Os mais recentes trabalhos de Elder Rocha e Polyanna Morgana em exposição na ALFINETE GALERIA

 *O mestre Elder Rocha criou três pinturas especialmente para a exposição

*Polyanna Morgana apresenta a primeira parte de um projeto que vai integrar Brasília e Curitiba

 A partir das 17h do próximo dia 15 de outubro, quem for à ALFINETE Galeria vai poder apreciar, de perto, os mais novos trabalhos de dois aclamados artistas, que têm em comum o fato de serem, ambos, mestres do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília. Elder Rocha, um dos artistas de Brasília mais premiados de sua geração apresenta, na Sala Um, a exposição Soft Porn, e Polyanna Morgana, artista, professora e curadora, inicia, na Sala Dois, o projeto Relato o cotidiano. Altero o noticiado, que pretende reunir, visualmente, as cidades de Brasília e Curitiba.

Em Soft Porn, Elder Rocha explora as possibilidades de diálogo entre a pintura e outras linguagens como instalação, escultura, desenho e colagem. Segundo o artista, a ideia é deixar que o espectador construa as pontes para uma relação emocional com as obras. Já Polyanna Morgana discute, em Relato o cotidiano. Altero o noticiado, dois aspectos antagônicos e, de certa maneira, complementares da realidade brasileira: a mídia corporativa e o ativismo independente. As duas mostras poderão ser vistas até o dia  12 de novembro, de quarta  a sábado – 15h às 19h30

EXPOSIÇÕES

SOFT PORN

Local: Alfinete Galeria – Sala UM

Artista: Elder Rocha

Elder Rocha apresenta nesta exposição três pinturas (polípticos) da série “Soft Porn” realizada em 2016, especialmente para esta ocasião.

“Neste texto esbarrarei sempre na difícil transcrição dos desejos e experiências de natureza visual para a linguagem verbal. É importante dizer que, ao longo de minha produção, tenho me dedicado com objetividade à construção de imagens que se revelam mais importantes para mim à medida que se afastam da possibilidade de serem expressas por qualquer outro meio.

O meu esforço principal é a busca por imagens que só se tornam necessárias quando tratam das questões particulares da visualidade. Tento também explorar as possibilidades de interseções e sobreposições da pintura com outras linguagens como instalação, escultura, desenho e colagem, utilizando operações de deslocamento e apropriação na busca da ampliação da linguagem pictórica.

Busco criar superfícies absorventes de significado, não emissoras, a partir das quais o espectador possa sempre construir uma relação emocional com a imagem somando suas experiências pessoais ao estímulo visual proposto. Desta forma, considero ser importante limpar as imagens de qualquer traço de narrativa buscando assim ampliar as possibilidades polissêmicas da arte.

Busco o silêncio que antecede uma explosão”.

Elder Rocha 2016.

ELDER ROCHANasceu em Goiânia em 1961 e mora em Brasília desde 1972. Licenciado em Artes Visuais pela Universidade de Brasília em 1985 e Mestre em pintura pelo Chelsea College of Art And Design, Londres 1991. É professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília desde 1993.

Mostra regularmente seus trabalhos desde 1981 e desenvolve trabalhos em pintura, desenho e instalação.
Exposições individuais recentes: Orifícios Nonatos, individual, Alfinete Galeria, Brasília, DF, 2015; Elder Rocha: Fio Condutor, MUN, Brasília, DF; Mar de Rorschach, Hill House, Brasília, DF, 2013; Orifícios Nonatos, Galeria MouraMarsiaj, São Paulo,2012; Mar de Bar, Laura Marsiaj Arte Contemporânea, Rio de Janeiro, 2009; Justaposição Polar, CCBB, Brasília, 2009; Paisagens Instáveis, Torreão, Porto Alegre, RS, 2008 e ECCO, Brasília, 2007; A TV Ligou só e Imagens Compostas, Espaço Piloto, UNB, Brasília, 2007.

Exposições coletivas recentes: Vértice, coleção Sérgio Carvalho, Museu Correios, Brasília, DF, 2015; Duplo Olhar, um recorte da coleção Sergio Carvalho, 2014, Paço das Artes, São Paulo , SP, 2014; Semana Sísmica-Correspondências Modernas, Museu Nacional dos Correios, Brasília,2012;63 Salão Paranaense, artista convidado, MAC PR, Curitiba 2009;Panorama da Arte Brasileira 2005, MAM SP; Salão Nacional de Goiás, premiado, 2005; Gentil Reversão no Castelinho do Flamengo, RJ, 2003 e CCBB, Brasília 2001.

Recebeu os seguintes prêmios: Prêmio Marcantonio Vilaça-5ªedição, 2012; Prêmio Artista convidado no 63º Salão Paranaense , 2010; Prêmio artista convidado no Salão Nacional de Arte de Goiás em 2005; Aquisição no Prêmio Brasília de Artes Visuais em 1998, Aquisição no Salão de Artes Plásticas do DF em 1991 e 1987 e aquisição no IX Salão Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro, em 1986.

Possui trabalhos nas seguintes coleções públicas:MUN, Museu Nacional da República, Brasília, DF; Centro Cultural de Belas Artes, Lima, Peru; MAC, Goiânia, GO; EAV-UFG, Goiânia, GO; MAB, Brasília, DF; FUNDAJ, Recife, PE; MASC, Florianópolis, SC; MARCO, Campo Grande, MS e FUNARTE, Rio de Janeiro, RJ.

