V Festival Internacional Cinema e Transcendência

CINEMA PARA TRANSFORMAR MENTES E ALMAS

*27 filmes de várias nacionalidades

*Curtas, médias e longas-metragens que passeiam por diferentes gêneros do cinema

* Lançamento de ‘Mito e Música: A Mensagem de Fernando Pessoa’, de Rama Oliveira e André Luiz Oliveira

*Espaço lúdico dedicado ao encontro entre a infância e a terceira idade

*Oficinas, rodas de conversas, vivências, debates e shows musicais

*Entrada franca, mediante retirada de ingressos na bilheteria

FOTOS EM ALTA:
https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72157704368243065

Poetizar a vida. Esta é a proposta do FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA que chega à quinta edição em 2018 ampliado e com muitas novidades. De 18 de dezembro a 06 de janeiro de 2019, o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília promoverá a exibição de 27 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens, produzidos em diferentes países e com linguagens que vão da animação ao documentário, da comédia ao experimental. Além do cinema, o Pavilhão de Vidro do CCBB receberá a ‘Casa dos Saberes’, um espaço para reafirmar a importância da sabedoria ancestral brasileira, com um convite para a interação entre avôs e netos. A abertura desta grande festa do cinema mundial será com a projeção de ‘Ascensão de Burkina Faso: A Arte da Resistência’, da diretora brasileira de origem coreana Iara Lee, criadora da Rede de Culturas da Resistência. O FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA tem curadoria do cineasta, músico e pesquisador André Luiz Oliveira e da diretora e produtora Carina Bini. Uma realização do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e patrocínio do Banco do Brasil.

Evento dedicado ao livre pensamento, o FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA busca apresentar diferentes reflexões sobre a experiência humana na Terra. A programação aposta em títulos que promovem o autoconhecimento, ampliando a discussão sobre temas como consciência, ecologia, sociedade, desenvolvimento humano, espiritualidade, além de dialogar sobre o papel da arte como mediadora entre o sentido estético e a experiência transformadora.

Em 2018, o festival chega ampliado. Serão 16 dias de programação. Pela primeira vez, o evento abriu espaço para inscrições e os curadores se surpreenderam com o número alcançado: foram 635 filmes inscritos, produzidos em 38 países, todos eles realizados entre 2017 e 2018. “Ficamos impressionados com tamanha produção de filmes que trazem uma reflexão sobre a vida, a sociedade e o planeta”, afirma a curadora Carina Bini. E informa: “A intenção das inscrições foi acessar os realizadores jovens do mundo todo e transformar o festival numa janela para que estes filmes possam ser exibidos”.

Além dos filmes selecionados dentre os inscritos, a curadoria trabalhou com títulos convidados, produzidos em diferentes anos e países, consagrados e de vanguarda, que abordam diversos aspectos da transcendência. Como inspiração, as palavras do realizador chileno Alejandro Jodorowsky, um dos patronos permanentes do festival: “O cinema é um instrumento poderoso capaz de transformar almas e mentes”. Este potencial de comunicação do cinema e sua capacidade profunda de acessar emoções humanas levaram o cineasta e músico André Luiz Oliveira a idealizar o FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA. Segundo já afirmou, a intenção é expandir consciências: “Neste quinto Festival estão curtas, longas, curtíssimos, médias, ficções, documentários, experimentais, dramas e lutas, que refletem o mundo caótico em que vivemos, entretanto e acima de tudo, um mundo solidário, propositivo, em permanente movimento e transformação”, disse André.

EDIÇÃO AMPLIADA

Em sua quinta edição, o FESTIVAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA vai provocar debates e, nas palavras de André Luiz Oliveira, “desnudar medos ocultos, mostrar o simples no extraordinário e aprender com o público que servir boas intenções através da sétima arte é um dever e um imenso prazer”. Para isso, além de aumentar o número de filmes e países, ampliou o espectro de temas e linguagens, variou as metragens e as múltiplas abordagens.

