2 de março de 2015

FESTA BRASILEIRA

Encontro da riqueza cultural nacional

*Cinco dias regados a comidas e bebidas típicas, artesanato, brincadeiras e shows musicais

*Participação de seis estados, do Distrito Federal e entorno

Um grande passeio pela riqueza da identidade cultural brasileira. Assim promete ser a FESTA BRASILEIRA, que pela primeira vez acontece em Brasília, reunindo expositores, atrações culturais e comidas típicas de vários estados do País. De 1º a 5 de abril, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, será possível, dentre outras coisas, provar a famosa cachaça mineira, o queijo colonial gaúcho, o acarajé baiano, o sabor do baião de dois nordestino, adquirir produtos de confecção em couro e artesanato e, de quebra, assistir a vários shows. E o melhor, com entrada franca!

Estão confirmadas participações de expositores de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Bahia e do Distrito Federal e entorno. Ao todo, serão 120 estandes com os mais variados tipos de produtos e uma programação cultural paralela, que tem como compromisso levar ao palco exemplos da diversidade cultural nacional.

Diariamente no palco principal o público poderá conferir o trabalho do Circo de Palco de Novo Hamburgo, que mistura acrobacias, teatro, dança e poesia na linha do chamado Novo Circo. A companhia apresentará pockets shows com números de contorcionismo, trapézio e muito mais. De noite, o palco receberá diferentes atrações. No dia da abertura da feira, sobem ao palco alguns dos principais nomes da chamada Geração 80. Estarão se revezando Kiko Zambianchi, Mauricio Gasperini (ex-banda Rádio Taxi) e Kid Vinil (ex-banda Magazine). No dia seguinte, 2 de abril, será a vez da dupla sertaneja Maciel e Edilson. Em 3 de abril, o som do grupo Candanguero toma a cena, com muito samba, choro, Bossa Nova, frevo, maracatu. Sábado, dia 4 de abril, o palco será da Orquestra de Violeiros Sinfonia do Cerrado, da Folia do Divino Espírito Santo, das Catireiras do Divino e dos Catireiros Soberanos, vindos especialmente de Niquelândia, Goiás. E também da cidade goiana são o Grupo de Congada de Santa Efigênia e as Catireiras de Santa Efigênia, que fazem o show de encerramento da feira.

Para a criançada, o evento contará com uma grande brinquedoteca. Enquanto os adultos passeiam pelos estandes de comidas, bebidas, móveis, confecções e utilidades domésticas, a meninada pode se divertir com atrações como cama elástica, piscina de bolinhas, pula-pula, totó, tobogã, pintura de rosto, pista de dança infantil (com DJs que fazem a cena musical brasiliense), salãozinho fashion, além de shows de mágicas e personagens vivos, como Frozen, Peppa e Galinha Pintadinha, dentre outros. Ainda especialmente para o público infantil serão ministradas oficinas de balão, desenho livre, capoeira e bolos.

A realização da FESTA BRASILEIRA é da Rome Eventos, com direção geral de Rômulo Mendonça.

SABORES E UTILIDADES

Pelos corredores da feira FESTA BRASILEIRA prometem se encontrar brasileiros de todas as regiões do país, para provar delícias nordestinas como vatapá, carne de sol, cocada, tapioca; gaúchas como picanha na chapa, vinho e chocolates de Gramado; mineiras como queijos, linguiças, biscoitos e doces, e muito mais. As delícias incluem ainda receitas com bacalhau, pamonha, crepes, pastéis, churros, dentre várias outras coisas. Ainda no campo da alimentação, o evento contará com a Praça do Café e a Praça do Pão, onde pães artesanais e cucas são preparados na hora.

A feira ainda exibirá estandes dedicados a móveis, decorações, moda e utilidades domésticas. Estarão à venda móveis de Minas Gerais e Gramado, tapetes e confecção em couro, acessórios, pijamas, jaquetas para motociclistas, dentre vários outros produtos.

PROGRAMAÇÃO SHOWS

De 1º a 05 de abril – Circo de Palco de Novo Hamburgo/RS. Pockets shows na quarta e na quinta e três apresentações na sexta, sábado e domingo.

1º de abril – Show Geração Anos 80

02 de abril – Maciel e Edilson

03 de abril – Candanguero

04 de abril – Orquestra de Violeiros Sinfonia do Cerrado, Folia do Divino Espírito Santo, As Catireiras do Divino e os Catireiros Soberanos (Niquelândia – GO)

05 de abril – Grupo de Congada de Santa Efigênia e As Catireiras de Santa Efigênia – Niquelândia – GO

ATRAÇÕES CULTURAIS

GRUPO CIRCO DE PALCO

Criado em 2012 por Cesar Machado, bailarino, coreógrafo, ator e diretor artístico, o grupo mistura Circo, Teatro, Dança, Poesia, numa linguagem intitulada “novo circo”. A companhia já circulou por várias cidades do Rio Grande do Sul e demais estados do Brasil. Atualmente, conta com 20 artistas e dois espetáculos: Spiritis, que retrata a vida de uma marionete dentro de um universo paralelo de encantamento e muita magia; e BerKana, que tem como pano de fundo o ambientalismo, marcado pela apresentação de animais da fauna e flora do Brasil e do imaginário coletivo. O grupo trabalha com acrobacia aérea (tecido, tecido de bolsa, rede, lira, trapézio), acrobacia de solo (saltos ligados à ginastica olímpica e ao Parkour), malabares (aros, bolas, claves e swings), pirofagia (cuspidores e engolidores de fogo), técnicas de equilíbrio (bola, monociclo, rola rola, pernas de pau), contorcionismo, teatro e dança. Para a FESTA BRASILEIRA, a companhia promete cenas de contorcionismo, trapézio, solos, tecidos e arco aéreo.

