Mostra Brasília 2015 – 48º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO
Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal
FOTOS EM ALTA:
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Criado em 1996 como um reconhecimento aos cineastas de Brasília e, ainda, como incentivo aos jovens realizadores que começavam a despontar no cenário local e nacional, o Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal é entregue anualmente durante o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
Em 2015, foram selecionados 18 filmes (quatro longas e 14 curtas), que serão exibidos de 17 a 21 de setembro, gratuitamente, no Cine Brasília, no horário das 17h. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do cinema. Sujeito à lotação do local.
Os filmes selecionados concorrerão em 14 categorias, totalizando R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em prêmios. Os vencedores serão escolhidos por júri popular e oficial.
Já em sua 20ª edição, o Troféu Câmara Legislativa premiou mais de 70 filmes, entre longas e curtas, além de categorias técnicas como direção, montagem e trilha sonora. Ao longo de quase duas décadas, o Poder Legislativo local investiu cerca de R$ 2 milhões em prêmios para o cinema brasiliense. A MOSTRA BRASÍLIA tornou-se um marco no cenário cultural do Distrito Federal e sua tradição vem gerando expectativas e interesses de vários diretores, produtores e artistas do DF.
COMISSÃO DE SELEÇÃO E JURI OFICIAL
Os filmes que vão compor a programação da Mostra Brasília 2015 e disputar o 20º Troféu Câmara Legislativa foram escolhidos por uma Comissão de Seleção, conduzida por cinco profissionais da área. São eles: o diretor musical e compositor de trilhas sonoras José Eugênio Matos; a jornalista e artista plástica Maria Fátima Freire; o ator e vencedor do prêmio de melhor ator da Mostra Brasília de 2014, Marquim do Tropa; o presidente da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV), Norlan Silva e o diretor e produtor cultural Octávio Schwenck Amorelli.
O Júri Oficial que escolherá os vencedores do 20º Troféu Câmara Legislativa do DF, é composto por três profissionais da área. São eles: André Sachs, músico, produtor musical e compositor de trilhas sonoras para cinema e TV; Chico Sant’Anna, ator de cinema, teatro e TV e Jorge Bodanzky, fotógrafo, diretor e produtor de cinema e TV.
O 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem patrocínio máster do BNDES e patrocínio da Petrobras, Terracap e BRB. Apoio: Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rádio Nacional/TV Brasil, Canal Brasil, Revista de Cinema, O2Pós, Embaixada da França, Embaixada do México, Sistema Fibra, Cine Cultura Liberty Mall e CiaRio. Realização: Secretaria de Cultura do DF.
PRÊMIOS
Júri Oficial:
• Melhor longa-metragem: R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);
• Melhor curta-metragem: R$ 30.000,00 (trinta mil reais);
• Melhor direção: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor ator: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor atriz: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor roteiro: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor fotografia: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor montagem: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor direção de arte: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor edição de som: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor captação de som direto: R$ 6.000,00 (seis mil reais);
• Melhor trilha sonora: R$ 6.000,00 (seis mil reais).
Júri Popular:
• Melhor longa-metragem: R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
• Melhor curta-metragem: R$ 10.000,00 (dez mil reais).
PRÊMIOS EM PARCERIA:
Os filmes vencedores das categorias melhor longa-metragem e melhor curta-metragem (júri oficial) vão receber, também, o prêmio CiaRIO:
• Melhor Longa-Metragem escolhido pelo Júri Oficial do Troféu Câmara Legislativa: prêmio CiaRIO no valor de R$ 15 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Moviecenter;
• Melhor Curta-Metragem escolhido pelo Júri Oficial do Troféu Câmara Legislativa recebe, também, o prêmio CiaRIO, no valor de R$ 7 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Naymar.
