Festival de Brasília anuncia os longas-metragens selecionados

 

Uma comissão composta por cinco especialistas foi responsável por escolher, dentre os 132 longas-metragens que se inscreveram, os nove selecionados para participar da Mostra Competitiva de Longa-Metragem do 49ª FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO. Os longas irão concorrer a prêmios no valor de R$ 250 mil. Todos os nove filmes são inéditos no Brasil e representam produções de sete diferentes estados do país.

“Embora não fosse uma pré-condição, achamos muito interessante que, entre os inscritos, tenhamos encontrado para a seleção final realizadores e produções de grande qualidade vindas de todas as regiões do país. A competição de longas de Brasília em 2016 proporá um passeio pelas paisagens brasileiras indo da Floresta Amazônica aos pampas gaúchos, passando pelas grandes cidades, o sertão nordestino, e chegando até as conflagradas terras indígenas do Centro-Oeste. De fato, ampliando as fronteiras do interesse dos realizadores brasileiros, a competição também nos levará a Cuba e a Miami”, informou o curador dessa edição do Festival, Eduardo Valente, que coordenou os trabalhos da comissão. “Os nove longas selecionados, seja os que se passam nos tempos atuais, seja os que fazem referência ao passado ou remetem a uma dimensão atemporal, nos iluminam algo sobre o estado do mundo e das relações humanas hoje: um tempo de inquietações e angústias, mas também de luta, resistência e afirmações de identidades. Seus formatos e gêneros são variados, assim como a experiência de seus diretores e tamanho e fonte dos seus orçamentos, mas os une uma inquietação estética e política contagiante”.

O 49º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO é presidido pelo Secretário de Cultura Guilherme Reis, com coordenação geral de Sérgio Fidalgo (Coordenador de Audiovisual), tendo Graça Coutinho como coordenadora adjunta. Além do curador, integram a comissão de organização do Festival, o crítico e professor de cinema, Sérgio Moriconi e a professora de cinema da UnB, Tânia Montoro. O 49º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem o patrocínio do BNDES, Petrobras, Terracap e Banco de Brasília – BRB. Apoio da Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Canal Brasil, Revista de Cinema, O2Pós, TV Globo. Realização: Secretaria de Cultura.

LONGAS-METRAGENS SELECIONADOS

1. A cidade onde envelheço, de Marilia Rocha, 99min, 2016, MG
2. Antes o tempo não acabava, de Sérgio Andrade e Fábio Baldo, 85min, 2016, AM
3. Deserto, de Guilherme Weber, 100min, 2016, RJ
4. Elon não acredita na morte, de Ricardo Alves Jr., 75min, 2016, MG
5. Malícia, de Jimi Figueiredo, 87min, 2016, DF
6. Martírio, de Vincent Carelli, em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita, 160min, 2016, PE
7. O último trago, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, 90min, 2016, CE
8. Rifle, de Davi Pretto, 85min, 2016, RS
9. Vinte anos, de Alice de Andrade, 80min, 2016, RJ

SINOPSES

A CIDADE ONDE ENVELHEÇO

Direção Marilia Rocha
Ficção, 99min, 2016, MG em coprodução com Portugal
Francisca é uma jovem portuguesa que mora há um ano no Brasil. Ela recebe Teresa, uma antiga conhecida com quem já tinha perdido contato. Enquanto Teresa vive momentos de descoberta e encantamento com o novo país onde deseja se instalar, Francisca deseja voltar a Lisboa. O filme acompanha as aventuras de cada uma pela cidade e a profunda amizade que nasce entre elas, obrigando-as a lidar com desejos simultâneos e opostos: a vontade de partir para um país desconhecido e a saudade irremediável de casa.
Elenco Elizabete Francisca, Francisca Manuel, Paulo Nazareth, Wederson Neguinho e Jonnata Doll.
Roteiro João Dumans, Marilia Rocha e Thais Fujinaga
Produção executiva Luana Melgaço
Fotografia Ivo Lopes Araújo
Montagem Francisco Moreira
Som Carlos Abreu e Tiago de Matos
Direção de arte Thais de Campos
Figurino Thais de Campos
Produtora Anavilhana
Marilia Rocha – Vive e trabalha em Belo Horizonte. Dirigiu os filmes Aboio (2005), melhor filme no festival É Tudo Verdade; Acácio (2008); e A falta que me faz (2009), melhor filme Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Em 2011, teve uma retrospectiva no festival Dockanema, em Moçambique, e foi homenageada no festival Visions du Réel, que dedicou uma mostra especial aos seus trabalhos, na Suíça. Foi uma das fundadoras do centro de produção Teia, do qual participou durante 10 anos. Atualmente, é parceira de Clarissa Campolina e Luana Melgaço na produtora Anavilhana.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS

ANTES O TEMPO NÃO ACABAVA

Direção Sérgio Andrade e Fábio Baldo
Ficção, 85min, 2016, AM
Anderson é um jovem indígena em conflito com os líderes de sua comunidade, localizada na periferia de Manaus. As tradições mantidas por seu povo parecem anacrônicas em relação à vida contemporânea que ele leva. Em busca de autoafirmação, Anderson abandona a comunidade para viver sozinho no centro da cidade, onde experimenta novos sentimentos e enfrenta outros desafios. No entanto, o Velho Pajé planeja trazê-lo de volta para mais um ritual.
Elenco Anderson Tikuna, Severiano Kedassere, Fidelis Baniwa, Kay Sara, Ana Sabrina, Rita Carelli, Begê Muniz, Emmanuel Aragão e Arnaldo Barreto.
Produção executiva Ana Alice de Morais e Sergio Andrade
Roteiro Sérgio Andrade
Fotografia Yure César
Montagem Fábio Baldo
Som Nicolas Hallet
Direção de arte Oscar Ramos
Figurino Adroaldo Pereira
Trilha sonora Fábio Baldo
Produtora Rio Taruma Filmes e 3 Moinhos Produções
Sérgio Andrade – Nascido em Manaus, em 1967, Sérgio graduou-se em Comunicação Social na Estácio de Sá. Trabalhou como produtor local na região amazônica para diversas produções nacionais e internacionais para o cinema e TV. Em 2008, se tornou cineasta ao dirigir seu primeiro curta. Seus três curtas e seu primeiro longa A Floresta de Jonathas participaram de festivais importantes como Clermont-Ferrand, Rotterdam, Toulouse e Taipei. Sérgio também participou do Berlinale Talent Campus 2013. Realizou os filmes Criminosos (2008); Um rio entre nós (2009); Cachoeira (2010) e A floresta de Jonathas (2012).

Fábio Baldo – Formado em cinema pela FAAP, Fábio Baldo é diretor dos curtas Caos (2010), Da origem (2011), É tudo lágrima (2013) e Geru (2014), exibidos e premiados em festivais como Clermont-Ferrand, Kiev-Molodist, Moscou, Montreal, Bilbao-Zinebi, Guadalajara, Uruguai, Bogotá, Viña del Mar, Brasília, Tiradentes, Janela Internacional de Cinema do Recife e Semana dos Realizadores. Em 2015, a Cinemateca Francesa de Paris fez uma retrospectiva de seus filmes. Trabalha ainda como montador e editor de som.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 16 ANOS

DESERTO

Direção Guilherme Weber
Ficção, 100min, 2016, RJ
Um grupo de velhos artistas viaja apresentando um espetáculo pelo sertão brasileiro e, ao chegar num pequeno vilarejo, para mais uma apresentação, descobre uma cidade abandonada, composta de algumas casas, uma igreja e uma fonte que jorra água limpa, como uma miragem ou um milagre do deserto bíblico. Velhos e cansados da vida errante, os oito artistas decidem ficar neste vilarejo e quixotescamente fundar ali uma nova sociedade. Entretanto, esta sociedade não consegue escapar dos piores vícios das sociedades convencionais.
Elenco Lima Duarte, Cida Moreira, Everaldo Pontes, Magali Biff, Márcio Rosario, Fernando Teixeira, Claudinho Castro e Pietra Pan.
Roteiro Guilherme Weber e Ana Paula Maia
Produção executiva Lili Nogueira
Fotografia Rui Poças
Montagem Ricardo Pretti
Som Jose Moreau Louzeiro
Direção de arte Renata Pinheiro
Cenografia Karen Araújo
Figurino Kika Lopes
Trilha sonora Luiz A. Ferreira e Rodrigo Barros Del Rei
Música original Luiz A. Ferreira e Rodrigo Barros Del Rei
Produtora Bananeira Filmes
Guilherme Weber – É ator, produtor e diretor. Fundou, em 1993, junto com Felipe Hirsch, a Sutil Companhia de Teatro, uma das mais importantes do país, que em vinte anos de atividades conquistou mais de cem prêmios e indicações. Protagonizou mais de vinte espetáculos, atuou em diversos filmes e programas de televisão. Recebeu duas vezes o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), como melhor ator de teatro por Educação Sentimental do Vampiro e de melhor ator de televisão pela série Queridos Amigos. Dirigiu Os Altruístas de Nicky Silver, com Mariana Ximenes em 2011. Em sua sexta parceria com o dramaturgo Will Eno, dirigiu Os Realistas, com Débora Bloch, sucesso da temporada carioca de 2016. O clipe da música Dreamer, que roterizou e dirigiu em 2012, foi escolhido um dos melhores do mundo no International Music Video Festival em Paris.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

