EXPOSIÇÃO NO CCBB TRAZ OBRAS INÉDITAS DE ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS

Grandes artistas brasileiros reunidos a partir de uma só proposta. Vik Muniz, Ernesto Neto, Paula Trope, Eduardo Coimbra, Waltercio Caldas, Cildo Meireles e Wlademir Dias-Pino foram convidados pelo curador Evandro Salles para participar da exposição A Experiência da Arte – Série Arte para Crianças, que tem como objetivo apresentar para as crianças (mas não apenas para elas) o universo da arte de uma maneira diferenciada e inovadora. A exposição ocupará todos os espaços expositivos do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, além de duas áreas externas, no período entre 24 de maio e 11 de agosto de 2014.

A Experiência da Arte dá sequência ao projeto iniciado com a exposição Arte para Crianças, realizado entre 2007 e 2010, por Evandro Salles, e que itinerou por várias cidades brasileiras, levando ao público infantil arte contemporânea de alta qualidade. A nova exposição apresenta um conjunto de sete exposições independentes umas das outras, mas que compõem um grande painel da arte contemporânea brasileira. São instalações, esculturas, fotografias, obras sonoras e poemas visuais, que oferecem um conjunto articulado e demonstram a grande pluralidade de possibilidades e de cruzamentos de linguagens da arte contemporânea.

Todas as obras foram trabalhadas pelos artistas especialmente para a exposição. Ernesto Neto e Vik Muniz produziram obras inteiramente inéditas, totalmente desenhadas e produzidas para o projeto. Wlademir Dias-Pino fez uma adaptação para três dimensões de um de seus livros– A Ave de 1948/56 – considerada um clássico insuperável da vanguarda histórica brasileira. Cildo Meireles, Eduardo Coimbra, Waltercio Caldas e Paula Trope fizeram adaptações de trabalhos já existentes, mas em nova configuração para o local proposto. A idéia central do projeto é estabelecer um processo expositivo que proporcione ao público vivenciar a experiência da arte como um acontecimento essencialmente poético, de natureza individual e intransferível, uma experiência única e reveladora na história de cada pessoa.

A EXPOSIÇÃO

A Experiência da Arte está longe de ser didática. Segundo o curador Evandro Salles, as crianças, por estarem ainda com o aparato de linguagem em formação, portanto aberto e flexível, são o público ideal para a arte. E não se tentará explicar a arte dos adultos para as crianças. A idéia é que elas vivam a experiência estética de maneira direta, sem intermediações. A curadoria também acredita que, por ser destinada ao público infantil, quebram-se barreiras de apreciação e usufruto por parte dos adultos, que se sentem sem amarras para apreciar e vivenciar o contato com a arte.

A Experiência da Arte não tem um tema central, nem busca a uniformidade de leitura entre estilos e técnicas artísticas. Também elimina ao máximo todo tipo de mediação em prol da livre absorção da poética do objeto de arte. Assim, serão evitadas legendas, informações biográficas, discursos comparativos, informações históricas, abordagens sociológicas, antropológicas e demais informações, que, segundo Evandro Salles, funcionam como “impedimentos que atravessam e obstruem o caráter essencialmente poético do objeto de arte.”.

Todos os espaços expositivos do CCBB, incluindo as áreas externas, exibirão obras de grandes nomes da arte contemporânea brasileira. O trabalho do artista Vik Muniz ocupará o recém-criado Pavilhão 2 do CCBB. O local será dividido em duas partes. A primeira acolherá uma série de trabalhos originais do artista. Na segunda, o público tomará contato com o processo criativo do artista através de um ateliê-estúdio fotográfico que revelará ao espectador o método de elaboração de imagens de Vik Muniz e o disponibilizará para que público elabore suas próprias imagens.

Riogiboia é título da obra de Ernesto Neto que ocupará a Galeria 2. Inteiramente concebida para o local e totalmente inédita, uma grande escultura penetrável ocupa toda a Galeria 2, com o formato de uma cobra-labirinto, que promove muitas voltas pela sala. Seu piso é feito de madeira com incrustrações de pedra que fazem os desenhos típicos da pele das cobras e dos signos indígenas tradicionais. Suas paredes vão até o teto e são feitas de tule transpartente. O público será convidado a percorrer seu interior-labirinto no que constitui um trabalho de grande força lúdica. As paredes da sala serão dividas em 3 diferentes setores cobertos por fotografias impressas em tecido: uma parte fotos da Amazônia, o lado oposto fotos de uma grande metrópole como São Paulo, e entre as duas, fotos de nuvens. A oposição Urbe-Floresta se apresenta como fonte de reflexão sobre os mitos culturais brasileiros, a necessidade de sua preservação e, ao mesmo tempo, sua projeção no universo urbano: a Cobra-Grande como metáfora da cidade grande labiríntica e sem fim.