PROGRAMAÇÃO
CINE BRASÍLIA, 17H
QUINTA, 17/9
Setor Complementar, de Tiago Rocha dos Santos, 20min24, Livre
Como se voasse para casa, de Wesley Gondim, 15 min, Livre
Alma Palavra Alma, de Delvair Montgner e Armando Bulcão, 90 min, Livre
SEXTA, 18/9
A culpa é da foto, de Eraldo Peres da silva, 15 min, Livre
O sal dos olhos, de Letícia Bispo, 18 min, 12 anos
Escuro do medo, de João Gabriel Caffarelli, 17min40, 14 anos
Félix, o herói da Barra, de Edson Fogaça, 72 min, Livre
SÁBADO, 19/9
Ninguém nasceu no paraíso (Matriz Proibida), de Alan Schvarberg, 25 min, Livre
Asfalto, de Márcio de Andrade, 4min30, Livre
O outro lado do paraíso, de André Ristum, 101 min, 12 anos
DOMINGO, 20/9
Johan, de Washington Rayk, 9min15, Livre
O melhor fotógrafo do mundo, de Fáuston da Silva, 25 min, Livre
João Brandão adere ao punk, de Ramiro Grossero, 15 min, 14 anos
Dias de azar, de Priscilla Pereira, 21min58, 14 anos
Faz seu corre, de Ricardo Palito, 23min32, 14 anos
Vagabunda de meia tigela, de Otávio Chamorro, 24 min, 14 anos
SEGUNDA, 21/9
Afonso é uma Brazza, de Naji Sidki e James Gama, 23 min, 14 anos
Santoro – O Homem e sua Música, de John Howard Szerman, 85 min30, Livre
SINOPSES
A CULPA É DA FOTO
(documentário, p/b, 15min, digital, DF, 2015, Livre)
direção: André Dusek, Eraldo Peres e Joedson Alves
SINOPSE: Depoimentos de fotógrafos que ousaram protestar na rampa do Palácio do Planalto, em uma terça-feira de 1984, em pleno governo militar. Brasília, Palácio do Planalto, vários fotógrafos, um presidente e uma foto. O que seria mais um dia de trabalho na rotina da cobertura fotográfica da agenda do presidente da República se tornou um ato de protesto, um registro para a história. Na ditadura do general João Baptista de Figueiredo, os repórteres fotográficos que cobriam o Palácio do Planalto se recusaram a fotografar a saída do presidente pela rampa do Palácio e, em protesto silencioso, deixaram suas câmeras no chão e assistiram à passagem do presidente Figueiredo de braços cruzados. Um único clique registrou o movimento. Do outro lado da rampa, o fotógrafo José de Maria França foi o escolhido para manter a câmera no olho e apertar o disparador para registrar a manifestação dos colegas. Por onde andarão e o que fazem hoje esses fotógrafos que ousaram protestar contra o presidente da República em plena época do regime militar? O que motivou o protesto? Um vídeo documentário, com essas e outras respostas, apresentado pelos personagens dessa histórica foto, testemunhas presenciais do momento.
roteiro e fotografia: Joedson Alves
montagem e edição de som: Rui Rodrigues
direção de arte: João Campello
captação de som direto: Hélio Cardoso
trilha sonora: Eduardo Dusek
produtora: Photo Agência
AFONSO É UMA BRAZZA
(documentário, cor, digital, 23min, DF, 2015, 14 anos)
direção: Naji Sidki e James Gama
SINOPSE: Afonso Brazza tornou-se bombeiro por amor à profissão. Também por amor, era cineasta e ator. Com oito filmes produzidos, dirigindo e atuando em todos, Brazza se tornou um dos mais originais diretores do cinema brasileiro. Faleceu aos 48 anos, vítima de câncer. O material do documentário foi filmado antes da sua morte e mostra nosso herói combatendo incêndios na vida real e bandidos na ficção; Brazza era um sonhador. Sua história diverte e emociona.
produção executiva e direção: Naji Sidki e James Gama
roteiro: James Gama, Naji Sidki e Pablo Ferreira
fotografia: Naji Sidki
montagem: Pablo Ferreira
edição de som: Tide Borges, Lia Camargo, Ricardo Zollner
captação de som: Chico Bororo
trilha sonora: Raimundos e Leonardo Cohen
produtora: Veríssimo Produções
Naji Sidki – Nasceu em Brasília, estudou cinema em Nova York, trabalha como diretor de fotografia, produtor e diretor. Sócio e proprietário da Veríssimo Produções e da locadora de equipamentos CineLocações, atua no mercado cinematográfico há mais de 15 anos. Como diretor de fotografia recebeu muitos prêmios em festivais; também é coprodutor de vários filmes. Em finalização o documentário de longa-metragem Maxixe, dirigido, produzido e fotografado por ele.
James Gama – Formou-se na UnB e, por muito tempo, trabalhou como diretor de documentários na TV Senado. Atualmente, trabalha na Secretaria de Comunicação do Senado Federal.