ELON NÃO ACREDITA NA MORTE

Direção Ricardo Alves Jr.
Ficção, 75min, 2016, MG
Após o misterioso desaparecimento de sua esposa, Madalena, Elon imerge em uma jornada insone pelos cantos mais sombrios da cidade, buscando entender o que pode ter acontecido com Madalena, na tentativa de não perder sua sanidade pelo caminho.
Elenco Romulo Braga, Clara Choveaux, Lourenço Mutarelli, Grace Passô, Germano Melo, Silvana Stein, Eduardo Moreira, Claudio Marcio, Helvecio Alves Izabel.
Produção executiva Thiago Macêdo Correia
Roteiro Diego Hoefel, João Salaviza, Ricardo Alves Jr.
Fotografia Matheus Rocha
Montagem Michael Wahrmann, Fred Benevides
Som Pablo Lamar, Gustavo Fioravante
Direção de arte Diogo Hayashi
Figurino Tati Boaventura
Trilha sonora Daniel Saavedra
Produtora Entre Filmes Produções LTDA – ME
Ricardo Alves Jr. – Nasceu em Belo Horizonte, em 1982 e formou-se em Direção Cinematográfica na Universidad del Cine, em Buenos Aires. É roteirista, diretor de teatro e cinema, tendo obras exibidas em festivais como Cannes, Rotterdam, Locarno, Oberhausen, BAFICI, Santa Maria da Feira, Janela Internacional do Recife, Festival do Rio, Mostra de Tiradentes, entre outros, além de importantes museus como o Centre Pompidou de Paris e o Reina Sofia de Madrid. No Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi premiado duas vezes como Melhor Diretor, com os curtas Convite para jantar com o camarada Stalin e Tremor, em 2007 e 2013, respectivamente. Elon não acredita na morte é seu longa de estreia.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 16 ANOS

MALÍCIA

Direção Jimi Figueiredo
Ficção, 87min, 2016, DF
Dono de um restaurante tenta quitar suas dívidas por meio de uma propina, sem saber que é vigiado pelo ex-marido de sua mulher.
Elenco Sérgio Sartório, Vivianne Pasmanter, João Baldasserini, Marisol Ribeiro, Laura Teles Figueiredo, Murilo Grossi, Rosanna Viegas, Luciana Caruso, Simônia Queiroz e Alexandre Ribondi.
Produção executiva Claudio Moraes e Simonia Queiroz
Roteiro Ana Saggese e Jimi Figueiredo
Fotografia Daniel Basil
Montagem Vitor Teles e Jimi Figueiredo
Som Chico Bororo e Dirceu Lustosa
Direção de arte Daniel Banda
Cenografia Katia Ortiz
Figurino Claudia Wiltgen
Trilha sonora Jorge Brasil
Música original Jorge Brasil
Produtora Cinema Cinema Produções
Jimi Figueiredo – É diretor e roteirista audiovisual, premiado em diversos festivais. Realizou os filmes Cru (2011), premio CLDF no Festival de Cinema de Brasília 2011, Mostra Novos Rumos no Fest Rio 2011, Festival Iberoamericano CineSul, Vencedor do Festival de Cinema Guarnicê, no Maranhão 2012. Estreou nos cinemas em 2013. Verdadeiro ou Falso (2009), premiado no Festival de Cinema de Brasília, 2009; Paralelas (2006), selecionado para Power of Shorts mostra paralela do Júri do Festival de Berlin 2006. Vencedor do II Cine Gates Festival. Superfície (2004), vencedor do Festival Internacional de Cinema de Belo Horizonte, 2004. Seleção oficial do Festival de Huesca (Espanha), Vinas Del Mar (Chile) e Santa Maria (Portugal).
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS

MARTÍRIO

Direção Vincent Carelli, em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita
Documentário, 160min, 2016, PE
O retorno ao princípio da grande marcha de retomada Guarani Kaiowá através das filmagens de Vincent Carelli, que registrou o nascedouro do movimento na década de 1980. Vinte anos mais tarde, Carelli busca as origens deste genocídio, fruto de um conflito de forças desproporcionais: os despossuídos Guarani Kaiowá, dispostos a “morrer se for preciso”, frente à poderosa elite do agronegócio.
Elenco Comunidades Guarani Kaiowá do Mato Grosso do Sul.
Produção Executiva Olívia Sabino
Roteiro Vincent Carelli e Tita
Fotografia Ernesto de Carvalho
Montagem Tita
Som Ernesto de Carvalho, Vincent Carelli e Fausto Campolli
Produtora Vídeo nas Aldeias
Vincent Carelli – Cineasta e indigenista, Vincent Carelli fundou, em 1986, o Vídeo nas Aldeias, projeto que apoia as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais por meio de recursos audiovisuais. Carelli produziu uma série de documentários sobre os métodos e impactos deste trabalho. A Arca dos Zo’é, um de seus filmes de maior destaque, recebeu vários prêmios, entre eles o de melhor filme nos Festivais de Tóquio e do Cinéma du Réel, em Paris. A trilogia O Espírito da TV, A Arca dos Zo’é e Eu já fui seu Irmão foi exibida em uma série de televisões públicas pelo mundo e no MoMA de Nova Iorque. Em 2009, Corumbiara, o primeiro filme de uma trilogia em desenvolvimento, denuncia o genocídio de índios isolados em Rondônia e foi o grande vencedor do Festival de Gramado. Martírio é segundo filme desta série, que tem como pressuposto o testemunho de Vincent Carelli de casos emblemáticos do indigenismo no Brasil.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

O ÚLTIMO TRAGO

Direção Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti
Ficção, 90min, 2016, CE
Em três épocas distintas, trava-se uma luta contra a opressão. A história se repete, porém é atravessada pelo imprevisível, alimentando o espírito revolucionário. I. Após cometerem um crime, Augustina, Ana e Tarsila se escondem em uma casa abandonada. Elas carregam consigo uma foto de Valéria, ícone de guerreira e pirata. II. Vicente, Marlene e Cláudio se encontram isolados em um bar no meio do sertão. Aos poucos, o refúgio é invadido pela assombração de Valéria. Ela convoca Vicente a participar da sua luta. III. Valéria foi soterrada pela violência do mundo contemporâneo. Ela se esforça para restabelecer o elo consigo mesma e retomar o seu lugar no mundo. Algo há de acontecer.
Elenco Mariana Nunes, Ana Luiz Rios, Larissa Siqueira, Samya de Lavor, Rodrigo Fischer, Romulo Braga, Elisa Porto e Stephane Brodt.
Produção executiva Caroline Louise
Roteiro Francis Vogner dos Reis, Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti
Fotografia Ivo Lopes Araújo
Montagem Clarissa Campolina
Som Nicolas Hallet
Direção de arte Lia Damasceno e Thais de Campos
Cenografia Daniel Muskito
Figurino Themis Memória
Música original Uirá dos Reis, Daniel Medina
Produtora Alumbramento
Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti – O último trago é o quinto longa dirigido e escrito de forma coletiva por Luiz e Ricardo Pretti e Pedro Diógenes. Antes, eles dirigiram juntos Com os punhos cerrados e, em parceria com Guto Parente, os filmes Estrada para Ythaca, Os monstros e No lugar errado. Esses filmes foram todos exibidos e premiados em importantes festivais no Brasil e no mundo, com destaque especial para o prêmio de melhor filme (júri oficial e júri da crítica) no Festival de Tiradentes e um prêmio especial do júri na competição internacional do BAFICI. Individualmente já dirigiram curtas e longas que foram exibidos em importantes festivais como Veneza (Orizzonti), duas vezes em Rotterdam (Spectrum), duas vezes em Oberhausen, Roma (Cinema XXI), Locarno (Corti d’autore) e Viennale (Propositions), entre outros.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 14 ANOS