Logo na abertura, está um título produzido pela rede Culturas da Resistência, criada pela brasileira Iara Lee, visando promover e apoiar organizações, ativistas e artistas que buscam atuar por um mundo mais pacífico, justo e democrático. A rede inclui um site (culturesofresistance.org) e a produtora Cultures of Resistance Films. No filme “Ascensão de Burkina Faso: A Arte da Resistência (Burkina Rising – The Art of Resistence)”, dirigido pela própria Iara Lee, está o diálogo entre arte e política em Burkina Faso. O filme vai ser exibido às 20h30 do dia 18 de dezembro. Antes da exibição terá o show musical “Flauta Sagrada”, com Edwin Sota.

Outro destaque é o filme “Lucky”, estreia na direção de John Carroll Lynch, filho do consagrado cineasta David Lynch que, aliás, integra o elenco. Um belo filme sobre a iminência da morte, o longa marca a despedida do ator Harry Dean Stanton (de Paris, Texas), falecido aos 91 anos, em setembro de 2017. A programação ainda exibe, em primeira mão, o longa-metragem “Mito e Música: A Mensagem de Fernando Pessoa”, longa de Rama de Oliveira e André Luiz Oliveira, que mostra a saga de 30 anos de trabalho do cineasta e músico André Luiz Oliveira, para musicar e gravar, com diferentes artistas, os 44 poemas escritos por Fernando Pessoa e lançado sob o título de “Mensagem”. No mesmo dia da estreia do filme, será apresentado o concerto Mensagem, interpretado por André Luiz Oliveira e o grupo “Os Bandarras”.

Ainda dentre os títulos convidados está “Felicidade (Félicité)”, produção de 2017 assinada por Alain Gomis e consagrada por diversos prêmios, como o Grande Prêmio do Júri de Berlim, Prêmio Especial do Júri do festival de Chicago, Prêmio Direitos Humanos no festival de Istambul, dentre vários outros. Em foco, a busca de uma mãe por seu filho pelas ruas de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo.

Dentre os selecionados, o V FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA vai exibir títulos que são verdadeiras pérolas, como “Câmeras roubadas (Stolen Cameras)”, média-metragem produzido pelos membros do grupo ativista de vídeo ‘Equipe Media’, sobre a situação de repressão aos jornalistas no Marrocos, e “Invencível (La Curta Ola)”, média dirigido por Elena Jayat e Malena Chabrol, que apresenta o crescimento e as lutas do movimento feminista na Argentina.

O festival traz ainda atividades formativas, como a oficina de roteiro gratuita “Polir o Arco”, voltada para realizadores que queiram receber uma consultoria para seu roteiro de curta ou longa, ministrada pelo roteirista, diretor e produtor baiano João Rodrigo Matos. Um debate reunirá o realizador Edgard Navarro (que participa do festival com seu mais recente filme, “Abaixo a Gravidade”) e o curador André Luiz Oliveira para falar sobre “Contracultura e Espiritualidade˜. E está programada ainda uma vivência fotográfica, com o premiado fotógrafo João Paulo Barbosa.

OS CURADORES – A diretora e produtora Carina Bini viveu na Índia durante 5 anos, onde estudou e trabalhou com cinema, além de realizar vivências e pesquisa na espiritualidade e cultura indiana até tornar-se estudante de Vedanta, corpo de conhecimento datado de pelo menos 3 mil anos, essência do conhecimento que permeia todas as tradições espirituais indianas.

Cineasta premiado e músico, André Luiz Oliveira é baiano, pesquisador e praticante da religiosidade afrobrasileira, estudioso de astrologia e de caminhos de intersecção entre as filosofias orientais e ocidentais. Um consagrado realizador brasileiro, tem em sua carreira filmes que extrapolam e questionam o status quo, como “Meteorango Kid O Herói Intergalático” (referência do cinema marginal brasileiro), “Sagrado Segredo” (que retrata a busca de um artista sob a ótica dos conflitos da figura arquetípica de Jesus Cristo) e o recente e um dos filmes mais premiados do 51O. Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (2018), “Outro Lado da Memória” que conta a saga de seu projeto para a filmagem da obra ‘Viva o Povo Brasileiro’, de João Ubaldo, (que acabou não acontecendo), construindo uma narrativa que traz uma reflexão profunda sobre o Brasil, sua ancestralidade e cinema.

