Festival de Brasília anuncia os curtas e médias selecionados
Produtores, curadores e programadores de diferentes estados do Brasil estiveram reunidos na capital brasileira para selecionar os 12 curtas e/ou médias-metragens que vão integrar a Mostra Competitiva do 49ª FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO, que acontece entre 20 e 27 de setembro próximo. Os títulos foram selecionados dentre um total de 473 filmes inscritos nas durações curta ou média e concorrerão a prêmios no valor de R$ 90 mil.
“Escolher 12 filmes em meio a 473 é uma missão das mais duras, ainda mais tendo em vista a diversidade de propostas e formatos que os realizadores de curtas e médias utilizam. Essa seleção proposta pela comissão é apenas um dos recortes possíveis, mas acreditamos que seja extremamente potente, e em conjunto com a seleção de longas apresenta um panorama de um cinema brasileiro pulsante, que vai mexer com a plateia do Festival”, afirmou o curador dessa edição do Festival, Eduardo Valente, que coordenou o trabalho da comissão. “É interessante notar que metade dos títulos selecionados tem mulheres na direção, e que a produção paulista, ausente esse ano na competição de longas, comparece de forma firme entre os curtas, com um terço dos títulos selecionados. A competição de curtas também aponta um momento extremamente vivo da produção mineira, que conta com três curtas em competição, que se somam assim aos dois longas já anunciados”.
O 49º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO é presidido pelo Secretário de Cultura Guilherme Reis, com coordenação geral de Sérgio Fidalgo (Coordenador de Audiovisual), tendo Graça Coutinho como coordenadora adjunta. Além do curador, integram a comissão de organização do Festival, o crítico e professor de cinema, Sérgio Moriconi e a professora de cinema da UnB, Tânia Montoro. O 49º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem o patrocínio do BNDES, Petrobras, Terracap e Banco de Brasília – BRB. Apoio da Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Canal Brasil, Revista de Cinema, O2Pós, TV Globo. Realização: Secretaria de Cultura.
CURTAS E MÉDIAS-METRAGENS SELECIONADOS
- Abigail, de Isabel Penoni e Valentina Homem, 17min, 2016, RJ
- Bodas de papel, de Keyci Martins e Breno Nina, 12min20, 2016, MA
- Confidente, de Karen Akerman, Miguel Seabra Lopes, 12min, 2016, RJ
- Constelações, de Maurilio Martins, 25min, 2016, MG
- Demônia – melodrama em 3 atos, de Cainan Baladez e Fernanda Chicolet, 17min, 2016, SP
- Estado itinerante, de Ana Carolina Soares, 25min, 2016, MG
- O delírio é a redenção dos aflitos, de Fellipe Fernandes, 21min, 2016, PE
- Os cuidados que se tem com o cuidado que os outros devem ter consigo mesmos, de Gustavo Vinagre, 22min, 2016, SP
- Ótimo amarelo, de Marcus Curvelo, 20min, 2016, BA
- Procura-se Irenice, de Marco Escrivão, Thiago B. Mendonça, 25min, 2016, SP
- Quando os dias eram eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos, 12min, 2016, SP
- Solon, de Clarissa Campolina, 16min, 2016, MG
SINOPSES
ABIGAIL
Direção Isabel Penoni e Valentina Homem
Documentário, 17min, 2016, RJ
Abigail Lopes, que viveu mais de 30 anos com o sertanista Francisco Meireles, une os pontos de um mapa humano que conecta indigenismo e candomblé. O avesso do inverso, uma casa aberta de memórias quase extintas.
Produção executiva Eduardo Homem e Tarcila Jacob
Roteiro Isabel Penoni e Valentina Homem
Fotografia Pedro Urano e David Pacheco
Montagem Jordana Berg
Som Pedro Urano e David Pacheco
Direção de arte Isabel Penoni e Valentina Homem
Cenografia Isabel Penoni e Valentina Homem
Figurino Isabel Penoni e Valentina Homem
Animação Isabel Penoni e Valentina Homem
Trilha sonora Felippe Schultz Mussel
Música original Felippe Schultz Mussel
Produtora Sempre Viva Produções
ISABEL PENONI – Diretora de teatro, cineasta e antropóloga. É diretora do grupo teatral Cia Marginal, do Rio de Janeiro. No cinema, dirigiu Porcos Raivosos, exibido na Quinzena dos Realizadores, Cannes (2012), apresentado e premiado em diversos festivais. Abigail é o seu segundo filme e acaba de ser exibido em Cannes, também na Quinzena dos Realizadores.