RIFLE

Direção Davi Pretto
Ficção, 85min, 2016, RS
Dione é um jovem misterioso que vive com uma família em uma região rural e remota. A tranquilidade da região é afetada quando um rico fazendeiro tenta comprar a pequena propriedade onde Dione e a família vivem.
Elenco Dione Avila de Oliveira, Evaristo Pimentel Goularte, Andressa Pimentel Goularte, Sofia Ferreira e Francisco Fabricio Dutra dos Santos.
Produção executiva Paola Wink
Roteiro Davi Pretto, Richard Tavares
Fotografia Glauco Firpo
Montagem Bruno Carboni
Som Tiago Bello
Direção de arte Richard Tavares
Figurino Richard Tavares
Música original Marcos Lopes, Tiago Bello
Produtora Tokyo Filmes
Davi Pretto – Nasceu em Porto Alegre, 1988. É sócio da Tokyo Filmes, produtora de cinema sediada em Porto Alegre. Seus curtas foram exibidos em festivais como Locarno, Bilbao, Stockholm, Huelva, São Paulo, Havana, Cartagena, Valdivia, Tiradentes, entre outros. Seu primeiro longa, Castanha, estreou na 64ª Berlinale – Forum e foi selecionado para festivais como BAFICI (Prêmio Feisal – Menção Especial), Rio de Janeiro (Melhor Filme – Novos Rumos), Edinburgh, Hong Kong, Art of the Real – Film Lincoln Center, Las Palmas (Melhor Ator), Havana, Geneva, Paulínia (Melhor Som), Lisboa, entre outros. Rifle é seu segundo longa-metragem.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS

VINTE ANOS

Direção Alice de Andrade
Documentário, 80min, 2016, RJ em coprodução com Costa Rica
Vinte Anos é um filme sobre o amor e o tempo que passa, numa Cuba onde o tempo parecia não passar. É um retrato de um mundo prestes a desaparecer para sempre, às vésperas de uma mudança radical e imprevisível. Histórias de amor de três casais cubanos, filmadas ao longo de duas décadas.
Elenco Documentário. Miriam Planas Grillo, Andrés Martínez, Silvia Plá Camaño, Danilo Perdomo, Marlene Berg Borbón, Mario Cotilla Aldama, Karla Cecília Berg e Winnie Camila Berg.
Produção executiva Maria Luiza Leite Franco
Roteiro Alice de Andrade
Fotografia Ángel Alderete e Nicolás Wong
Montagem Idê Lacreta e Joana Collier
Som Alexandra Latischev
Direção de arte Patrícia Cheke e Phil Canedo
Trilha sonora Pedro Cintra, Tema: Veinte Años de Maria Teresa Vera
Música original Pedro Cintra
Produtora Filmes do Serro Ltda.
Alice de Andrade – É formada em roteiro pela EICTV, Cuba. Viveu 17 anos em Paris, onde escreveu, dirigiu e montou filmes para a televisão. Foi a coordenadora técnica do Projeto de Restauração e Difusão das obras completas de Joaquim Pedro de Andrade e fez Mestrado em Valorização dos Patrimônios Cinematográficos na França. Escreveu e dirigiu: Memória Cubana (2010), Prêmio Especial do Júri no Festival de Fortaleza e 3° Prêmio Coral – Festival de Havana (2010); O Diabo a Quatro(2004), Prêmio Especial do Júri e Melhor Ator Coadjuvante no Festival de Brasília (2005), Prêmio do Melhor Filme no Festival de Cinema Brasileiro de Israel; 3° lugar no Festival Internazionale Delle Donne, Turim, Itália, Prêmios de Melhor Filme, Roteiro, Diretor, Atriz e Som em Cuiabá e selecionado em Rotterdam, Rio, São Paulo, Créteil, Fribourg, Pésaro, Buenos Aires e Montevidéu; Le Pari Burkinabé (1999), melhor documentário no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, Goiás, (1999); Dente Por Dente (1994), Melhor direção e roteiro no Festival de Brasília (1994); Luna de Miel (1993), 3° Prêmio Coral no Festival de Havana (1993).
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE

COMISSÃO DE SELEÇÃO LONGAS

ANDRÉA CALS – formada em Jornalismo pela UFF, trabalha desde então na área cultural. Atualmente é curadora, produtora e apresentadora do Canal Curta!, canal independente da TV por assinatura. É criadora, produtora e apresentadora do programa radiofônico semanal Cinema em Sintonia, especializado em cinema brasileiro. Foi Coordenadora e apresentadora por dez anos (2003 – 2012) da Mostra Première Brasil do Festival do Rio/Rio International Film Festival.

EDUARDO VALENTE – cineasta, crítico e curador de cinema, formado em cinema pela UFF, com mestrado na USP. Dirigiu três curtas e um longa-metragem, todos exibidos em distintas mostras do Festival de Cannes, entre outros. Foi editor das revistas de crítica Contracampo (1998-2005) e Cinética (2006-2011). Fundador da Semana dos Realizadores (2009), fez curadoria para vários festivais do Brasil. Entre 2011 e 2016 trabalhou como Assessor Internacional da ANCINE.