CASA DOS SABERES

Pavilhão de Vidro CCBB

Espaço criado para receber as atividades paralelas da 5ª edição do FESTIVAL INTERNACIONAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA, a Casa dos Saberes propõe um resgate de sabedorias ancestrais de diferentes tradições, expressando a valorização do conhecimento e respeito aos mais velhos, através de oficinas, vivências, atividades interativas sensoriais, palestras, conversas e contação de histórias. Na Casa dos Saberes, velhice é sinônimo de “sabedoria”. Esta sabedoria será materializada através de um espaço cenográfico onde avós e netos poderão interagir e criar uma relação harmoniosa. A proposta é atrair famílias, jovens, pessoas na terceira idade, universitários, amantes do cinema e público em geral, para participarem de atividades e vivenciarem reflexões profundas. O espaço será ocupado com projeções de imagens, vídeos e elementos que simbolizam a ancestralidade. Estará aberto diariamente, das 10h às 20h (com exceção das segundas-feiras, dia de fechamento do Centro Cultural). Nos feriados de final de ano, não funcionará nos dias 24 e 25/12 e nos dias 31/12 e 01/01/2019.

Na Casa dos Saberes, será possível fazer visitas sensoriais aos Baobás, uma das mais antigas árvores, e símbolo da cultura ancestral africana. Na sua cosmogonia, a árvore surge como o princípio da conexão entre o mundo sobrenatural e o mundo material. Uma representação do Baobá será criada no espaço interno, com cerca de 3x3m de diâmetro, onde serão apresentados imagens e sons, do cineasta francês Vincent Moon, com pequenas histórias da ancestralidade indígena e africana. O público também poderá contemplar a feitura de artesanato por artesãos antigos de Brasília e interagir com os artesãos. E outros sentidos como audição, visão e tato serão trabalhados através de elementos cenográficos, instalados no espaço. A Casa dos Saberes ainda promoverá Vivências, Rodas de Conversa e Palestras, contação de histórias, cantoria e muito mais.

Realizadas por representantes da ancestralidade brasileira, das culturas indígena, africana e europeia, três vivências irão propor o fazer e o saber para avós e netos. Cada vivência terá duração de 1h30. Já as Rodas de Conversa e Palestras serão conduzidas por artistas e estudiosos, visando a troca de saberes, com temáticas que procuram resgatar e valorizar a ancestralidade. A atividade será acompanhada por intérprete de libras para inclusão de público deficiente auditivo. A proposta é realizar três Rodas de Conversa, com cerca de 1h30 de duração cada uma.

Para abordar a questão da sustentabilidade, refletindo sobre o lixo e suas implicações, seu destino final, possíveis alternativas para solucionar esta situação, uma das propostas é a reciclagem. A vivência “Construção de instrumentos musicais com sucata” vai buscar despertar nos participantes o desejo de consumo consciente em prol de uma vida melhor para todos no planeta. Serão duas oficinas destinadas aos alunos de escolas públicas do DF, previamente selecionadas pela Coordenação Pedagógica do projeto, em turmas de 40 estudantes cada uma e duração de cerca de 50 minutos.

Por fim, em Cantarolando estará a interação entre música, poesia e contação de histórias. Serão duas atividades inspiradas nos Griôs – contadores de histórias da África – e duas atividades com caboclas ou índias/ envolvendo rituais, música e dança. Cada edição de Cantarolando terá duração de 1h15 e entrada franca (mediante retirada de ingressos na bilheteria).

ÁRVORE DA VIDA DO CERRADO

O início das atividades do Festival acontece com a inauguração da “Árvore da Vida”, que simboliza o desenvolvimento do ser humano e os ciclos da vida, e no Festival Transcendência será representada pelo ipê amarelo do cerrado, instalado na praça central do CCBB. A árvore da vida “cerratense” foi criada pela arquiteta e artista Ana Zerbini especialmente para a celebração de final de ano. É uma árvore com princípios do design moderno, com 8 metros de altura, e que representa o cerrado. “Nossa árvore vai inclusive falar. Queremos trazer uma árvore que tenha vida e possa comunicar ao púbico a necessidade de preservação do nosso cerrado e divulgar mensagens que promovam a reflexão, alinhadas com a temática do festival”, destaca Ana. Para isso, a árvore traz som interno e uma comunicação acessível para todos os públicos. A Árvore da Vida do Cerrado será inaugurada às 19h do dia 14 de dezembro.