ALMA PALAVRA ALMA
(documentário, cor, digital, 90min, DF, 2014, Livre)
direção: Delvair Montagner e Armando Bulcão
SINOPSE: Para os guaranis, Alma e Palavra têm o mesmo sentido. O documentário é uma crônica da situação atual da terra indígena de Dourados, em Mato Grosso do Sul. Numa área de 3.500 hectares, vivem aproximadamente 13 mil pessoas das etnias Guarani Kaiowá, Guarani Nhandeva e Terenas. Formada pelas aldeias Jaguapiru e Bororó, a reserva acumula tristes estatísticas – um dos maiores índices de suicídio do mundo e as mais altas taxas de homicídio no país -; apenas 7,8% da população chega aos 50 anos. O filme documenta a formação histórica da reserva e o processo atual de resistência política, religiosa e cultural na luta pela demarcação das terras indígenas e melhores condições de vida.
produção executiva: André Luís da Cunha e Otamar Caria Carneiro
direção e roteiro: Delvair Montagner e Armando Bulcão
fotografia: André Luís da Cunha
montagem: Armando Bulcão
edição de som e trilha sonora: Iuri Rio Branco
captação de som: Acácio Campos
música original: Jovens Conscientes
produtora: Start Filmes Ltda
Delvair Montagner – É cineasta e antropóloga. Alma Palavra é seu primeiro filme de longa-metragem.
Armando Bulcão – Formado em jornalismo (1984), com mestrado em comunicação (1987) pela UnB. Fez o doutorado em comunicação audiovisual pela Universidade Autônoma de Barcelona. Assina codireção do documentário em longa-metragem Hollywood no Cerrado 2011).
ASFALTO
(documentário, cor, digital, 4min30, DF, 2015, Livre)
direção: Marcio de Andrade
SINOPSE: Como o trânsito transforma você em um monstro. E você nem percebe. Asfalto é um composto sintético por onde seu carro desliza. Em uma cidade sem carros, histórias se encontram e se perdem. Baseado em fatos reais.
produção executiva, direção, roteiro e fotografia: Marcio de Andrade
montagem, edição de som e captação de som: Pedro Cardoso e Marcio de Andrade
animação: Abimael Júnior
trilha sonora: Nical, Lazy Salon e Catholic Witches
produtora: Take In Bora Produções
Marcio de Andrade – Dirigiu os filmes Carraspana (2002); Stela do Patrocínio – A mulher que falava coisas (2006) e Isto é para quando você vier (2005). Asfalto é seu primeiro filme realizado em Brasília, onde reside há três anos. Atua nas áreas de direção, roteiro e montagem. Atualmente produz projetos para cinema e TV.
COMO SE VOASSE PARA CASA
(ficção, cor, digital, 15min, DF, 2015, Livre)
direção: Wesley Gondim
Elenco: Paulo Wenceslau, Bianca Regina, André Vidal, Jessica Cardoso, Paulo Victor e Luciano Marques.
SINOPSE: Após perder sua mãe, uma criança descobre uma forma mágica de ver o mundo. Uma história de fantasia sobre o amor e aceitação de um pai, pela perspectiva mágica e inocente de sua filha. Um filme sobre relações, afeto e doação. Uma forma de reencontro.
roteiro: Wesley Gondim
fotografia: Dani Azul
montagem: Paula Santos
direção de arte: Carmen San Thiago e Rafael Toscano
captação de som direto: Hudson Vasconcelos
edição de som: Guile Martins
trilha sonora: André Vidal
produtora: Roman Filmes
Wesley Gondim – Diretor estreante em ficção com o curta Como Se Voasse Para Casa. Wesley Gondim é diretor e roteirista do documentário Marias, exibido no XX Festival Internacional Ibero-Americano de Cinema – Cinesul 2013; X Festival Internacional de Cine Social de Castilla-La Mancha, em Toledo, Espanha; CurtaDoc TV; 1º. Concurso de Documentários da TV Justiça e exibido na programação do canal em 2014.
DIAS DE AZAR
(ficção, cor, digital, 21m58s, DF, 2015, 14 anos)
direção: Priscila Pereira e Maísa Pereira
elenco: Ana Raquel, Otávio Torrão, Clarice Johansson, Marcelo Pelúcio, Mario Luz, Leonardo Vieira, João Gott, Juliana Tavares, Gê Martu, Ronaldo Saad e Demerson Sousa.
