Planeta Água
Mostra de cinema traz a temática da água em filmes de cinco continentes
*Documentários e ficções abordam a relação da humanidade com seu bem mais precioso
* Mais de 30 filmes de curta, média e longa-metragem, produzidos em diferentes países
*Mostra antecipa a temática no mês em que Brasília recebe o 8º Fórum Mundial das Águas
*Homenagem ao Mês da Mulher
*Debates, palestra, shows gratuitos e apresentações de dança
FOTOS EM ALTA:
https://www.flickr.com/photos/98687634@N06/albums/72157693687614305
A água sacia a sede, gera a vida, purifica. Está presente em todos os principais acontecimentos da história da humanidade. É associada a rituais religiosos, a processos da arte, da psicanálise. Guia a sobrevivência do homem sobre a Terra. No entanto, vem sendo tão maltratada que vários estudos indicam que irá se tornar, ainda no século XXI, o recurso natural mais precioso do mundo. Para abordar estes e outros diversos aspectos associados à temática hídrica, o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília apresenta PLANETA ÁGUA, uma mostra que vai exibir filmes produzidos em cinco continentes, traçando um painel do pensamento mundial sobre a situação da água. O evento acontece de 1º a 18 de março, no Cinema do CCBB, e vai contar ainda com debates, palestra, shows gratuitos, apresentações de dança e painel interativo. Curadoria de Carina Bini. Patrocínio: Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil.
A mostra vai antecipar os debates do Fórum Mundial da Água 2018, que Brasília vai sediar, entre 18 e 23 de março. Maior evento internacional dedicado à questão da água no Planeta, o Fórum, em sua oitava edição, vai contar com representantes de mais de 100 países. A intenção é estabelecer compromissos políticos, incentivar ações de proteção das águas em todos os setores da sociedade e promover uma conscientização em massa da população.
Embora 75% do Planeta Terra sejam cobertos pela água, apenas 2,5% é formada por água doce. As geleiras proveem 67,5% de toda a água potável do Planeta e estão situadas nos polos sul e norte (Antártida e Ártico), além dos topos das grandes cordilheiras. As águas subterrâneas correspondem a 30% do total da água doce e são encontradas principalmente nos aquíferos. O restante vem de rios, riachos, lagos e das terras congeladas do extremo norte do planeta. Atualmente, cerca de 1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável no mundo.
A MOSTRA
PLANETA ÁGUA apresenta documentários e ficções que permeiam a relação do homem com a água, fazendo um recorte sob a ótica cultural e projetando um panorama internacional da questão da água em várias regiões do planeta. Segundo seus idealizadores, o propósito é comunicar, conscientizar, inspirar e motivar pessoas a mudarem estilos de vida e valorizarem uma das maiores riquezas do planeta. “Cada vez mais as imagens, vídeos e filmes ficam acessíveis e se tornam um instrumento eficaz de comunicação que encoraja a discussão, reflexão e a mudança de comportamento, podendo reforçar estilos de vida. O audiovisual é o meio mais eficaz para mostrar como anda a vida no planeta e difundir hábitos sustentáveis que possibilitem um futuro melhor para a humanidade”, afirma a curadora Carina Bini.
Ao todo são 32 filmes – oito longas, 12 médias e 12 curtas-metragens -, sendo 27 documentários e cinco ficções, que abordam diferentes aspectos ligados ao tema da água. Eles serão exibidos ao longo de duas semanas e acompanhados de debates, palestra, apresentações de dança, shows musicais e atividade interativa, além de exibições dedicadas a alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal.
A programação está dividida em dois temas. O primeiro deles, “Água e Humanidade”, incluindo filmes relacionados à água e à mulher, em homenagem ao 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, e marcará a primeira semana de exibição. Nele estarão filmes que relacionam a água ao feminino, a partir de experiência de mulheres com a água, seja na vida real, através de documentários, ou em histórias inspiradoras dos filmes de ficção. É o caso do documentário norte-americano Mulheres e Água, de Nocem Collado, que apresenta um exame poético sobre a sociedade indiana (nas regiões mais pobres da Índia, as mulheres são responsáveis por encontrar água e usá-la).
