Um panorama múltiplo daquilo que tem despertado a pulsão criadora de artistas ao redor do mundo.
SINOPSES DOS ESPETÁCULOS
*Coleta de resíduos eletrônicos no Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul e no Centro Cultural da ADUnB
DESERTO – Luiz Felipe Reis (RJ)
Teatro dos Bancários – 5 e 6/11, às 20h30
Indicado ao 35º Prêmio Shell-RJ na categoria Melhor Ator para Renato Livera, “Deserto” é a primeira criação teatral baseada nas memórias e em fragmentos de diferentes obras e das memórias do premiado escritor chileno Roberto Bolaño (1953-2003), considerado um dos maiores autores latino-americanos da virada do século XXI. Em cena, estão fragmentos de obras como “A universidade desconhecida”, “2666”, “O gaúcho insofrível”, “Entre parêntesis” e “Bolaño por si mesmo”. Resultado de uma extensa pesquisa na obra do autor, o espetáculo tem uma dramaturgia que costura diferentes materiais textuais — poemas, contos, crônicas, notas, discursos, palestras — e entrevistas concedidas por Bolaño, oferecendo ao espectador um pouco do pensamento do autor e suas mais fundamentais e recorrentes inquietações artísticas e existenciais. “Deserto” aborda, sobretudo, os últimos anos de vida de Roberto Bolaño – diagnosticado com uma doença hepática crônica em 1992, da qual viria a falecer aos 50 anos de idade – e ilumina seu legado poético e artístico.
POLIFÔNICA CIA – Núcleo de pesquisa e criação artística criado em 2014, no Rio de Janeiro, pelo diretor, dramaturgo e pesquisador Luiz Felipe Reis e pela atriz e performer Julia Lund. Em suas pesquisas e criações, a Polifônica dedica-se a uma
pesquisa estética e temática que busca articular as noções de Polifonia Cênica, estabelecendo uma relação criativa e não hierárquica entre as diferentes formas de arte em cena. Em suas criações, articulam-se teatro, vídeo, música numa experiência cênica imersiva, de forte apelo sensível e reflexivo.
FICHA TÉCNICA:
Direção e dramaturgia original: Luiz Felipe Reis
Baseada na obra e memórias de Roberto Bolaño
Atuação: Renato Livera
Direção assistente: Julia Lund
Interlocução dramatúrgica: José Roberto Jardim
Direção de movimento e preparação corporal: Lavínia Bizzotto
Direção musical e criação sonora: Pedro Sodré | Luiz Felipe Reis
Cenografia: André Sanches | Débora Cancio
Figurino: Miti
Criação de vídeo: Julio Parente
Iluminação: Alessandro Boschini
Direção de produção
Sérgio Saboya e Silvio Batistela (Galharufa)
Coordenação de Produção: Artemis Amaranta
Produção executiva: Roberta Dias (Caroteno Produções)
Idealização e coprodução: Polifônica
Duração aproximada: 85 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Teaser: https://drive.google.com/file/d/1xoza5Sr_5IsanmQCm21RP9L-JFRK6R_s/view?usp=drive_link
MEMÓRIA MATRIZ – Cia Lumiato (DF)
Teatro Galpão Hugo Rodas – 6 e 7/11, às 20h30
A relação entre uma mãe e uma filha, atravessada pelos legados geracionais e as tecnologias de gênero que um determinado momento histórico impõe no processo de constituir-se “mulher”. As memórias das relações familiares são simbolicamente apresentadas, conduzindo a protagonista a se reencontrar com o passado, abrindo novos caminhos e possibilidades de escolha. “Memória Matriz” traz para a atualidade um contexto reincidente nos atravessamentos da construção da identidade de gênero feminino, onde os dispositivos amoroso e materno são utilizados para a construção simbólica da história, trazendo questionamentos sobre os parâmetros vigentes na constituição familiar, o tratamento do corpo feminino como objeto e a violência exercida sobre ele. A partir do hibridismo entre a intervenção na fotografia analógica, a dança e o teatro de sombras contemporâneo, o espetáculo apresenta um mundo onde os corpos das atrizes e as tecnologias de projeção antigas são colocadas a serviço da memória.
CIA LUMIATO – teatro de formas animadas – Primeira companhia a pesquisar, produzir e difundir o teatro de sombras na região centro-oeste do Brasil, foi fundada em 2008, em Buenos Aires, Argentina, por Thiago Bresani e Soledad Garcia, durante sua formação como bonequeiros na Universidade de San Martin, onde estudaram diferentes linguagens do teatro de formas animadas, produzindo espetáculos, oficinas e apresentando-se em festivais da América Latina. Desde 2012, dedica-se ao teatro de sombras contemporâneo.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Ana Alvarado
Dramaturgia / Encenação: Soledad Garcia | Thiago Bresani
Intérpretes criadoras: Katiane Negrão | Soledad Garcia
Direção de movimento: Giselle Rodrigues
Trilha Sonora Original: Fernanda Cabral
Manipulação de luzes / Projetores: Soledad Garcia | Thiago Bresani
Cenografia: Maria Villar | Soledad Garcia
Iluminação: Diego Bresani |Rodrigo Lelis
Figurino: Soledad Garcia
Assessoria dramatúrgica: Ana Alvarado
Técnico de luz / Contrarregra: Rodrigo Lelis
Produção executiva: Mirella Dias
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Teaser: https://youtu.be/0F4nW9bQ0Wk
NO HAY BANDA – Martín Flores Cárdenas (Argentina)
Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo – 6, 7 e 8/11, às 19h
Um dramaturgo e diretor de teatro argentino aceita um convite para estrear seu próximo trabalho num festival no Brasil. Mas, na realidade, a obra não existe. “no hay banda” se propõe a rever todo o processo da escrita. Flores Cárdenas se dispõe a investigar sobre o ponto zero do fenômeno teatral: o próprio corpo. O mesmo corpo que teclava e respirava nas sombras vai aparecer no palco pela primeira vez. Mas estar em cena é atuar? Onde começa a ficção? Onde termina? “no hay banda” desconstrói uma obra ao mesmo tempo em que constrói outra, na qual um dramaturgo testa a materialidade de seu corpo, ator principal de toda utopia.
MARTÍN FLORES CÁRDENAS – Dramaturgo e diretor teatral, tem textos traduzidos em diferentes idiomas e lançados na Argentina, Áustria, França, Suíça, Itália, Estados Unidos, Grécia, Espanha, Brasil, México, Uruguai, Chile e Peru. Entre suas obras mais importantes estão “Catedral”, “Quienquiera que hubiera dormido en esta cama”, “Exactamente bajo el sol”, “Mujer Armada Hombre Dormido”, “Matar Cansa”, “Entonces bailemos” y “Entonces la noche”. Vive e trabalha em Buenos Aires, cidade onde nasceu.
FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia e direção: Martín Flores Cárdenas
Em cena: Martín Flores Cárdenas
Desenho de iluminação: Matías Sendón
Desenho espacial: Ruslan Alastair Silva
Música Original: Fernando Tur | Martín Flores Cárdenas
Colaboração em figurino: Lara Sol Gaudini
Produção audiovisual: Pablo Camaití
Produção de som: Ramiro Vergara
Fotografia: Nora Lezano | Lu Tomas
Colaboração em texto: Santiago Loza
Operação: Daniela Korovsky
Produção executiva: Valeria Casielles
Produção geral: Casa Teatro Estudio
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 16 anos
Teaser: https://drive.google.com/file/d/1VUl3vFFtQhpGkamC9rYCIqlEkqzNEQAe/view?usp=drive_link
A ESCULTURA – Adriano Guimarães (DF)
Teatro dos Bancários – 8, 9 e 10/11, às 20h30
*Sessão do dia, 8/11 terá audiodescrição e tradução em Libras
Primeira parte de uma trilogia dirigida por Adriano Guimarães e protagonizada por Yara de Cunto – bailarina, coreógrafa, atriz e pessoa com deficiência visual, aos 85 anos. A dramaturgia se constrói a partir da profunda relação de Yara com a dança e de momentos marcantes de sua vida, revisitados no palco. Reencenando esses acontecimentos, que antes se desenrolavam em um corpo jovem, ela agora os explora com um corpo moldado pela passagem do tempo, revelando a plasticidade do envelhecimento que emerge dessa transformação. Ao lado de Yara está a bailarina e coreógrafa Giselle Rodrigues, com mais de 30 anos de trajetória. Juntas, elas desafiam a percepção convencional de que a carreira na dança está intrinsecamente ligada ao vigor físico da juventude, mostrando que a passagem do tempo – e mesmo as deficiências – não são barreiras intransponíveis.
YARA DE CUNTO – Coreógrafa, bailarina, atriz, professora e pesquisadora, mestre da dança no Brasil, formou diversas gerações de intérpretes brasileiros. Bailarina clássica profissional desde 1954, integrou a Companhia Ballet IV Centenário/SP, foi pioneira da TV Tupi, fundou o Balé do Teatro Guaíra/Curitiba, e o grupo Asas e Eixos/Brasília. No final dos anos 1990, dirigiu a cia baSiraH. Desde a década de 1960, orienta cursos, escolas e companhias de dança no Brasil.
ADRIANO GUIMARÃES – Com uma carreira de mais de 30 anos e mais de 60 espetáculos, é reconhecido internacionalmente pelas pesquisas transdisciplinares envolvendo performance, teatro, literatura e artes visuais, acumulando diversas nominações e prêmios, como o Questão de Crítica/RJ 2012 de Melhor Elenco, por “Nada – Uma Peça para Manoel de Barros”, e o Prêmio Shell 1996 de Melhor Direção, com a peça “Doroteia”. Desenvolve, desde 1998, uma pesquisa em torno da obra de Samuel Beckett. Recentemente, dirigiu o primeiro longa-metragem, “NADA”, que está em circuito de festivais internacionais e nacionais.
FICHA TÉCNICA:
Concepção e direção: Adriano Guimarães
Com: Yara de Cunto
Participação especial: Giselle Rodrigues
Dramaturgia: Adriano Guimarães e Giselle Rodrigues
Coreografia: Giselle Rodrigues e Yara de Cunto
Cenografia: Adriano Guimarães e Ismael Monticelli
Figurino: Cyntia Carla
Trilha sonora: Mateus Ferrari
Iluminação: Camilo Soudant
Assistência de direção: Lucas Lima
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: Livre
DANÚBIO – Jonathan Andrade (DF)
Teatro Galpão Hugo Rodas – 9 e 10/11, às 20h30
Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia – 17/11, às 20h
Dois atores, um adulto e uma criança, percorrem uma jornada lírica e lúdica que brinca diálogos entre uma mesma pessoa em diferentes tempos de vida. Danúbio é o protagonista negro que busca sua própria voz, história e identidade entre as muitas vozes e memórias que habitam seu corpo. As contradições e embates entre a criança e o adulto, convidam o público a mergulhar na complexidade de sentimentos, emoções, cosmologias e ancestralidades que atravessam as memórias e subjetividades pretas.
JONATHAN ANDRADE – Poeta, ator, diretor, dramaturgo, cenógrafo, figurinista e bacharel em Artes Cênicas pela UnB, assinou a direção de 28 montagens e desde 2014 integra o Aisthesis, coletivo multilinguagem. Com aproximadamente 15 anos de trajetória acumula vários prêmios. Como dramaturgo, recebeu o prêmio SESC do Teatro Candango pelo texto “Entrepartidas” (2011), e dois prêmios FUNARTE por “Terra de Vento” (2009), contemplado pela Bolsa Funarte de Dramaturgia, e “GuardAChuva” (2004), publicado pela instituição. Participou do projeto “Coleção Dramaturgia Holandesa”, uma parceria da editora Cobogó com o Núcleo dos Festivais Internacionais de Teatro do Brasil, traduzindo e dirigindo uma leitura dramática do texto “Eu não vou fazer Medeia”, de Magne Van Den Berg, em Salvador.
FICHA TÉCNICA:
Direção e dramaturgia: Jonathan Andrade
Atuação: Kalebe Lizan e Malik Gomes Leôncio
Cenografia e figurino: Auana Borém e Jonathan Andrade
Iluminação: Jonathan Andrade
Consultoria de iluminação e operação de luz: Jeferson Landin
Sonoplastia: Felipe Kiluandê Fiúza
Operação de som: Auana Borém
Audiodescritora: Veryanne Couto Teles
Intérprete de LIBRAS: Isah Messias
Professor e tradutor de Iorubá: Adinelson de Souza Filho
Vídeo mapping: Fernando Gutiérrez
Captação e edição de vídeo: Fernando Gutiérrez e Bruno Zakarewicz
Participação especial: Genison Pereira
Produção Executiva: Wellington Oliveira
Assistente de produção: Kalebe Lizan
Projeto educativo e mediação teatral: Wellington de Oliveira
Gestão administrativa e financeira: Naná Maris Produções
Duração: 50 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
MANIFESTO DO EU SÓ – UM MONÓLOGO PARA AMORES DE GAVETA – Jordana Mascarenhas (DF)
Teatro Sesc Paulo Autran de Taguatinga – dia 9/11, às 20h
Concebido e protagonizado por Jordana Mascarenhas, o espetáculo ocupa o espaço de fabulação e criação, abordando pequenas histórias de uma mulher quase anônima que compõem a paisagem amorosa de onde ela observa os amores e os desencontros com outras pessoas. O que pode acontecer um minuto antes de um encontro? Até que ponto as relações com o outro também não trafegam nos labirintos solitários da relação que mantemos conosco? “Manifesto do Eu Só” é um respiro, com investimento poético, literário e bem-humorado, na intenção de se aproximar do espectador pelo enredo simples, que tem seu diferencial na leveza em que temas profundos são tratados.
COMPANHIA DOIS TEMPOS – Criado em Brasília em 2008, agrega artistas que se articulam em prol de objetivos e ideias em comum. Passaram pelo grupo mais de 40 artistas. Desta forma, a Companhia se reinventa e se transforma a cada projeto. É dirigida pela atriz, diretora, dramaturga e pesquisadora de teatro Jordana Mascarenhas. Desde sua criação já se apresentou com mais de 12 espetáculos dentro e fora de Brasília.
