BERNARDET E O CINEMA

CCBB traz para Brasília retrospectiva inédita sobre a obra de Jean-Claude Bernardet, um ícone do cinema nacional

“Bernardet e o Cinema” acontece de 16 de agosto a 5 de setembro no Cine CCBB Brasília e reúne 20 filmes do artista, que completa 88 anos em agosto

FOTOS EM ALTA:
https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72177720319221836

LINK PARA PROGRAMAÇÃO EM TODAS CIDADES:
https://drive.google.com/drive/u/8/folders/1QhearWLqrdm_kRALVYeIOjc8UH5sMXoT

O CCBB Brasília oferece ao público a mostra inédita “Bernardet e o cinema”, a partir de 16 de agosto. Até 05 de setembro, com exibições de terça a domingo, o público tem a oportunidade de assistir a 20 filmes roteirizados, dirigidos ou com atuação do crítico, roteirista, montador, ator, professor, escritor, pensador e um dos maiores nomes da história do cinema brasileiro, Jean-Claude Bernardet, que completa 88 anos em 2 de agosto. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingresso no site bb.com.br/cultura e na bilheteria. “Bernardet e o cinema” acontece, simultaneamente, no CCBB SP (24/08 a
22/09) e no CCBB RJ (28/08 a 22/09).

A programação inclui importantes produções do cinema nacional e explora a vasta trajetória artística de Bernardet, desde a década de 1960 até 2024. Entre os destaques, estão filmes como o clássico de 1967 “O Caso dos Irmãos Naves”, dirigido por Luiz Sergio Person e escrito por Person e Bernardet, sobre dois irmãos que são torturados por um crime que não cometeram; o curta-metragem documental “Brasília: contradições de uma cidade nova”, também de 1967, com direção de Joaquim Pedro de Andrade e roteiro de Bernardet, que questiona o papel da cidade planejada; “Fome” (2015), longa de Cristiano Burlan sobre um velho homem que perambula pela cidade de São Paulo, estrelado por Bernardet; e “A Destruição de Bernardet” (2016), filme de Claudia Priscilla e Pedro Marques que transita entre ficção e documentário e aborda uma série de questões relacionadas à vida de Bernardet, como as críticas sofridas por suas atuações como ator e as perspectivas de vida como um portador do vírus HIV.

“Dedicar uma mostra de filmes a Jean-Claude Bernardet, pessoa importantíssima para o cinema brasileiro, é crucial. É importante fazer esse reconhecimento, celebrar sua vida, inteligência e produtividade. Aos 88 anos continua ativo, atuando, escrevendo, refletindo, e isso é lindo! E é também uma excelente oportunidade para as novas gerações terem contato com suas obras. Como já foi dito num filme, ‘Jean-Claude Bernardet é incontornável”, comenta a curadora da mostra Andréa Cals.

Na programação da Mostra “Bernardet e o cinema”, um debate sobre a importância desse que é considerado o maior crítico de cinema vivo do Brasil, reunindo o crítico e professor Sérgio Moriconi e a professora Raquel Imanishi. Em foco, a carreira, as principais obras e as reflexões originais do cineasta. O bate-papo acontece no dia 17 de agosto, sábado, após a sessão das 17h45, e conta com recurso de tradução em Libras. Ainda na programação, a exibição de uma entrevista gravada, em 2015, entre Bernardet e Andréa Cals; e uma sessão com recursos de acessibilidade (audiodescrição e legenda descritiva) de “FilmeFobia” (2008), de Kiko Goifman, no dia 29 de agosto, às 19h.

Sobre Jean-Claude Bernardet

Jean-Claude Bernardet é nome fundamental do cinema brasileiro. Nascido na Bélgica, de família francesa, viveu em Paris até 1948. Aos 13 anos, em 1949, chega ao Brasil e fixa-se em São Paulo, onde passa a frequentar a Cinemateca Brasileira e onde conhece o crítico e professor Paulo Emílio Salles Gomes. Na década de 1950, começa a escrever para o “Suplemento Literário” do jornal O Estado de Paulo. Colabora também em outros jornais e revistas.