SINOPSE: Ricardo é um cinegrafista apaixonado pela profissão. A vontade de captar, a qualquer custo, as imagens necessárias para uma reportagem, faz com que ele se envolva com perigosos bandidos.
roteiro: Maísa Pereira
fotografia: Alexandre Silva
montagem e edição de som: Ricardo Feliciano – Filé
direção de arte: Alexandre Silva
captação de som direto: Jorge Amado e Rafael Calado
trilha sonora: Ariel Haller/Tribo da Periferia
Priscila Pereira – Nasceu em Brasília. Atua na área de audiovisual desde 2010, acompanhando os pais na produção de curtas-metragens. Participou diretamente de quatro produções: Verdade Solitária; Um corpo que reage; Hopscop e Curta a vida em 60 segundos (Festival Pepsi). Dias de Azar é seu primeiro filme como diretora.
ESCURO DO MEDO
(ficção, cor, digital, 17min40, DF, 2015 14 anos)
direção: João Gabriel Caffarelli
Elenco: Márcio Minervino, Daniela Vasconcelos, José de Campos, Rodrigo Lelis e Henrique Bernardes.
SINOPSE: Uma noite, com problemas para dormir, devido ao medo de escuro de sua esposa, Eduardo se depara com uma situação inesperada, que exigirá todas as suas forças.
produção executiva: João Gabriel Caffarelli e Lelo Santos
roteiro e montagem: João Gabriel Caffarelli
fotografia: Lelo Santos
direção de arte e cenografia : Maria Ruth Jobim
edição de som: Bruno Sant’Ana
captação de som direto: André Ribeiro
trilha sonora: Audiojungle
produtora: Agente Tenta Filmes
João Gabriel Caffarelli – É formado em cinema pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília. Durante a faculdade se destacou por produzir, escrever e dirigir projetos ousados e complexos. Seu trabalho final, o curta Escuro do Medo, ganhou prêmio de melhor trabalho de conclusão do curso na faculdade. Além disso, já faz parte do cinema brasiliense há quatro anos, onde atua em diversas funções que variam de roteirista a editor.
FAZ SEU CORRE
(ficção, cor, digital, 23min32, DF, 2015, 14 anos)
direção: Ricardo Palito
Elenco: Marcos Vinicius, Sidney Sampaio, Márcia Souza, Wanderson Alves e Wdson Pereira
SINOPSE: Marquinhos se vê na missão de ajudar sua mãe após descobrir que ela passa por dificuldades financeiras e precisa pagar uma dívida pendente. Num lugar onde as oportunidades são escassas, ele usa toda sua sapiência e se vira como pode para conseguir o dinheiro em tempo hábil.
roteiro: Ricardo Palito
fotografia e direção de arte: Gilney Maia
montagem e edição de som: Ricardo Palito
captação de som: André Luis Araújo, Lorena Pereira, Luiz Paulo e Anna Paula Freire
trilha Sonora: Daniel Neves (Daniel Skill)
produtora: 2Palito Produções
Ricardo Soares – Mais conhecido como Ricardo Palito, ou somente Palito, tem 22 anos e é estudante de produção audiovisual nas Faculdades Integradas Unicesp do Guará-DF. Iniciou-se no mundo do audiovisual fazendo vídeos caseiros, logo em seguida tornou-se apresentador, editor e cinegrafista de uma web TV e hoje se dedica também ao cinema. Entre suas produções estão o minidocumentário As Donnas da Noite, o curta ficção Maldita Insônia e agora seu mais novo trabalho Faz Seu Corre. Criatividade e autenticidade são as principais características desse diretor e produtor.
FÉLIX, O HERÓI DA BARRA
(documentário, cor, digital, 72min, DF, 2015, Livre)
direção: Edson Fogaça
elenco: Francisco Doratioto, José Carlos Menezes, Luciene Dias, Isabel Rodrigues, Salviana Rodrigues, Manoel Pumbu e Nilo Rodrigues
SINOPSE: Félix José Rodrigues é um personagem presente na memória coletiva da comunidade quilombola de Barra de Aroeira, Santa Tereza, Tocantins. Félix, um ex-escravo, teria lutado na guerra do Paraguai e recebido das mãos do imperador D. Pedro II uma grande extensão de terras no antigo norte de Goiás, por sua atuação no conflito. A perda do documento original, após a sua morte, leva seus descendentes a uma saga que já dura mais de 50 anos, na qual, um dos objetivos é comprovar a história e recuperar o território original, hoje ocupado por inúmeras fazendas e por duas cidades.
