ELLEN OLÉRIA

AFROFUTURISTA

* Show celebra 15 anos de carreira da grande cantora e compositora brasiliense

* AFROFUTURISTA mistura elementos da cultura urbana com ritmos tradicionais

Para a grande maioria dos brasileiros, ela é a primeira vencedora e nunca igualada de um reality show musical de TV. Quem acompanha o ambiente musical de Brasília conhece a voz, a presença, o talento de Ellen Oléria há muito mais tempo – quando vencia quase todos os festivais de que participava. Mas até para estas pessoas surpreende saber que o furacão Ellen Oléria já está completando 15 anos de carreira. E para celebrar a data, a cantora e compositora brasiliense faz temporada do show AFROFUTURISTA, no Teatro da CAIXA, de 7 a 10 de abril. Ingressos a preços populares – R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia entrada).

AFROFUTURISTA é título do quinto álbum de Ellen Oléria. Nele, a artista combina ritmos brasileiros como o samba, o forró, o carimbó, o afoxé, o maracatu com os timbres e arranjos contemporâneos que apontam para um encontro urbano de identidades. Da poética das ruas, pela linguagem do hip-hop, às performances jazzísticas da banda em cena, o ambiente acústico converge modernidade e ancestralidade nos arranjos.

O repertório mescla canções autorais e emociona ao atualizar obras de outros compositores da MPB, como Milton Nascimento, convidando o público a revisitar lugares da memória e pertencimento. Para chegar ao formato final, foram três anos de pesquisa. Um tempo em que Ellen buscou inspiração na obra de artistas como Sun Ra, Grace Jones, Itamar Assumpção, Jorge Benjor, Chico Science e sua Nação Zumbi e Alceu Valença. Ellen explica: “O afrofuturismo explora um novo futuro para a raça negra, focando produções já presentes no imaginário negro no grafite, na arte gráfica, na música, principalmente eletrônica. Mas não é essa música eletrônica como produto que me interessa, mas sim como poderemos utilizar os recursos tecnológicos de produção de som sem abandonar os elementos mais orgânicos da nossa música tradicional”.

O show terá a participação especial de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, grupo cultural de Brasília, que criou a sua própria brincadeira popular tendo como fundamento o mito cerratense do Calango Voador. Eles dividirão o palco com Ellen Oléria na interpretação da música ‘A Nave’, a mesma da qual participaram na gravação do disco. A canção encerra o show em clima apoteótico, com a brincadeira de Seu Estrelo, Iaiá, Caliandra e o samba pisado do Fuá do Terreiro.

Ellen Oléria chega a Brasília depois de ter alcançado, em sua última turnê, cidades de norte a sul do Brasil e também o público de Espanha, França, Angola, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia, Japão e Taiwan. Sucesso de público e crítica, a artista celebra seu momento de maturidade artística e pessoal.

Além do show, Oléria vai ministrar uma oficina para desenvolver o tema do espetáculo – afrofuturismo – em conexão com expressões da oralidade, como o hip hop e os cancioneiros populares brasileiros. A oficina será gratuita, mas com número limitado de vagas.

FICHA TÉCNICA
Direção geral, voz e guitarra: Ellen Oléria
Teclados: Raphael Dantop
Baixo: Douglas Couto
Percussões: Valentino Menezes
Bateria: Fernando Chocô
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: Livre

SERVIÇO

LOCAL: CAIXA Cultural Brasília – Teatro da CAIXA (SBS Quadra 4 Lotes 3/4, edifício anexo à matriz da CAIXA)
DATAS: de 7 a 10 de abril de 2016
HORÁRIOS: de quinta-feira a sábado, às 20h00, e 19h00, no domingo
INGRESSOS: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) – à venda a partir do dia 2 de abril (aos sábados, a bilheteria abre às 9h).
INFORMAÇÕES: 61 3206-6456
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Não recomendado para menores de 12 anos

OFICINA

TÍTULO: “Vou aprender a ler pra ensinar meus camaradas” (em Yá Yá Massemba, de Roberto Mendes e Capinam)

CONTEÚDO: A oficina envolverá o tema do espetáculo musical, afrofuturismo, a partir da exploração entre a conexão da produção artística histórica na diáspora negra em suas expressões mais explícitas de resistência textual, como o hip hop, e a própria ideia de produção textual como ferramenta de emancipação e devir estético. Expandindo a noção da oralidade como imprescindível à permanência negra no Brasil e no mundo, espalhada pelo cancioneiro popular, pelas rodas e gingas de sambas, cocos, maracatus e outros ritmos, o propósito da oficina é fornecer subsídios textuais à expressão e afirmação da autoestima pela fala e pela escrita, com inspiração na assunção proposta pelo afrofuturismo de tecnologias acessíveis e transformadoras de cotidianos.

METODOLOGIA: compartilhamento de canções negras afrobrasileiras, incluindo o repertório do show Afrofuturista, para oficina de rimas e poemas, falados e escritos. Exercícios de impostação vocal e expressão corporal. Produção de textos orais e escritos a partir dos textos motivadores.

PÚBLICO-ALVO: jovens de 14 a 28 anos
DATA: 6 de abril de 2016
HORÁRIO: das 13h às 18h40
LOCAL: Sala Gente Arteira
INSCRIÇÕES: das 10h do dia 30 de março até às 21h do dia 1º de abril de 2016*
NÚMERO DE VAGAS: 20 vagas
PARTICIPAÇÃO GRATUITA
DURAÇÃO: 5 horas
OFICINEIRA: Ellen Oléria
OFICINEIRA CONVIDADA: Poliana Martins
NÃO HAVERÁ CERTIFICADO
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