Ana Zerbini É arquiteta cenógrafa premiada e fundadora da Coralina Cultura Criativa, que trabalha com a criação de cenografia artística. É Mestre em Arquitetura e Urbanismo, Especialista em Turismo, Cultura e Lazer, Consultora Técnica em projetos relativos à proteção, qualificação e promoção do Patrimônio Cultural Brasileiro, além de atuar como professora orientadora do Laboratório de Cenografia BIOMBO e de Projetos e Bancas de Diplomação e Ensaios Teóricos na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília [FAU UnB].

PROGRAMAÇÃO

TERÇA, 18.12
19h30 – Show de abertura – “Flauta Sagrada”, com Edwin Sota
20h30 – Monstro (3:20min) + Burkina Faso: A Arte da Resistência (72min)

QUARTA, 19.12
17h – Humanidade (1h47)
19h30 – Imaginários Urbanos (25min) + Orin – Música para Orixás (74min)

QUINTA, 20.12
17h – Mente Raqueada (8min) + Maputinkuy, encontro com a Terra (82min)
19h30 – Identidade (4min) + Semeie Pessoas (97min)

SEXTA, 21.12
17h30 – Abaixo a Gravidade (1h49)
19h30 – Debate sobre “Contracultura e Espiritualidade”, com a presença do diretor, Edgard Navarro, e do curador André Luiz Oliveira

SÁBADO, 22.12
16h – ECM (15min) + Mantra – dos sons ao silêncio (85min)
18h30 – Show “Mensagem de Fernando Pessoa”
19h30 – Trishna (12min) + Mito e Música – A Mensagem de Fernando Pessoa (92min)

DOMINGO, 23.12
16h – Monstro (3:20min) + Burkina Faso: A Arte da Resistência (72 min)
18h – Lucky (128min)

QUARTA, 26.12
17h – Dua2Litet (5min) + Hare Krishna – O Mantra, o movimento e o swami que iniciou tudo (90min)
19h30 – ECM (15min) + Mantra – dos sons ao silêncio (85min)

QUINTA, 27.12
17h – Hermógenes – Professor e Poeta do Yoga (54min) + Passos sem Pés (45min)
19h30 – Invencível (18min) + UMA – Luz do Himalaia (90min)

SEXTA, 28.12
17h – Sandgirl (84min) – sessão com acessibilidade
19h30 – Lá em cima, faz frio (4min) + A cabeça e a Mão (23min) + Canção de Deus (60min)

SÁBADO, 29.12
16h – Humanidade (1h47)
19h – Felicidade (129min)

DOMINGO, 30.12
16h – Imaginários Urbanos (25min) + Orin – Música para Orixás (74min)
18h30 – Trishna (12min) + Mito e Música – A Mensagem de Fernando Pessoa (92min)

QUARTA, 02.01
17h- Mente Raqueada (8min) + Maputinkuy, encontro com a Terra (82min)
19h30 – Abaixo a Gravidade (1h49)

QUINTA, 03.01
17h – Sandgirl (84min) – sessão com acessibilidade
19h30 – Identidade (4min) + Semeie Pessoas (97min)

SEXTA, 04.01
17h – Invencível (18min) + UMA – Luz do Himalaia (90min)
19h30 – 19h30 – Lá em cima, faz frio (4min) + Hermógenes – Professor e Poeta do Yoga (54min) + Canção de Deus (60min)

SÁBADO, 05.01
15h – Câmeras Roubadas (17min) + Invencível (18min) + Passos sem Pés (45min)
17h – Vivência: O Sagrado e a fotografia (Projeção de fotos e conversa com João Paulo Barbosa)
19h – Monstro (3:20min) + Burkina Faso: A Arte da Resistência (72 min)

DOMINGO, 06.01
16h – A Cabeça e a Mão (23min) + Hare Krishna – O Mantra, o movimento e o swami que iniciou tudo (90min)
18h – Felicidade (129min)

SINOPSES

Longas-metragens

1. ABAIXO A GRAVIDADE, Brasil, 2017, ficção, 1h49min, 16 anos
Direção: Edgard Navarro
Sinopse: Ao descobrir que sofre de uma grave doença, Bené (Everaldo Pontes) entra num sério dilema, pensando se deve se tratar ou esperar o desenvolvimento natural da patologia. Sua amizade com a jovem e descolada Letícia, leva o homem que vive há anos isolado em uma comunidade rural no interior da Bahia, de volta para a cidade grande e todo o seu caos.