produção executiva: Raruti Comunicação e Design
direção, roteiro e montagem: Edson Fogaça
fotografia: Niven Franci e Pato Sardá
direção de arte: Pato Sardá
edição de som: Henrique Vieira e Ícaro Souza
captação de som direto: Elias Guerra
trilha sonora: Grupo Axial, Lamartine Melo e Marcel Carvalho
produtora: Raruti Comunicação e Design
Edson Fogaça – Arquiteto e designer formado pela Universidade de Brasília em 1986. Estudou cinema na IECTV (Cuba) e desenvolve projetos audiovisuais desde 2011. Produziu o documentário A jangada de raiz, prêmio de melhor montagem na Mostra Brasília de 2012. Em 2013, produziu o curta Em algum lugar… e o média Serra da Capivara.
JOÃO BRANDÃO ADERE AO PUNK
(ficção, cor, digital, 15min, DF, 2015, 14 anos)
direção: Ramiro Grossero
elenco: Jota Pingo e Ariel Invasor
SINOPSE: Baseado no conto homônimo de Carlos Drummond de Andrade, João Brandão, estudioso de fenômenos sociais, dedica-se no momento à pesquisa do punk.
roteiro: Ramiro Grossero
fotografia: Júlio Mautner, Pedro Henrique Aguiar e Ricardo Grilo
montagem: William Araújo
direção de arte: Ramiro Grossero, William Araújo e Fabíola Lima
edição de som e captação de som: Edmilton Alves da Silva
trilha sonora: Fofão e Ricardo Grilo
Ramiro Grossero – Nascido no Gama-DF, Ramiro Grossero é arte-educador e usa a vivência da sala de aula e das ruas para dirigir seu primeiro curta-metragem. Participa de todas as etapas da produção, criando as situações que dão forma à obra de arte.
JOHAN
(animação, cor, digital, 9min15, DF, 2015, Livre)
direção: Washington Rayk
SINOPSE: Johan é um senhor que vive um exílio voluntário no interior de uma cúpula adornada por um entardecer falso. Porém, nuvens carregadas começam a surgir por toda paisagem e a manutenção da utopia se torna cansativa à medida que cresce em si o interesse por um livro misterioso e proibido.
roteiro, montagem, direção de arte e animação: Washington Rayk
edição de som: Ícaro Sousa
captação de som direto: Ícaro Sousa, Henrique Vieira, André Ribeiro.
trilha sonora: Renan Ventura
produtora: Washington Rayk
Washington Rayk – É brasiliense, tem 24 anos e atua como ilustrador e animador pelo Coletivo Orapombas. Cursou comunicação social na Universidade de Brasília, onde participou de diversos curtas-metragens como artista de storyboard. Em 2012, escreveu e dirigiu o curta Meio Tempo, também no âmbito da Faculdade de Comunicação.
NINGUÉM NASCE NO PARAÍSO (MATRIZ PROIBIDA)
(documentário, cor, digital, 25min, DF, 2015, Livre)
direção: Alan Schvarsberg
Elenco: depoimentos de Francinete de Jesus Santana, Gustavo Pescador, Jerranilly Guedes, Letícia Ketlyn, Vicente Ferreira, Márcia Teixeira, Marco Aurélio da Silva, Marilde Martins da Costa, Marinalva Fonseca da Silva, Monique Roselaine de Souza Ferreira e Rogaciano Luiz Silva.
SINOPSE: No paraíso da ilha de Fernando de Noronha, espécies em extinção como a tartaruga marinha, que retorna ao local onde nasceu para depositar seus ovos, encontram abrigo e políticas de preservação. Em contrapartida, a espécie humana encontra-se em extinção diante da atual proibição do nascimento na ilha, quando as gestantes são expulsas aos sete meses de gravidez e forçadas a deixar suas casas rumo a Recife ou Natal. Nesse cenário, mulheres da ilha lutam pelo direito ao parto e contam histórias sobre suas gestações em um contexto de ameaças, criminalização, violências físicas e psicológicas por parte do hospital, administração local e o silêncio da comunidade.