A obra de Paula Trope ocupará o Espaço Externo 1. Em seu trabalho, a artista utiliza um sistema inventado na Renascença, chamado Câmara Escura, usado por muitos pintores para capturar e reproduzir imagens – e que veio a se tornar base da câmera fotográfica. Paula Trope vai apresentar uma grande câmara escura móvel giratória para acolher 12 pessoas a cada vez. O público é convidado a entrar em seu interior e operar o mecanismo de captura da imagem externa através de um pequeno orifício e conferir sua projeção na parede.

O carioca Eduardo Coimbra apresentará seu trabalho no Espaço Externo 2, com um conjunto escultórico-arquitetônico formado por módulos na forma de cubos de três diferentes tamanhos. Esses módulos são empilhados e transformados em pequenos prédios-esculturas de natureza construtivista que podem ser escalados e utilizados de diversas maneiras pelos visitantes.

O térreo da Galeria 1 receberá um dos trabalhos mais reflexivos da mostra. Waltercio Caldas apresentará a série Falsa Maçã e a obra inédita Inflamáveis. Falsa Maçã é construída com seis grandes mesas de metal e vidro que ocupam grande parte da sala. Os vidros, que seguem uma complexa construção de vários níveis, possibilitam a múltipla reflexão-espelhamento de um objeto sobre a mesa. A questão da imagem que joga com as noções de falso e verdadeiro, sua função e signo que intervém no sentido de real é o tema do trabalho. Em outro ponto da galeria, Inflamáveis é um trabalho inédito de pequeno porte onde são trocadas as funções de signo da cor: o vermelho do fogo e o branco do neutro.

Para reafirmar uma das premissas da arte contemporânea, que é não-distinção entre gêneros (literatura, artes visuais, música etc.), foi convidado para integrar a exposição A experiência da arte, o importante poeta brasileiro Wlademir Dias-Pino, um dos fundadores dos movimentos de poesia construtivista no Brasil. No subsolo da Galeria 1, ele apresenta uma nova versão de um de seus mais importantes livros, A Ave. Transformado em instalação de parede, o público poderá construir seus próprios poemas, usando o sistema de escrita e leitura inventado pelo poeta. A obra é feita através de superfícies magnetizadas (ímãs) onde são impressas as palavras e as linhas de orientação de leitura, que poderão ser colocadas livremente nas paredes, seguindo as configurações de leitura aberta propostas pelo poeta. Esse trabalho vai proporcionar ao público infantil a compreensão do processo de elaboração do poema, o sentido da metáfora e do fluxo poético entre significado e significante.

Serão apresentados dois trabalhos distintos de Cildo Meireles: RIO OIR e Malhas da Liberdade – versão nº 4. O primeiro, RIO OIR, é uma obra sonora criada pelo artista em 2012 e que acabou se transformando em longa-metragem, CD e instalação. O trabalho reúne o som gravado nos principais rios da enorme rede fluvial brasileira, do Amazonas ao São Francisco. RIO OIR – Ouvir o Rio convida o público a pensar a água como elemento fundamental da vida no planeta. A versão nº4 de Malhas da Liberdade é extremamente participativa: trata-se de uma estrutura de plástico, reproduzida industrialmente, feita de maneira que as peças podem se encaixar umas às outras, indefinidamente, formando uma variedade incontável de formas e configurações. O mistério a que leva a obra é que, apesar da estrutura formar grades para limitar e de alguma maneira cercear o fluxo de algo, sua configuração permite uma inesperada liberdade de articulação, um subversivo encontro de saídas e alternativas de fluxo por seu operador-público. Imagens em http://www.tate.org.uk/node/237205/about.shtm

A exposição tem idealização, coordenação e curadoria de Evandro Salles. Evandro desenvolve atividades como curador, produtor cultural, professor, artista plástico e designer gráfico. Reúne um grande número de significativas realizações dentro do universo da arte e da cultura. Como curador, realizou, nos vários CCBBs, as exposições Mestres Espanhóis e a Gravura; Gráfica Utópica – Arte Gráfica Russa 1904-1942; Fluxus; Arte Para Crianças e Amilcar de Castro – Repetição e Síntese (2013-2014). Fez curadoria também para exposições em outras instituições: Cildo Meireles, Ernesto Neto, Nelson Felix, Amilcar de Castro, Yoko Ono. Foi fundador e diretor executivo da Fundação Athos Bulcão (1992/96); Secretário Adjunto de Cultura do Distrito Federal (1997/98); co-fundador da Galeria Arte Futura (Brasília, 2001/2002); coordenador, no âmbito do Ano do Brasil na França (2005), das atividades de arte contemporânea do Espaço Brasil, centro cultural criado em Paris pelo MinC. Entre 2007/2010 realizou o projeto Arte Para Crianças, uma mostra de arte contemporânea para o público infantil, que itinerou por várias cidades brasileiras. Co-criador em 2013 do Instituto CASA – Convergências da Arte, Sociedade e Arquitetura, dirige a empresa Lumen Argo Arte e Projeto dedicada a projetos culturais, exposições de arte, programação visual e produção audio-visual. Dirigiu e desenhou, entre outros filmes, a animação “A Unha do Dedão do Pé do Fim do Mundo” que fez parte da exposição Arte Para Crianças e foi realizada com poemas de Manoel de Barros.

