Neville D’Almeida – Cronista da Beleza e do Caos

Mostra exibe filmografia de um dos grandes cineastas brasileiros

*Programação inclui o raríssimo Mangue-Bangue, lançado em 1973, em Nova York, e só recuperado em 2010

*Oportunidade rara de assistir a Jardim de Guerra, em versão original, sem os cortes impostos pela ditadura militar

*Além das exibições, projeto inclui debate com a participação do cineasta, às 20h do dia 17 de julho

Ator, roteirista, produtor, escritor, fotógrafo, artista plástico, ativista e um dos mais importantes cineastas da história do cinema brasileiro. O mineiro Neville D’Almeida tem espalhado sua criatividade pelas diversas linguagens artísticas. Polêmico, controverso, o diretor de A dama do lotação, até hoje a terceira maior bilheteria do cinema nacional em todos os tempos, é tema de uma grande retrospectiva que o Centro Cultural Banco do Brasil Brasília realiza de 2 a 20 de julho de 2014, sob a curadoria de Mario Abbade, jornalista, publicitário e presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro. Ingressos a R$ 4,00 e R$ 2,00.

A mostra NEVILLE D’ALMEIDA – CRONISTA DA BELEZA E DO CAOS vai proporcionar ao público acesso aos filmes do autor de longas nacionais emblemáticos, cuja carreira abrange desde títulos experimentais, como Jardim de Guerra, realizado em 1970, até clássicos da cinematografia nacional, como Os sete gatinhos (1980). E irá promover o contato com filmes raríssimos, como Mangue-Bangue, de 1971, apontado pelo artista plástico Hélio Oiticica como uma “experiência limite”. Este clássico da contracultura ficou anos perdido nos arquivos do MoMA, em Nova York e seus rolos só foram recuperados em 2010.

Serão 33 sessões que promovem um passeio pela obra deste criador inquieto, que tem cerca de 15 longas-metragens, mais de 100 curtas (aproximadamente 80 filmes só em super-8), oito documentários, dois livros (sendo um romance, A dama da internet), instalações artísticas (Cosmococa 5 Hendrix War, de 1973, criado em parceria com Hélio Oiticica, pode ser visto em Inhotim) e muito mais. NEVILLE D’ALMEIDA – CRONISTA DA BELEZA E DO CAOS inclui ainda uma conversa com o cineasta, no dia 17, às 20h. O debate vai contar ainda com a presença do pesquisador e produtor audiovisual Gilberto Barral e do curador Mario Abbade.

A MOSTRA

Ao todo serão exibidos 12 longas e 12 curtas de Neville D’Almeida, realizados durante seus mais de 40 anos de carreira. A começar por sua primeira produção, Jardim de Guerra, de 1970, que foi proibida pela censura da ditadura militar e só liberada seis anos mais tarde, com dez cortes. Na mostra, o título será exibido na íntegra. Outra raridade é Mangue-Bangue, de 1971, filme no qual o diretor procurava criar um painel do Brasil na época e que inclui imagens captadas no Mangue, zona de prostituição do Rio de Janeiro. Temendo a repressão, Neville levou os rolos de filme para Londres e depois para Nova York, exibindo-os para Hélio Oiticica em 1973, em sessão no MoMA. Desde então, o filme ficou perdido nos arquivos do Museu, até ser redescoberto em 2010.

A mostra inclui também os títulos de maior sucesso de bilheteria de Neville D’Almeida, como A dama do lotação (1975), que detém a marca histórica de terceira maior bilheteria nacional, Os sete gatinhos (1980), um clássico da cinematografia nacional, e Navalha na carne (1997), adaptação do cineasta para a obra do escritor maldito Plínio Marcos. O filme contou com um ícone brasileiro, Vera Fischer, e com o ator cubano Jorge Perrugoría, que havia feito os sucessos Guantanamera (1995) e Morango e chocolate (1994).

Mas a programação exibirá ainda outros grandes sucessos de Neville, como o polêmico Rio Babilônia (1982), apontado por alguns críticos como profético, ao tratar de temas como a relação entre o asfalto e a favela, o consumo e o comércio de drogas na cidade e a escalada da cocaína, além de fazer um retrato sem disfarces do sexo. Também Matou a família e foi ao cinema (1991), uma releitura do clássico do Cinema Marginal que Júlio Bressane filmou em 1969 e muitos outros. Um grande passeio pela trajetória de um artista contestador, que nunca deixou de lado a vontade de experimentar e romper limites.

