Mostra Panorama Brasil exibe filmes premiados e inéditos em Brasília

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De 17 a 21 de setembro, o 48º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO vai exibir cinco longas-metragens, realizados recentemente em vários estados brasileiros e premiados no Brasil e no exterior, na mostra Panorama Brasil. A mostra busca dar visibilidade a obras de grande qualidade, inventividade, talento e que ainda não foram exibidas no circuito comercial brasiliense – algumas delas nem no circuito brasileiro. A mostra poderá ser vista sempre às 17h, no Cine Cultura Liberty Mall. Ingressos a R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Segundo a curadoria, formada pelo cineasta Renato Barbieri e pelo cineasta e crítico Sérgio Moriconi, a intenção de Panorama Brasil é ampliar o espectro da produção cinematográfica brasileira, para além dos seis longas-metragens selecionados para a mostra competitiva. Através da mostra, o espectador brasiliense terá a chance de conhecer outros trabalhos recentes realizados na área do cinema no País, alguns deles fartamente premiados, como é o caso de Ausência, escolhido melhor filme no Festival de Gramado, e Mais do que eu possa me reconhecer, melhor filme no Festival de Tiradentes.

O 48º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem patrocínio máster do BNDES e patrocínio da Petrobras, Terracap e BRB. Apoio: Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rádio Nacional/TV Brasil, Canal Brasil, Revista de Cinema, O2Pós, Embaixada da França, Embaixada do México, Sistema Fibra, Cine Cultura Liberty Mall e CiaRio. Realização: Secretaria de Cultura do DF.

PROGRAMAÇÃO MOSTRA

Local: Cine Cultura Liberty Mall
Horário: 17h

Dia 17, quinta-feira
MAIS DO QUE EU POSSA ME RECONHECER, de Allan Ribeiro, RJ (72 min, Livre)

Dia 18, sexta-feira
ATRAVÉS, de André Michiles, Diogo Martins e Fábio Bardella, SP (105 min, 16 anos)

Dia 19, sábado
OLHAR DE NISE, de Jorge Oliveira e Pedro Zoca, DF (95 min, Livre)

Dia 20, domingo
5 VEZES CHICO – O VELHO E SUA GENTE, DE Gustavo Spolidoro, Ana Rieper, Camilo Cavalcante, Eduardo Goldenstein, Eduardo Nunes, RJ (90 min, Livre)

Dia 21, segunda-feira
ASCO, de Ale Paschoalini, SP (71 min, 14 anos)

SINOPSES MOSTRA

5 VEZES CHICO – O VELHO E SUA GENTE

(Documentário, cor, digital, 90min, RJ, 2015, Livre)
Dir.: Gustavo Spolidoro, Ana Rieper, Camilo Cavalcante, Eduardo Goldenstein, Eduardo Nunes
SINOPSE: Cinco diretores de estilos cinematográficos diferentes fazem uma jornada afetiva por cada um dos cinco estados banhados pelo gigante Rio São Francisco. A fé, as paixões, as lendas e a busca pela sobrevivência nas comunidades ribeirinhas deste rio cheio de cores que corta o sertão e desagua no exuberante mar do Nordeste brasileiro.
Produção executiva: Izabella Faya
Roteiro: Izabella Faya
Fotografia: Heloísa Passos
Montagem: Flávio Zettel
Som: Roberto C. de Olveira e Edson Secco
Trilha sonora: Edson Secco
Música original: Edson Secco e Fábio Barros
Produtora: 3 Tabela Filmes e Produções Artísticas
Gustavo Spolidoro – realizou 21 curtas e médias e quatro longas, entre eles Ainda Orangotangos. Spolidoro recebeu mais de 70 prêmios e participou de diversos festivais.
Ana Rieper – documentarista, dirigiu três curtas e dois longas, entre eles Vou Rifar Meu Coração. Ana participou de mais de 40 festivais, tendo recebido diversos prêmios.
Camilo Cavalcante – dirigiu quatorze curtas e o longa A História da Eternidade, que participou de diversos festivais e ganhou muitos prêmios, incluindo o de melhor filme em Paulínia.
Eduardo Goldenstein – dirigiu cinco curtas e o longa Corda Bamba, que participou de importantes festivais no Brasil e no exterior.
Eduardo Nunes – dirigiu cinco curtas e o longa Sudoeste, exibido em diversos festivais em todo o mundo, ganhando 23 prêmios, incluindo dois FIPRESCI e o prêmio Andrei Tarkowski.