roteiro: Alan Schvarsberg
fotografia: Emília Silberstein
montagem: Sérgio Azevedo
edição de som, captação de som direto: Camila Machado
trilha Sonora: Andressa Ferreira e Gutcha Ramil
Alan Schvarsberg – É brasiliense, diretor e diretor de fotografia. Desde 2010, realiza documentários no Distrito Federal com temáticas sociais, políticas e ambientais. Integrou a equipe de realização coletiva do longa Sagrada Terra Especulada, vencedor do troféu Câmara Legislativa de 2011 de melhor filme; da mesma maneira, integrou o coletivo que realizou o curta-metragem Ditadura da Especulação, vencedor de diversos prêmios em festivais no país, dentre ele o de melhor curta-documentário do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2012. Realizou ainda o curta-metragem Roda Mundo, em 2010. Em 2015, foi diretor de fotografia do longa-metragem Homem de Barro, de William Alves, e do curta-metragem Não É Pressa, é Saudade. Atualmente dirige a websérie No Correr das Àguas e está em pré-produção do longa documentário GradeAr.
O MELHOR FOTÓGRAFO DO MUNDO
(ficção, cor, digital, 25min, DF, 2015, Livre)
direção: Fáuston da Silva
Elenco: Genivaldo Sampaio, Andrade Júnior e Anacleto Neto
SINOPSE: Quais as distâncias entre nosso sonhar e nosso realizar?
produção Executiva: Tatianne da Silva
direção de produção: Ricardo Barbosa
roteiro e montagem: Fáuston da Silva
fotografia: Tiago Esmeraldo
direção de arte: Isabelle Esmeraldo
figurino: Joyce Muriel
edição de som: Maurício Fonteles
captação de som direto: João Ricardo
cenografia: Isabelle Esmeraldo
trilha sonora: Talita Paiva e Tiago Esmeraldo
produtora: Hoje Filmes
Fáuston da Silva – Formado em cinema pela Universidade de Brasília. Ensina cinema para jovens da periferia de Brasília pelo programa social Picasso Não Pichava. Além de O Melhor Fotógrafo do Mundo, dirigiu os filmes Arma, Bola e Joe (2007); O egresso (2010); O revés (2011); Meu Amigo Nietzsche (2012); O Balãozinho Azul (2013) e Ácido Acético (2014). Todos com longa carreira de premiações em festivais internacionais.
O OUTRO LADO DO PARAÍSO
(ficção, cor, digital, 101min, DF, 2014, 12 anos)
direção: André Ristum
Elenco: Eduardo Moscovis, Simone Iliescu, Davi Galdeano, Camila Márdila, Maju Souza, Jonas Bloch, Murilo Grossi, Flávio Bauraqui, Iuri Saraiva, Stephanie de Jongh, Adriana Lodi , Bidô Galvão, Tais Bizerril e Henrique bernardes.
SINOPSE: Anos 1960, Brasil. Através do olhar de Nando, um garoto de doze anos, acompanhamos a trajetória de Antônio, um idealista sonhador. O desejo de ascensão social leva toda a família a se mudar para a recém-inaugurada e ainda em construção cidade de Brasília. Movido pelos movimentos políticos da época e pelas reformas prometidas pelo presidente João Goulart, Antônio se aproxima do ativismo político e da luta dos trabalhadores. Em abril de 1964, da noite para o dia, os sonhos se transformam em pesadelos.
produção executiva: Marcio Curi, Beth Curi e Carmen Flora
direção: André Ristum
roteiro: Marcelo Müller, Ricardo Tiezzi, José Rezende Jr. e André Ristum
fotografia: Hélcio “Alemão” Nagamine
montagem: Gustavo Giani
direção de arte: Beto Grimaldi
edição de som: Alessandro Laroca, Armando Torres Jr. e Eduardo Virmond
captação de som direto: Toninho Muricy
cenografia: Andrey Hermuche e Daniela Vilela
figurino: Kika Lopes
trilha sonora e música original: Patrick de Jongh, com participação de Milton Nascimento
produtora: Mercado Cultural Ltda
André Ristum – Começou a trabalhar em cinema na Itália em 1991 e, em 1995, atuou como assistente de direção de Bernardo Bertolucci em Beleza Roubada. No ano seguinte, foi assistente de direção de Rob Cohen, em Daylight. Em 1997, foi para Nova York estudar cinema na School of Continuing Education da New York University. A partir de 1998 dirigiu vários curtas e longas documentários premiados: Pobres por um dia, Homem voa? (Melhor direção na Mostra de Goiânia e Melhor filme do Festival de Campo Grande); Tempo de resistência; De Glauber para Jirges (selecionado hors concours no Festival de Veneza e vencedor de vários prêmios no Brasil); 14 Bis (melhor filme na Mostra de Goiânia e no Festival de Cabo Frio); Nello’s (vencedor do prêmio Canal Brasil no Festival É Tudo Verdade) e Meu País (vencedor de seis prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e Melhor Filme de 2011 do Prêmio FIESP-SESI de Cinema de 2012), produzido pela Sombumbo Filmes em coprodução com a Gullane Entretenimento e estrelado por Rodrigo Santoro, Cauã Raymond, Débora Falabella, Anita Caprioli e Paulo José. O filme O outro lado do Paraíso foi rodado em Brasília, no Polo de Cinema de Sobradinho e na cidade de Taguatinga.
