ao mundo o cinematógrafo, aparelho desenvolvido por Louis Lumière que servia ao mesmo tempo como câmera e projetor. O cinematógrafo surge em meio a diversas outras tentativas de captação e reprodução do movimento no século XIX, entre as quais se destacam as de Étienne-Jules Marey, de Eadweard Muybridge e, em especial, de Thomas Edison.
Desde 1894, Edison comercializava nos Estados Unidos seu kinetoscópio, um aparelho similar a uma máquina caça-níquel no qual era possível se assistir as vistas animadas através de um buraco. Os Lumière trazem duas novidades em relação ao sistema de Edison: uma câmera portátil, movida à manivela, que permitia a saída dos operadores para registrar o mundo, e a projeção das imagens em movimento em tela grande, assimilando o cinema à ideia de espetáculo coletivo.
Como o cinematógrafo servia tanto como câmera quanto como projetor, os Lumière passaram a recrutar operadores de câmera e enviá-los por todo o mundo para registrar imagens e projetá-las em estabelecimentos locais. A portabilidade do dispositivo permitiu um rápido domínio pelos Lumière do mercado de espetáculo de projeção de imagens animadas nos primeiros anos de cinema.
Ainda sobre a primeira apresentação no Grand Café, Méliès declara: “Ao final da sessão, eu fazia ofertas ao senhor Lumière para comprar um de seus aparelhos [o cinematógrafo] para o meu teatro. Ele recusa. Aumentei a proposta até dez mil francos, o que me parecia um valor enorme. O senhor Thomas, diretor do Museu Grévin, seguindo a mesma ideia, lhe oferecia vinte mil francos, sem resultado”. Méliès conclui: “Nós partimos encantados por um lado, mas descontentes e decepcionados por outro, pois compreendemos imediatamente o enorme sucesso econômico que teria aquela descoberta”.
OS FILMES
Entre 1895 e 1905, a companhia Lumière produziu um total de 1.428 filmes. Esses pequenos filmes ficaram conhecidos como “vistas” e eram, em sua imensa maioria, constituídos de um único plano com duração de 50 segundos (tempo de um rolo de película de 17 metros).
Os filmes da Societé Lumière se destacam especialmente na produção documental. O catálogo de vistas era composto majoritariamente por registros de espaços públicos, praças, ruas, monumentos, além de cenas familiares, cenas de trabalho, eventos, paradas e exercícios militares. Uma parte significativa é composta ainda por vistas de viagem, filmadas em toda a Europa (Alemanha, Inglaterra, Espanha, Itália, Suíça, Rússia), mas também na América (México, Estados Unidos, Martinica) e no oriente (Japão, Egito, Jerusalém e, em especial, Indochina Francesa, atual Vietnã, na época colônia francesa).
Um dos gêneros de destaque no catálogo Lumière são os chamados “panoramas”: vistas filmadas de trens, carros ou barcos em movimento, que são considerados os primeiros movimentos de câmera do cinema. Um dos exemplos mais famosos é o Panorama do Grande Canal de Veneza filmado de um barco [Panorama du Grand Canal pris d’unbateau, 1896], registrado pelo operador Alexandre Promio de uma gôndola em Veneza.
O catálogo da produtora conta ainda com pequenos filmes de comédia e cenas históricas reconstituídas (A morte de Robespierre, A morte de Marat, Conversa entre o Papa e Napoleão), além de cenas religiosas, como a Paixão de Cristo.
As vistas documentais se notabilizaram pela maestria visual e pela captura do movimento vivo das ruas. Para os operadores – que trabalhavam com uma câmera sem visor – tratava-se sempre de encontrar o melhor ângulo para dar conta da cena que desejavam registrar. Essa busca pelo ponto de vista ideal resulta em filmes de extrema riqueza visual, que apresentam relações inusitadas entre entradas e saída de campo, entre primeiro plano e plano de fundo da imagem.
Vistos hoje, os filmes da Societé Lumière encarnam perfeitamente a mentalidade moderna da virada do século XIX para o XX. São comuns nesses filmes “imagens do progresso”, registros de trens, navios, balões e máquinas em geral. Há um predomínio do registro do espaço urbano sobre o rural. Uma série de 26 vistas foi dedicada apenas à Exposição Universal de 1900, em Paris.