Na segunda semana, sob o tema “Água e Planeta Terra” estarão filmes com perfil reflexivo e questionador sobre a atual situação da água no planeta, provocando e antecipando o debate sobre o tema, por ocasião do 8º Fórum Mundial da Água. Será possível, então, assistir a filmes como O Desaparecimento de Tuvalu, de Christopher Horner e Gilliane Le Gallic, sobre a primeira nação que corre risco real de ser engolida pelo mar, devido aos efeitos do aquecimento global. Ou Marca D’Água, dos premiados Jennifer Baichewal e Edward Burtynsky, filmado em alta definição, com perspectivas aéreas elevadas que oferecem a dimensão da magnitude da água no planeta.
A programação oferece filmes premiados como Água na Mesa, de Luz Marshall, sobre a relação do governo do Canadá com seu mais precioso recurso natural e a luta de uma mulher para que a água seja considerada um serviço público e não uma mercadoria rentável. Ou a coprodução Nigéria/França Mammy Water: Em Busca dos Espíritos Sagrados da Água da Nigéria, de Sabine Jell-Bahlsen, que mostra os numerosos rituais e cerimônias associadas à Mammy Water, a deusa das águas para povos do sudeste nigeriano. Há ainda Tocado pela Água, de Tamás Wormser, que apresenta os diferentes rituais de banho e purificação que perpassam várias culturas contemporâneas e o vínculo da humanidade com a água. E até a ficção Imensidão Azul, de Luc Besson, sobre dois amigos de infância que se tornam mergulhadores de renome e rivalizam na luta pelo título de melhor.
A mostra será gratuita (mediante retirada de ingressos na bilheteria do CCBB a partir de 1 hora antes de cada sessão) e conta ainda com sessão para alunos de escolas públicas do DF, ensino fundamental, com a exibição do filme MOANA; sessão acessível com legenda LSE; e sessão social voltada para terceira idade, com a presença de idosos da Casa do Candango, convidados pela produção.
ATIVIDADES PARALELAS
SHOW DE ABERTURA: Águas de Iemanjá
Dia: 1º de março
Local: Vão Central
Horário: 19 horas
O show Canto das Águas terá a participação do percussionista Leander Motta e convidados.
SHOW ALBERTO SALGADO
Dia 4 de Março, às 19h
Teatro do CCBB
Ingressos: R$ 10,00 (meia) e R$ 20,00 (inteira) – disponíveis na bilheteria do CCBB e no site www.eventim.com.br.
O multi-instrumentista, cantor e compositor Alberto Salgado apresentará as músicas do disco Cabaça D’Água, premiado com o Prêmio da Música Brasileira em 2017, na categoria de Melhor Álbum de Música Regional.
(https://www.youtube.com/watch?v=M5nLV7aOJL8)
DIA DA MULHER
Dia: 8 de Março
Local: Vão Central
Horário: 19 horas
Especialmente dedicado ao Dia Internacional da Mulher, a mostra apresenta a dança Hula no espetáculo “Mãe D’Água”, preparado especialmente em homenagem à água, com a intenção de resgatar o culto ao feminino e às águas. A Dança Hula é uma dança da Polinésia, realizada por mulheres, em celebração às águas.
DEBATES/ IDEIAS
• Painel – “Água, desafio e superação” – Alexandre Manzan
Dia: 10 de março
Local: Cinema do CCBB
Horário: 17h30
Ingressos: entrega franca, mediante retirada dos ingressos a partir de 1 hora antes do evento.
Unindo suas histórias e fotografias de vários momentos de sua carreira, Alexandre compartilha suas experiências e reflete sobre a importância da relação entre homem e natureza na superação dos maiores desafios para uma vida de realizações e conquistas.
Nascido em Brasília em junho de 1974, Manzan foi triatleta profissional por mais de 15 anos, tendo sido campeão mundial de duathlon e vencido três etapas do circuito mundial de triathlon – ITU. Com mais de 200 competições e 42 expedições realizadas, atualmente se dedica ao triathlon cross country, à corrida de montanha e a eventuais expedições de trekking, canoagem e bicicleta.