2. BURKINA RISING: THE ART OF RESISTENCE IN BURKINA FASO (Ascensão de Burkina Faso: A Arte da Resistência), França/ Burkina, 2017, documentário, 72min, Livre
Direção: Iara Lee
Sinopse: Um pequeno país sem litoral na África Ocidental, Burkina Faso é o lar de uma vibrante comunidade de artistas, músicos, cidadãos engajados que carregam o espírito revolucionário de Thomas Sankara, morto em um golpe de estado liderado por seu melhor amigo e assessor Blaise Compaoré, que então governou o país como um autocrata por 27 anos, até que uma insurreição popular maciça levou à sua remoção. Hoje, o espírito de resistência e mudança política é mais poderoso do que nunca e permeia todos os aspectos da vida de Burkina. O filme é uma inspiração não só para a África, mas para o resto do mundo
Trailer: http://culturesofresistancefilms.com/burkinabe-rising#trailer

3. SONG OF GOD (Canção de Deus), Irã/Canadá, 2018, documentário, 60min, Livre
Direção: Aref Mohammadi
Sinopse: Quando um cineasta iraniano-canadense ouve a história de Ghadamyar, um jogador curdo de 120 anos, ele parte em uma missão para descobrir mais sobre a vida musical e encantadora deste mestre espiritual. O filme segue sua jornada ao oeste do Irã, onde ele descobre as antigas tradições e ensinamentos da fé de Ghadamyar, conhecida como Yarsanism, e sua relação com o misterioso Tanbūr, um instrumento meditativo. O filme conduz os espectadores a uma busca musical e visual por paisagens escarpadas do oeste do Irã para experimentar vozes desconhecidas e despertar o espiritual. Nós testemunhamos a oração coletiva de Yarsani Tanbūrists, como uma prática para manter sua identidade espiritual e buscar a beleza interior.

4. FÉLICITÉ (Felicidade), França, 2017, ficção, 2h9min, 12 anos
Direção: Alain Gomis
Sinopse: Félicité canta num bar em Kinshasa. Quando seu filho de 14 anos tem um acidente de moto, ela faz uma busca frenética pelas ruas de Kinshasa, um mundo de música e sonhos. E o seu caminho cruza tabus.

5. HARE KRISHNA! O MANTRA, O MOVIMENTO E O SWAMI QUE INICIOU TUDO, Estados Unidos, 2017, documentário, 1h30min, Livre
Direção: John Griesser, Jeah Griesser e Lauren Ross
Sinopse: Documentário sobre a vida de Srila Prabhupada, o indiano Swami de 70 anos que chega aos Estados Unidos sem apoio ou dinheiro e incita um fenômeno espiritual mundial, hoje conhecido como o Movimento Hare Krishna.

6. HUMANNESS (Humanidade), Alemanha, 2017, documentário, 1h47min, Livre
Direção: Oliver Stritzke e Dennis Klein
Sinopse: O filme documenta o ambiente de pessoas com deficiência em todo o mundo, para entender se os direitos humanos são universais de fato. Com material de 23 nações diferentes, ele captura uma coleção de histórias pessoais que refletem questões fundamentais, como quem somos ao próximo? O que nos faz humanos?

7. LUCKY, Estados Unidos, 2017, Drama/comédia, 1h28min, 12 anos
Direção: John Carroll Lynch
Sinopse: Lucky encontra-se no precipício da vida, empurrado para uma jornada de auto-exploração, em direção ao que é tão frequentemente inatingível: a iluminação. Direção de estreia do ator John Carroll Lynch, ‘Lucky’ é ao mesmo tempo uma carta de amor à vida e à carreira de Harry Dean Stanton, bem como uma meditação sobre mortalidade, solidão, espiritualidade e conexão humana.

8. MANTRA: DOS SONS AO SILÊNCIO, Estados Unidos, 2017, documentário, 1h25min, Livre
Direção: Georgia Wyss, Wari OM
Sinopse: A nova música e o fenômeno social do canto, que se concentra nas pessoas comuns que estão encontrando cura e uma sensação de paz interior cantando mantras junto com outras como elas. O filme apresenta os artistas que são o foco deste novo movimento baseado na música. É um filme sobre espiritualidade – não sobre religião – e sobre pessoas se reconectando com seus verdadeiros eus e uns com os outros.