FICHA TÉCNICA:
Realização: Companhia Dois Tempos
Direção: Marcelo Nenevê
Elenco: Jordana Mascarenhas
Desenho de luz: Ana Quintas
Cenário e figurino: Jordana Mascarenhas
Dramaturgia: Jordana Mascarenhas
Criação de confecção de máscara: Marcelo Nenevê
Gravação musical: Mar Nóbrega
Fotos: Bruno Stuckert
Vídeo: Roberta Rangel
Produção: Marina Olivier
Duração: 70 minutos
Classificação indicativa: 10 anos
UMBIGO DO INFINITO – Circuito Cultural e Coletivo Truvação
Praça Central do Varjão – 9/11, às 19h
Uma moça procura ajuda: qualquer truque para enfrentar uma doença misteriosa. Tem sintomas nunca sentidos e a sensação de estar acompanhada mesmo estando sozinha. Em sua busca por algum alívio das dores, alguma trégua nas tonturas, alguma esperança de cura, ela se depara com estranhas criaturas, todas de olhos muito compridos para isso que incha seu umbigo.
CIRCUITO POPULAR DE DEMOCRATIZAÇÃO CULTURAL – Movimento criado pelo Coletivo Truvação de Teatro e idealizado por Similião Aurélio e Ana Matuza, tem a proposta de produzir arte e cultura em diferentes territórios, de maneira descentralizada e afetiva. O projeto tem o objetivo de estreitar diálogos com a população do Distrito Federal, tendo como princípio a formação de público, a criação de espetáculos e a difusão de saberes artísticos das mais variadas frentes.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Yuri Fidelis
Atuação: Ana Matuza, Daniel Landim, Isabella Baroz, Julia Tempesta, Luciana
Matias, Luana Lebazi, Thays Oak
Musicistas: André De Souza, Gabriel Feitosa, Mar Nóbrega, Vitoria Bartholo,
Luanne Batista
Dramaturgia: Coletiva, costurada por Yuri Fidelis
Encenação: Coletiva
Direção de Produção: Ana Matuza
Assistente de Produção: Milla Elen e Jeff Cruz
Sonoplastia: Alessandro Moska
Iluminação: Larissa Souza
Filmagem: Ara filmes
Realização: Circuito Cultural e Coletivo Truvação de Teatro
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: Livre
NZINGA – Diásporas Produções (SP)
Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo – dias 10 e 11/11, às 19h
O espetáculo resgata um pouco da história da rainha angolana Mwene Nzinga e de seu irmão Ngola Mbandi. A dramaturgia concentra-se em um recorte temporal de sete anos (1617 – 1624), momento em que Mbandi sucede ao trono após a morte do pai, Ngola Mbandi Kiluanji, até o episódio em que Nzinga torna-se rainha do Ndongo, após o falecimento de seu irmão. A trama convida o público a refletir sobre ética comunitária, relações de irmandade, concepções de espaço-tempo, lógicas de poder e táticas anticoloniais. Trata-se de um reencontro, sob a perspectiva bantu, com a biografia de uma das maiores rainhas da história.
DIÁSPORAS PRODUÇÕES – Projeto que visa agregar diferentes linguagens e processos artísticos na tentativa de potencializar iniciativas oriundas das experiências e vivências negras, africanas e/ou afrodiaspóricas. Gestado e concebido pelo ator, diretor, cenógrafo e produtor Flávio Rodrigues, em parceria com o historiador e educador Bruno Garcia.
FICHA TÉCNICA:
Idealização, concepção e direção geral: Aysha Nascimento, Bruno Garcia e Flávio Rodrigues
Atuação: Aysha Nascimento e Flávio Rodrigues
Orientação artística: Eduardo Okamoto
Orientação artístico-pedagógica: Maria Thaís
Direção musical: Salloma Salomão
Trilha sonora original: Salloma Salomão e Gui Braz (Aruanda Mundi)
Vozes gravadas: Salloma Salomão e Juçara Marçal
Musicistas: Aysha Nascimento, Flávio Rodrigues, Gui Braz, Salloma Salomão, Jéssica Areias, Manoel Trindade e Érica Navarro.
Dramaturgia: Dione Carlo
Preparação corporal: Val Ribeiro e Kanzelumuka
Orientação de pesquisa: Bruno Garcia
Desenho de luz: Wagner Pinto
Cenografia: Julio Dojcsar
Figurino: Silvana Marcondes
Técnico e operador de luz: Gabriel Greghi
Técnico e operador de som: Tomé de Souza
Fotografia: Nilton Fukuda
Ilustração: Yirenkyi Asante
Arte gráfica: Bruno Marcitelli
Realização: Diásporas Produções
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Teaser:https://drive.google.com/drive/folders/1wH3ZRYCXEZeLxPGpIgkrRffd4FwrJVMT
¡ALGUÉM VAI MORRER! – AS PIORES DO MUNDO (DF)
Teatro Sesc Paulo Autran de Taguatinga, dia 10/11, às 18h
Livremente inspirado em clássicos de novelas brasileiras e no texto “O rei está morrendo”, de Eugène Ionesco, que explora a efemeridade da vida e o apego a coisas materiais, o espetáculo é uma tragicomédia autoral que utiliza, em sua narrativa, memes que viralizaram na internet. Em cena está a história de um “palhácio” em ruínas no qual alguém vai morrer em menos de uma hora e meia. Personagens como o Rei, a Rainha Maristela, a Rainha Mariamarri e a cobra correm contra o tempo e a iminência do fim, quando cada segundo importa.
AS PIORES DO MUNDO – Companhia performática que simula uma tradicional e renomada companhia teatral que perdeu tudo numa turnê internacional e precisou tentar se reinventar no distrito federal, brincando com o sensacionalismo, a fama e a ideia de fracasso.
FICHA TÉCNICA:
Idealização: Bianca Terraza e Julia Tempesta
Direção Cênica: Nine Ribeiro $alvador
Provocação Cênica: Yuri Fidelis
Atrizes: Bianca Terraza, Julia Tempesta, Luana Lebazi e Thays Oak
Direção Musical: Mar Nóbrega
Trilha sonora original: Mar Nóbrega e Maria Victória Carballar
Músicos em cena: Mar Nóbrega e Mattoso Ribeiro
Texto: Bianca Terraza, Julia Tempesta, Luana Lebazi e Nine Ribeiro $alvador, inspirado em textos do teatro do absurdo, novelas e memes
Iluminação: Larissa Souza
Direção de Arte: Bianca Terraza
Coordenação Geral e Produção Executiva: Julia Tempesta
Produção Geral: Isabella Baroz
Assistente de Produção: Ana Matuza
Realização: As Piores do Mundo
Fotos: Ísis Oliveira e Humberto Araújo
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
NÃO ME ENTREGO, NÃO! – Othon Bastos e Flávio Marinho (RJ)
Centro Cultural da ADUnB – 12 e 13/11, às 20h30
Espetáculo que comemora 91 anos de vida e mais de 70 de carreira de Othon Bastos, considerado o maior ator brasileiro vivo. Em seu primeiro monólogo, Othon reflete sobre cada momento de sua trajetória, relembrando a participação em títulos marcantes no cinema (como o icônico Corisco de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, de Glauber Rocha) e no teatro (“Um grito parado no ar”, de Gianfrancesco Guarnieri, em 1973). O texto de autoria de Flavio Marinho foi elaborado a partir de uma intensa pesquisa em escritos do ator (600 páginas de pensamentos anotados ao longo da vida) e de muita conversa. O resultado é uma profunda e divertida reflexão sobre a vida, dividida em blocos temáticos – trabalho, amor, teatro, cinema, política etc. –, incluindo referências de alguns dos autores mais relevantes do mundo. Uma lição de vida e resiliência, de como enfrentar os obstáculos da vida e superá-los.