ASCO

(Ficção, p/b, digital, 71min, SP, 2014, 14 anos)
Dir.: Ale Paschoalini
Elenco: Guto Nogueira, Sol Faganello, Acauã Sol e Danielle Rosa.
SINOPSE: Necessidades e desejos são simplificados neste retrato surreal, preto e branco, da destruição venenosa de um coração partido.
Produção executiva: Leandro Hbl
Roteiro: Ale Paschoalini e Rafael Baliu
Fotografia: Adolpho Veloso
Montagem: Ale Paschoalini e André Dias
Som: João Victor, Rafael Pacheco e Felipe Parra
Direção de arte, cenografia e figurino: Thany Sanches
Animação: Fabrício Rabachim e Daniel Brusson
Trilha sonora e música original: Rafael Castro
Produtora: Mosquito Project
Ale Paschoalini – Diretor durante cinco anos na Prodigo Films em São Paulo, filmmaker nos últimos três anos para a Wieden+Kennedy, Asco, seu primeiro longa, faz parte da seleção oficial do 2015 Slamdance Film Festival. Emplacou a videoinstalação CRU na ocupação artística Made by Brazilians, do antigo Hospital Matarazzo, com outros 100 artistas brasileiros e internacionais, um de seus últimos trabalhos.

ATRAVÉS

(Ficção, cor, digital, 105min, SP, 2015, 16 anos)
Dir.: André Michiles, Diogo Martins e Fábio Bardella
Elenco: Cinthia Rodríguez Paredes, Geovanys Federico Vistoste, David Peraza Fernandez, Moraima Affonso

SINOPSE: Cuba, 2012: Raul Castro revoga a lei da “carta branca” que obrigava os cubanos a pedirem autorização para viajarem ao exterior. Agora o país esta? passando por um período de reformas e incertezas. Cintia, a protagonista, também esta? em transição. Ela deve definir o seu destino que também é incerto na ilha. Atrás de respostas para o seu futuro, Cintia viaja em busca de suas origens.
Produção Executiva Carol Kaizuka
Roteiro, fotografia e montagem: André Michiles, Diogo Martins e Fábio Bardella
Som: David Peraza Fernandez
Produtora: Estrangeira Filmes
André Michiles – Iniciou a carreira como cinegrafista no documentário Kayabi Araa (2004) sobre os índios no Xingu. Dirigiu os filmes Tavaquara (2009) e Olhares Cruzados sobre os 50 anos do Parque do Xingu (2011). Fotografou o longa Tudo por Amor ao Cinema (2014). Dirigiu, fotografou e editou o curta Estação Bahia (2012). Dirigiu o longa documental Osvaldão (2014) e Através (2015).
Diogo Martins – Formado em cinema pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estreou como diretor com o curta Eurbano (2006). Dirigiu os filmes Entre Vielas (2008); Jasmim do Campo seco (2012); Do outro lado da notícia (2009); e Através (2015), selecionado para a lista final de encontros com o cinema brasileiro da semana da crítica do Festival de Cannes.
Fábio Bardella – Formado em jornalismo, atua como diretor e fotógrafo independente. Como fotógrafo assinou os documentários The Best of Lambada (2013) e Escola das Águas (2013). Estreia na direção com os curtas documentários Estação Bahia (2012) e Armazém do Limoeiro (2015). Dirigiu o premiado videoclipe Verão na VR (2012), do grupo Sistema Negro, e os longas Osvaldão (2014) e Através (2015).