9. MAPUTINKUY, ENCUENTRO CON LA TIERRA (Maputinkuy, Encontro com a Terra), Chile, 2019, documentário, 82min, Livre
Direção: Osvaldo Oyarce Cataldo
Sinopse: Felipe, Coral e Jaime estão convencidos de que a solução para os problemas humanos, ambientais, espirituais, econômicos, alimentares, ecossistêmicos e educacionais que o mundo enfrenta hoje está na sabedoria dos povos nativos. Os três organizam uma reunião intercultural, com 4 dias de cerimônias que celebram a vida através dos 4 elementos vitais: fogo, ar, água, terra, além de oficinas de diferentes temas, nas montanhas de Palguín alto, Pucón, Chile, em um lugar que para os Mapuches é sagrado o “wallmapu”, conectando diferentes expositores e portadores de sabedoria ancestral com pessoas que vêm de diferentes partes do planeta e que estão dispostas a mudar o mundo e alcançar o desejo de uma vida plena que os nativos profetizam.

10. MITO E MÚSICA: A MENSAGEM DE FERNANDO PESSOA, Brasil, 2018, documentário, Livre
Direção: Rama de Oliveira/André Luiz Oliveira
Sinopse: O grande poeta português Fernando Pessoa passou 22 anos da sua vida (de 1912 a 1934) escrevendo, entre outros textos, os 44 poemas da ‘Mensagem’, único livro concluído que publicou em vida. André Luiz Oliveira levou 30 anos (de 1985 a 2015) para concluir a gravação das 44 músicas criadas para cada poema do livro. O documentário aborda aspectos polêmicos do mito que envolve o livro ‘Mensagem’ e narra o histórico de realização musical desse imenso projeto.

11. ORIN – MÚSICA PARA OS ORIXÁS, Brasil, 2018, documentário, 74min, Livre
Direção: Henrique Duarte
Sinopse: A música popular brasileira foi muito influenciada, ao longo do tempo, por terreiros de Candomblé, precursores de gêneros que deram origem ao samba, ao baião e até mesmo ao funk carioca. Para entender melhor como funciona a resistência musical e espiritualista dos Orixás, diversos sociólogos, artistas e etnomusicólogos analisam as cantigas sagradas chamadas de Orin na linguagem iorubá.

12. SANDGIRL, Alemanha, 2017, documentário, 84min, Livre
Direção: Mark Michel
Sinopse: O que significa ser um prisioneiro de seu próprio corpo e, ao mesmo tempo, invisível? ‘Sandgirl’ nos leva ao mundo único da vida e às experiências de Veronika Raila, uma jovem autista, hipersensível e seriamente incapacitada desde o nascimento. Raila sabe como é não ser vista como pessoa. Quando criança, foi diagnosticada com um QI de 0. Apenas seus pais se recusaram a acreditar nisso. Hoje, Raila publica prosa e poemas, estudos bibliográficos e teologia. Juntamente com o diretor Mark Michel, ela revê sua própria vida neste filme. A combinação de suas poesias e pensamentos com uma observação cotidiana delicadamente filmada, os disparos da natureza poética e as rápidas, porém poderosas, animações de areia da artista Anne Löper se unem em um ensaio sobre liberdade e percepção.

13. UMA – LUZ DO HIMALAIA, Índia/Brasil, 2018, ficção, Livre
Direção: Ananda Jyothi
Sinopse: O filme retrata a busca de todo ser humano na perspectiva do sagrado Rio Ganges, que representa a sabedoria ancestral da Índia. Milhares de buscadores, há milhares de anos, andam e continuam a andar na beira do rio, iluminados pelo fluxo de luz. “UMA – Luz do Himalaia” é uma coprodução audiovisual indo-brasileira do Perumeen Cinema e do Vendanta Life Institute, no Rio de Janeiro.