OTHON BASTOS – Um dos maiores atores brasileiros, iniciou sua carreira na década de 1950, fazendo teatro estudantil e, em seguida, integrando a geração do teatro de resistência, que se opunha ao regime militar. Paralelamente, desenvolvia uma consagrada carreira no cinema, que hoje inclui cerca de 80 filmes, como “O pagador de promessas” (Anselmo Duarte, 1962), “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (Glauber Rocha, 1969), “O que é isso, companheiro?” (Bruno Barreto, 1997), “Mauá: o imperador e o rei” (Sérgio Resende, 1999), dentre muitos outros. Empresta também seu talento às produções para TV, já tendo atuado em mais de 80 obras, entre novelas, séries, minisséries e casos especiais em diversas emissoras.
FICHA TÉCNICA:
Elenco: Othon Bastos
Texto e Direção: Flávio Marinho
Diretora Assistente e Participação Especial: Juliana Medella
Direção de Arte: Ronald Teixeira
Trilha Sonora: Liliane Secco
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Programação Visual: Gamba Júnior
Fotos: Beti Niemeyer
Visagismo: Fernando Ocazione
Alfaiataria: Macedo Leal
Coordenação de Produção: Bianca De Felippes
Consultoria Artística: José Dias
Assessoria de Imprensa: Marrom Glacê Comunicação
Coordenador de Redes Sociais: Marcus Vinicius de Moraes
Desenho de Som e Operador: Vitor Granete
Realização: Marinho d’Oliveira Produções Artísticas
Duração: 90 minutos
Classificação Indicativa: 12 anos
Teaser: https://drive.google.com/file/d/1FgShUg90zeZN2IcJtcds7v5cVL1Wi5e6/view?usp=drive_link
SEBASTIÃO – Ateliê 23 (Manaus)
Teatro dos Bancários – 12 e 13/11, às 20h30
Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia – 16/11, às 20h
A partir da metáfora da vida de São Sebastião, sete figuras performam drag queens que contam, cantam e compartilham suas experiências como homens gays dentro do Bar Patrícia – o primeiro refúgio gay de Manaus, durante a ditadura militar. A obra celebra corpos, existências e denuncia verdades que se vinculam às identidades gays até os dias de hoje. O título faz alusão ao santo considerado padroeiro da comunidade LGBTQIAPN+.
ATELIÊ 23 – Com 10 anos de estrada e sediado no centro de Manaus desde março de 2015, Ateliê 23 tem um repertório de 30 espetáculos de teatro e dança, cinco shows musicais autorais e quatro obras audiovisuais entre curtas-metragens e videoclipes. Entre suas obras estão “Cabaré Chinelo”, indicado ao Prêmio Shell 2023, vencedor de 2 prêmios Cenym e 3 Prêmios Jurupari (Festival de Teatro da Amazônia), e “Helena”, selecionado para a mostra a_ponte: cena do teatro universitário do Itaú Cultural e indicado ao Prêmio Brasil Musical.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Eric Lima | Taciano Soares
Elenco: Andiy, Elias Difreitas, Eric Lima, Francis Madson, Jorge Sabóia, José Holanda, Taciano Soares
Dramaturgia: Daphne Pompeu, Eric Lima, Taciano Soares
Assistência de direção: Andira Angeli | Emily Danali
Direção musical / Composição: Eric Lima
Assistência e Produção musical: Guilherme Bonates
Banda: Bruno Rodriguez, Guilherme Bonates, Luana Aranha, Mady
Figurino: Francis Madson
Iluminação: Lore Cavalcanti | Paulo Martins
Produção Executiva: Vívian Oliveira
Assessoria de comunicação: Manuella Barros
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
Teaser: https://drive.google.com/file/d/1coCHzF1T6gNWOeGkSBfEuKQ5Qu-bZMPy/view
AZIRA’I – Zahy Tentehar (RJ)
Teatro Galpão Hugo Rodas – dias 12 e 13/11, às 20h30
Espetáculo solo musical sobre a relação entre uma filha e sua mãe. Com dramaturgia construída a partir das memórias da atriz Zahy Tentehar, este solo autobiográfico resgata a sua vivência com a mãe, Azira’i Tentehar, a primeira mulher pajé da reserva indígena de Cana Brava, no Maranhão, onde ambas nasceram. Zahy alterna cenas em português e em Ze’eng eté, sua língua de origem, trazendo também para o centro da cena o debate sobre os processos de aculturação aos quais foi submetida. O trabalho foi indicado ao Prêmio Shell 2023 em quatro categorias, dando a Zahy o prêmio de Melhor Atriz e conquistando Melhor iluminação, e ao Prêmio APTR, também em 4 categorias.
ZAHY TENTEHAR – Atriz, roteirista, diretora, artista plástica e ativista brasileira, já expôs em galerias de Nova York, Rio de Janeiro e São Paulo. Como atriz, atuou em trabalhos como a minissérie “Dois Irmãos” (2017), o filme “Não Devore Meu Coração” (2017), o documentário “Uýra: A Retomada da Floresta” (2022), as séries “IndependênciaS” (2022) e “Cidade Invisível” (2021), além dos curtas “Semente Exterminadora” (2017) e “Zahy: Uma Fábula do Maracanã” (2012), no qual também atuou como roteirista. Integra o elenco da novela “No Rancho Fundo”, da TV Globo.
FICHA TÉCNICA:
Dramaturgia: Zahy Tentehar | Duda Rios
Direção: Denise Stutz | Duda Rios
Direção de Arte e Design Gráfico: Batman Zavareze
Trilha Sonora Original: Elísio Freitas
Iluminação: Ana Luzia Molinari de Simoni
Figurinos: Carol Lobato
Direção de Produção e Produção Artística: Andréa Alves | Leila Maria Moreno.
Produção: Sarau Cultura Brasileira
Duração: 90 min
Classificação etária: 12 anos
Teaser: https://drive.google.com/file/d/1ycKt4lG6M9YvrkprGJK12OOVCKCr9G2l/view?usp=sharing
BETWEEN ME AND YOU – Heidi Strauss (Canadá)
Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo – 13 e 14/11, às 19h
Em uma linguagem física que luta entre a disponibilidade de se abrir e o desejo de intimidade, “between me and you” explora a união e o deslizamento do tempo e da memória. Uma reflexão sobre a importância de ouvir a nós mesmos e uns aos outros, o solo brinca com a memória do corpo, sua confiança e expectativa. Expõe as complexidades da compreensão e interação humanas em uma ode aos momentos que temos juntos e sua impermanência. “As perguntas que eu tinha quando comecei este solo permanecem. Elas surgiram da tentativa de entender a experiência de alguém (que eu amo) que está gradualmente perdendo a memória”.
HEIDI STRAUSS – Coreógrafa e performer, Heidi Strauss é uma artista da dança com curiosidade para examinar o comportamento humano sob diferentes perspectivas. Ao brincar sobre como a performance é vista/experimentada, cria obras pós-imersivas, de instalação, sensíveis aos locais onde ocorrem, para ambientes teatrais, não teatrais e digitais, reconfigurando os papeis de público e performer para aprofundar a conexão com os outros e convidar à autorreflexão. Coreógrafa vencedora de vários prêmios KM Hunter (de Ontario) e Dora (Toronto), Heidi é diretora artística da companhia adelheid, dedicada à performance e sediada em Toronto, e possui um MFA do Transart Institute.