Em 1965, já naturalizado brasileiro, começa a lecionar no curso de Cinema da Universidade de Brasília, a convite de Paulo Emílio Salles Gomes, onde permanece até 1968, ano em que 80% dos professores da universidade deixam o quadro docente em resposta à repressão da ditadura militar. Transfere-se para a Universidade de São Paulo (USP) e é cassado pelo AI-5 (Ato Institucional nº 5), de dezembro de 1968, sendo proibido de lecionar em universidades públicas. Até 1979, dá cursos de cinema no Instituto Goethe. Jean-Claude retorna ao quadro da Escola de Comunicações e Artes da USP em 1980, onde permanece até se aposentar, em 2004, como professor emérito.

É autor de uma vasta obra, com 25 livros publicados, muitos deles referenciais para o estudo, a pesquisa e a reflexão sobre cinema, além de ficções. São dele títulos como “Brasil em tempo de cinema” (1967), “Trajetória crítica” (1978), “O que é cinema” (1980), “Piranha no mar de rosas” (1982), “Cineastas e imagens do povo” (1985 e 2004), “Aquele rapaz” (ficção e memória, 1990), “Voo dos anjos: estudo sobre o processo de criação na obra de Bressane e Sganzerla” (1990), “O autor no cinema” (1994), “Historiografia clássica do cinema brasileiro” (1995), “A doença, uma experiência” (ficção, 1996) e “Caminhos de Kiarostami” (2004). Divide a autoria de obras com nomes como José Carlos Avellar, Miguel Borges, Maria Rita Galvão e Ismail Xavier, entre outros. Lançou ainda “Guerra camponesa do Contestado” (1979), uma obra de análise política e histórica.

Em cinema, atuou como roteirista e corroteirista de aproximadamente uma dezena de filmes, com destaque para títulos como “O caso dos irmãos Naves” (1967), de Luiz Sergio Person; “Um céu de estrelas” (1996) e “Através da janela” (2000), de Tata Amaral; além de dirigir vários documentários. Bernardet também se dedica à carreira de ator, tendo participado de mais de dez filmes, entre eles “Disseram que voltei americanizada” (1995), de Vitor Angelo, e “DisasterMovie” (1979), de Wilson de Barros.

Sobre o CCBB Brasília

O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília foi inaugurado em 12 de outubro de 2000, e está sediado no Edifício Tancredo Neves, uma obra arquitetônica de Oscar Niemeyer, e tem o objetivo de reunir, em um só lugar, todas as formas de arte e criatividade possíveis.

Com projeto paisagístico assinado por Alda Rabello Cunha, o CCBB Brasília dispõe de amplos espaços de convivência, bistrô, galerias de artes, sala de cinema, teatro, praça central e jardins, onde são realizados exposições, shows musicais, espetáculos, exibições de filmes e performances.

Além disso, oferece o Programa Educativo CCBB Brasília, programa contínuo de arte-educação patrocinado pelo Banco do Brasil que desenvolve ações educativas e culturais para aproximar o visitante da programação em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), acolhendo o público espontâneo e, especialmente, milhares de estudantes de escolas públicas e particulares, universitários e instituições, ao longo do ano, por meio de visitas mediadas agendadas, além de oferecer atividades de arte e educação aos fins de semana.

Desde o final de 2022, o CCBB Brasília, se tornou o terceiro prédio do Banco do Brasil a receber a certificação ISO 14001, sendo que no ano de 2023, obtivemos a renovação anual da certificação, como reconhecimento do compromisso com a gestão ambiental e a sustentabilidade.

