Começa no dia 14 Primeira Mostra do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

DE 14 DE SETEMBRO A 16 DE OUTUBRO. 19h30. ENTRADA FRANCA

 Mostra Diretoras Premiadas no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro traz consagrados filmes nacionais em programação com entrada franca.

Programação circulará por várias regiões administrativas com o Cinema Voador.

A 44ª edição do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO promete ocupar Brasília bem mais tempo do que só durante a exibição das mostras competitivas. Na verdade, o Festival começa agora, no próximo dia 14 de setembro, com a MOSTRA DIRETORAS PREMIADAS NO FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO, que vai exibir filmes de algumas das maiores realizadoras brasileiras premiadas ao longo dos anos no festival, em diferentes cidades satélites, sempre com entrada franca. Até o dia 16 de outubro, será possível (re)ver títulos que hoje são clássicos do cinema nacional, como A Hora da Estrela, o premiado filme de Suzana Amaral, e Bicho de 7 Cabeças, que lançou internacionalmente o nome de Laís Bodanzky. Os filmes serão exibidos em sessões diárias únicas, com o Cinema Voador, às 19h30, com entrada franca. A mostra começa por Ceilândia, no dia 14 de setembro, exibindo os curtas Avante, camaradas e Diário Noturno e o longa É proibido fumar, de Anna Muylaert.

Realizada sempre de quarta-feira a domingo, a mostra vai passar também por Gama, Taguatinga, Planaltina e Sobradinho. A circulação da MOSTRA DIRETORAS PREMIADAS NO FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO confirma a proposta de descentralização que caracteriza a ação cultural do atual governo, tendo à frente o Secretário de Cultura, Hamilton Pereira.

Em cada região administrativa vai ser possível tomar contato com filmes antológicos como Terra para Rose, o documentário de Tetê Moraes sobre a agricultora sem-terra pioneira, falecida num acidente, e Que bom te ver viva, emocionante documentário de Lúcia Murat sobre mulheres que aderiram à luta armada durante a ditadura militar. Um passeio pela história do Brasil, guiado pela sensibilidade feminina.

As sessões incluem a exibição de curtas e/ou médias-metragens – também premiados – antes da projeção do longa. Será a chance para ver trabalhos inventivos como Caligrama, de Eliane Caffé, um ensaio poético que mistura a ficção com contextos e personagens reais. E filmes que apresentam realidades impactantes como A menina e a casa da menina, de Maria Helena Saldanha que mostra o cotidiano de crianças da favela de Americanópolis, São Paulo, em 1979.

Sob a coordenação de Nilson Rodrigues, O 44º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Distrito Federal e conta com patrocínio da Petrobras.

PROGRAMAÇÃO

Ceilândia
(Av. Córrego das Corujas, em frente à Escola Classe 66 – Sol Nascente etapa 3)
14/9 (quarta-feira)
Avante, camaradas e Diário Noturno (curtas) e É proibido fumar (longa)

15/9 (quinta-feira)
Cidadão jatobá (curta), Caligrama (média) e A Hora da Estrela (longa)

16/9 (sexta-feira)
A menina e a casa da menina (curta), Pena Prisão (média) e Bicho de 7 Cabeças (longa)

17/9 (sábado)
Uma casa muito engraçada (curta), Minha vida, nossa luta (média) e Terra para Rose (longa)

18/9 (domingo)
Que bom te ver viva (longa)

Taguatinga
(Praça do Berimbau, QNL 28)
21/9 (quarta-feira)
Avante, camaradas e Diário Noturno (curtas) e É proibido fumar (longa)

22/9 (quinta-feira)
Cidadão jatobá (curta), Caligrama (média) e A Hora da Estrela (longa)

23/9 (sexta-feira)
A menina e a casa da menina (curta), Pena Prisão (média) e Bicho de 7 Cabeças (longa)

24/9 (sábado)
Uma casa muito engraçada (curta), Minha vida, nossa luta (média) e Terra para Rose (longa)

25/9 (domingo)
Que bom te ver viva (longa)

Planaltina
(Praça São Sebastião, em frente ao posto policial)
28/9 (quarta-feira)
Avante, camaradas e Diário Noturno (curtas) e É proibido fumar (longa)

29/9 (quinta-feira)
Cidadão jatobá (curta), Caligrama (média) e A Hora da Estrela (longa)

30/9 (sexta-feira)
A menina e a casa da menina (curta), Pena Prisão (média) e Bicho de 7 Cabeças (longa)

01/10 (sábado)
Uma casa muito engraçada (curta), Minha vida, nossa luta (média) e Terra para Rose (longa)

02/10 (domingo)
Que bom te ver viva (longa)
Sobradinho
(Vila Basevi)
05/10 (quarta-feira)
Avante, camaradas e Diário Noturno (curtas) e É proibido fumar (longa)