FICHA TÉCNICA:
Coreografia e performance: Heidi Strauss
Desenho de luz e direção técnica: Rebecca Picherack
Desenho de som e projeção: Jeremy Minnagh
Dramaturgia: Ginelle Chagnon
Colaboração figurino: Sarah Doucet
Preparação vocal: Fides Krucker
Direção de palco: Helin Gungeron
Produção: Jasmine Au
Duração: 55 minutos
Trailer: https://vimeo.com/906192957/e8e6c1d6b6?share=copy
JÚPITER E A GAIVOTA. É impossível viver sem o teatro – Cia S.A.I. (DF)
Teatro dos Bancários – 15, às 19h; 16 e 17/11, às 18h
A partir de uma leitura feminina, contemporânea e brasileira da obra “A Gaivota”, do grande autor russo Anton Tchékhov, o espetáculo discute a ideia de amor e vocação nos tempos atuais. No espaço vazio de um palco, mais uma companhia latino-americana precisa fazer teatro. Encarando as escuras águas do lago tchekhoviano, eles fitam o não-saber dos tempos que virão. O “logo-depois”, é aí onde estão. Júpiter está irado, o mitificador está sempre à espreita e todas as espécies de gaivotas continuam sendo abatidas em pleno voo por homens que não sabem o que fazer com seus próprios egos. Os tempos não estão fáceis, nem para a companhia e nem para o público. Suas incertezas abraçam suas obsessões, é preciso carregar a cruz e suportar, e entre taquicardias, ansiedades e gotas de passiflora, uma personagem resolve o enigma: é impossível viver sem o teatro!
SETOR DE ÁREAS ISOLADAS – Companhia criada em 2008, inicia sua trajetória com a trilogia Estudos sobre a Violência, formada pelos espetáculos “Vialenta” (2008), “Qualquer coisa eu como um ovo” (2012) e Terapia de Ris(c)o (2009). Com este projeto o grupo consolida sua linguagem, tendo como foco o trabalho de ator/atriz e o desenvolvimento de uma dramaturgia autoral baseada no processo de escritura de palco. A partir de 2017, com os espetáculos, A Moscou! Um palimpsesto e Encerramento do Amor, inicia uma política de nacionalização e internacionalização do trabalho, circulando por cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Em 2020, o trabalho A Moscou! Um palimpsesto foi convidado a participar de On women’s Festival em Nova York e, em 2023, integrou dois dos mais importantes festivais de teatro da Rússia, o The Chekhov International Theatre Festival, em Moscou e Ekaterimurgo, e o The Pacific International Theatre Festival, em Vladivostok.
FICHA TÉCNICA:
Direção e Dramaturgia: Ada Luana
Elenco: Ana Paula Braga, Camila Meskell, Chico Sant’Anna, Gil Roberto, Gleide Firmino, João Campos, Marcellus Inácio, Marília Santos e Rômulo Mendes
Iluminação e Fotografia: Diego Bresani
Cenografia: Ada Luana
Figurinos: Fernanda Yamamoto e Quero Melancia
Preparação Vocal e Arranjos musicais: Júlia Ferrari
Vídeo: Dalton Camargos
Cenotécnico: Lucas Gonçalves
Produção: Elenor Cecon
Duração: 165 minutos e intervalo de 15 minutos
Classificação indicativa: 18 anos
FUTURE LOVERS – La Tristura (Espanha)
Teatro Galpão Hugo Rodas – 15, 16 e 17/11, às 20h30
Seis jovens nascidos por volta do ano 2000 conversam entre eles e perante o mundo. É uma noite de verão nos arredores de uma grande cidade, na qual um grupo de amigos, talvez na transição entre o ensino médio e a universidade, decidiu se encontrar para beber, dançar, conversar, beijar. A peça convida o espectador a encontrar as diferenças em relação à sua própria adolescência e a refletir: quais eram as expectativas que você tinha da sua vida? Elas se cumpriram? Estava enganado então ou talvez esteja agora?
LA TRISTURA – Companhia nascida e radicada em Madri há 19 anos, produziu, entre outros, os espetáculos Años 90, Materia Prima (que esteve no Cena Contemporânea em 2013), CINEMA, Future Lovers e Renascença. Sua proposta é expandir os limites do teatro, investigando a fronteira entre ficção e documentário, com a intuição de que intimidade e poesia são, essencialmente, conceitos políticos. A companhia também colabora com contextos, teatros e festivais como o Festival de Outono de Madrid, o Théâtre de la Ville de Paris, o Cena Contemporânea de Brasília, o Festival Grec em Barcelona, Kampnagel em Hamburgo, Théâtre de Liège na Bélgica, le Grütli em Genebra, o Teatro Central em Sevilha ou o Festival Noorderzon em Groningen, tornando-se uma referência na criação cênica em palcos espanhois e europeus.
FICHA TÉCNICA:
Criação: Celso Giménez
Assessoria cênica e dramatúrgica: Itsaso Arana e Violeta Gil
Elenco: Pablo Díaz, Manuel Egozkue, Gonzalo Herrero, Itziar Manero, Siro Ouro e Sara Toledo
Assessoria artística: Marcos Morau
Produção executiva: Alicia Calôt
Desenho de luz: Carlos Marquerie
Cenografia: Ana Muñiz
Sonorização: Eduardo Castro
Figurino: Pedro Lobo
Direção técnica: Roberto Baldinelli
Adereços de cena: Beatriz Muñiz e Corpórea escultura
Fotografia: Mario Zamora
Produção: Teatros del Canal, Comunidad de Madrid e La Tristura.
Escrita com o apoio do Programa de Desarrollo de Dramaturgias Actuales del INAEM
Duração: 85 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
Teaser: https://vimeo.com/365398437/f4f4692133
ME ESCUTA (NO TEATRO) – HISTÓRIAS DO COTIDIANO DA VIDA VERDADEIRA – Supersônica Cia Multidisciplinar
Teatro Ary Barroso Sesc 504 Sul – dias 15 e 16, às 16h e 19h, e dia 17/11, às 19h
*As sessões das 16h terão tradução em Libras e audiodescrição
Um cardápio de histórias reais coletadas nas ruas e centros de convivência do DF e quatro atores. Essa é a essência do espetáculo Me Escuta, criado originalmente para ser apresentado a céu aberto e que faz sua estreia em teatro no Cena Contemporânea. Nele, um jogo é proposto: a plateia escolhe as histórias que serão encenadas. Os atores dão vida a personagens reais, cujas vivências e sentimentos falam sobre todos nós. Um convite à escuta e ao encontro, sempre diferente a cada apresentação.