RELATO O COTIDIANO. ALTERO O NOTICIADO

Local: Alfinete Galeria – Sala DOIS

Artista: Polyanna Morgana

Curadoria: Josué Mattos

A exposição apresentada na Galeria Alfinete parte da observação cotidiana sobre o trânsito de informações a partir da atuação de dois agentes antagônicos: a mídia corporativa, habituada a inocular juízos de valor às noticias; e um ativismo independente – midiático ou não – comprometido com resguardar os valores da democracia. Partindo de uma reflexão sobre estas forças antagônicas e seu impacto na formação do atual cenário político e social brasileiro, foi elaborada a proposta apresentada na exposição ‘Relato o cotidiano. Altero o noticiado’. O título, homônimo ao do trabalho apresentado, revela um anagrama que estende a transposição de letras própria deste jogo de linguagem a uma transposição maior de sentidos, que aclama, também, por meio do uso do verbo em primeira pessoa, uma postura ativa por parte do observador.

Na galeria, teremos acesso à primeira etapa do projeto, composto ao todo por três momentos. Nesta primeira etapa, o público poderá conhecer uma instalação constituída pela reprodução dos dois cartazes que balizam o projeto e pelo mapa de duas cidades: Brasília e Curitiba, que protagonizam momentos cruciais no nosso atual cenário político. Estas cidades também foram, no caso de Brasília, ou são, no caso de Curitiba, moradas da artista. Nos cartazes são apresentadas as palavras DISPERSÃO e AGLOMERAÇÃO, substantivos que sugerem tanto comportamentos físicos quanto atitudes mentais, e ainda um personagem ao fundo, cuja identidade não é possível observar com clareza. Na instalação, o público visitante ainda poderá ver, nos mapas, os locais que a artista escolheu para afixar os cartazes, assim como os critérios de seleção destes pontos. O público também poderá sugerir locais.

A exposição é também um convite para o público participar da segunda etapa do projeto, um processo de financiamento coletivo desses cartazes, que serão afixados simultaneamente em várias áreas públicas de Brasília e Curitiba durante um mês. A necessidade de gerar este financiamento coletivo se dá em vista do alto custo para sustentar um projeto com esta extensão de tempo e território. A intenção em manter a difusão destes cartazes durante um mês é alcançar um nível – por meio da alteração da paisagem urbana, da peculiaridade dos cartazes e do tempo de permanência destes – notório de discussão sobre esses conceitos e questões que eles suscitam. Esta nova aparição do trabalho, em área pública, integra a terceira etapa do projeto.

POLYANNA MORGANANasceu no Gama, DF, em 1979. Desde Maio de 2014 vive e trabalha em Curitiba, onde leciona Poéticas tridimensionais na Escola de Música e Belas Artes da Universidade Estadual do Paraná (EMBAP – UNESPAR). É Bacharel (2001), Mestre (2005) e Doutora (2015) em Poéticas Contemporâneas pela Universidade de Brasília. Atua como artista visual, curadora independente, pesquisadora e professora universitária. Pesquisa e desenvolve trabalhos em performance, desenho, fotografia, instalação, intervenção urbana e outros.

Exposições Individuais recentes: Estudando a paisagem, escutando Tom Zé, Alfinete Galeria, Curadoria: Marília Panitz, Brasília, 2013; Morada provisória: versão para passarinhos, Curadoria: Daniela Labra, Rio de Janeiro, Espaço Cultural Sérgio Porto, 2012; PolyTati Representações LTDA: life in concert, vol II, Curadoria: Fernanda Lopes, IBEU, Rio de Janeiro, 2012.

Exposições coletivas recentes: Ter lugar para Ser, Centro Cultural São Paulo, Curadoria: Mario Gioia, São Paulo, 2014; Bienal Internacional de Curitiba, Museu Oscar Niemeyer, Curadoria: Fernando Ribeiro e Teixeira Coelho, Curitiba, 2015. p.arte, Bicicletaria Cultural, Curadoria: Fernando Ribeiro, Curitiba, 2014; Múltiplos, Galeria Alfinete, Curadoria: Dalton Camargos, Brasília, 2014; Ocupação, Espaço Cultural Elefante, Curadoria: Manuel Neves, Brasília, 2014; Triangulações ( itinerância ) Brasília (Museu Nacional), Recife (MAMAM) e Salvador (Museu Carlos Costa Pinto/Galeria Paulo Darze), Curadoria: Marília Panitz e Alejandra Muñoz, 2013; SeuMuseu: expoexeperimento, Museu Nacional, Brasília, Curadoria: Wagner Barja, 2013; 13º Salão Nacional de Itajaí, Curadoria: Josué Mattos, Santa Catarina, 2013; 19º Salão Anapolino de Arte, Curadoria: Paulo Henrique e Divino Sobral, Anápolis, Galeria Antonio Sibasolly, 2013; Abre-Alas, Gentil Carioca, Curadoria: Daniela Labra, Marcelo Campos e Alexandre Vogler, Rio de Janeiro, 2012; VênusTerra, Curadoria: Bernardo Mosquera, TAC Galeria, Rio de Janeiro, 2012.

Prêmios nacionais: Artista indicada ao Prêmio PIPA (Prêmio Nacional) em 2011; mapeada pelos projetos Olheiros da Arte em 2010 e Rumos Visuais 2001.

Curadorias recentes: Vérticie: coleção Sergio Carvalho, Centro Cultural dos Correios, Brasília – Rio de Janeiro – São Paulo, 2015/2016. Nossa exposição de desenhos, Casa da Cultura da América Latina, Brasília, 2013; À sua saúde, Museu Nacional, Brasília , 2013.

  

Serviço:

Alfinete Galeria CLN 103 bloco B loja 66.

Abertura sábado 15 de outubro às 17h.

Em exposição até o dia  12 de NOVEMBRO, de quarta  a sábado – 15h às 19h30.

Entrada franca.

Informações: alfinetegaleria.com.br

 

 

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