OS ARTISTAS

Vik Muniz (1961) é um dos artistas brasileiros de maior circulação internacional. Tornou-se conhecido a partir de 1988 quando começou a desenvolver trabalhos que faziam uso da percepção e representação de imagens a partir de materiais como o açúcar, chocolate, catchup e outros como o gel para cabelo e lixo. Vik Muniz fez trabalhos inusitados, como a cópia da Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, usando manteiga de amendoim e geléia como matéria prima. Com calda de chocolate, pintou o retrato do pai da psicanálise, Sigmund Freud. Muniz também recriou muitos trabalhos do pintor francês Monet. Expôs suas obras em grandes museus e galerias de todo o mundo. Uma de suas exposições mais comentadas foi Vik Muniz: Reflex, no University of South Florida Contemporary Art Museum, também exposta no Seattle Art Museum Contemporary e no Art Museum em Nova York. Em 2010, foi produzido um documentário intitulado Lixo Extraordinário, sobre o trabalho de Vik Muniz com catadores de lixo em Duque de Caxias, cidade localizada na área metropolitana do Rio de Janeiro. O filme recebeu prêmio no Festival de Sundance e no festival de Berlim, na categoria Anistia Internacional. O artista também se dedicou a fazer trabalhos de maior porte, como a série Imagens das Nuvens, a partir da fumaça de um avião, e outras feitas na terra, a partir de lixo.

Ernesto Neto (1964) – Nos últimos anos, o escultor Ernesto Neto tem participado de exposições internacionais de arte e apresentado seus trabalhos em inúmeras galerias e museus dos cinco continentes. Neste momento – fevereiro a maio de 2014 – sua obra ganha grande retrospectiva no Museu Guggenheim Bilbao na Espanha. Sua produção situa-se entre a escultura e a instalação. Ernesto Neto trabalha com instalações que muitas vezes ocupam todo o espaço da exposição. Já nos anos 1990, passa a utilizar em suas obras, elementos em tecido de lycra, algodão, poliamida e recheados com bolinhas de chumbo, polipropileno, especiarias, miçangas, espuma e ervas, entre outros. Com finas membranas esticadas ao máximo fixadas no teto, suas obras ficam penduradas no local e criam formas que são quase orgânicas. Às vezes, essas malhas finas e translúcidas são preenchidas com especiarias de variadas cores e aromas, como açafrão ou cravo da índia em pó e penduradas em formato de gotas, cogumelos enormes. Cria também labirintos espaciais, no qual o visitante pode entrar experimentando e interagindo com a obra.

Paula Trope (1962) – É formada em cinema pela Universidade Federal Fluminense e é Mestre em Técnicas e Poéticas em Imagem e Som pela Universidade de São Paulo. É professora de Fotografia e Artes, tendo feito parte do corpo docente da EAV de 1986 a 1996, onde coordenou o Núcleo de Imagem Técnica. Expõe no Brasil e no exterior desde a década de 1980. Obteve premiação no Panorama da Arte Brasileira 1995, no 5º Programa de Bolsas RioArte, 2000 e no Prêmio CNI-Sesi Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, 2004. Integrou o conjunto de artistas da Bienal de Arte de São Paulo de 2006. Em seu trabalho, assume postura crítica em relação à própria câmera e à prática artística, considerando as características técnicas, formais e institucionais envolvidas.

Waltercio Caldas (1946) é um dos mais importantes artistas contemporâneos brasileiros. É escultor, desenhista, artista gráfico e cenógrafo. Estudou arte com Ivan Serpa no MAM do RJ, a partir de 1964. Entre 1969 e 1975, realiza desenhos, objetos e fotografias de caráter conceitual. Na década de 1970, leciona no Instituto Villa-Lobos, no Rio de Janeiro; é co-editor da revista Malasartes; integra a comissão de Planejamento Cultural do MAM/RJ; participa da publicação A Parte do Fogo e publica com Carlos Zilio, Ronaldo Brito e José Resende o artigo O Boom, o Pós-Boom, o Dis-Boom, no jornal Opinião. Em 1979, sua produção é analisada no livro Aparelhos, com ensaio de Ronaldo Brito, e, em 1982, no Manual da Ciência Popular, publicado na série Arte Brasileira Contemporânea, pela Funarte. Em 1986, é realizado sobre sua obra o vídeo Apaga-te Sésamo, de Miguel Rio Branco. Recebe, em 1993, o Prêmio Mário Pedrosa, da Associação Brasileira de Críticos de Arte – ABCA, por mostra individual realizada no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em 1996, lança a obra O Livro Velázquez e realiza a mostra individual Anotações 1969/1996, no Paço Imperial, Rio de Janeiro, apresentando pela primeira vez seus cadernos de estudos. Tem participado de muitas mostras internacionais entre elas a Documenta de Kassel e as Bienais de Veneza e São Paulo.