MAIS DO QUE EU POSSA ME RECONHECER

(Documentário, cor, digital, 72min, RJ, 2015, Livre)
Direção: Allan Ribeiro
Elenco: Darel Valença Lins
SINOPSE: Uma solidão de oitocentos metros quadrados, em que o espelho já não basta. Um artista plástico descobre na videoarte uma companheira inseparável. Darel não gosta de fazer cinema!
Produção executiva: Cavi Borges e Allan Ribeiro
Roteiro: Allan Ribeiro e Douglas Soares
Fotografia: Allan Ribeiro e Darel Valença Lins
Montagem: Will Domingos e Allan Ribeiro
Som: Douglas Soares
Direção de arte: Darel Valença Lins
Produtora: Acalante Filmes/Cavideo
Allan Ribeiro – Nascido em 1979 e formado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense em 2006, dirigiu e roteirizou nove curtas-metragens, com destaque para Ensaio de Cinema, O Brilho dos Meus Olhos e A Dama do Peixoto, que juntos receberam mais de 70 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Escreveu e dirigiu dois longas-metragens com muitos prêmios no Brasil: Esse Amor Que Nos Consome e Mais do Que eu Possa Me Reconhecer.

OLHAR DE NISE

(Documentário, cor, digital, 90min, DF, 2015, Livre)
Direção: Jorge Oliveira Codireção: Pedro Zoca
Elenco: Mariana Infante, Nando Rodrigues, Roberto De Martin, Stela Brandão, Moema Craveiro, Sérgio Higino e Maria Clara Floriano. Participação Especial: Rapael Cardoso
SINOPSE: Nise da Silveira, alagoana pequenina e valente, revolucionou a psiquiatria no Brasil utilizando a arte terapia para o tratamento das doenças mentais em lugar do choque elétrico, lobotomia e outros métodos agressivos. Acusada de comunismo no Governo Getúlio, ainda na década de 1940, Nise agitou os meios culturais e artísticos no Brasil com a criação dos ateliês de pintura e modelagem no Hospital Psiquiátrico no Engenho de Dentro, no Rio. Em 1952 Nise criou o Museu de Imagens do Inconsciente hoje com mais de 350 mil obras. O filme traz a última entrevista da psiquiatra, dois anos antes de morrer, fazendo um contraponto com o artista plástico Almir Mavignier, que mora há 66 na Alemanha. Os dois revelam como foram descobertos no hospital artistas como Fernando Diniz, Adelina Gomes, Emygdio e Rafael, comparados a grandes nomes da pintura universal.
Produção executiva: Ana Maria Rocha e Jorge Oliveira
Produção: Rita Andrade
Roteiro: Jorge Oliveira
Fotografia: André Lavenere
Montagem: Ana Maria Rocha e Tuca Oliveira
Som: Marcos Manna
Direção de arte: Andrey Hermuche
Figurino: Elisa Faulhaber
Trilha sonora e música original: Cláudio Vinicius Fialho
Finalização: Dirceu Lustosa
Produtora: JCV – Jornalismo, Cinema e Vídeo
Jorge Oliveira – Jornalista e cineasta premiado, escritor com cinco livros publicados, fez seu primeiro documentário em 1992, O Mestre Graça, sobre Graciliano Ramos. Alagoano, seguiu a carreira de documentarista sempre contando histórias de seus conterrâneos. Entre seus filmes, o longa-metragem Perdão Mister Fiel, sobre o operário Manoel Fiel Filho, torturado até a morte nos porões do DOI CODI, recebeu 14 prêmios.
Pedro Zoca – Formado em cinema, é parceiro de Jorge Oliveira em seus filmes. Em Olhar de Nise divide a direção com o pai. Também realiza seus trabalhos autorais, a exemplo do curta Faca Cega e vários clips musicais.

 

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