PROGRAMAÇÃO

16 AGOSTO – SEXTA

19h ABERTURA Com apresentação da mostra pela curadora
Brasília: contradições de uma cidade nova, de Joaquim Pedro de Andrade (1967, 25min, Cor) | Livre
Sinopse: O filme reúne imagens de Brasília seis anos após sua inauguração e entrevistas com habitantes de diferentes extratos sociais. Uma pergunta estrutura o documentário: uma cidade inteiramente planejada, criada em nome do desenvolvimento nacional e da democratização da sociedade, poderia reproduzir as desigualdades e a opressão existentes em outras regiões do país?
#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (2020, cor,70 min) | Livre
Como agir hoje politicamente? É possível mudar as coisas, as pessoas, a sociedade? E agora, o que fazer? Um intelectual e suas contradições.
Com Jean-Claude Bernardet, Palomaris Mathias, Thais Ferrara, Valentina Ghiorzi e Vladimir Safatle

17 AGOSTO – SÁBADO

16h15
Sobre os anos 60, de Jean-Claude Bernardet (1999, 30min. p&b) | Livre
Sinopse: Uma reflexão sobre a os anos 60 no Brasil a partir de sua memória audiovisual. Com trechos de textos e opiniões de Lygia Clark, Augusto Boal e Torquato Neto, entre outros, cenas de filmes e manchetes de jornais, o documentário permite que a década de 1960 fale por ela mesma.
Trecho: https://www.youtube.com/watch?v=bFLfsNg0dd4
São Paulo Sinfonia e Cacofonia, de Jean-Claude Bernardet (1994, 40min p&b e cor) | Livre
Sinopse: Filme-montagem composto de fragmentos de mais de 100 filmes paulistas de diversas épocas.

17h45
Cama Vazia, de Jean-Claude Bernardet e Fábio Rogério (2023, 6 min, cor) | Livre
Sinopse – A máquina de morte precisa manter sua longevidade para expandir e lucrar.
A destruição de Bernardet, de Claudia Priscilla e Pedro Marques (2016, 72 min, cor) | 14 anos
Sinopse: Jean-Claude Bernardet está velho e doente. O maior crítico de cinema vivo do Brasil se reinventa através da sua própria destruição. O filme, que transita entre a ficção e o documentário, utiliza dispositivos inusitados para acionar a memória da personagem e narrar a trajetória de um intelectual que se transforma em ator aos 70 anos.
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=U6Gk-0YAOsY

*DEBATE com a presença da professora de filosofia da UnB Raquel Imanishi e do professor e crítico de cinema Sérgio Moriconi
[ACESSIBILIDADE – Tradução em libras]

18 AGOSTO – DOMINGO

17h30
A última valsa, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (2024, 6 min, p&B) | Livre
Sinopse: Um filme em preto e branco.
Crítica em Movimento, de Kiko Mollica (2004, 52 min, cor) | Livre
Sinopse: A personalidade inquieta e múltipla do crítico de cinema, escritor, professor da USP, roteirista e realizador Jean-Claude Bernardet e sua atuação decisiva na sociedade brasileira são tema desse documentário.

19h
A Navalha do Avô, de Pedro Jorge (2013, 23min, cor) | Livre
Sinopse: A vida de José está mudando. Seu neto Bruno começa a perceber.
Trailer: https://filmow.com/a-navalha-do-avo-t84970/trailers/
Antes do Fim, de Cristiano Burlan (2017, 86min, cor) | 14 anos
Sinopse: Jean sente-se preso na lógica de longevidade e decide planejar sua morte conscientemente. Para isso, ele convida Helena para um suicídio a dois, e mesmo hesitante, ela o ajuda em seus planos. Juntos eles preparam todos os detalhes para o funeral, mas enquanto seguem em direção à morte se dão conta de que antes do fim ainda há uma vida inteira.
Trailer: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-253172/trailer- 19557647/

20 AGOSTO – TERÇA

19h
A última valsa, de Fábio Rogério e Jean-Claude Bernardet (2024, 6 min, p&B) | Livre
Sinopse: Um filme em preto e branco.
Crítica em Movimento, de Kiko Mollica (2004, 51 min, cor) | Livre
Sinopse: A personalidade inquieta e múltipla do crítico de cinema, escritor, professor da USP, roteirista e realizador Jean-Claude Bernardet e sua atuação decisiva na sociedade brasileira são tema desse documentário.