As vistas de viagem, por outro lado, repercutiam o impulso colonialista da França naquele período. A série de vistas realizadas por Gabriel Veyre na Indochina Francesa, atual Vietnã, oferecia aos franceses um vislumbre dos territórios coloniais de além-mar. Imagens vindas do Japão, da Tunísia e de todo o Oriente Médio e norte da África davam ao público francês a possibilidade de olhar o outro, em uma relação no mais das vezes marcada pelo exotismo.
PROGRAMAÇÃO
Curadoria: Calac Nogueira, Lucas Baptista e Maria Chiaretti
* Todas as vistas Lumière serão exibidas em formato digital full HD, os demais formatos estão indicados nas sessões.
TER – 04/02
17h A INVENÇÃO DO BURLESCO [Duração: 91’]
Seleção de 18 Vistas Lumière, 18’ + – O espantalho (The Scarecrow), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 19’; – Vizinhos (Neighbors), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 18’; – O bode expiatório (The Goat), de Buster Keaton e Malcolm St. Clair, EUA, 1921, p&b, 23’; – Uma semana (One Week), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 18’ Curtas em digital
19h EM CONSTRUÇÃO [Duração: 109’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’ + – Miséria em Borinage (Misère au Borinage), de Henri Storck e Joris Ivens, Bélgica, 1933, p&b, 33’, digital; – Em comparação (Zum Vergleich), de Harun Farocki, Alemanha, 2009, cor, 60’, digital
QUA – 05/02
17h PARAÍSO REENCONTRADO [Duração: 98’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’ + Tabu (Tabu: A Story of the South Seas), de F.W. Murnau, EUA, 1931, p&b, 85’, digital
19h OPERÁRIOS, CAMPONESES [Duração: 115’]
Seleção de 10 Vistas Lumière, 10’ + Cedo demais, tarde demais (Trop tôt, trop tard), de Jean-Marie Straub & Danièle Huillet, França/Egito, 1982, cor, 105’, digital
QUI – 06/02
17h CINE-VERDADE [Duração: 60’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’ + Curtas de Dizga Vervot:
– Kino-Pravda n. 5, de Dziga Vertov, URSS, 1922, p&b, 8’;
– Kino-Pravda n. 6, de Dziga Vertov, URSS, 1922, p&b, 7’;
– Kino-Pravda n. 18, de Dziga Vertov, URSS, 1924, p&b, 14’;
– Kino-Pravda n. 19, de Dziga Vertov, URSS, 1924, 18’ – Curtas em digital
19h O MUNDO PERDIDO [Duração: 61’]
Seleção de 15 Vistas Lumière, 15’ + Curtas de Vittorio de Seta:
– A temporada do peixe-espada (Lu tempu di li pisci spata), Itália, 1954, cor, 10’, 35 mm;
– Páscoa na Sicília (Pasqua in Sicilia), Itália, 1956, cor, 8’, 35 mm
– Parábola do ouro (Parabola d’Oro), Itália, 1955, cor, 10’, 35 mm;
– Ilhas de fogo (Isole di fuoco), Itália, 1954, cor, 11’, 35 mm;
– Surfarara, Itália, 1955, cor, 9’, 35 mm;
– Camponeses do mar (Contadini del mare), Itália, 1956, cor, 9’, 35 mm;
SEX – 07/02
17h30 LOUIS LUMIÈRE
Louis Lumière, de Éric Rohmer, França, 1968, p&b, 65’, digital
19h AS FOLHAS SE MOVEM [Duração: 53’]
Seleção de 17 Vistas Lumière, 17’ + Um dia no campo (Partie de campagne), de Jean Renoir, França, 1936, p&b, 36’, 35 mm
SÁB – 08/02
16h30 NOS TRILHOS DA MODERNIDADE [Duração: 57’]
Seleção de 19 Vistas Lumière, 19’ + – Lumière’s Train (O trem de Lumière), de Al Razutis, Canadá, 1979, p&b, 8’, 16 mm; – The Georgetown Loop, de Ken Jacobs, EUA, 1996, p&b, 10’, digital; – Jogos de reflexo e velocidade (Jeux des reflets et vitesse), de Henri Chomette, França, 1925, p&b, 7’, digital;– Descaminhos 1, de Marília Rocha, Brasil, 2007, cor, 13’, digital