SUPERSÔNICA – Criada em 2001, em Brasília, atua na produção de montagens teatrais, música e vídeo clipes. Sob direção da autora, diretora, atriz, compositora e cantora Miriam Virna, a companhia tem em seu repertório espetáculos voltados para o público adulto e infantil. As montagens se caracterizam por marcante trabalho corporal, uso do humor como ferramenta crítica e dramaturgia autoral. O trabalho com a música costurada à dramaturgia é uma forte marca da Supersônica que traz alguns musicais no seu currículo.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Miriam Virna
Produção geral executiva: Mariana Baeta
Dramaturgia: organização, seleção e edição de Miriam Virna em colaboração com os atores a partir de depoimentos
Elenco: Cristian Lampert, Daniel Landim, Elisa Carneiro e Rosanna Viegas
Coordenação de produção: Francisco Pessanha
Cenografia e figurino: Maíra Carvalho
Iluminação: Ana Quintas
Assistência de cenografia: Marcos Tibery
Trilha Sonora: Seleção do grupo e edição de Victor Z
Coordenação de comunicação e design gráfico: Fernando Franq
Fotografia: Pollyana Sá e Emanuel Lavor
Teaser: Nicolau
Assessoria de imprensa e gestão de mídias: Fred Leão – Lambada Comunicação
Coordenação de Acessibilidade: Mariana Guedes
Audiodescrição: Jane Menezes
Interpretação em Libras: Ana Júlia Gomes
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: Livre
MEU NOME: MAMÃE – Aury Porto e Janaína Leite (SP)
Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia – 15/11, às 20h
Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo – 16 e 17/11, às 19h
A convivência do ator Aury Porto com sua mãe, que vive com Mal de Alzheimer há 15 anos, bem como a relação familiar com o lento processo de degeneração acarretado pela doença, são o ponto de partida de “Meu nome: Mamãe”, espetáculo solo do artista, que marca sua estreia no universo da autoficção, sob a direção de Janaina Leite. A dramaturgia é centrada em duas personagens, Filho e Mãe, interpretados pelo ator e a encenação transita entre a memória do portador da Doença de Alzheimer e o surrealismo na qual as imagens e situações se expressam diretamente do inconsciente. A peça atravessa emocionalmente uma jornada de vida do ator ao lado da sua mãe e da sua família. Surgem lembranças, histórias, canções e construções sobre a travessia de um filho diante do adoecimento da mãe. A doença de Alzheimer, que acomete cada vez mais brasileiros, é narrada no espetáculo em experiências que, por muito íntimas, se tornam universais.
AURY PORTO – Ator, diretor, produtor, professor, dramaturgo com mais de 30 anos de trabalho, criou, na década de 1990, a companhia Teatro Dragão do Dito em parceria com o dramaturgo Paulo Faria. No ano 2000, entrou para o Teatro Oficina Uzyna Uzona, no qual exerceu as funções de ator, produtor e administrador, tendo permanecido na companhia por nove anos. Em 2007 fundou, ao lado da atriz Luah Guimarãez, a mundana companhia, com a qual encenou diversos trabalhos, com destaque para “O Idiota – Uma Novela Teatral”, romance de Fiódor Dostoiévski adaptado por Aury Porto em colaboração com Vadim Nikitin, Luah Guimarãez e Cibele Forjaz; “O Duelo”, adaptado por Aury a partir da novela homônima de Anton Tchekhov, direção de Georgette Fadel; e “Na Selva das Cidades – Em Obras”, com texto de Bertolt Brecht direção de Cibele Forjaz.
FICHA TÉCNICA:
Idealização, Texto e Atuação: Aury Porto
Direção: Janaina Leite
Dramaturgia: Claudia Barral
Cenário e Figurino: Flora Belotti
Trilha Sonora: Rodolfo Dias Paes (DiPa)
Desenho de Luz: Ricardo Morañez
Preparação Corporal: Lu Favoreto
Projeções: Felipe Ghirello
Produção: Bia Fonseca e Aury Porto
Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro
Duração: 55 minutos
Classificação indicativa: 14 anos
SHOW
PAULO MIKLOS AO VIVO
Centro Cultural da ADUnB – 11/11, às 20h30
Show que celebra a trajetória do artista e que deu origem a seu álbum mais recente, “Paulo Miklos ao Vivo” abre o Programa Cena Petrobras do 25º Cena Contemporânea. Nele, o músico interpreta canções de sua carreira solo e sucessos dos Titãs em novos arranjos. Miklos fará uma única apresentação, no Centro Cultural da ADUnB, na segunda-feira, dia 11 de novembro, às 20h.
O repertório de “Paulo Miklos ao Vivo” traz músicas dos álbuns “Do Amor não Vai Sobrar Ninguém” (2022) e “A Gente Mora no Agora” (2017), além de sucessos dos Titãs, como “Pra Dizer Adeus” (de Nando Reis e Tony Bellotto), “Comida” (Arnaldo Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto) e “Flores” (Tony Bellotto / Charles Gavin / Paulo Miklos / Sérgio Britto), além de uma releitura de “É Preciso Saber Viver” (de Roberto e Erasmo Carlos) e da canção “Vou Te Encontrar”, lançada com grande sucesso como single, composta pelo amigo Nando Reis, por ocasião da morte da primeira esposa de Miklos.
Ele, que é um exímio intérprete tanto de baladas quanto de rocks mais pesados, apresenta também as versões ao vivo para “Um Misto de Todas as Coisas”, “Todo Esse Querer” e “Do Amor Não Vai Sobrar Ninguém”, todas de sua autoria, além da parceria com Emicida em “A Lei desse Troço”, entre outras.
Paulo Miklos (voz e guitarra) é acompanhado de Michele Cordeiro (guitarra), Otavio Carvalho (baixo), Thais Andrade (teclados) e Camila Teixeira (bateria). Quem assina a direção artística do show é o próprio Paulo Miklos.
CINEMA
O DIABO NA RUA NO MEIO DO REDEMUNHO – de Bia Lessa
Cine Brasília – 12/11, às 18h
Brasil, 2023, ficção, Cor, 127 minutos, 16 anos
Adaptação do célebre clássico “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, o filme é uma jornada existencial sertaneja, com interpretações que desafiam o cinema e o teatro, explorando os conflitos humanos, como o bem e o mal. A narrativa é conduzida por Riobaldo, um jagunço (cangaceiro ou pistoleiro) que revive sua vida turbulenta no sertão. O enredo é marcado pela presença de Diadorim, personagem enigmático que se torna o grande amor de Riobaldo, despertando nele diversos questionamentos: “Aonde está o Demo? Está fora ou dentro do homem? Como um homem pode amar outro homem? Coração da gente – o escuro, escuros…” A narrativa é não linear, com reflexões filosóficas entrelaçadas com cenas detalhadas da vida e das batalhas sangrentas no sertão, incluindo crenças populares, lendas e tradições.
BIA LESSA – Destacada encenadora teatral e diretora de cinema, artista multimídia, atuou como atriz, dirigiu óperas, foi responsável pelo Pavilhão do Brasil na Expo 2000, na Alemanha, pelo módulo do Barroco nas comemorações de 500 anos do Brasil e pela realização no Salão nobre da ONU do espetáculo “The second Unveiling”, a partir da obra de Candido Portinari. Realizou várias exposições, incluindo a célebre “Grande Sertão: Veredas”, para a inauguração do Museu da Língua Portuguesa. Dirigiu espetáculos teatrais marcantes como “Orlando – Uma Biografia”, de Virgínia Woolf, “Cartas Portuguesas” e adaptações de clássicos da literatura brasileira, como “Macunaíma”, de Mario de Andrade. Em cinema dirigiu os longas-metragens “Crede-mi” e “Então Morri”. Seus espetáculos e filmes foram apresentados em diferentes países, como o Centre Georges Pompidou em Paris, o Festival de Outono de Madri, Festival Theater der Welt na Alemanha, Berlinale em Berlin, São Francisco, NY etc.