14. WEED THE PEOPLE (Semeie pessoas), Estados Unidos, 2018, documentário, 1h37min, Livre
Diretor: Abby Epstein
Sinopse: A cannabis tem estado fora dos limites para médicos e pesquisadores nos EUA nos últimos 80 anos, mas recentemente cientistas descobriram suas propriedades anti-cancerígenas. “Weed the People” acompanha a luta de pacientes que sofrem de câncer e suas famílias contra a legislação mesquinha e o proclamado objetivo do Procurador Geral Jeff Sessions de reverter as reformas de maconha em estados como a Califórnia.

Médias-metragens

1. STOLEN CAMERAS (Câmeras roubadas), Suécia/Arabia, 2017, documentário, 17min, 16 anos
Direção: Equipe Media Rafilm
Sinopse: Os membros do grupo ativista de vídeo ‘Equipe Media’ lutam para manter suas câmeras. Eles as usam para documentar as violações dos direitos humanos dos reinos marroquinos em sua última colônia na África. Nenhum jornalista pode entrar no Sahara Ocidental ocupado. As únicas imagens que conseguem sair do território são as que a Equipe Media consegue filmar em segredo, escondendo-se em telhados e arriscando consequências severas. Eles filmam manifestações pacíficas sendo atacadas por policiais e militares, ferimentos e histórias de vítimas da brutalidade policial. Esta é uma história sobre quebra de uma censura absoluta com imagens únicas de uma área onde as autoridades marroquinas conseguiram implementar um bloqueio quase total da mídia.

2. A CABEÇA E A MÃO, Canadá, 2018, documentário, 23min, Livre
Direção: Marc Serpa Francoeur
Sinopse: Situado numa remota ilha portuguesa, “A cabeça e a mão” é um retrato contemplativo de duas senhoras com necessidades especiais que passaram décadas vivendo juntas e, apesar dos desafios que enfrentaram, encontraram alegria na sua independência e irmandade.

3. A STEP WITHOUT FEET (Passos sem pés), Alemanha, 2018, documentário, 45min, Livre
Direção: Lydia Schamschula e Jeremy Glaholt
Sinopse: Documentário sobre conectar e compartilhar culturas através de temas universais como música, arte, família e amigos. No cenário das belas paisagens de inverno de Berlim, capturamos o cotidiano de sete extraordinários sírios exilados de seu país de origem. Devido a estereótipos equivocados perpetuados pela mídia, ser rotulado de “refugiado” tende a ter conotações negativas. Essa identidade negativa geralmente os leva a se sentirem isolados. O objetivo deste filme é combater a constante desumanização da mídia dos exilados sírios. Uma vez que você vê o indivíduo, face a face, você enxerga sua humanidade.

4. HERMÓGENES: PROFESSOR E POETA DO YOGA, Brasil, 2015, documentário, 54min, Livre
Direção: Bárbara Tavares
Sinopse: Um documentário sobre a vida e obra do prof. Hermógenes, um dos precursores do Yoga no Brasil, autor de 30 livros. Uma personalidade brasileira que inspirou a vida de muitas pessoas através da filosofia oriental, Yoga e meditação, que ganha cada dia mais adeptos. O filme inclui material inédito e raro de seu acervo pessoal de viagens à Índia, palestras, seus encontros com mestres como Sai Baba, Chico Xavier e entrevistas com personalidades brasileiras como Marcelo Yuka e Jackson Antunes.

5. IMAGINÁRIOS URBANOS, Brasil, 2017, documentário, 25min, Livre
Diretor: Glauber Xavier
Sinopse: Inquietações de um grupo de pesquisadores e artistas dispostos a estimular reflexões sobre as representações simbólicas da cidade de Maceió através da relação entre arte, corpo e cidade.

6. LA CUARTA OLA (Invencível), Argentina, 2018, documentário, 18min, Livre
Direção: Elena Jayat e Malena Chabrol
Sinopse: Quando três documentaristas param uma mulher que faz compras em uma farmácia para perguntar “você é feminista?”, um desenvolvimento histórico e contemporâneo em torno do senso comum do feminismo é desencadeado. A mulher responde: “Eu não gosto dos extremos”, no entanto, há uma maré verde de mulheres lutando nas ruas pelos seus direitos. Assim como centenas de anos atrás outras mulheres fizeram em diferentes partes do mundo, agora é a vez da Argentina, um exemplo da luta feminista na América Latina.