18h30 SAÍDA DA FÁBRICA [Duração: 91’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + – Chapeleiros, de Adrian Cooper, Brasil, 1983, cor, 24’, digital; – Trabalhadores deixando a fábrica: Dubai (Workers leaving the factory: Dubai), de Ben Russell, EUA, cor, 2008, 8’, 16 mm; – A retomada do trabalho na fábrica Wonder (La Reprise du travail aux usines Wonder), de Jacques Willemont, França, 1968, p&b, 10’, digital; – A saída dos operários da fábrica (Arbeiter verlassen di Fabrik), de Harun Farocki, Alemanha, 1995, cor, 36’, digital
DOM – 09/02
16h RUMO AO ORIENTE [Duração: 107’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + India: Matri Bhumi, de Roberto Rossellini, Itália, 1959, cor, 90’, digital
18h FIGURAS NA PAISAGEM [ Duração: 70’]
Seleção de 20 Vistas Lumière , 20’ + Três paisagens (Three Landscapes), de Peter Hutton, EUA, 2013, cor, 50’, digital
TER – 11/02
17h A VIDA EM ATO [ Duração: 98’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + O movimento das coisas, de Manuela Serra, Portugal, 1985, cor, 88’, digital
19h FILME-RETRATO [Duração: 116’]
Seleção de 14 Vistas Lumière, 14’ + Seleção de filmes de família da cineasta Shirley Clarke: Shirley Brimberg Home Movies (When She Was Young) (EUA, sem data, 5’); Home Movies #10 Wedding and Pregnancy (EUA, 1943, 7’); Home Movies #18 Florida (EUA, 1943, 5’); Home Movies #15 Shirley with Camera (EUA, década de 1950, 8 min.); curtas em digital
+
Screen Tests (seleção), de Andy Warhol, EUA, 1963-1967, p&b, digital
+
Cenas da vida de Andy Warhol (Scenes from the Life of Andy Warhol), de Jonas Mekas, EUA, 1990, cor, 35’, digital
QUA – 12/02
17h EM CONSTRUÇÃO [Duração: 109’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’ + – Miséria em Borinage (Misère au Borinage), de Henri Storck e Joris Ivens, Bélgica, 1933, p&b, 33’, digital; – Em comparação (Zum Vergleich), de Harun Farocki, Alemanha, 2009, cor, 60’, digital
19h CINE-VERDADE [Duração: 60’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’
+
Curtas de Dziga Vertov:
– Kino-Pravda n. 5, de Dziga Vertov, URSS, 1922, p&b, 8’;
– Kino-Pravda n. 6, de Dziga Vertov, URSS, 1922, p&b, 7’;
– Kino-Pravda n. 18, de Dziga Vertov, URSS, 1924, p&b, 14’;
– Kino-Pravda n. 19, de Dziga Vertov, URSS, 1924, 18’ – Curtas em digital
QUI – 13/02
17h SAÍDA DA FÁBRICA [Duração: 91’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + – Chapeleiros, de Adrian Cooper, Brasil, 1983, cor, 24’, digital; – Trabalhadores deixando a fábrica: Dubai (Workers leaving the factory: Dubai), de Ben Russell, EUA, cor, 2008, 8’, 16 mm; – A retomada do trabalho na fábrica Wonder (La Reprise du travail aux usines Wonder), de Jacques Willemont, França, 1968, p&b, 10’, digital; – A saída dos operários da fábrica (Arbeiter verlassen di Fabrik), de Harun Farocki, Alemanha, 1995, cor, 36’, digital
19h Aula 1: Pensar o cinema comparatista a partir da Saída da fábrica por Mariana Souto – Professora da UnB
SEX – 14/02
17h PARAÍSO REENCONTRADO [Duração: 98’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’ + Tabu (Tabu: A Story of the South Seas), de F.W. Murnau, EUA, 1931, p&b, 85’, digital
19h DEVANEIOS E DESLOCAMENTOS [Duração 61’]