FICHA TÉCNICA:
Direção: Bia Lessa
Roteiro: Bia Lessa
Fotografia: José Roberto Eliezer
Montagem: Sérgio Mekler, Renata Catharino
Som: Ricardo Reis, Miriam Biderman
Design de arte: Antonio Vanzolini
Música: Egberto Gismonti, O Grivo
Elenco: Caio Blat, Luiza Lemmertz, Luiza Arraes, Leo Miggiorin, Clara Lessa, José Maria Rodrigues, Daniel Passi, Lucas Oranmian
Produtor: Lucas Arruda, Bia Lessa
Produzido por 2+3 Produções
Coprodução: Globo Filmes
Contato: lucasarrudaproducao@gmail.com
Trailer:https://drive.google.com/drive/folders/1RxOpSieP9ZTSPrud6hdfPa9VWYmV8ZyT?usp=sharing
REAS – de Lola Arias
Cine Brasília – 12/11, às 20h30
Argentina/Alemanha, 2024, documentário/musical, 82 minutos
Yoseli tem uma tatuagem da Torre Eiffel nas costas e sempre quis viajar para a Europa, mas foi presa no aeroporto por tráfico de drogas. Nacho é um transsexual preso por engano e que montou uma banda de rock na cadeia. Suaves ou rudes, louros ou de cabeça raspada, cis ou trans, presos há muito tempo ou recém-chegados: neste musical híbrido, todos eles recriam suas vidas na prisão de Buenos Aires. REAS é uma obra coletiva que reinventa o gênero musical: os intérpretes dançam e cantam sobre seu passado na cadeia, revivem sua vida como ficção e inventam, através da fantasia e da imaginação, um futuro possível para eles mesmos.
LOLA ARIAS – Nascida em Buenos Aires, Argentina, em 1976, é escritora, diretora de teatro, artista plástica, musicista e performer. Estudou literatura na Universidade de Buenos Aires e dramaturgia no Conservatório Metropolitano de Buenos Aires. Suas peças incluem “Minha Vida Depois”, “Familienbande”, “That Enemy Within”, “A Arte de Fazer Dinheiro”, “Língua Materna” e a trilogia “Striptease”, “Revolver Dream” e “O Amor é um Atirador de Elite”. Também fez videoinstalações e lançou músicas com o colaborador Ulises Conti. “Teatro de Guerra”, seu primeiro longa-metragem, estreou na Berlinale em 2018. Uma artista multifacetada, seu trabalho reúne pessoas de diferentes origens (veteranos de guerra, refugiados, profissionais do sexo etc.) em projetos de teatro, cinema, literatura, música e artes visuais, que misturam as fronteiras entre realidade e ficção. Atualmente, vive em Berlim.
FICHA TÉCNICA:
Uma produção de Gema Films, Sutor Kolonko, Mira Film
Com: Yoseli Marlene Arias, Ignacio Amador Rodriguez, Estefanía del Lujan Hardcastle, Noelia Luciana Perez, Paulita Verónica Asturayme, Carla Romina Canteros
Produção: Gema Juárez Allen e Clarisa Oliveri
Coprodução: Ingmar Trost e Vadim Jendreyko
Direção de produção: Carla Rosmino, Pascal Moor, Bettina Muller
Diretor de Fotografia: Martín Benchimol
Montagem: Ana Remón, José Goyeneche
Direção de arte: Ángeles Frinchaboy
Figurino: Andy Piffer
Desenho de som: Sofía Straface
Música original: Ulises Conti
Treinamento vocal: Mailén Pankonin
Coreografia e movimento: Andrea Servera
Diretor de fotografia e Câmera 2ª Unidade: Eduardo Crespo
Designer de cenário: Maru Tome
Still: Eugenia Kais
Coordenação de pós-produção: Noelia Couto
OFICINAS
O CORPO DO AUTOR – OFICINA DE ESCRITURA DE TEXTOS TEATRAIS
Com Martín Flores Cárdenas – Argentina
Dias 7 e 8/11, das 10h às 13h – Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul
Martín Flores Cárdenas convida a pensar o corpo que escreve, mapa e arquivo vivo, matéria prima de toda criação. O corpo de carne e osso: o que digita, come, deseja, teme e sonha enquanto envelhece. Mas também através da ficção vive outras vidas, tem a idade ou a forma que quiser, viaja no tempo ou se torna invisível. A oficina propõe pensar a escritura como radiação do corpo, origem de toda utopia.
MARTÍN FLORES CÁRDENAS – Dramaturgo e diretor teatral. Seus textos têm sido traduzidos para diferentes idiomas e estrearam na Argentina, Áustria, França, Suíça, Itália, Estados Unidos, Grécia, Espanha, Brasil, México, Uruguai, Chile e Peru. Entre seus trabalhos mais destacados estão “Catedral”, “Quienquiera que hubiera dormido en esta cama”, “Exactamente bajo el sol”, “Mujer Armada Hombre Dormido”, “Matar Cansa”, “Entonces bailemos” e “Entonces la noche”. Colabora com artistas de diferentes áreas. Fez supervisão do processo de escrita de “Fuck me”, de Marina Otero. Com ela também coescreveu e codirige sua obra mais recente, “Love me”. No ano passado estreou “No hay banda”, montagem que além de dirigir, excepcionalmente, protagoniza. Nasceu e vive em Buenos Aires.
Público-alvo: Oficina prática dirigida a todo tipo de criadores (atores, escritores,
diretores etc.).
ESCUTA EM MOVIMENTO
Com Heidi Strauss – Canadá
Dia 15/11, das 10h às 13h – Sala Multiuso do Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul
Ao perceber caminhos internos no corpo e os movimentos opostos que podem expandir e dar impulso a ele, surgem novas possibilidades. Relacionando-se uns com os outros e com o espaço, os participantes exploram a elasticidade do tempo. A escuta guiará improvisações nas quais os estímulos anatômicos e imagéticos provocam movimentos nos planos horizontais e verticais. A partir do aquecimento no solo, as pessoas serão levadas a explorar um trabalho interativo que considera o ato de se mover junto como uma conversa física.
HEIDI STRAUSS – Coreógrafa e performer, Heidi Strauss é uma artista da dança com curiosidade para examinar o comportamento humano sob diferentes perspectivas. Ao brincar sobre como a performance é vista/experimentada, cria obras pós-imersivas, de instalação, sensíveis aos locais onde ocorrem, para ambientes teatrais, não teatrais e digitais, reconfigurando os papeis de público e performer para aprofundar a conexão com os outros e convidar à autorreflexão. Coreógrafa vencedora de vários prêmios KM Hunter (de Ontario) e Dora (Toronto), Heidi é diretora artística da companhia adelheid, dedicada à performance e sediada em Toronto, e possui um MFA do Transart Institute.
Público-alvo: Pessoas com experiência em dança e/ou prática(s) de movimento
Pré-requisitos: Abertura ao toque e paciência com o inglês
TEMPO REI – Oficina de Teatro para jovens, adultos e idosos
Com Aury Porto – Brasil
Dia 14/11, das 14h30 às 17h30 – Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia
Inspirando-se nos versos do mestre Gilberto Gil – “Tempo rei, ó tempo rei, transformai as velhas formas do viver” – o ator e diretor Aury Porto questiona: Quando envelhecemos? Quem está envelhecendo? Como estamos envelhecendo? Onde acontece o envelhecimento? Essas questões e seus desdobramentos assim como possíveis respostas a elas serão levantadas dentro de um encontro criativo com procedimentos didáticos da arte teatral.