JOSÉ GERALDO COUTO – formado em história e jornalismo pela USP, é crítico de cinema, jornalista e tradutor. Trabalhou mais de vinte anos na Folha de S. Paulo e três na revista Set. Publicou, entre outros, os livros André Breton (Brasiliense), Brasil: Anos 60 (Ática) e Futebol brasileiro hoje (Publifolha) e organizou o livro Quatro autores em busca do Brasil (Rocco). Participou com artigos e ensaios dos livros O cinema dos anos 80 (Brasiliense), Folha conta 100 anos de cinema (Imago) e Os filmes que sonhamos (Lume). Escreve regularmente sobre cinema para a revista Carta Capital e mantém uma coluna de cinema no blog do Instituto Moreira Salles.

MARCUS MELLO – crítico de cinema, é um dos editores da revista Teorema, fundada em agosto de 2002, uma das publicações de cinema mais respeitadas do Brasil. Entre agosto de 2004 e março de 2012 foi titular da coluna de cinema da revista Aplauso (edição 57 a 113). Formado em Letras, é Mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS e especialista em gestão cultural pela Universidade de Girona, na Espanha, em curso realizado em parceria com o Itaú Cultural de São Paulo. Entre 2000 e 2013 foi programador da Sala P. F. Gastal, na Usina do Gasômetro, uma referência do circuito de exibição alternativa na capital gaúcha. Desde maio de 2013 é Coordenador de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, e atualmente também responde pela direção da Cinemateca Capitólio, inaugurada em março de 2015. Membro da ABRACCINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, tem artigos publicados nos livros Cinema dos Anos 90 (Editora Argos, 2005), Cinema Mundial Contemporâneo (Papirus Editora, 2008), Os Filmes que Sonhamos (Lume Filmes, 2011), Irmãos Coen: Duas Mentes Brilhantes (Caixa Cultural, 2012), Cinema sem Fronteiras – 15 Anos da Mostra de Cinema de Tiradentes: Reflexões sobre o Cinema Brasileiro 1998-2012 (Universo Produção, 2012) e Hitchcock é o Cinema (Fundação Clóvis Salgado, 2013), entre outros.

PABLO GONÇALO – é professor de cinema e audiovisual da UNILA – Universidade Federal da Integração Latino-Americana. Possui doutorado pela UFRJ e pela Universidade Livre de Berlim, quando foi bolsista do DAAD. Sua pesquisa foca nas trajetórias históricas de roteiristas e nos seus diálogos intermediáticos entre o teatro, as artes visuais, a literatura e o cinema. Realizou mestrado na UnB e atuou como crítico, roteirista, curador e professor em diversas produtoras e instituições vinculadas à cena cinematográfica de Brasília, como IESB e UnB. É membro da European Network for Cinema and Media Studies, NECS, da Society for Cinema and Media Studies, SCMS, Compós e Socine. É autor do livro O cinema como refúgio da escrita: roteiros e paisagens em Peter Handke e Wim Wenders (Annablume, 2016) e colabora periodicamente com críticas como redator da Revista Cinética. Possui ensaios publicados em jornais como Correio Braziliense e Estado de Minas; nas revistas La Furia Umana, Journal of Screenwriting, REBECA, Galáxias, Modo de Usar & Cia; e nos livros Visualidades hoje (EdUFBA, 2013); História em quadrinhos: diante da experiência dos outros (Horizonte, 2012); e Paulo Emílio Salles Gomes: o homem que amava o cinema e nós que o amávamos tanto (FAC, 2012).

PRÊMIOS LONGAS

a) Prêmios oficiais
Filme de longa metragem
Melhor Filme de longa metragem – R$ 100.000,00
Melhor Direção – R$ 20.000,00
Melhor Ator – R$ 10.000,00
Melhor Atriz – R$ 10.000,00
Melhor Ator Coadjuvante – R$ 5.000,00
Melhor Atriz Coadjuvante – R$ 5.000,00
Melhor Roteiro – R$ 10.000,00
Melhor Fotografia – R$ 10.000,00
Melhor Direção de Arte – R$ 10.000,00
Melhor Trilha Sonora – R$ 10.000,00
Melhor Som – R$ 10.000,00
Melhor Montagem – R$ 10.000,00

b) Prêmio do Júri Popular – para os filmes escolhidos pelo público, por meio de votação em cédula própria:
Melhor Filme de longa metragem – R$ 40.000,00

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