Seleção de 17 Vistas Lumière , 17’ + – Bookstalls, de Joseph Cornell, EUA, 1938, p&b, 8’, digital; – Brasília: Contradições de uma cidade nova, de Joaquim Pedro de Andrade, Brasil, 1967, cor, 24’, digital; – Aurélia Steiner (Melbourne), de Marguerite Duras, França, 1979, cor, 28’, 35 mm
SÁB – 15/02
17h Aula 2: Lumière, realismo e vanguarda por Calac Nogueira – Curador da mostra
19h ÂNGULOS DA CIDADE – EXIBIÇÃO ÚNICA [Duração: 52’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + Side/Walk/Shuttle, de Ernie Gehr, EUA, 1991, cor, 40, 16 mm
DOM – 16/02
16h OPERÁRIOS, CAMPONESES [Duração: 115’]
Seleção de 10 Vistas Lumière, 10’ + Cedo demais, tarde demais (Trop tôt, trop tard), de Jean-Marie Straub & Danièle Huillet, França/Egito, 1982, cor, 105’, digital
18h30 O MUNDO PERDIDO [Duração: 61’]
Seleção de 15 Vistas Lumière, 15’ + Curtas de Vittorio de Seta:
– A temporada do peixe-espada (Lu tempu di li pisci spata), Itália, 1954, cor, 10’, 35 mm;
– Páscoa na Sicília (Pasqua in Sicilia), Itália, 1956, cor, 8’, 35 mm
– Parábola do ouro (Parabola d’Oro), Itália, 1955, cor, 10’, 35 mm;
– Ilhas de fogo (Isole di fuoco), Itália, 1954, cor, 11’, 35 mm;
– Surfarara, Itália, 1955, cor, 9’, 35 mm;
– Camponeses do mar (Contadini del mare), Itália, 1956, cor, 9’, 35 mm;
TER – 18/02
18h30 RUMO AO ORIENTE – SESSÃO INCLUSIVA* [Duração: 107’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + India: Matri Bhumi, de Roberto Rossellini, Itália, 1959, cor, 90’, digital
* Sessão gratuita com audiodescrição, libras e legendagem descritiva
QUA – 19/02
17h30 LOUIS LUMIÈRE
Louis Lumière, de Éric Rohmer, França, 1968, p&b, 65’, digital
19h INVENTÁRIOS [Duração: 115’]
Seleção de 15 Vistas Lumière, 15’ + Straits of Magellan: Drafts and Fragments, de Hollis Frampton, EUA, 1974, cor, 51’, 16 mm; Sink or Swim, de Su Friedrich, EUA, 1990, p&b, 48’, 16 mm
QUI – 20/02
17h30 NOS TRILHOS DA MODERNIDADE [Duração: 57’]
Seleção de 19 Vistas Lumière, 19’ + – Lumière’s Train (O trem de Lumière), de Al Razutis, Canadá, 1979, p&b, 8’, 16 mm; – The Georgetown Loop, de Ken Jacobs, EUA, 1996, p&b, 10’, digital; – Jogos de reflexo e velocidade (Jeux des reflets et vitesse), de Henri Chomette, França, 1925, p&b, 7’, digital; – Descaminhos 1, de Marília Rocha, Brasil, 2007, cor, 13’, digital
19h JOGOS NA METRÓPOLE [Duração: 133’]
Seleção de 18 Vistas Lumière, 18’ + Playtime, de Jacques Tati, França, 1967, cor, 115’, 35 mm
SEX – 21/02
17h30 AS FOLHAS SE MOVEM [Duração: 53’]
Seleção de 17 Vistas Lumière, 17’ + Um dia no campo (Partie de campagne), de Jean Renoir, França, 1936, p&b, 36’, 35 mm
19h A VIDA EM ATO [ Duração: 98’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + O movimento das coisas, de Manuela Serra, Portugal, 1985, cor, 88’, digital
SÁB – 22/02
16h DEVANEIOS E DESLOCAMENTOS [Duração 77’]
Seleção de 17 Vistas Lumière , 17’ + Bookstalls, de Joseph Cornell, EUA, 1938, p&b, 8’, digital; – Brasília: Contradições de uma cidade nova, de Joaquim Pedro de Andrade, Brasil, 1967, cor, 24’, digital; – Aurélia Steiner (Melbourne), de Marguerite Duras, França, 1979, cor, 28’, 35 mm
18h FIGURAS NA PAISAGEM [Duração: 70’]
Seleção de 20 Vistas Lumière , 20’ + Três paisagens (Three Landscapes), de Peter Hutton, EUA, 2013, cor, 50’, digital
DOM – 23/02
16h A INVENÇÃO DO BURLESCO [Duração: 91’]