Curtas-metragens

1. DUA2LITET (Dua2idade), Espanha/Suécia, 2018, ficção, 5min, Livre
Direção: Rafael Montezuma
Sinopse: Este é um caminho para a exploração do subconsciente. O personagem principal, um jovem artista chamado Charlie, mostra seus medos, sofrimentos e anseios através de uma mulher. É uma jornada em direção ao mundo interior, onde os personagens são fundidos e entrelaçados, criando confusão, embora refletindo o caráter dual do ser humano.

2. ECM, Espanha, 2018, ficção, 15min, Livre
Direção: Rubén Jiménez Rodríguez
Sinopse: John começa a ver luzes e objetos estranhos que o confundem. Sua namorada não quer passar por essa situação novamente, então sua vida cai por terra. Mas John continua apático e se pergunta o que está realmente acontecendo. Para sua sorte, o guia sempre vem para quem precisa.

3. IDENTITY PARADE (Identidade), Espanha, 2017, ficção experimental, 4min, Livre
Direção: Gerard Freixes Ribera
Sinopse: O que uma máscara esconde? Quem está atrás da máscara? Um filme feito manipulando filmagens arquivadas.

4. LÀ-HAUT, II FAIT FROID (Lá em cima, faz frio), França, 2018, ficção, 4min, Livre
Direção: Milot Annabelle
Sinopse: Amandine é uma garota alegre e inteligente. Ela mora sozinha com o pai. Parece forte, mas na verdade esconde uma rachadura. “Há uma falha em tudo e é por lá que a luz entra”, já disse Leonard Cohen.

5. MOSTRO (Monstro), Argentina, 2017, animação, 3:20min, Livre
Direção: Camilo Rodríguez e Gustavo Ponce
Sinopse: Neste stop motion de animação, dois personagens se encontram numa discussão sobre um objeto curioso. Finalmente suas palavras os protegem.

6. THE HACKED MIND (Mente Raqueada), Alemanha, 2018, documentário, 8min, Livre
Direção: Diana Frankovic
Sinopse: Os limites entre arte, espiritualidade, ciência e tecnologia. O filme apresenta uma história que desafia e estimula o público a seguir uma jornada interior através da experiência da imagem e do movimento consciente. Este filme experimental mostra desafios inevitáveis que enfrentaremos na jornada de nossas vidas. É uma jornada no espaço interior. É uma interação de vídeo e som. ‘The Hacked Mind’ segue um método de limpeza de chakras que é sentido internamente através da visualização. O som segue as frequências específicas que estão associadas a chakras específicos, porque podemos sentir fisicamente cada chakra quando ele é ativado pela sua frequência específica. A ressonância harmônica é a base da trilha sonora criada para este filme.

7. TRISHNA, Nepal, ficção experimental, 12min, Livre
Direção: Sajan Bhandari
Sinopse: Na remota aldeia de Nuwakot, no Nepal, reside uma família de mãe e filho onde o pai morreu alguns anos atrás. Sem o pai, Prakash, o filho de 16 anos, é responsável pelo lar e por sua mãe, Janaki, que sofre de doenças cardíacas. Prakash compra remédios para sua mãe toda vez que vai ao mercado, para vender vassouras feitas por ele e pela mãe. A família não pode pagar o tratamento por causa de sua pobreza. Prakash só pode pagar alguns analgésicos com o dinheiro que ganha. Janaki se recusa a tomar remédios argumentando que não vão ajudá-la e, por outro lado, sofre com os sintomas, sem conseguir sana-los. Prakash encontra Janaki do lado de um rio, olhando para o local onde seu pai se afogou. Naquela noite Janaki fala sobre seu pai e como ela está se sentindo. Tarde da noite, enquanto eles dormem, um novo encontro acontece.

 

V FESTIVAL CINEMA E TRANSCENDÊNCIA
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília – Cinema e Pavilhão de Vidro
Data: De 18 de dezembro de 2018 a 6 de janeiro de 2019
Horários: ver programação
Entrada franca (mediante retirada de ingressos na bilheteria)
Informações: 3108.7600

Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Paulo Bouças – Gerente Geral
Claudio Mattos – Gerente de Programação
Mariana Cerqueira – Gerente de Comunicação e Administração
Michele Lira – Assessoria de Imprensa