O SAL DOS OLHOS
(ficção, p/b, digital, 18min, DF, 2015, 12 anos)
direção: Letícia Bispo
elenco: Juliana Plasmo, Silvia Paes, Louise Portela, Rodolfo Godoi, João Quinto, Cristina Silva.
SINOPSE: Rafaela saiu de casa para ir à faculdade. Mas ela percebe que não pode deixar tudo para trás.
roteiro: Letícia Bispo
fotografia: Raquel Gonçalves
montagem: Matheus Sette
direção de arte: Cristiana Augusto
edição de som: Vinicius Alves
captação de som direto: Vinicius Alves, Henrique Vieira, Roger Troncoso, Matheus Sette
trilha sonora: Igor Kharbavor
Letícia Bispo – Formou-se em audiovisual em 2015. Trabalhou nas áreas de direção, roteiro e produção em diversos filmes independentes. Foi diretora de produção em Paspalhos, assistente de produção em Versos e assistente de arte em Três Poderes. É diretora e roteirista de O Sal dos Olhos.
SANTORO – O HOMEM E SUA MÚSICA
(documentário, cor, digital, 85min30, DF, 2015, Livre)
direção: John Howard Szerman
Elenco: personagens/depoimentos: Claudio Santoro, Elson Farias, Jocy de Oliveira, Lutero Rodrigues, Sonia Santoro, Fernando Bicudo, Claudio Cohen, Sílvio Barbato, Júlio Medaglia, Henrique Morelenbaum, Guilherme Vaz, Roberto Duarte, Sonia Bonna, Sérgio Nogueira Mendes, Alessandro Santoro, Raffaello Santoro, Gisèle Santoro e outros.
SINOPSE: A vida e obra do músico, compositor e maestro Claudio Santoro (1919/1989). Autor de mais de 600 obras em 50 anos de carreira como compositor de música erudita e eletrônica, Claudio Santoro é considerado um dos mais importantes músicos eruditos do Brasil ao lado de Carlos Gomes e Villa-Lobos. Além de depoimento do próprio personagem principal, através de material de arquivo, outros como os de familiares, biógrafos, amigos como Roberto e Sonia Salmeron, José Geraldo Sousa Júnior, Fernando Bicudo; músicos como Jocy de Oliveira, Ney Salgado, Alessandro Santoro; maestros Júlio Medaglia, Roberto Duarte, Claudio Cohen, Henrique Morelenbaum, Edino Krieger, Guilherme Vaz e Gerald Kegelmann e musicólogos como Lutero Rodrigues e Sérgio Nogueira Mendes. O documentário registrou quatro sinfonias e diversas peças musicais com as orquestras OSB – Orquestra Sinfônica Brasileira (RJ); OSTNCS – Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (BsB); Filarmônica de Minas Gerais e a Filarmônica Amazonas; com a Camerata do Brasil (BsB) e a Camerata Aberta (SP), além de músicos em diversas formações: solo, duo, trio e quarteto.
produção executiva: Bismarque Villa Real e John Howard Szerman
roteiro: John Howard Szerman com colaboração de Alayde Sant’Anna e Gisèle Santoro
fotografia: John Howard Szerman
montagem: Isabela Padilha, Marisa Rebelo e Juliana Corso
som: Alessandro Santoro, Andy Artesi, John Howard Szerman
edição de som: Andy Artesi, John Howard Szerman
captação de som: Andy Artesi, Alessandro Santoro e John Howard Szerman.
trilha sonora: Alessandro Santoro
música original: Claudio Santoro
produtora: daDA’n Zen Produções Artísticas, Culturais e Turismo Ltda.