VALENTINA HOMEM – Diretora de cinema e artista visual. Finaliza seu mestrado em Cinema e Artes Midiáticas na Temple University, US. Realizou os curtas A vó (2002), Com uma câmera (2006), Landscaping (2007), Nova Ordem (2010) e Brócolis (2015), além do mais recente projeto, Abigail (2016).
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
BODAS DE PAPEL
Direção Keyci Martins e Breno Nina
Ficção, 12min20, 2016, MA
“A Decadência é a perda total da inconsciência; porque a inconsciência é o fundamento da vida. O coração, se pudesse pensar, pararia.” Bernardo Soares (FP)
Elenco Áurea Maranhão e Breno Nina
Produção executiva Marcos Ponts
Roteiro Breno Nina
Fotografia Benhur Real
Montagem Keyci Martins e Breno Nina
Som Adriano Maciel
Direção de arte Cris Quaresma e Gabiana Sousa
Cenografia Cris Quaresma
Figurino Cris Quaresma
Trilha sonora Danúbio Azul, de Johann Strauss II, domínio público
Produtora Escola de Cinema do Maranhão
KEYCI MARTINS – Produtora e Historiadora radicada em São Luís, integrou o Éguas Coletivo Audiovisual, com o qual produziu, em 2012, o longa Luíses – Solrealismo Maranhense. Sócia da Gritos Produtora Audiovisual, assina a direção de produção e produção executiva da série Ocupantes, contemplada no edital do FSA TVs Públicas 2015, atualmente em fase de pós-produção. Em 2016, faz sua estreia na direção com o curta Bodas de papel.
BRENO NINA – Nasceu em São Luís do Maranhão, onde ingressou no teatro aos 13 anos. Mudou-se para Capital Federal e graduou-se em Comunicação Social pela Universidade de Brasília (UnB). Como projeto final, escreveu e dirigiu, ao lado de Elias Guerra, o curta A menor distância entre dois pontos, contemplado no 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro com o Troféu Candango de Melhor Filme da Mostra Brasília Digital, além dos prêmios de Melhor Roteiro no 10° Festival Nóia, de Fortaleza; Melhor Roteiro e Melhor Ator no 9° Curta Santos. Em 2015, escreveu e dirigiu o curta Com o tempo, e em 2016, o curta Bodas de papel. No teatro, atuou em mais de vinte peças. Protagonizou o longa brasiliense O Último Cine Drive-in (2014), de Iberê Carvalho, por cuja atuação foi contemplado como Melhor Ator no 43º Festival de Gramado, 18º Festival Internacional de Cinema de Punta Del Este, e no 38º Festival Guarnicê.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 18 ANOS
CONFIDENTE
Direção Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
Ficção, 12min, 2016, RJ
Se não germinei se fiquei por florescer é porque me envenenaram as raízes. Eu sei que é falso, um erro provocado, mas… este sou eu.
Elenco André Dahmer (voz)
Produção executiva Alessandra Castañeda
Roteiro Miguel Seabra Lopes e Karen Akerman
Montagem Karen Akerman e Miguel Seabra Lopes
Som Bernardo Uzeda
Produtora Pela Madrugada
KAREN AKERMAN – Atua como montadora, produtora e diretora.
MIGUEL SEABRA LOPES – Atua como roteirista, produtor, diretor. Realizaram juntos: Confidente (2016); Talvez deserto talvez universo (2015); Outubro acabou (2015) e Incêndio (2011).