AURY PORTO – Ator, diretor, produtor, professor, dramaturgo com mais de 30 anos de trabalho, criou, na década de 1990, a companhia Teatro Dragão do Dito em parceria com o dramaturgo Paulo Faria. No ano 2000, entrou para o Teatro Oficina Uzyna Uzona, no qual exerceu as funções de ator, produtor e administrador, tendo permanecido na companhia por nove anos. Em 2007 fundou, ao lado da atriz Luah Guimarãez, a mundana companhia, com a qual encenou diversos trabalhos, com destaque para “O Idiota – Uma Novela Teatral”, romance de Fiódor Dostoiévski adaptado por Aury Porto em colaboração com Vadim Nikitin, Luah Guimarãez e Cibele Forjaz; “O Duelo”, adaptado por Aury a partir da novela homônima de Anton Tchekhov, direção de Georgette Fadel; e “Na Selva das Cidades – Em Obras”, com texto de Bertolt Brecht direção de Cibele Forjaz.
Público-alvo: pessoas de 12 a 90 anos ou mais
“A junção de diferentes gerações em um mesmo espaço criativo tem o objetivo de ampliar a diversidade de olhares sobre a fase da vida menos conhecida e tratada como tabu na sociedade brasileira”, diz o artista.
Número de participantes: 30
Seleção: os primeiros inscritos
LEITURA DRAMÁTICA E LANÇAMENTO EDITORA COBOGÓ
Dia 12/11 às 17h30 – Sala Marco Antônio Guimarães do Espaço Cultural Renato Russo – ENTRADA FRANCA
TEXTO – NO CANAL À ESQUERDA (BIJ HET KANAAL NAAR LINKS)
Dramaturgo: Alex van Warmerdam
Tradução e direção: Giovana Soar
Elenco: Miriam Virna, William Ferreira, Marília Santos, Sérgio Sartório, Gustavo Haeser, Fábio Aurélio Garcia
SINOPSE: Num contexto futurista, distópico e pós apocalíptico no qual reina a miséria, é a lei do mais forte que rege as relações humanas. Em cena, assistimos aos conflitos entre os Meyerbeer e os Bouman: as duas últimas famílias brancas do mundo. Elas se detestam e carregam um ódio que transcende gerações e do qual ninguém mais conhece a origem.
PARTICIPANTES
GIOVANA SOAR – TRADUÇÃO E DIREÇÃO
Com bacharelado em Artes Cênicas, pela PUC/PR, fez licenciatura e mestrado em Teatro, na Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle. Como tradutora de francês integra o quadro de tradutores da Maison Antoine Vitez, da França. Entre 2003 e 2006, foi idealizadora da Mostra Coletivo de Teatro, dentro do Fringe no Festival de Curitiba. É Diretora Artística da Mostra Novos Repertórios, mostra de teatro Curitibano, desde 2017. Entre 2017 e 2022 foi também Curadora e Coordenadora da Mostra Interlocuções dentro do Festival de Teatro de Curitiba. Desde 2023 está Curadora da Mostra Lucia Camargo do Festival de Curitiba. Foi integrante da companhia brasileira de teatro, onde atuou como atriz, tradutora, produtora e diretora de espetáculos como A Viagem (2009) e A Cidade sem Mar (2016) em parceria com Nadja Naira. Em 2019, dirigiu a remontagem do texto “Apenas o fim do Mundo”, em parceria com o diretor paulista Luis Fernando Lubi Marques, com o grupo recifense Magiluth. Desde 2024 integra a equipe de jurados do Prêmio Shell de teatro da categoria “Destaque nacional”.
ELENCO
MIRIAM VIRNA – Premiada artista cênica, atua em diversas funções no teatro e na música. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, tem se firmado como diretora teatral, embora também se dedique à atuação, à produção de canções, escrita de roteiro e adaptações teatrais.
WILLIAM FERREIRA – Bacharel em artes cênicas pela UnB, diretor, ator, performer, bailarino profissional além de atuar como cenógrafo e figurinista. Atuou com grandes mestres da dança e do teatro no Brasil e no exterior. Fez várias participações em novelas e minisséries e integrou o elenco de filmes com trajetória nacional e internacional.
MARÍLIA SANTOS – Nascida em São Paulo e formada em Ciências Sociais, trabalhou no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), de Antunes Filho, durante quase uma década. Dedica-se ao teatro e à literatura. É colaboradora da Velha Companhia/SP e da companhia Setor de Áreas Isoladas/Brasília.
SÉRGIO SARTÓRIO – Ator e diretor desde 1998. Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade Dulcina de Moraes, fundou a Cia. Plágio de Teatro na qual atua e dirige há 17 anos, tendo montado 15 espetáculos. Ator com grande trajetória no cinema, acumula 23 prêmios pelo Brasil.
GUSTAVO HAESER – Ator, diretor, produtor e dramaturgo. Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília e cofundador do Grupo Tripé. Foi idealizador dos projetos Conecta, Mapa da Cena, Prêmio Web de Teatro do DF, Cenas de uma Década: Teatros de grupo do DF, GARRA, entre outros.
FÁBIO AURÉLIO GARCIA – Ator, músico, fotógrafo, pesquisador e preparador de elenco. Técnico em teatro pelo PRONATEC, atualmente finaliza graduação em Artes Cênicas pela UnB. Tem formação em interpretação teatral pelo CAC – Teatro O Bando, de Portugal. É cofundador do Coletivo Organa de teatro.
NÚCLEO DOS FESTIVAIS INTERNACIONAIS DE ARTES CÊNICAS – Coletivo que reúne o Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, Festival Internacional de Artes Cênicas da Bahia – FIAC BAHIA, Festival Internacional de Londrina – FILO, Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto – FIT Rio Preto, Mostra Internacional de Teatro de São Paulo – MITsp, RESIDE – FIT/PE – Festival Internacional de Teatro de Pernambuco e Travessia – Festival Internacional de Artes Performáticas. Desde 2003, eles vêm formando uma rede por onde circulam milhares de espetáculos e ações pelos estados da Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal.
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CENA CONTEMPORÂNEA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BRASÍLIA
Direção geral: Guilherme Reis
Coordenação administrativo-financeira: Michele Milani
Direção de produção: Gui Angelim
Direção artística: Carmem Moretzsohn
Curadoria: Guilherme Reis
Colaboração curadoria: Daniele Sampaio
Assistente da direção geral: Clara Nugoli
Coordenação técnica: Lidianne Carvalho
Coordenação de Comunicação: Michele Milani e Cena Promoções
Assessoria de imprensa: Objeto Sim
Patrocínio Oficial: Petrobras
Realização: Ministério da Cultura, Governo Federal União e Reconstrução
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SERVIÇO
Data: 5 a 17 de novembro de 2024
Locais: Espaço Cultural Renato Russo, Teatro dos Bancários, Centro Cultural da ADUnB, Cine Brasília, Teatro Sesc Ary Barroso 504 Sul, Teatro Sesc Paulo Autran de Taguatinga, Teatro Sesc Newton Rossi de Ceilândia
Horários: ver programação
Ingressos para espetáculos em Brasília: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia)
Entrada franca nas sessões em Taguatinga, Ceilândia e Varjão
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Assessoria de imprensa:
Objeto Sim Projetos Culturais
Gioconda Caputo e Carmem Moretzsohn – objetosim@gmail.com