John Howard Szerman – Nasceu em Londres, em 1947, onde fez mestrado em cinema e televisão no The Royal College of Art (1975). Reside em Brasília há 22 anos, desde 1993, quando realizou a I Conferência Nacional de Cultura. Atua no audiovisual desde 1970. Principais trabalhos como diretor são Assim Falava Zaratustra (Londres, 1975); Footage Filmed (Londres, 1974); Duel (Londres, 1974) Capoeira of Brazil (Londres, 1973); Caetano Veloso: O Tesouro da Juventude (Londres, 1970). Como diretor de fotografia e cameraman, trabalhou em uma série de vídeos experimentais com Jean-Luc Godard (Paris, 1973), foi codiretor de fotografia com Ricardo Aronovich no filme Rit Folie, de Luiz Eduardo Prado (Paris, 1973), codiretor de fotografia e cameraman do filme A Idade da Terra, de Glauber Rocha (Brasil, 1980) e Uaká, de Paula Gaetan (Brasil, 1986), Prêmio de Melhor Fotografia em 16mm no Festival de Brasília, entre outros. Foi editor final do programa Documento Especial da extinta TV Manchete e diretor do programa Caravana do Amor na TV Bandeirantes, entre outros.
SETOR COMPLEMENTAR
(ficção, cor, digital, 20m24, DF, 2015, Livre)
direção: Tiago Rocha
Elenco: Marcelo Melo, Francisco Edson, Franklin Roque, Lúcia Verônica Santana, Bruna Beatriz Ribeiro, Mateus P. Silva, Januário Jr.
SINOPSE: Localizado em torno do maior aterro do Distrito Federal e às margens da Via Estrutural, o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento se divide em duas cidades: de um lado, a Cidade Estrutural, à beira do lixão, com mais de 40.000 habitantes, que dá à região administrativa, o maior número de bicicletas por domicílio do DF; do outro, a Cidade do Automóvel, projeto milionário do GDF, que faz da localidade o maior polo de vendas de veículo da América Latina.
produção executiva: Gabriel Colela, Tiago Rocha e Patrícia Sardá (Pato Sardá)
roteiro: Gabriel Colela e Tiago Rocha
fotografia: Lucas Kato e Pato Sardá
montagem: Tiago Rocha
direção de arte e animação: Nadine Diel
edição de som e trilha sonora: Victor Valentim
captação de som: Victor Valentim, Victor Luiz, Guilherme Maiolino, João Lucas Zortea
cenografia: Nadine Diel
música original: Victor Valentim e Tribo da Periferia
produtora: 3Conto Filmes
Tiago Rocha – É um dos fundadores da produtora independente 3Conto Filmes, voltada para a realização de documentários, vídeos musicais e experimentais. Foi codiretor, roteirista e montador do curta-metragem Conic – Errei, sim (2012), além de ter realizado o curta-documentário Meu nome é Johnny (2012). Em 2013, realizou o curta Ponto de Memória da Estrutural.
VAGABUNDA DE MEIA TIGELA
(ficção, cor, digital, 24min, DF, 2015, 14 anos)
direção: Otavio Chamorro
Elenco: Peterson Andrade, Luiza Davison, Pedro Silveira, Cesar Augusto e Leo Thilé.
SINOPSE: Jonas João está disposto a fazer qualquer coisa para seduzir o gato da escola. Até usar a magia de um livro amaldiçoado. A poção do amor vai resolver dois problemas de uma só vez: conquistar sua grande paixão e se livrar da rival que inferniza sua vida. Mas será que essa simpatia vai dar certo?
roteiro: Otavio Chamorro
fotografia: Érico Cazarré
montagem: Otavio Chamorro e Luis Felipe Brewer
direção de Arte: Carol Mariko e Tiago Vaz
edição de som e trilha sonora: Bruno Sant’Ana
captação de som direto: Acácio Campos
Otavio Chamorro – Roteirista e diretor, Otavio Chamorro nasceu em Uruguaiana (RS) e reside desde 2003 em Brasília, quando veio estudar audiovisual na UnB. Assinou os curtas-metragens Do Andar de Baixo (Mostra Competitiva Digital, Festival de Brasília, 2010); As Fugitivas (melhor roteiro no Festival Mix Brasil, 2008) e A Caroneira (Troféu Câmara de melhor atriz e de melhor direção de arte no Festival de Brasília, 2012, e prêmio de filme mais polêmico no QueerSicht – Suiça, 2013).
MAIS INFORMAÇÕES: www.festbrasilia.com.br