Entrada franca (com retirada de senhas, a partir de 1 hora antes, na bilheteria)
• “O papel da mídia na questão ambiental”
Dia: 14 de março
Local: Cinema do CCBB
Horário: 19 horas
Participantes: Washington Novaes e João Amorim
Mediação: Bárbara Lins
Entrada franca (com retirada de senhas, a partir de 1 hora antes, na bilheteria)
Um dos mais respeitados jornalistas brasileiros, Washington Novaes tem dedicado atenção especial a temas ligados ao meio ambiente e às questões indígenas. Atua na imprensa há mais de 60 anos, seja como editor, repórter, diretor ou colunista, trabalhando em alguns dos principais veículos, como os jornais Folha de São Paulo, Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, Gazeta e Última Hora; revistas como Veja e Visão; emissoras de televisão como TV Globo e TV Bandeirantes; dentre outros. Como produtor independente, dirigiu séries como ‘Xingu – a terra mágica’ e ‘Kuarup’. Tem vários livros publicados e diversos prêmios internacionais.
João Amorim é diretor de cinema com foco em animação e documentários. Em 2010, lançou seu primeiro longa-metragem: “2012 Tempo de Mudança”, com David Lynch, Sting, Ellen Page, Gilberto Gil, entre outros. Em 2011, a agência de notícias Reuters chamou “2012” de um dos 10 filmes por trás do movimento Ocupe Wall Street. Está finalizando a série “Manual de Sobrevivência para o Século 21”, estrelada por Marcos Palmeira, e a Animação “Orozimba e o Oboé”.
Bárbara Lins é jornalista e trabalha como repórter para a TV Globo Brasília. Recentemente, criou o blog ‘Descobertas Bárbaras’, onde relata suas viagens, com destaque para as aventuras junto à natureza.
• Debate Planeta Água: “Água e Sustentabilidade”
Dia: 16 de Março
Horário: 15h
Local: Teatro do CCBB
Entrada franca (com retirada de senhas, a partir de 1 hora antes, na bilheteria)
A Fundação Banco do Brasil convidará entidades e especialistas para debater a temática hídrica, fazendo uma reflexão da situação atual da água no Brasil, os caminhos e desafios para assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento.
Participações: Sérgio Besserman (confirmado), André Trigueiro e outros (a confirmar)
Sérgio Besserman é ambientalista e economista carioca premiado. Membro do Conselho Diretor da WWF Brasil, trabalha no tema das mudanças climáticas desde 1992. Atua como professor na PUC-Rio e como comentarista sobre sustentabilidade para o Canal GloboNews e para a rádio CBN.
PAINEL INTERATIVO
A ser instalado no vão central do CCBB, instigando a reflexão sobre o uso adequado da água, a partir da pergunta: O QUE VOCÊ PODE FAZER PELA PRESERVAÇÃO DA ÁGUA NO PLANETA? O painel é um convite para que as pessoas deixem suas respostas e sugestões.
PROGRAMAÇÃO
QUINTA – 1/03
19h – Show de abertura – Águas de Iemanjá
19h40 – Filme de abertura – Marca D’Água (Watermark)
SEXTA – 2/03
16h – A viagem do Totem + Mammy Water – Livre
18h – Donos da Água + Os Últimos ritos do Honorável Sr. Rai – Livre
20h – A solução de Carti Sugdup + Onda Crescente – Livre
SÁBADO – 03/03
16h – A ilha que afunda + Navegando no mar náufrago – Livre
18h – Sementes de que resistem ao sal + Tocado pela Água – Livre
20h – Futuro Flutuante + Papa Mau: O Descobridor – Livre
DOMINGO – 04/03
17h – Resistência ao óleo do Ártico + Sonic Sea – Livre
19h – Show Alberto Salgado
TERÇA – 06/03
17h30 – Futuro Flutuante + Pássaro cego cantando chuva – Livre
19h – O Desaparecimento de Tuvalu – Livre
QUARTA – 07/03
17h – A ilha que afunda + Navegando no mar náufrago – Livre
QUINTA – 08/03
19h – Apresentação de Dança Hula
20h – Mulheres e Água – Sessão acessibilidade (Legendagem LSE) – Livre
SEXTA – 09/04
16h – A viagem do Totem + Mamy Water – Livre
18h – A solução de Carti Sugdup + Onda Crescente – Livre
20h – Sementes que resistem ao sal + Tocado pela Água – Livre
SÁBADO – 10/03
16h – Jovens líderes de Salish + Água e Cooperação – Livre
17h30 – Palestra de Alexandre Manzan: Água, desafio e superação – Livre