06/10 (quinta-feira)
Cidadão jatobá (curta), Caligrama (média) e A Hora da Estrela (longa)

07/10 (sexta-feira)
A menina e a casa da menina (curta), Pena Prisão (média) e Bicho de 7 Cabeças (longa)

08/10 (sábado)
Uma casa muito engraçada (curta), Minha vida, nossa luta (média) e Terra para Rose (longa)

09/10 (domingo)
Que bom te ver viva (longa)

Gama
(Praça Ponto de Encontro, 11/15, Setor Oeste)

12/10 (quarta-feira)
Avante, camaradas e Diário Noturno (curtas) e É proibido fumar (longa)

13/10 (quinta-feira)
Cidadão jatobá (curta), Caligrama (média) e A Hora da Estrela (longa)

14/10 (sexta-feira)
A menina e a casa da menina (curta), Pena Prisão (média) e Bicho de 7 Cabeças (longa)

15/10 (sábado)
Uma casa muito engraçada (curta), Minha vida, nossa luta (média) e Terra para Rose (longa)

16/10 (domingo)
Que bom te ver viva (longa)

SINOPSES

Avante, camaradas (curta), de Micheline Bondi, documentário, cor e p/b, 14min, RJ, 1986.
Sinopse: Composta nos anos 20 por Antônio Espírito Santo, mestre da banda de Angical (BA), a canção Avante Camaradas, uma homenagem a Coluna Prestes, acabou indo parar no hinário das Forças Armadas Brasileiras.
Prêmio de Melhor Curta-Metragem Júri Oficial do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1987.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Diário Noturno (curta), de Monique Gardenberg, ficção, cor, 26min, RJ, 1993
Sinopse: Uma mulher trabalha numa repartição pública, há 16 anos, onde carimba, numera e rubrica documentos idênticos. É solitária, e se refugia do mundo no seu apartamento moribundo. A sua única fuga é através dos seus sonhos, que são cheios de vida, fantasia e emoção.
Elenco: Marieta Severo,Vera Holtz, Chico Diaz e Kiki Lavigne.
Prêmio de Melhor Curta-Metragem Júri Oficial do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1993.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

É proibido fumar (longa), de Anna Muylaert, ficção, cor, 35mm, 86min, SP, 2009
Sinopse: Sozinha no apartamento que herdou da mãe, Baby vive entre intrigas com as irmãs e as aulas de violão que dá para meia dúzia de alunos desinteressados. O cigarro é sua melhor companhia. Quando o músico Max se muda para o apartamento vizinho, ela vê sua chance de voltar à vida. Para fazer vingar o romance inesperado, enfrentará qualquer ameaça. Vai descobrir que o cigarro é o primeiro, mas não o maior de seus inimigos.
Elenco: Gloria Pires, Paulo Miklos, Marisa Orth, Alessandra Colasanti, Dani Nefussi, Lourenço Mutarelli, Paula Pretta, Lili Angel, Lucas Machado Candeias, Emerson Danesi, Henrique Silveira, Thogun, Theo Werneck, Magnu Souza, Maurílio de Oliveira, Pitty, Paulo César Peréio, Antonio Abujamra, André Abujamra, José Abujamra, Marcelo Mansfield e Rafael Raposo.
Premiado com sete prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/2009, entre eles Prêmio de Melhor Filme Júri Oficial, Melhor Atriz (Glória Pires) e Melhor Ator (Paulo Miklos).
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS

Cidadão Jatobá (curta), de Maria Luiza d’Aboim, documentário, cor, 14min, MT, 1987
Sinopse: Um grupo de índios jovens de diferentes etnias do Parque Nacional do Xingu aprende a construir a tradicional canoa feita da casca do jatobá. Devido às limitações do parque, esse tipo de canoa de rápido feitio, que servia principalmente para a exploração das redondezas, deixou de ser usada e só os mais velhos da aldeia ainda sabem construí-la.
Prêmio de Melhor Documentário Júri Oficial do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1987.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Caligrama (média), de Eliane Caffé, p/b, 29min, SP, 1995
Sinopse: Um ensaio poético construído a partir do repertório de sons, gestos, imagens, palavras e objetos dos homens de rua que habitam a cidade de São Paulo
Elenco: Agnaldo Sebalho, Antonio Dias da Rocha, Leonardo Villar, Jofre Soares e Jonas Bloch.
Prêmio de Melhor Documentário Júri Oficial do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1995.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