21 AGOSTO – QUARTA

19h
A Navalha do Avô, de Pedro Jorge (2013, 23min, cor) | Livre
Sinopse: A vida de José está mudando. Seu neto Bruno começa a perceber.
Trailer: https://filmow.com/a-navalha-do-avo-t84970/trailers/
Antes do Fim, de Cristiano Burlan (2017, 86min, cor) | 14 anos
Sinopse: Jean sente-se preso na lógica de longevidade e decide planejar sua morte conscientemente. Para isso, ele convida Helena para um suicídio a dois, e mesmo hesitante, ela o ajuda em seus planos. Juntos eles preparam todos os detalhes para o funeral, mas enquanto seguem em direção à morte se dão conta de que antes do fim ainda há uma vida inteira.
Trailer: https://www.adorocinema.com/filmes/filme-253172/trailer- 19557647/

22 AGOSTO – QUINTA

19h
Cama Vazia, de Jean-Claude Bernardet e Fábio Rogério (2023, 6 min, cor) | Livre
Sinopse – A máquina de morte precisa manter sua longevidade para expandir e lucrar.
A destruição de Bernardet, de Claudia Priscilla e Pedro Marques (2016, 72 min, cor) | 14 anos
Sinopse: Jean-Claude Bernardet está velho e doente. O maior crítico de cinema vivo do Brasil se reinventa através da sua própria destruição. O filme, que transita entre a ficção e o documentário, utiliza dispositivos inusitados para acionar a memória da personagem e narrar a trajetória de um intelectual que se transforma em ator aos 70 anos.
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=U6Gk-0YAOsY

23 AGOSTO – SEXTA

19h
Entrevista de Jean-Claude Bernardet para Andréa Cals (2015, 10min, cor)
Entrevista concedida para Andréa Cals, jornalista do Canal Curta!, sobre o filme Fome, de Cristiano Burlan, estreando no 48º Festival de Cinema Brasileiro de Brasília
Fome, de Cristiano Burlan (2015, 90 min, cor)
Sinopse: Nas veredas da metrópole paulistana, um velho homem abandona o passado e deambula na invisibilidade. Carrega consigo apenas um carrinho, alguns trapos e a velhice. Depois que se viu a morte é possível morrer de amor por alguém?
Trailer: https://belafilmes.com/fome

24 AGOSTO – SÁBADO

17h15
Pingo D’água, de Taciano Valério (2014, 80min, cor) | 16 anos
Sinopse: Um país, três cidades completamente diferentes. Pessoas se deslocam buscando uma mudança não apenas territorial, mas também – e principalmente – interior. Viajando aproximam-se de si mesmos, imersos em um universo de visual poético como a vida.
Trailer: https://www.dailymotion.com/video/x88o9h4

19h
O Caso dos Irmãos Naves, de Luiz Sergio Person (1967, 92min, P&B) | 14 anos
Sinopse: Com a fuga de seu sócio e parente, com o produto da venda de uma safra de arroz, os irmãos Naves denunciam o fato à polícia, que acaba por prendê-los, acusando-os de haver matado o desaparecido. Sofrem torturas para confessar o que não fizeram e suas mulheres são violentadas. No julgamento são absolvidos duas vezes, mas são condenados pelo veredicto da Corte de Justiça. Quinze anos mais tarde (1952) a “vítima” reaparece dizendo desconhecer o ocorrido. Um dos irmãos já havia falecido. O outro é reabilitado, conseguindo com dificuldade obter uma indenização.