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
CONSTELAÇÕES
Direção Maurilio Martins
Ficção, 25min, 2016, MG
Dois estranhos percorrem juntos uma jornada noite adentro. Ela, que não fala português, vai em busca do passado. Ele, que não fala a língua dela, se afoga nas incertezas do futuro.
Elenco Renato Novais Oliveira, Stine Krog-Pedersen, Ítalo Laureano e Karine Teles.
Produção executiva Thiago Macêdo Correia
Roteiro Maurilio Martins
Fotografia Leonardo Feliciano
Montagem Gabriel Martins
Som Francisco Craesmeyer e Guile Martins
Direção de arte Maurilio Martins
Cenografia Maurilio Martins
Figurino Maurilio Martins
Produtora Filmes de Plástico
MAURILIO MARTINS – Nascido em 1978, em Contagem, onde vive até hoje. É sócio-fundador da produtora Filmes de Plástico. Em sua carreira como diretor, destacam-se o curta Contagem, codirigido com Gabriel Martins, exibido em diversos festivais e mostras de cinema ao redor do mundo e escolhido como Melhor Direção no 43º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e no 17º Vitória Cine Vídeo; e o teledocumentário Um homem que voa: Nelson Prudêncio, dirigido juntamente de Adirley Queirós, selecionado no edital Memória do Esporte Olímpico Brasileiro e exibido em rede nacional na ESPN. É diretor, roteirista e montador do curta Quinze, premiado com o Prêmio Aquisição Canal Brasil de Melhor Curta na 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes. Atualmente, finaliza o curta Constelações e se prepara para filmar o longa No coração do mundo.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
DEMÔNIA – MELODRAMA EM 3 ATOS
Direção Cainan Baladez e Fernanda Chicolet
Ficção, 17min, 2016, SP
Demônia é um ser endiabrado. Ou uma mulher má.
Elenco Fernanda Chicolet, Vinicius de Oliveira, Henrique Schafer, Daniel Ortega, Júlia Araújo e Angelo Defanti.
Produção executiva Ronny Freitas
Roteiro Fernanda Chicolet
Fotografia André Luiz de Luiz
Montagem Allan Ribeiro e Thiago Ricarte
Som Eric Ribeiro
Direção de arte Dicezar Leandro
Cenografia Dicezar Leandro
Figurino Rodrigo Rosa
Trilha sonora Filipe Junqueira Machado e Thiago Ricarte
Música original Filipe Junqueira Machado
Produtora Arte In Vitro Filmes
CAINAN BALADEZ E FERNANDA CHICOLET – Graduaram-se na Escola de Comunicações e Artes da USP, em 2006. Fundaram a produtora Arte In Vitro Filmes, em 2011, que assina a produção de três curtas Aphasia, Animador e Colostro – filmes que já foram exibidos em mais de cem festivais de cinema, tais como o 51º New York Film Festival (EUA) e o 41º Festival de Cine de Huesca (Espanha). Receberam cerca de quarenta prêmios por esses trabalhos.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 12 ANOS
ESTADO ITINERANTE
Direção Ana Carolina Soares
Ficção, 25min, 2016, MG
Vivi quer escapar de uma relação opressora. Em período de experiência como cobradora de ônibus, trabalha desejando não voltar para casa. A semana passa rápido. Entre as paradas no ponto final e o itinerário, os encontros com outras cobradoras fortalecem a mulher trabalhadora e seu desejo de fuga. Logo é final de semana e o centro de Belo Horizonte já não parece tão longe do bairro Boa Vista.
Elenco Lira Ribas, Maria Aparecida, Daniela Souza, Diane Rodrigues e Cristal Lopes.