O DIRETOR

Neville Duarte de Almeida nasceu em Belo Horizonte em 1941, numa família de tradição metodista. Em 1958, ingressou no Centro de Estudos Cinematográficos de Belo Horizonte, passando a conviver com grandes críticos de cinema da época. Em meados da década de 1960, deixa o Brasil e inicia um período em que irá viver entre Londres e Nova York.

Durante o período em que viveu em Nova York, travou contato com o artista Hélio Oiticica, com quem desenvolveu as obras chamadas por eles de “quasi-cinemas”, projeções de slides que submetem o espectador a experiências multisensoriais. Juntos, criaram a série batizada de Cosmococa, na qual a cocaína contorna o formato do rosto de ícones da cultura pop norte-americana, como Marilyn Monroe, Jimi Hendrix e Yoko Ono, numa alusão, segundo ele costuma dizer, “à premonição de que a cocaína iria infestar como um veneno a sociedade norte-americana”.

De volta ao Brasil, inicia um período em que assinará grandes sucessos de público do cinema nacional, como A dama do lotação, Os sete gatinhos, Rio Babilônia, misturando temas como a marginalização e fantasias eróticas. Seus filmes já foram vendidos para mais de 80 países.

Além de cineasta, Neville D’Almeida escreve. É autor de Além Cinema, que mistura documentos, entrevistas e textos com curiosidades de mais de 40 anos de cinema nacional, e o romance A dama da internet. Seu trabalho em artes plásticas também não parou na Cosmococa. Recentemente assinou a instalação Tabamazônica, uma tenda indígena com projeções de imagens gravadas.

Sua filmografia inclui os títulos Maksuara – Crepúsculo dos Deuses (2005), Hoje é Dia de Rock (1999), Navalha na Carne (1997), Matou a Família e foi ao Cinema (1991), Rio Babilônia (1982), Música para Sempre (1980, documentário), Os Sete Gatinhos (1980), A Dama do Lotação (1978), Surucucu Catiripapo (1973), Gatos da Noite (1972), Mangue Bangue (1971), Piranhas do Asfalto (1971), e Jardim de Guerra (1970).

Como ator, pode ser visto em O General (2003, de Fábio Carvalho), Sermões – A História de Antônio Vieira (1989, de Júlio Bressane), Moon over Parador (1988, comédia de Paul Mazursky), Areias Escaldantes (1985, dirigido por Francisco de Paula), Noite (1985, de Gilberto Loureiro), Blablablá (1975, Andrea Tonacci), Mangue Bangue (1971), O Anjo Nasceu (1969, de Júlio Bressane), O Bandido da Luz Vermelha (1968, de Rogério Sganzerla) e Fome de Amor (1968, de Nelson Pereira dos Santos).

PROGRAMAÇÃO

2/7 – quarta
18h30 – Cosmo Cápsula (curta) / Jardim de Guerra (16 anos) 100 min
20h30 – Mangue-Bangue (18 anos) 55 min

3/7 – quinta
18h30 – Boa Noite Cinderela (curta) / A Dama do Lotação (18 anos) 114 min
20h50 – Os Sete Gatinhos (18 anos) 108 min

4/7 – sexta
18h30 – Areias Escaldantes (14 anos) 80 min
20h30 – A Água, A Mulher e O Regador (curta) / Rio Babilônia (18 anos) 115 min

5/7 – sábado
18h30 – Acquawater (curta) / O Diário Secreto de Jane Joy: Receita de Sedução (curta)/ O Diário Secreto de Jane Joy: Calcinha (curta) / Matou a Família e foi ao Cinema (18 anos) 114 min
20h50 – Navalha na Carne (18 anos) 120 min

6/7 – domingo
16h30 – Neto Vida Ernesto (curta) / Música para Sempre (14 anos) 97 min
18h30 – Hoje é dia de Rock (14 anos) 54 min