 

25 AGOSTO – DOMINGO

17h
Disseram que voltei americanizada, de Vitor Angelo (1995, 14 min, cor) | 12 anos
Sinopse: Da merda viestes, à merda retornarás. O Brasil tem um gosto pela servidão. (Arthur Autran)
Copo Vazio, de Dellani Lima (2019, 74min, cor) | 16 anos
Sinopse: Em pleno centro da cidade, enquanto Alain procura preencher o vazio que está sentindo, Miguel vai em busca de um lugar para ficar.
Trailer: https://vimeo.com/469170933

19h
FilmeFobia, de Kiko Goifman (2008, 84min, cor) | 16 anos
Sinopse: Jean-Claude é o diretor de um documentário que explora os limites psicológicos das pessoas, colocando-as diante de suas fobias.
Trailer: https://www.cafecomfilme.com.br/filmes/filmefobia

27 AGOSTO – TERÇA

19h
Sobre os anos 60, de Jean-Claude Bernardet (1999, 30min) | Livre
Sinopse: Uma reflexão sobre os anos 60 no Brasil a partir de sua memória audiovisual. Com trechos de textos e opiniões de Lygia Clark, Augusto Boal e Torquato Neto, entre outros, cenas de filmes e manchetes de jornais, o documentário permite que a década de 1960 fale por ela mesma.
São Paulo Sinfonia e Cacofonia, de Jean-Claude Bernardet (1994, 40min p&b) | Livre
Sinopse: Filme-montagem composto de fragmentos de mais de 100 filmes paulistas de diversas épocas.

28 AGOSTO – QUARTA

19h
O Caso dos Irmãos Naves, de Luiz Sergio Person (1967, 92min, P&B) | 14 anos
Sinopse: Com a fuga de seu sócio e parente, com o produto da venda de uma safra de arroz, os irmãos Naves denunciam o fato à polícia, que acaba por prendê-los, acusando-os de haver matado o desaparecido. Sofrem torturas para confessar o que não fizeram e suas mulheres são violentadas. No julgamento são absolvidos duas vezes, mas são condenados pelo veredicto da Corte de Justiça. Quinze anos mais tarde (1952) a “vítima” reaparece dizendo desconhecer o ocorrido. Um dos irmãos já havia falecido. O outro é reabilitado, conseguindo com dificuldade obter uma indenização.

29 AGOSTO – QUINTA

19h
FilmeFobia, de Kiko Goifman (2008, 84min, cor) | 16 anos
Sinopse: Jean-Claude é o diretor de um documentário que explora os limites psicológicos das pessoas, colocando-as diante de suas fobias.
Trailer: https://www.cafecomfilme.com.br/filmes/filmefobia

*Sessão Inclusiva com recursos de acessibilidade

30 AGOSTO – SEXTA

19h
Pingo D’água, de Taciano Valério (2014, 80min, cor) | 16 anos
Sinopse: Um país, três cidades completamente diferentes. Pessoas se deslocam buscando uma mudança não apenas territorial, mas também – e principalmente – interior. Viajando aproximam-se de si mesmos, imersos em um universo de visual poético como a vida.
Trailer: https://www.dailymotion.com/video/x88o9h4

31 AGOSTO – SÁBADO

17h
Brasília: contradições de uma cidade nova, de Joaquim Pedro de Andrade (1967, 25min, Cor) | Livre
Sinopse: O filme reúne imagens de Brasília seis anos após sua inauguração e entrevistas com habitantes de diferentes extratos sociais. Uma pergunta estrutura o documentário: uma cidade inteiramente planejada, criada em nome do desenvolvimento nacional e da democratização da sociedade, poderia reproduzir as desigualdades e a opressão existentes em outras regiões do país?
#eagoraoque, de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald (2020, cor,70 min) | Livre
Como agir hoje politicamente? É possível mudar as coisas, as pessoas, a sociedade? E agora, o que fazer? Um intelectual e suas contradições.
Com Jean-Claude Bernardet, Palomaris Mathias, Thais Ferrara, Valentina Ghiorzi e Vladimir Safatle

19h
Agreste, de Dellani Lima (2018, 15min, cor) | 16 anos
Sinopse: O mar bravo inunda os corações.
Um céu de estrelas, de Tata Amaral (1995, 71 min, cor) | 16 anos
Sinopse: Dalva, cabeleireira no bairro da Mooca, em São Paulo, vence um concurso e ganha uma passagem para Miami, e vê sua chance de mudar de vida e sair da vida opressiva que leva ao lado do metalúrgico Vítor. Enquanto arruma as malas para viajar no dia seguinte, pensa em como contar a separação ao violento marido — então ele chega.