Eduardo Coimbra (1955) iniciou sua carreira no começo dos anos 1990, com trabalhos em que objetos familiares eram resgatados do anonimato do mundo cotidiano através do uso de pequenos motores, luminosos e mecanismos elétricos. Ao longo dos anos, contudo, o foco da ação do artista tem se deslocado gradualmente para trabalhos de grande escala, culminando com a realização de importantes instalações públicas. Para além dessas encomendas, cabe notar que até uma produção mais intimista, como a da grande série de maquetes realizadas a partir de 1999 ou as fotografias/colagens em que ilhas aparecem flutuando no céu, num cenário quase onírico (série Asteróides), apontam para esse desejo de grandiosidade. As maquetes, em especial, ao mesmo tempo que adquirem, por vezes, um tom quase surrealista, nunca deixam de apresentar-se como passíveis de ser realizadas, algum dia, em escala humana. Em consonância com essas premissas, dá para dizer que o cerne da pesquisa do artista carioca é uma reflexão sobre a paisagem, mais especificamente sobre a representação da paisagem, com as infinitas ramificações que esta reflexão engendra e pressupõe, em especial a relação entre paisagem naturalista e paisagem imaginária, e o lugar da produção contemporânea na história de um gênero iconográfico clássico.

Wlademir Dias-Pino (1927) é poeta visual. Um dos fundadores, na década de 1950, da poesia concreta, tendo sido, ainda, um dos fundadores do poema-processo na década de 1960. Wlademir é o primeiro autor a elaborar o conceito de “livro-poema”, com o poema A Ave considerado por Moacy Cirne e Álvaro de Sá o primeiro exemplo/exemplar conhecido deste tipo de poema. O que caracteriza o livro-poema é a exploração das característica físicas do livro como parte integrante do poema, tornando-os um só corpo físico, de forma que o poema só existe porque existe o objeto livro. A Ave, elaborado a partir de 1948 e lançado apenas em abril de 1956, assumia já o elemento visual como principal agente estrutural do poema. Produzindo, a partir daí, uma concepção própria da poesia concreta, o poeta intencionava expressar, por exemplo, através de um gráfico o que necessitaria de um longo discurso verbal para ser dito. Assim sendo, seus poemas visuais incluem gráficos, perfurações, figuras, etc., além de caracteres escritos e, por vezes, chegam a abrir mão da palavra para tornarem-se puramente plásticos, não-verbais. Diferindo da poesia concreta em sua essência, que via na paranomásia o principal motor da poesia, extrapolando o contexto da linguagem verbal, Dias-Pino trabalha com o simbólico e o metafórico, buscando uma espécie de metáfora pura. Antonio Houaiss o considerou “um dos mais perspicazes pesquisadores visuais no Brasil” e A Ave como a “invenção que atingiu a radicalidade mais profunda e mais surpreendente na poesia concreta da época”.

Cildo Meireles (1948) é mundialmente reconhecido como um dos principais artistas no desenvolvimento internacional da Arte Conceitual. Desde da década de 1960 tem criado esculturas e instalações que envolvem elementos de participação do público, inclusive obras que envolvem o deslocamento do corpo no espaço-tempo, sensações físicas e psicológicas, além de trabalhos com caráter social e político. É considerado por muitos críticos como o maior artista brasileiro contemporâneo e recentemente sua obra tem sido apresentada em grandes exposições nos mais importantes museus e galerias do mundo como na Tate Modern de Londres (2008/2009), Museu Reina Sofia de Madrid (2013), Fundação Serrralves do Porto (2013)., além das Bienais de Veneza e São Paulo. No museu mineiro de Inhotim possui muitas obras distribuídas em vários prédios e na área externa.

A EXPERIÊNCIA DA ARTE

Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Brasília
Data: 24 de maio a 11 de agosto de 2014
Horários: de quarta a segunda-feira, das 9 às 21h
ENTRADA FRANCA
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

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O CCBB disponibiliza ônibus gratuito, identificado com a marca do Centro Cultural. O transporte funciona de terça a domingo. Consulte todos os locais e horários de saída no site e no Facebook.

O Centro Cultural também oferece transporte escolar gratuito para escolas públicas, ONGs e instituições assistenciais do Distrito Federal e entorno mediante agendamento pelo número 3108-7623 ou 3108-7624.

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