7/7 – segunda
18h30 – Verde Moreno (curta) / Planeta Gigóia (curta) / Encontro Amazônico (14 anos) 69 min (em inglês, sem legendas)
20h – Maksuara – Crepúsculo dos deuses (14 anos) 75 min

9/7 – quarta
18h30 – Cosmo Cápsula (curta) / Mangue-Bangue (18 anos) 65 min
20h – Jardim de Guerra (16 anos) 90 min

10/7 – quinta
18h30 – Boa Noite Cinderela (curta) / Os Sete Gatinhos (18 anos) 127 min
21h – A Dama do Lotação (18 anos) 96 min

11/7 – sexta
18h30 – Areias Escaldantes (14 anos) 80 min
20h30 – A Água, A Mulher e O Regador (curta) / Rio Babilônia (18 anos) 115 min

12/7 – sábado
18h30 – Acquawater (curta) / O Diário Secreto de Jane Joy: Receita de Sedução (curta)/ O Diário Secreto de Jane Joy: Calcinha (curta) / Navalha na Carne (18 anos) 129 min
21h – Matou a Família e foi ao Cinema (18 anos) 102 min

13/7 – domingo
16h30 – A Voz do Provocador – Parte 1 – Os Artísticos (curta) / Hoje é dia de Rock (14 anos) 57 min
17h50 – Música para Sempre (14 anos) 90 min

14/7 – segunda
18h30 – A Voz do Provocador – Parte 2 – O Ouro Roubado (curta) / O Provocador – Internacionalização da Amazônia (curta) / Maksuara – Crepúsculo dos deuses (14 anos) 85 min
20h20 – Encontro Amazônico (14 anos) 60 min (em inglês, sem legendas)

16/7 – quarta
18h30 – Cosmo Cápsula (curta) / Jardim de Guerra (16 anos) 100 min
20h30 – Mangue-Bangue (18 anos) 55 min

17/7 – quinta
18h – A Água, A Mulher e O Regador (curta) / Rio Babilônia (18 anos) 115 min
20h – Debate com o cineasta Neville D’Almeida e com o curador Mario Abbade.

18/7 – sexta
18h30 – Boa Noite Cinderela (curta) / A Dama do Lotação (18 anos) 114 min
20h30 – Os Sete Gatinhos (18 anos) 108 min

19/7 – sábado
18h30 – Acquawater (curta) / O Diário Secreto de Jane Joy: Receita de Sedução (curta)/ O Diário Secreto de Jane Joy: Calcinha (curta) / Matou a Família e foi ao Cinema (18 anos) 114 min
20h50 – Navalha na carne (18 anos) 120 min

20/7 – domingo
16h30 – Neville De Bracher (curta) / Guará Ladrão de Estrelas (curta) / Jardim de Guerra (16 anos) 133 min
19h – Mangue-Bangue (18 anos) 55 min

SINOPSES LONGAS METRAGENS

Jardim de Guerra
De Neville D’Almeida. (Brasil, 1968). Com Joel Barcelos, Zózimo Bulbul, Hugo Carvana, Emmanuel Cavalcanti, Maria do Rosário.
Drama. Sinopse: Um jovem amargurado e sem perspectivas, apaixona-se por uma cineasta e é injustamente acusado de terrorista por uma organização de direita que o prende, o interroga e o tortura. 90 minutos.

Mangue-Bangue
De Neville D’Almeida (Brasil, 1971). Com Sergio Bandeira, Damião Experiência, Érico Freitas, Maria Gladys, Paulo Villaça, Neville D’Almeida.
Drama. Sinopse: O filme aborda a corporeidade dos seres humanos, sobre a condição humana como inteiramente potencializadas, transcendida e contida por corpos em sua dimensão escatológica final. Sem uma narrativa clara ou roteiro pré-determinado, sem vozes e para além da ficção, no qual amor e esforço são da mesma matéria, onde prazer e sofrimento são ambos expressos através de momentos aparentemente silenciosos de riso e grito. 55 minutos.