Produção executiva Ana Carolina Soares e Denise Flores
Roteiro Ana Carolina Soares
Fotografia Diogo Lisboa
Montagem Carlos Henrique Roscoe
Som Glaydson Mendes
Direção de arte Pedro Ploc
Figurino Pedro Ploc
Trilha sonora Mc Kauan, Guns n’Roses
Produtora A Itinerante Filmes
ANA CAROLINA SOARES – É de Belo Horizonte, formada em 2009 pelo Centro Universitário UNA em Comunicação Social com habilitação em Cinema e Vídeo. Em 2009, realizou como roteirista e codiretora o curta Lacarmélio, documentário. Em 2009 e 2010, no Coletivo Audiovisual A Margem, trabalhou em diversas funções técnicas e de criação de forma colaborativa. Em 2008 lançaram o curta Fotossíntese; em 2009 o DVD do Grupo Galpão Till, a saga de um herói torto; e em 2010 para o Centro de Cultura de Belo Horizonte: Silêncios e Ruídos na Cidade, os vídeos Por Menores, Personas e Multidões. Em 2014 Still do curta de ficção Copyleft direção de Rodrigo Carneiro; e em 2015 Assistência de Montagem da série Gente Awá direção de Mariana Fagundes de Luis Abramo realizado pela Noctua Produções. Em 2014 financiado pela Expressão Popular e pela Fundação Florestan Fernandes realizou a direção do episódio Pensando com Maria Aragão para a série Realidade Brasileira, parceria com a Produtora Aicó Culturas. Hoje distribui o curta de ficção Estado Itinerante e foi contemplada para execução do projeto Logo Após, curta ficção.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
O DELÍRIO É A REDENÇÃO DOS AFLITOS
Direção Fellipe Fernandes
Ficção, 21min, 2016, PE
Raquel é moradora de um prédio-caixão condenado por risco de desabamento. Última residente a permanecer no edifício, ela precisa se mudar o quanto antes para garantir a segurança de sua família.
Elenco Nash Laila, Melissa Fernandes, Amanda Gabriel, Everton Gomes, Maita Melo e Thassia Cavalcanti
Produção executiva Dora Amorim e Thaís Vidal
Roteiro Fellipe Fernandes
Fotografia Gustavo Pessoa
Montagem Quentin Delaroche
Som Lucas Caminha e Nicolau Domingues
Direção de arte Thales Junqueira
Figurino Rita Azevedo
Música original Nicolau Domingues
Produtora Ponte Produções
FELLIPE FERNANDES – É jornalista e mestre em comunicação. Ao longo dos últimos oito anos, trabalhou como assistente de direção para cineastas como Kleber Mendonça Filho, Paulo Caldas, Pedro Severien e Daniel Bandeira. Em sua dissertação estudou a construção da experiência de espaço no cinema. O delírio é a redenção dos aflitos é o seu primeiro trabalho como diretor e roteirista.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
OS CUIDADOS QUE SE TEM COM O CUIDADO QUE OS OUTROS DEVEM TER CONSIGO MESMOS
Direção Gustavo Vinagre
Ficção, 22min, 2016, SP
Tan precisa chorar.
Elenco Caetano Gotardo, Nash Laila, Julia Katharine Okada e Luiz Felipe Pinheiro Lucas.
Produção executiva Max Eluard
Roteiro Gustavo Vinagre
Fotografia Pedro Geraldo
Montagem Juliana Rojas
Som Jonathan Macías
Direção de arte Aline Freitas
Figurino Aline Freitas
Produtora Avoa Filmes
Gustavo Vinagre – Diretor e roteirista, nasceu em 1985 e estudou cinema na EICTV (Cuba) e Letras na Universidade de São Paulo. Dirigiu os curtas Filme para Poeta Cego (Festival de Rotterdam 2013) e La Llamada (Festival dei Popoli 2014, Florença – Grande Prêmio Canal Brasil 2015), e o média Nova Dubai (Festival de Torino 2014 – Festival de Rotterdam 2015).
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
ÓTIMO AMARELO
Direção Marcus Curvelo
Documentário, 20min, 2016, BA
Desisti de ser ótimo e voltei para Salvador, a cidade feliz.
Elenco Marcus Curvelo e Iara Emanuela Jacinto.