20h – Mudança Meteorológica + Os descobridores do Pacífico – Livre
DOMINGO – 11/03
16h – Mulheres e Água – Sessão Acessibilidade (Legendagem LSE) – Livre
17h30 – Resistência ao óleo do Ártico + Sonic Sea – Livre
19h00 – Marca D’Água (Watermark) – Livre
TERÇA – 13/03
15h30 – Donos da Água + Os Últimos ritos do Honorável Sr. Rai – Livre
18h – Lixo zero em Carti Sugdup + Fronteira da Água – Livre
19h30 – Mudança Meteorológica + Os descobridores do Pacífico – Livre
QUARTA – 14/03
15h30 – Donos da Água + A voz das avós – Sessão social – Livre
17h30 – Donos da Água + A voz das avós – Livre
19h – Debate: O papel da mídia na questão ambiental
QUINTA – 15/03
15h – Além da Construção + Água na Mesa – 10 anos
17h – Água (JAL) – 12 anos
20h – Jovens líderes de Salish + Água e Cooperação – Livre
SEXTA – 16/03
15h – Ciclo de Debate FBB: Água e Sustentabilidade
18h – Futuro Flutuante+Papa Mau: O descobridor
20h – Lixo zero em Carti Sugdup + Fronteira da Água – Livre
SÁBADO – 17/03
15h – Água (JAL) – 12 anos
18h – Pássaro cego cantando chuva – Livre
19h30 – O maior sentido da Água – 12 anos
DOMINGO – 18/03
16h – Encantadora de Baleias – Livre
18h30 – Imensidão Azul – 14 anos
SINOPSES
ÁGUA NA MESA (Water on the Table) 2010 | 79 MIN | Doc | Canadá
Direção: Liz Marshall
Prêmios: Festival Canadense, Melhor Filme Ambiental do Planeta em Foco 2010 e Melhor Documentário Sociopolítico 2010
Sinopse – Documentário social que explora o relacionamento do Canadá com seu recurso natural mais precioso. O filme faz a pergunta: a água é um bem comercial como tênis ou Coca-Cola? Ou é um direito humano como o ar? Água na Mesa apresenta a ativista Maude Barlow, que é considerada uma “guerreira internacional da água” em sua cruzada para obter a declaração de que a água é um direito humano, do ecossistema e do futuro, preservado para todo o tempo e prática legal. Água limpa deve ser entregue como um serviço público, não uma mercadoria rentável.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 10 anos
MARCA D’ÁGUA (Watermark) 2013 | 92 MIN | Doc | EUA
Direção: Jennifer Baichwal, Edward Burtynsky
Sinopse – Documentário assinado pelos premiados cineastas Jennifer Baichwal e Nick de Pencier, e o renomado fotógrafo Edward Burtynsky. Trata-se da terceira parte do projeto Water de Burtynsky, que inclui um livro e uma grande exibição de fotografia. Filmado em alta definição e cheio de perspectivas aéreas elevadas, o filme mostra a água como um elemento da formação da terra e a escala de seu alcance, bem como a magnitude de nossa necessidade e uso. Em Marca D’Água, o espectador está imerso em um mundo definido por uma magnífica força da natureza que muitas vezes damos por certo – até que ela desaparece.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
PAPA MAU: O DESCOBRIDOR (Papa Mau: The Wayfinder) 2010 | 57 MIN | Doc | Hawai
Direção: Naalehu Anthony
Prêmios: Guam International Film Festival 2011
Sinopse – O filme documenta três décadas de legado de Mau através de viagens de aventuras. É uma história de grande adversidade, teste e reparação, de relacionamentos, e até perda de vidas, mas em última análise, uma história de coragem coletiva e esperança para os havaianos. Um convite para navegar ao longo de uma jornada notável de uma canoa icônica e de um povo renovado, guiados pela sabedoria de Papa Mau, o mestre que inspirou novamente a vida nas velas na tradição de viajar na Polinésia.
Curiosidades – Além do cinema, a outra grande paixão do diretor Anthony é a cultura da navegação havaiana. Ele próprio foi capitão da Hōkūle’a, a famosa canoa de viagem de casco duplo e suas experiências de viagem moldaram vários filmes.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
TOCADO PELA ÁGUA (Touched by Water) 2006 | 60 MIN | Doc | Canadá
Direção: Tamás Wormser
Prêmios: Selecionado para o Premio Japão e nominado em vários festivais.