A Dama do Lotação
De Neville D’Almeida (Brasil, 1978). Com Sônia Braga, Nuno Leal Maia, Jorge Dória, Paulo César Pereio, Cláudio Marzo, Yara Amaral
Drama Erótico. Sinopse: Solange e Carlos se conhecem desde a infância e se casam. Na noite de núpcias, Solange resiste ao seu marido, que, impaciente, acaba estuprando-a. Solange fica traumatizada e, apesar de desejar Carlos, não quer mais nada com ele. Para se satisfazer, ela começa a fazer sexo com homens que não conhece, que encontra andando de lotação (ônibus que faz transporte público). 96 minutos.

Os Sete Gatinhos
De Neville D’Almeida (Brasil, 1980). Com Lima Duarte, Antônio Fagundes, Telma Reston, Ary Fontoura, Regina Casé, Cláudio Corrêa e Castro.
Comédia Erótica. Sinopse: O filme e o livro contam a história da família Noronha e, em especial, de Silene. Ela é a caçula das cinco filhas de Aracy e Seu Noronha. Seu Noronha, um contínuo da Câmara de Deputados, mora no Grajaú com a mulher, D. Aracy, e suas filhas Aurora, Hilda, Débora, Arlete e Silene, de apenas 16 anos. Esta, a caçula, é a mais mimada de todas e, por ser a única “pura”, tem o direito a uma boa educação em um colégio interno. Mas logo a vida deles toma um rumo diferente, quando a garota é acusada, no colégio, de matar a pauladas uma gata grávida. A família Noronha parece tão normal quanto qualquer outra, mas, por trás das aparências, esconde segredos inconfessáveis. 109 minutos.

Música para Sempre
De Neville D’Almeida, Dudi Guper, Guará Rodrigues (Brasil, 1980). Com Benny Carter, Chick Corea, Dizzi Gillespie, Etta James, Egberto Gismonti, Hermeto Paschoal, Milton Nascimento, Paulo Moura, Patrick Moraz, Al Jarreau, entre outros.
Documentário. Sinopse: I Festival de Jazz de São Paulo, realizado de 11 a 18 de setembro de 1978, no palco do Palácio das Convenções do Anhembi, reunindo músicos, compositores e intérpretes de várias nacionalidades. Narrado de forma jornalística, traz depoimentos de artistas participantes da mostra, grandes nomes do jazz, do rock, do blue, do samba e outras tendências da música. 90 minutos.

Rio Babilônia
De Neville D’Almeida (Brasil, 1982). Com Joel Barcellos, Christiane Torloni, Jardel Filho, Norma Bengell, Pedro Aguinaga, Denise Dumont, Tania Boscoli
Drama Erótico. Sinopse: No Rio de Janeiro das praias e favelas, das atrações turísticas e da miséria, Marciano é convidado para recepcionar Dr. Liberato, industrial afastado do Brasil há vinte anos, que, na verdade, é um traficante internacional de ouro. Vera Moreira é uma jornalista corajosa que tem informações suficientes para levar Liberato à cadeia, e por isso, corre perigo. Neste curso, Marciano se envolve nas situações mais bizarras, de mega-festas, orgias e sensuais ménages-a-trois a confrontos com a polícia, as reuniões com os traficantes de drogas e estrelas de cinema, de frente para a corrupção e até mesmo assassinato. 109 minutos.

Encontro Amazônico
De Neville D’Almeida (Brasil, 1989).
Documentário. 60 min

Matou a Família e foi ao Cinema
De Neville D’Almeida (Brasil, 1991). Com Cláudia Raia, Louise Cardoso, Alexandre Frota, Maria Gladys, Ana Beatriz Nogueira, Mariana de Moraes, Guará Rodrigues, Pedro Aguinaga.
Drama. Sinopse: É uma nova versão do filme de 1969, dirigido e escrito por Júlio Bressane. Bebeto, após discutir com os pais, mata-os e, em seguida, vai ao cinema, onde assiste impassivelmente a quatro filmes que se intercalam entre si. O primeiro é sobre uma mulher rica, Márcia, entediada com seu casamento, que decide passar uns dias sozinha em sua casa em Petrópolis. Quando sua melhor amiga Renata inesperadamente chega para ficar com ela, eles ficam bêbados e algo trágico acontece. A segunda é sobre um perdedor que chega em casa chateado e bêbado, e mata sua família. O terceiro é sobre um relacionamento lésbico reprimido trágico. O último é sobre um homem viciado em roubar roupas íntimas femininas. 110 minutos.