Produção executiva Cual – Coletivo Urgente de Audiovisual
Roteiro Marcus Curvelo
Fotografia Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Marcus Curvelo e Ramon Coutinho
Montagem Marcus Curvelo
Som Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Haydson Oliveira, Luan Gusmão, Marcus
Curvelo e Ramon Coutinho
Direção de arte Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Marcus Curvelo e Ramon Coutinho
Cenografia Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Marcus Curvelo e Ramon Coutinho
Figurino Bianca Muniz, Carlos Baumgarten, Danilo Umbelino, Marcus Curvelo e Ramon Coutinho
Produtora Cual – Coletivo Urgente de Audiovisual
Marcus Curvelo – Roteirista, diretor e montador. Formado em Comunicação Social (Estácio/FIB) e no Bacharelato Interdisciplinar em Artes – Concentração em Cinema e Audiovisual (UFBA). Membro do Cual – Coletivo Urgente de Audiovisual desde 2011.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
PROCURA-SE IRENICE
Direção Marco Escrivão e Thiago B. Mendonça
Documentário, 25min, 2016, SP
O resgate de uma personagem silenciada. ‘Procura-se Irenice’ é a busca por uma atleta esquecida. O encontro com uma história apagada pela ditadura.
Elenco Kanzelumunga
Produção executiva Renata Jardim e Laura Calasans
Roteiro Marco Escrivão e Thiago B. Mendonça
Fotografia Guilherme Martins
Montagem Marco Escrivão e Thiago B. Mendonça
Som Alexandre Scarpelli
Direção de arte Laura Calasans
Figurino Laura Calasans
Animação Ieltxu Ortueta
Trilha sonora Maurício Pazz
Música original Maurício Pazz
Produtora Memória Viva
THIAGO B. MENDONÇA – Diretor, roteirista e dramaturgo. Integra o Coletivo Zagaia e dirige o grupo de teatro Cia. do Terror. Entre seus filmes estão os premiados Minami em Close-up, A Guerra dos Gibis, Piove, il film di Pio, O canto da lona e Entremundo. Seu primeiro longa Jovens Infelizes ou um homem que grita não é um urso que dança foi o vencedor do prêmio da crítica da Mostra Aurora na Mostra de Cinema de Tiradentes.
MARCO ESCRIVÃO – É diretor, roteirista e montador. Integra o Coletivo Zagaia e a Comitiva Paracatuzum. Como diretor realizou os filmes Memórias da Resistência, Colônia Penal e Dia da Mentira. Atualmente dirige com Thiago Mendonça o curta Procura-se Irenice.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
QUANDO OS DIAS ERAM ETERNOS
Direção Marcus Vinicius Vasconcelos
Animação, 12min, 2016, SP
Filho retorna à casa para cuidar da mãe em seus últimos dias de vida.
Produção executiva Nadia Mangolini
Roteiro Marcus Vinicius Vasconcelos
Montagem Marcio Miranda Perez
Som Ricardo Reis
Direção de arte Marcus Vinicius Vasconcelos
Animação Mauricio Nunes
Trilha sonora Dudu Tsuda
Música original Dudu Tsuda
Produtora Estudio Teremim
MARCUS VINICIUS VASCONCELOS – Roteirizou, dirigiu e animou os curtas Realejo (2012) e Pintas (2013). Realejo foi exibido em mais de 40 festivais, tendo recebido o prêmio de Melhor curta do Festival do Rio 2012. Desenvolveu a série infantil pré-escolar Lulina e a Lua, em fase de pré-produção. Atuou como animador em diversos trabalhos, entre eles, no longa O menino e o mundo, de Alê Abreu.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA LIVRE
SOLON
Direção Clarissa Campolina
Ficção, 16min, 2016, MG
Solon dialoga com as artes visuais, a performance e a ficção científica. Uma fábula sobre o surgimento do mundo, apresentado a partir do encontro de uma paisagem devastada e uma criatura misteriosa. Solon habita o espaço extremamente árido e infértil. Aos poucos, ela se destaca da paisagem, aprende a se movimentar e explorar seu corpo. Verte água por suas extremidades e inicia sua missão de regar e nutrir a terra. A paisagem se altera e a própria personagem também. Nasce o mundo. Nasce a mulher.