Sinopse – O documentário mergulha no mundo exuberante dos rituais de banho, explorando as tradições do nosso vínculo essencial com a água. As variações são enormes, as semelhanças assombrosas. Desde os antigos banhos romanos até os spas europeus de elite, dos banhos turcos e do Ganges a uma piscina multimídia de alta tecnologia, o filme explora o significado escondido por trás do simples e universal ato de tomar banho.
Curiosidades – Filmado em 13 países, Tocado pela Água transmite nossa complexa relação com a água, seu prazer sensual e renovação espiritual.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
FRONTEIRA DA ÁGUA (The Water Front) 2007 | 53 MIN | Doc | EUA
Direção: Liz Miller
Sinopse – A maioria de nós considera a água como certa. O objetivo de The Water Front foi encorajar mais pessoas a pensarem sobre a origem da água que usamos, quem é responsável por tomar decisões sobre esse recurso compartilhado e como garantir que todos tenham acesso à água. Hoje, os serviços públicos de água atendem 81% do público americano, mas as empresas e os investidores privados entendem que o envelhecimento das infraestruturas públicas apresenta novas oportunidades de investimento. Com a diminuição do envolvimento do governo estadual e federal no apoio aos sistemas de água, as autoridades locais enfrentam decisões difíceis.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
MULHERES E ÁGUA (Women and Water) 2013 | 58 MIN | Doc | EUA
Direção: Nocem Collado
Sinopse – Do nascimento até a morte, a água desempenha um papel essencial em todas as fases da vida. E na Índia, como acontece com a maioria das sociedades mais pobres são as mulheres as responsáveis por encontrar água e usá-la. Mulheres e Água é um exame belo e poético da sociedade indiana através do prisma da água e mostra como esse recurso mais básico é negado aos mais necessitados. A vida é água, a água é vida – não importa se você é rico ou pobre.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
SONIC SEA 2016 | 60 MIN | Doc | EUA
Direção: Michelle Dougherty, Daniel Hinerfeld
Sinopse – Oceanos são uma sinfonia sônica. O som é essencial para a sobrevivência e a prosperidade da vida marinha. Mas o barulho do oceano fabricado pelo homem ameaça este mundo frágil. Sonic sea é sobre proteger a vida em nossas águas dos efeitos destrutivos da poluição sonora oceânica.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
ÁGUA E COOPERAÇÃO 2014 | 52 MIN | Doc | Brasil
Direção: João Amorim
Sinopse – Inspirado no tema escolhido pela Organização das Nações Unidas para o Dia Mundial da Água de 2013, o filme propõe um olhar transdisciplinar para a água, que sinalize caminhos para uma relação mais cooperativa e sustentável para este elemento que é base de toda a vida em nosso Planeta. O filme conta com músicas de Seu Jorge, Karina Zeviani, Os Mocambo e Bené Fontelles. Entrevistados: Leonardo Boff, Vandana Shiva, Amit Goswami, Benke Ashaninka, Dr. Vicente Andreu, Maria Alice Campos Freire, Ernst Götsch, Vera Catalão, Bené Fontéles, Masaru Emoto, Prem Baba, Nelton Friedrich, Carlos Nobre, Celso Amorim, Jeanitto Gentilini entre outros.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
PÁSSARO CEGO CANTANDO CHUVA (Blinding bird singing rain) 2012 | 52 MIN | EUA | Doc
Direção: Robert Perkins
Sinopse – Vivendo em Utah, o remador Robert Perkins parte de sua casa, em Virgin, para o México para investigar a falta de água do rio Colorado. Ele cria um olhar poético para a água, examinando a futilidade de fingir que não precisamos mudar nossos caminhos. O que ele descobre no final de sua jornada oferece esperança para o futuro.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
O DESAPARECIMENTO DE TUVALU (The Disappering of Tuvalu: Trouble in Paradise) 2004 | 75 MIN | Doc | França
Direção: Christopher Horner, Gilliane Le Gallic