SHOW GERAÇÃO ANOS 80
Uma viagem no tempo para reviver os melhores momentos dos anos 80. Alguns dos grandes sucessos do período, interpretados por uma turma de peso que resolveu se reunir novamente para encantar plateias. Participação dos artistas Kiko Zambianchi, Mauricio Gasperini (ex-vocalista da banda Rádio Taxi) e Kid Vinil (ex-vocalista da banda Magazine), legítimos representantes do rock da época. Cada artista vai apresentar canções que marcaram os anos 80. Kiko Zambianchi interpretará sucessos como Primeiros Erros, Rolam As Pedras, Mais, Tudo é Possível e Eu Te Amo Você. Mauricio Gasperini mostrará músicas como Um Amor de Verão, Garota Dourada, Coisas de Casal, Com O Rádio Ligado e Eva. E o inesquecível Kid Vinil virá com Sou Boy, Tic Tic Nervoso, Geração Coca Cola, Aluga-se e Tempos Modernos. Ao final do show, todos se reúnem para homenagear outros dois ícones da década, Cazuza e Renato Russo.

MACIEL E EDILSON
Artistas que retratam o melhor do sertanejo de raiz, em músicas próprias e interpretando canções de grandes nomes do universo sertanejo, como Almir Sater, Tião Carreiro e Pardinho, Milionário e José Rico, Chitãozinho e Xororó, Cristian e Ralf, Bruno e Marrone, dentre outros. Também passeiam por outros gêneros musicais.

CANDANGUERO
O principal tambor do Jongo, ritmo que deu origem ao Samba, chama-se Candongueiro. Era tocado para chamar os negros escravos para a roda. Já o termo Candango é utilizado para designar quem nasce em Brasília, a junção destes termos é o que dá nome ao projeto “Candanguero”. Formado pelo encontro de cinco músicos residentes em Brasília, o grupo passeia por clássicos do samba, choro, Bossa Nova, frevo, maracatu e outros ritmos da música brasileira, valorizando também os batuques afrobrasileiros e composições próprias. Há noves, o Candanguero é atração das sextas e sábados no Armazém do Ferreira, onde contou com participações ilustres, como Noca da Portela, Carlos Elias, Oswaldinho da Cuíca, Dudu Nobre, Sérgio Magalhães, Cacá Pereira, dentre outros. É integrado por Teresa Lopes – Voz, Beto Cardoso – Violão, Diego Considera – Cavaquinho, Artur Senna – Percussão e Vinicius de Oliveira – Percussão e voz.

ORQUESTRA DE VIOLEIROS SINFONIA DO CERRADO
Inaugurado no ano de 2001, com a finalidade de trabalhar o crescimento social e humano através da música clássica erudita. A inclusão social é feita de forma lúdica, ensinando a prática de instrumentos de cordas a crianças e adolescentes de baixa renda, com idade de 09 a 17 anos. Atualmente, o projeto conta com a participação de 250 alunos, aprendizes de violão, cavaquinho e coral. Na escola, os alunos recebem alimentação, uniforme, materiais didáticos e toda a instrumentação necessária e específica para os estudos musicais. Também são trabalhados temas como cidadania, valores sociais e cultura local. A metodologia utilizada é desenvolvida pelo maestro Levi Teixeira, que oferece suporte ao projeto mensalmente através de professores especializados. O projeto Sinfonia do Cerrado é totalmente patrocinado pela empresa Anglo American e pelo Ministério da Cultura através da Lei Rouanet e ainda conta com a parceria da Prefeitura Municipal de Niquelândia.

FOLIA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO
A Festa do Divino Espírito Santo do município de Niquelândia é uma das mais antigas e tradicionais manifestações da cultura religiosa e do folclore popular do Estado de Goiás. Teve início há mais de 200 anos, no Arraial de Traíras. É realizada anualmente (50 dias após a Páscoa) durante as festividades de Pentecostes, com duração de 18 dias. Nesse período, acontecem diversas manifestações como reinados, juizados, folias, missas e a Novena do Divino Espírito Santo.

AS CATIREIRAS DO DIVINO E OS CATIREIROS SOBERANOS
No município de Niquelândia, o catira é executado pelos foliões, como forma de agrado ao dono da casa sempre após o almoço ou o jantar oferecido. Também chamada de cateretê, a Catira é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou “o catira”) tem coreografia executada no Brasil por boiadeiros e lavradores e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.

CONGADA DE SANTA EFIGÊNIA DE NIQUELÂNDIA
A congada é uma manifestação cultural e religiosa uma dança popular de influência africana celebrada em algumas regiões do Brasil. Uma tradição que perdura há mais de 220 anos e que anualmente transforma Niquelândia num centro de devoção a Santa Efigênia. De acordo com os congos, em Niquelândia, a tradição da congada nasceu no quilombo Xambá, onde viviam negros fugidos das senzalas de Vila Boa (Cidade de Goiás), Meia Ponte (Pirenópolis) e São Félix (Cavalcante). O grupo homenageia Santa Efigênia, protetora do município. Registros apontam que a santa era uma negra que foi escravizada e, depois, atirada em uma fogueira. Para os devotos e participantes da congada, ela é uma rainha. A congada “trabalha” para as Santas, cantando e dançando, em uma formação fixa, constituída por duas filas paralelas. Os congos de Niquelândia usam roupas brancas, em homenagem à Santa e também para representar a influência da cultura africana na tradição. Usam, ainda, um lenço branco na cabeça, preso com uma faixa decorada com medalhas de santos. Presas à faixa, na parte de trás da cabeça, os congos colocam penas de ema, simbolizando os índios Avá-Canoeiro que viviam na região.