Seleção de 18 Vistas Lumière, 18’ + – O espantalho (The Scarecrow), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 19’; – Vizinhos (Neighbors), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 18’; – O bode expiatório (The Goat), de Buster Keaton e Malcolm St. Clair, EUA, 1921, p&b, 23’; – Uma semana (One Week), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 18’ – Curtas em digital
18h PARAÍSO REENCONTRADO [Duração: 98’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’ + Tabu (Tabu: A Story of the South Seas), de F.W. Murnau, EUA, 1931, p&b, 85’, digital
QUA – 26/02
17h EM CONSTRUÇÃO [Duração: 109’]
Seleção de 13 Vistas Lumière, 13’ + – Miséria em Borinage (Misère au Borinage), de Henri Storck e Joris Ivens, Bélgica, 1933, p&b, 33’, digital; – Em comparação (Zum Vergleich), de Harun Farocki, Alemanha, 2009, cor, 60’, digital
19h JOGOS NA METRÓPOLE [Duração: 133’]
Seleção de 18 Vistas Lumière, 18’ + Playtime, de Jacques Tati, França, 1967, cor, 115’, 35 mm
QUI – 27/02
17h FILME-RETRATO [Duração: 116’]
Seleção de 14 Vistas Lumière, 14’ + Seleção de filmes de família da cineasta Shirley Clarke: Shirley Brimberg Home Movies (When She Was Young) (EUA, sem data, 5’); Home Movies #10 Wedding and Pregnancy (EUA, 1943, 7’); Home Movies #18 Florida (EUA, 1943, 5’); Home Movies #15 Shirley with Camera (EUA, década de 1950, 8 min.); curtas em digital
+ Screen Tests (seleção), de Andy Warhol, EUA, 1963-1967, p&b, 16 mm
+
Cenas da vida de Andy Warhol (Scenes from the Life of Andy Warhol), de Jonas Mekas, EUA, 1990, cor, 35’, 16mm;
19h Aula 3: Retratos, diários e souvenirs: o cinema como artefato e memória por Lila Foster – Pesquisadora
SEX – 28/02
16h30 RUMO AO ORIENTE [Duração: 107’]
Seleção de 12 Vistas Lumière, 12’ + India: Matri Bhumi, de Roberto Rossellini, Itália, 1959, cor, 90’, digital
19h CORPO EM MOVIMENTO [Duração: 79’]
Seleção de 16 Vistas Lumière, 16’ + Goshogaoka, de Sharon Lockhart, EUA/Japão, 1997, cor, 63’, 16 mm
SÁB – 29/02
15h DO POLO AO EQUADOR – EXIBIÇÃO ÚNICA [Duração: 118’]
Vistas Lumière, 20’ + Do polo ao Equador (Dal polo all’Equatore), de Angela Ricci Lucchi e Yervant Gianikian, Itália, 1986, cor, 98’, 16 mm
17h Aula 4: Lumière e a arte de escrever com o real por Pablo Gonçalo – Professor da UnB
19h INVENTÁRIOS [Duração: 115’]
Seleção de 15 Vistas Lumière, 15’ + Straits of Magellan: Drafts and Fragments, de Hollis Frampton, EUA, 1974, cor, 51’, 16 mm; Sink or Swim, de Su Friedrich, EUA, 1990, p&b, 48’, 16 mm
DOM – 01/03
16h A INVENÇÃO DO BURLESCO [Duração: 91’]
Seleção de 18 Vistas Lumière, 18’ + – O espantalho (The Scarecrow), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 19’; – Vizinhos (Neighbors), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 18’; – O bode expiatório (The Goat), de Buster Keaton e Malcolm St. Clair, EUA, 1921, p&b, 23’; – Uma semana (One Week), de Buster Keaton e Edward F. Cline, EUA, 1920, p&b, 18’ – Curtas em digital
18h JOGOS NA METRÓPOLE [Duração: 133’]
Seleção de 18 Vistas Lumière, 18’ + Playtime, de Jacques Tati, França, 1967, cor, 115’, 35 mm
FICHA TÉCNICA
Lumière Cineasta
Patrocínio: Banco do Brasil
Curadoria: Calac Nogueira, Lucas Baptista e Maria Chiaretti
Produção: Raio Verde Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
CCBB Brasília
Aberto de terça-feira a domingo das 9h às 21h
SCES Trecho 2 – Brasília/DF Tel: (61) 3108-7600
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