Sinopse – Uma visão detalhada da vida contemporânea no minúsculo país de Tuvalu, localizado no Pacífico Sul, a primeira nação soberana da Terra ameaçada de destruição total, devido aos efeitos do aquecimento global. Com uma população de cerca de 11.000 pessoas vivendo em uma massa terrestre total de apenas 20 milhas quadradas – menos do que Manhattan – espalhadas por nove atóis baixos a 600 milhas ao norte de Fiji, Tuvalu é habitada há mais de quatro milênios. As pessoas de espírito quente e altamente orientadas para a comunidade desta ex-colônia britânica lutam para sobreviver economicamente enquanto enfrentam a probabilidade de terem de evacuar sua terra natal em massa nos próximos 50 anos.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
OS DESCOBRIDORES DO PACÍFICO (The Navigators: Pathfinders of the Pacific) 1983 | 59 MIN | Doc | Hawai/EUA
Direção: Sam Low, Boyd Estus
Sinopse – Há mais de 1.000 anos, as ilhas da Polinésia foram exploradas e ocupadas por navegadores que usavam apenas as ondas, as estrelas e os voos de pássaros como orientação. Em canoas de casco duplo construídas à mão, os antepassados dos polinésios de hoje navegavam através de uma vasta área oceânica, maior do que a Europa e a América do Norte combinadas. Para explorar esta antiga herança de navegação, o antropólogo/cineasta Sanford Low visitou o pequeno atol coral de Satawal, nas ilhas de Caroline, na Micronésia. Lá, falou com Mau Piailug, o último navegante a ser iniciado cerimonialmente em Satawal e um dos poucos homens que ainda praticam a arte de navegação uma vez essencial no Pacífico. Em uma demonstração dramática, Mau Piailug navega numa réplica de uma canoa polinésia original do Havaí até o Tahiti, ao longo do oceano sem o auxílio de bússola ou qualquer outro instrumento de navegação ocidental.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
OS ÚLTIMOS RITOS DO HONORÁVEL SR. RAI (The last rites of the Honourable Mr. Rai) 2007 | 47 MIN | Doc | Índia
Direção: Jayasinhji Jhala
Sinopse – Filme sobre a cremação de um residente antigo da cidade sagrada de Varanasi. Feito a pedido da família de Rai, o filme apresenta o mais detalhado e respeitoso dos ritos hindus de cremação nas margens sagradas do rio Ganga, no histórico Harish Chandra Ghat. Sem narração invasiva, mas com intertítulos e legendas, o filme permite ao espectador ver, ouvir e experimentar tudo o que é dito pelos mentores, sacerdotes funerários e especialistas em cremação, enquanto realizam esse rito final de passagem para um hindu. Para ressaltar que a morte faz parte da vida cotidiana, o filme começa e termina com a experiência do cotidiano sobre os famosos ghats de Varanasi e mostra a interação das pessoas com seus deuses, animais e o próprio rio sagrado.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
MAMMY WATER: EM BUSCA DOS ESPÍRITOS SAGRADOS DA ÁGUA NA NIGÉRIA (Mammy Water: in Search of the water spirits in Nigeria) 1989 | 60 MIN | Doc | Nigéria/França
Direção: Sabine Jell-Bahlsen
Sinopse – Mammy Water é um nome pidgin para uma deusa da água adorada pelos povos Ibibio, Ijaw e Igbo do Sudeste da Nigéria. A deusa da água tradicionalmente traz riqueza e filhos, compensa as dificuldades e é procurada em tempos de doença e necessidade, especialmente pelas mulheres. Seus vários cultos são liderados, predominantemente, por sacerdotisas. Este aclamado documentário mostra numerosos rituais e cerimônias associadas à Mammy Water, enquanto os devotos fornecem comentários. Esta é uma descrição importante da força da religião tradicional na Nigéria contemporânea e uma das poucas investigações academicamente sólidas do papel das mulheres em um movimento espiritual africano.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
DONOS DA ÁGUA (Owners of the water: Conflict and Collaboration over Rivers) 2009 | 34 MIN | Doc | EUA
Direção: Laura R. Graham, David Hernandez, Caimi Waiàsse
Sinopse – Uma colaboração única entre dois cineastas indígenas e um antropólogo, o documentário traz temática e imagens etnográficas inovadoras. Um Xavante central brasileiro, um Wayuu da Venezuela e um antropólogo dos EUA exploram uma tribo indígena para proteger um rio dos efeitos devastadores do cultivo descontrolado de soja na Amazônia.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
ONDA CRESCENTE (The Rising wave) 2008 | 65 MIN | Doc | Índia
Direção: Shweta Kishore, Yask Desai