A hora da estrela (longa), de Suzana Amaral, ficção, cor, 96min, SP, 1985
Sinopse: Macabéa é uma imigrante nordestina, que vive em São Paulo. Ela trabalha como datilógrafa em uma pequena firma e vive em uma pensão miserável, onde divide o quarto com outras três mulheres. Macabéa não tem ambições, apesar de sentir desejo e querer ter um namorado. Um dia ela conhece Olímpico um operário metalúrgico com quem inicia namoro. Só que Glória, colega de trabalho de Macabéa, tem outros planos após se consultar com uma cartomante.
Elenco: José Dumont, Marcélia Cartaxo, Fernanda Montenegro e Tâmara Taxman
Prêmio de Melhor Filme Júri Oficial e Júri Popular do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1985.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS

A menina e a casa da menina (curta), de Maria Helena Saldanha, cor e p/b, 9min, SP, 1979
Sinopse: Em Americanópolis, favela situada a 30 minutos de São Paulo, o cotidiano de crianças faveladas como Rosana, que aos 11 anos cuida de seus sete irmãos, faz as tarefas domésticas e vai à escola.
Narração: Kátia D’Ângelo
Prêmio de Melhor Curta-Metragem Júri Popular do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1980.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Pena prisão (média), de Sandra Werneck, cor, 35min, RJ, 1983
Sinopse: O cotidiano do Instituto Penal Talavera Bruce, prisão feminina no Rio de Janeiro: trabalho, inatividade, recreação e relações afetivas. Um questionamento da instituição penal, da justiça e do mundo do lado de fora das grades.
Narração: Ítalo Nandi
Prêmio de Melhor Filme Júri Popular do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1983.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Bicho de 7 cabeças (longa), de Laís Bodanzky, ficção, cor, 88min, 2000
Sinopse: Neto é um jovem estudante de segundo grau de classe média baixa. Ele não suporta a presença do pai. O pai não se interessa pelo mundo do filho. O vazio entre eles cresce a cada dia. A distância é instransponível. A comunicação termina gerando atitudes radicais, que acabarão colocando Neto atrás dos muros de um manicômio.
Elenco: Rodrigo Santoro, Othon Bastos, Cássia Kiss, Daniela Nefussi e Jairo Mattos.
Premiado com nove prêmios no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/2000, entre eles Prêmio de Melhor Filme Júri Oficial e Melhor Ator para Rodrigo Santoro.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS

Uma casa muito engraçada (curta), de Toshie Nishio, animação, cor, 3min, RJ, 1996
Sinopse: Era uma casa que não tinha teto, não tinha nada. Mas, há uma outra que tem isso tudo e muito mais.
Prêmio de Melhor Curta-Metragem do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1996.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Minha vida, nossa luta (média), de Suzana Amaral, documentário, cor, 32min, SP, 1979
Sinopse: Este filme faz parte de uma programação especial para o Ano Internacional da Criança onde a preocupação não é só mostrar a criança e seus problemas, mas também o contexto onde está inserida. E falar em criança, é falar na família, falar na família e falar na comunidade. E foi adentrando a comunidade da periferia que pude sentir a grande solidariedade humana, a preocupação com os problemas comuns e como um Grupo Resoluto de Mulheres se uniu para tentar resolver suas necessidades ‘que são muitas, são muitas…’ Fala-se muito de participação comunitária, mas ninguém sabe como se faz, nas elites intelectuais, políticas e sociais. Neste filme, o exemplo de como se pode fazer participação comunitária e como em união e luta as coisas poderão ser conseguidas, sem paternalismos.
Prêmio de Melhor Documentário do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1979
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE
Terra para Rose (longa), de Tetê Moraes, documentário, cor, 84min, RS, 1987
Sinopse: Rose é uma agricultora sem-terra que, com outras 1.500 famílias, participou da primeira grande ocupação de uma terra improdutiva, a fazenda Annoni, no Rio Grande do Sul. Fala do início de um polêmico e importante movimento social, o MST (Movimento Sem-Terra). Rose deu à luz ao primeiro bebê que nasceu no acampamento e foi morta num estranho acidente.
Prêmio de Melhor Filme Júri Oficial do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1987
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Que bom te ver viva (longa), de Lúcia Murat, documentário, cor, 100min, RJ, 1989
Sinopse: A vida de mulheres brasileiras que aderiram à resistência armada durante a ditadura militar. Misturando ficção e realidade, o filme retrata dolorosas experiências e esforço para reconstruir suas vidas.
Elenco: Irene Ravanche
Prêmio de Melhor Filme Júri Oficial e Júri Popular do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 1989.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS

44º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRSILEIRO

Realização: Secretaria de Estado de Cultura do DF
Patrocínio: Petrobras, Oi e Terracap
Apoio: BRB, CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil, Caesb, Oi Futuro, MinC/Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal
Apoio Cultural: TV Brasil, Canal Brasil, Revista Cinema, Cinemark, SESC, Teatro de Sobradinho, ITS – Instituto Terceiro Setor

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