Navalha na Carne
De Neville D’Almeida (Brasil, 1997). Com Vera Fischer, Carlos Loffer, Jorge Perugorria, Isabel Fillardis, Marcelo Saback, Paulo Moura, Pedro Aguinaga.
Drama. Sinopse: Inspirada na peça teatral de Plínio Marcos. Neusa é uma prostituta cujo cafetão se envolve com uma mulher que a odeia. Humilhada, espancada e tratada feito lixo, Neusa vê sua vida se tornar um inferno. A estória gira em torno do encontro de Neusa, seu cafetão e um homossexual, em uma briga por interesses, onde cada um quer que sua vontade prevaleça. 125 minutos.

Hoje é Dia de Rock!
De Neville D’Almeida (Brasil, 1999). Com Nildo Parente, Susana Faini, Gabriela Sabóya.
Drama. Sinopse: O mais completo texto teatral de José Vicente marcou profundamente o principio dos anos 70 do teatro brasileiro. As linguagens: do teatro, do documentário, da ficção se juntam e entrelaçam-se buscando uma narrativa que valorize todas essas formas de criação e invenção. A paisagem rural brasileira, a decadência rural dos pequenos agricultores junto com o folclore e as manifestações culturais tem forte presença. A complexidade do texto de Zé Vicente trata dos temas cada vez mais atuais como a desestruturação da família, a destruição dos ideais junto com o fim da agricultura familiar. A pobreza, a inquietação existencial, a busca da identidade sexual e a falta de oportunidades sociais levam a um quadro cada vez mais presente sociedade de nosso país. 54 minutos.

Maksuara – Crepúsculo dos Deuses
De Neville D’Almeida (Brasil, 2005).
Documentário. Sinopse: Para realizar este longa Neville e o filho, o fotógrafo Tamur Aimara, passaram 10 dias na aldeia Aukre, no sul do Pará, com 700 índios Kayapos, “vivendo com os índios, dormindo onde eles dormem, comendo o que eles comem, bebendo da água deles”, diz. A cultura indígena diante da morte anunciada de sua cultura e do extermínio que os índios brasileiros vêm sofrendo nos últimos 500 anos. O índio Maksuara mostra a sabedoria dos que habitam a floresta em total harmonia com a natureza, numa relação respeitosa, sem destruí-la, há pelo menos cinco mil anos. Um filme que nos fala da situação das tribos nos dias atuais. Toda a sua glória em confronto com sua miséria e abandono. 100 minutos.

Areias escaldantes
De Francisco de Paula (Brasil, 1985)
Comédia. Na fictícia província de Kali, em 1990, um grupo terrorista, depois de assaltar mais um banco, se encontra no seu quartel-general, a Boca do Tigre. Compõem o bando Verônica, Cristal, Vinícius, Marcelo, Otelo, Macalé. Com o dinheiro do assalto, o grupo compra armas no mercado negro. O chefe de polícia, Máximo, está no encalço do bando. Certo dia, a entidade de comando os incumbe de matar pessoas num hotel cheio de policiais. Cristal, Verônica, Marcelo e Otelo, acreditando que a entidade quer vê-los mortos, convencem os companheiros a fugirem para a Europa, sem cumprir a tarefa, porém, antes, devem sequestrar um navio, já que somente assim o comando cederá as passagens para o Velho Mundo. 100 min.

CURTAS
Planeta Gigóia (2012) – 5min
Boa Noite Cinderela (2010) – 18min
Verde Moreno (2009) – 4min
Neto Vida Ernesto (2008) – 7min
Acquawater (2008) – 4 min
O Diário Secreto de Jane Joy: Receita de Sedução – 1min
O Diário Secreto de Jane Joy: Calcinha – 2min
A Voz do Provocador – Parte 1 – Os Artísticos – 3min
A Voz do Provocador – Parte 2 – O Ouro Roubado – 5min
O Provocador – Internacionalização da Amozônia 5min
A Água, A Mulher e O Regador – 6min
Cosmo Cápsula (1973) – 10min

SERVIÇO
Local: Cinema do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
Data: 2 a 20 de julho de 2014
Horários: ver programação
Ingressos: R$ 4,00 e R$ 2,00

Informações para a imprensa:
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