Sinopse – Na Índia, a água tem um profundo significado espiritual e funcional. The Rising Wave explora esses dois aspectos; adorado como um bem sagrado, sendo também essencial para gerar meios de subsistência. O filme apresenta com eloquência uma cultura construída sobre a água sendo compartilhada, usada e gerenciada de forma inalterada por séculos. Ricamente filmado em três estados diferentes da Índia, o documentário descobre grupos que dependem da água natural local por gerações enquanto pescam, cultivam e a usam para seu sustento.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
NAVEGANDO NO MAR NÁUFRAGO (Sailing a sinking sea) 2015 | 65 MIN | Doc | Tailândia
Direção: Olívia Wyatt
Sinopse – Documentário experimental de longa duração que explora a cultura do povo Moken da Birmânia e da Tailândia. Os Moken são uma comunidade marítima e um dos menores grupos étnicos na Ásia, tradicionalmente passando oito meses do ano em barcos com telhados de palha. Dependendo totalmente do mar, todo o seu sistema de crenças gira em torno da água.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
O MAIOR SENTIDO DA ÁGUA (The Greater Meaning of Water) 2010 | 79 MIN | Ficção | EUA
Direção: Sky Christopherson
Sinopse – O mergulhador Max Avery (Justin Flint Williford) percorre suas profundezas internas enquanto busca o mergulho livre competitivo como alívio para uma doença pulmonar crônica. No entanto, sua paixão pelo esporte extremo está ampliando o abismo entre ele e seu pai (Mark Brunetti), um médico, que acha que as arriscadas descidas de seu filho lhe custarão a vida. Enquanto Max treina para uma última tentativa de recorde mundial, ele tenta convencer seu pai de que o mergulho pode ser sua única chance de triunfar sobre sua doença.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS
ÁGUA (Jal) 2013 | 136 MIN | Ficção | Índia
Direção: Girish Malik
Prêmios: 61º National Film Awards 2013 (Prêmio de Efeitos Especiais). O National Film Awards é o principal prêmio do cinema indiano.
Sinopse – Bakka é um jovem adivinho com poderes místicos para descobrir onde existe água no deserto, com o uso de suas varinhas sagradas. Kim, uma europeia, chega ao vilarejo e percebe que filhotes de flamingo estão morrendo por falta de água potável. Com a ajuda da Sociedade Ecológica decide criar lagos artificiais para salvar as aves. O único percalço é que todos os métodos científicos utilizados não encontram água. Kim volta-se para Bakka para obter ajuda. A atuação de Bakka e o envolvimento do vilarejo nessa missão trazem acontecimentos guiados pela ganância, inveja e desespero pela sobrevivência, relevando o lado mais sombrio.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS
A ENCANTADORA DE BALEIA (Whale Rider) 2002 | 101 MIN | Ficção | Nova Zelândia
Direção: Nikki Caro
Sinopse – Na costa leste da Nova Zelândia, o povo de Whangara acredita que a presença deles se remonta há mil anos ou mais para um único antepassado, Paikea, que escapou da morte quando a canoa dele virou, andando para a costa em uma baleia. A partir de então, os chefes de Whangara (sempre o primogênito e sempre do sexo masculino) foram considerados descendentes diretos de Paikea. Pai, uma menina de 11 anos de idade em uma tribo patriarcal da Nova Zelândia, acredita que está destinada a ser o novo chefe. Mas seu avô Koro é obrigado pela tradição a escolher um líder masculino. Pai ama Koro mais do que ninguém no mundo, mas deve lutar contra ele e mil anos de tradição para cumprir seu destino.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
IMENSIDÃO AZUL (The Big Blue) 1988 | 168 MIN | Ficção | França
Direção: Luc Besson
Sinopse – Enzo e Jacques conhecem-se há muito tempo. Sua amizade começou nos seus dias de infância no Mediterrâneo. Eles não eram amigos reais nestes dias, mas havia algo que ambos amavam e costumavam fazer durante todo o dia: mergulhar. Um dia, o pai de Jacques, que também era um mergulhador, morre no mar Mediterrâneo. Após esse incidente, Enzo e Jacques perdem contato. A rivalidade entre Enzo e Jacques, dois amigos de infância e agora mergulhadores de renome mundial, torna-se uma jornada bela e perigosa sobre si e sobre o desconhecido.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS
MOANA: UM MAR DE AVENTURAS (Moana)* 2016 | 113min | Animação | EUA
Direção: John Musker e Ron Clements
Sinopse – Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Acompanhada pelo lendário semideus Maui, Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
* Sessão Escola Púbica (exclusiva para alunos)
A VOZ DAS AVÓS NO FLUIR DAS ÁGUAS 2011 | 27min | Doc | Brasil
Direção: João Amorim
Sinopse – Documentário que demonstra, além da importância objetiva do Conselho Internacional das Treze Avós, a necessidade do resgate do princípio feminino no mundo. Retrata uma perspectiva de culturas tradicionais do Brasil e do mundo sobre a problemática da água. Destaca a força subjetiva do simbolismo e a presença arquetípica do princípio feminino e o quanto precisamos resgatar esses valores para termos um mundo melhor que só será conseguido se for constituído por seres humanos melhores movidos por uma maior sensibilidade e espírito ecológico e solidário. Doação, sensibilidade, gestação, beleza, mulher, são ingredientes essenciais no universo de todos e no universo que há em cada um de nós.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
CURTAS-METRAGENS – THE SHORE LINE PROJECT 2017/2018
CLASSIFICAÇÃO: LIVRE
Diretora: Liz Miller
A metade da população do mundo vive na região costeira em condições precárias. As mudanças e adversidades climáticas impactam todos nós, mas de maneiras diferentes. De ilhas remotas a cidades populosas, o The Shore Projetc encontra pessoas comuns que tomam a frente, agindo e descobrindo soluções para as questões da água e do clima em sua localidade.
ALÉM DA CONSTRUÇÃO (Beyond the Build) Duração: 4’22
Podemos redesenhar a paisagem urbana ao longo da costa? O artista Michael Singer e o arquiteto Jason Bregman estão redesenhando a infraestrutura próxima à água, criando um ecossistema de coexistência.
A SOLUÇÃO DE CARTI SUGDUP (To the mainland: Carti Sugdup’s Solution) Duração: 4’18
O indígena Blas Lopez trabalha com arquitetos locais para redesenhar a comunidade de sua ilha em terrenos mais adequados.
A VIAGEM DO TOTEM (A Totem Pole Journey) Duração: 3’30
Como a arte pode contribuir para as parcerias? Amy George une forças com outros artistas para defender sua costa territorial dos oleodutos do petróleo.
LIXO ZERO EM CARTI SUGDUP (Getting to zero Trash on Carti Sugdup) Duração: 3’25
Quem são os maia afetados pelo acúmulo de lixo nos oceanos? Katlein Montolla, uma jovem Guna Yala, mobiliza sua comunidade para lidar com o lixo que está inundando sua ilha.
JOVENS LÍDERES DE SALISH (Youth Leaders of the Salish Nation) Duração: 2’20
Qual o papel dos jovens na proteção do meio ambiente? A ativista Ta’kaiya Blaney forma jovens ativistas para se tornarem líderes ambientais.
SEMENTES QUE RESISTEM AO SAL (Salt resistant seeds) Duração: 3’30
Como as comunidades atuam quando suas plantações e reservatórios de água são inundados de água salgada? Um coletivo de mulheres da ilha de Sagar cultiva sementes resistentes à água salgada e descobre métodos para cultivo de vegetais orgânicos que sobrevivem às enchentes.
MUDANÇA METEREOLÓGICA (Forecasting Change) Duração: 6’44
Após dois furacões devastadores, Maheshwari aprende a meteorologia para ajudar os pescadores de uma comunidade no sul da Índia.
FUTURO FLUTUTANTE (A floating Future) Duração: 6’22
Mohammed Rezwan é um arquiteto da sustentabilidade que constrói escolas e hortas flutuantes em Bangladesh para solucionar as áreas sujeitas a inundações.
A ILHA QUE AFUNDA (A sinking island) Duração: 3’30
A primeira ilha a declarar refúgio climático na Nova Zelândia.
RESISTÊNCIA AO ÓLEO DO ÁRTICO (Resisting Artic Oil) Duração: 3’25
Silje Lundberg, uma jovem ativista, adverte que a perfuração de petróleo na Noruega Ártica ameaça o maior arrecife de coral ártico do mundo.
SERVIÇO – PLANETA ÁGUA
Local: Cinema, Teatro e área externa do CCBB
Data: de 1º a 18 de março de 2018
Horários: ver programação
ENTRADA FRANCA (mediante retirada de ingressos na bilheteria do CCBB)
Ingressos Show Alberto Salgado/Teatro 1: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Informações: (61) 3108.7600
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