01 SETEMBRO – DOMINGO

17h30
Eterna Esperança: sem pressa e sem pausa, como as estrelas, de João Batista de Andrade e Jean-Claude Bernardet (1971, 30min, P&B) | Livre
Sinopse: Segundo de três filmes da série Panorama do Cinema Paulista. Abrange o período de 1934 a 1939, quando tentou-se construir em São Paulo um estúdio de cinema denominado Cia Americana de Cinema. Imagens do antigo estúdio, da inauguração do estádio do Pacaembu pelo presidente Getúlio Vargas e de alguns documentários jornalísticos realizados pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
Disaster Movie,de Wilson de Barros (1979, 32min, cor) | 14 anos
Sinopse: Caleidoscópio do cotidiano através de uma série de estereótipos urbanos que aguardam algo de inusitado que está para acontecer às 6 horas da tarde.

19h
Entrevista de Jean-Claude Bernardet para Andréa Cals (2015, 10min, cor)
Entrevista concedida para Andréa Cals, jornalista do Canal Curta!, sobre o filme Fome, de Cristiano Burlan, estreando no 48º Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.
Fome, de Cristiano Burlan (2015, 90 min, cor)
Sinopse: Nas veredas da metrópole paulistana, um velho homem abandona o passado e deambula na invisibilidade. Carrega consigo apenas um carrinho, alguns trapos e a velhice. Depois que se viu a morte é possível morrer de amor por alguém?
Trailer: https://belafilmes.com/fome

03 SETEMBRO – TERÇA

19h
Eterna Esperança: sem pressa e sem pausa, como as estrelas, de João Batista de Andrade e Jean-Claude Bernardet (1971, 30min, P&B) | Livre
Sinopse: Segundo de três filmes da série Panorama do Cinema Paulista. Abrange o período de 1934 a 1939, quando tentou-se construir em São Paulo um estúdio de cinema denominado Cia Americana de Cinema. Imagens do antigo estúdio, da inauguração do estádio do Pacaembu pelo presidente Getúlio Vargas e de alguns documentários jornalísticos realizados pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
Disaster Movie,de Wilson de Barros (1979, 32min, cor) | 14 anos
Sinopse: Caleidoscópio do cotidiano através de uma série de estereótipos urbanos que aguardam algo de inusitado que está para acontecer às 6 horas da tarde.

04 SETEMBRO – QUARTA

19h
Disseram que voltei americanizada, de Vitor Angelo (1995, 14 min, cor) | 12 anos
Sinopse: Da merda viestes, à merda retornarás. O Brasil tem um gosto pela servidão. (Arthur Autran)
Copo Vazio, de Dellani Lima (2019, 74min, cor) | 16 anos
Sinopse: Em pleno centro da cidade, enquanto Alain procura preencher o vazio que está sentindo, Miguel vai em busca de um lugar para ficar.
Trailer: https://vimeo.com/469170933

05 SETEMBRO – QUINTA

19h
Agreste, de Dellani Lima (2018, 15min, cor) | 16 anos
Sinopse: O mar bravo inunda os corações.
Um céu de estrelas, de Tata Amaral (1995, 71 min, cor) | 16 anos
Sinopse: Dalva, cabeleireira no bairro da Mooca, em São Paulo, vence um concurso e ganha uma passagem para Miami, e vê sua chance de mudar de vida e sair da vida opressiva que leva ao lado do metalúrgico Vítor. Enquanto arruma as malas para viajar no dia seguinte, pensa em como contar a separação ao violento marido — então ele chega.

SERVIÇO

Local: Cinema do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Data: 16 de agosto a 05 de setembro de 2024
Horários e classificação indicativa: conforme a programação
Capacidade: 70 lugares
Ingressos: entrada gratuita, mediante retirada de ingresso no site bb.com.br/cultura e na bilheteria
Informações: (61) 3108 7600

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