Elenco Tana Guimarães
Produção executiva Luana Melgaço
Roteiro Clarissa Campolina
Fotografia Ivo Lopes Araújo
Montagem Luiz Pretti
Som O Grivo
Direção de arte Luiz Roque e Thais de Campos
Trilha sonora O Grivo
Música original O Grivo
Produtora Anavilhana
CLARISSA CAMPOLINA – Vive e trabalha em Belo Horizonte. Sócia da produtora Anavilhana desde 2005, foi membro da Teia de 2002 a 2014, onde realizou filmes e instalações. Girimunho (Swirl, 2011), seu longa de estreia, teve sua primeira exibição no Festival de Cinema de Veneza em 2011, e recebeu premiações em Veneza, Mar Del Plata, Nantes, Havana, entre outros. Os curtas de Clarissa também foram exibidos e premiados em festivais como os de Roterdã, Brasília, Havana, Locarno, França, Oberhausen, Buenos Aires, entre outros. Em 2015, teve uma retrospectiva no Cinema Arsenal, em Berlim, dentro do programa da residência artística do DAAD – Kunstelerprogramm.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA 10 ANOS
COMISSÃO DE SELEÇÃO CURTAS E MÉDIAS
ANA ARRUDA NEIVA – produtora, curadora e programadora, com experiência em cerca de cinquenta mostras e festivais de cinema. Idealizadora e coordenadora do Curta Brasília – Festival Internacional de Curta-Metragem, é sócia-diretora da Sétima Produções Culturais. Tem se dedicado a projetos e parcerias com outros países com foco em audiovisual, educação, comunicação, tecnologia e novas linguagens.
DANIEL QUEIROZ – nascido em Belo Horizonte, foi programador do Cine Humberto Mauro, diretor de audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais e coordenador de programação do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte. Atualmente é programador do Cine 104 e do festival Semana dos Realizadores.
EDUARDO VALENTE – cineasta, crítico e curador de cinema, formado em cinema pela UFF, com mestrado na USP. Dirigiu três curtas e um longa-metragem, todos exibidos em distintas mostras do Festival de Cannes, entre outros. Foi editor das revistas de crítica Contracampo (1998-2005) e Cinética (2006-2011). Fundador da Semana dos Realizadores (2009), fez curadoria para vários festivais do Brasil. Entre 2011 e 2016, trabalhou como assessor internacional da Agência Nacional de Cinema – Ancine.
MARISA MERLO – graduada em cinema pela Faculdade de Artes do Paraná, Marisa Merlo é sócia, desde 2007, da empresa Grafo Audiovisual, onde atua como produtora executiva dos filmes da casa, dentre eles os longas-metragens Para minha amada morta (2015, prêmio do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro) e A gente (2013) e os curtas-metragens Pátio (2013) e A fábrica (2011). É também idealizadora do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, onde atua como diretora, programadora e produtora desde 2012.
SALOMÃO SANTANA – curador e programador de cinema. Realizou os curtas A Curva (2007); Jarro de Peixes (2008); Matryoshka (2009) e Alguém no futuro (2013), exibidos em mais de sessenta festivais nacionais e internacionais. Trabalhou como curador do Cinema do Dragão/Fundação Joaquim Nabuco, em Recife, e foi responsável pela programação de reinauguração do Cineteatro São Luiz, em Fortaleza. Em 2016, fundou a Celeste, distribuidora e agência de filmes brasileiros e estrangeiros.
PRÊMIOS
- a) Prêmios oficiais
Filmes de curta ou média metragem
Melhor Filme de curta ou média metragem – R$ 30.000,00
Melhor Direção – R$ 10.000,00
Melhor Ator – R$ 5.000,00
Melhor Atriz – R$ 5.000,00
Melhor Roteiro – R$ 5.000,00
Melhor Fotografia – R$ 5.000,00
Melhor Direção de Arte – R$ 5.000,00
Melhor Trilha Sonora – R$ 5.000,00
Melhor Som – R$ 5.000,00
Melhor Montagem – R$ 5.000,00
- b) Prêmio do Júri Popular – para o filme escolhido pelo público, por meio de votação em cédula própria:
Melhor Filme de curta ou média-metragem – R$ 10.000,00
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