CENA CONTEMPORÂNEA – FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BRASÍLIA

Evento celebra 20 anos com vários espetáculos internacionais inéditos no Brasil

 

*Trabalhos de Portugal, Espanha, Polônia/Austrália, Argentina, Geórgia, França e Alemanha/Brasil estão entre os convidados da programação internacional

*Sucessos de público e crítica no Brasil, ‘E se elas fossem pra Moscou?’, ‘Isso te interessa?’ e ‘Salina – A Última Vértebra’ integram a programação nacional

*Curadoria conjunta do ator e produtor Alaôr Rosa e do diretor Francis Wilker

 *Festival acolhe segunda edição do Festival Primeiro Olhar, dedicado à primeira infância

 FOTOS EM ALTA:

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De um lado, o diálogo do teatro com o audiovisual, a transversalidade das linguagens cênicas. De outro, a opção pelo teatro puro e a aposta na relação entre texto e ator. Caminhando entre estes dois extremos da encenação está grande parte dos espetáculos que compõem a programação do CENA CONTEMPORÂNEA – Festival Internacional de Teatro de Brasília no ano em que celebra seus 20 anos de criação e sua 16ª edição. O CENA CONTEMPORÂNEA emplaca 2015 com mudanças significativas na equipe. Convocado a assumir a Secretaria de Cultura do Distrito Federal, o criador do festival, Guilherme Reis, deixou a direção geral do evento, que foi assumida por Alaôr Rosa e Michele Milani. Alaôr Rosa também assina a curadoria, ao lado de Francis Wilker. No entanto, o CENA segue reafirmando sua vocação de maior vitrine das artes cênicas da região central do Brasil.

 Para o CENA 2015 virão nove trabalhos de diferentes países como França, Portugal, Polônia, Espanha, Argentina, Geórgia e Alemanha, vários deles inéditos no Brasil e premiados em sua terra natal. Um dos destaques é o português O Bando, que volta a Brasília depois de integrar a programação da primeira edição do CENA CONTEMPORÂNEA, em 1995, com o inesquecível ‘Amanhã’, baseado na obra de Almada Negreiros. No ano em que celebra 20 anos de idade, o CENA traz novamente esta que é uma das companhias mais estáveis e celebradas de Portugal, agora com o novíssimo ‘Casaverde’, inspirado no romance ‘O Alienista’, de Machado de Assis.

 Estados brasileiros que costumam estar presentes em festivais, como Rio de Janeiro, Paraná e Bahia, revezarão espaços com espetáculos do Tocantins e do Rio Grande do Norte, dentro da programação de nove peças nacionais. E uma seleção de sete espetáculos de Brasília, além de duas montagens convidadas, demonstrarão o vigor do teatro na capital brasileira.

 O CENA 2015 também se une ao Festival Primeiro Olhar, iniciativa do grupo espanhol-brasileiro La Casa Incierta, para apresentar uma série de espetáculos especialmente dedicados a crianças de zero a cinco anos de idade. Ao longo de quatro semanas, será possível assistir a espetáculos e participar de oficinas, ministradas por diferentes profissionais, de países como França, Portugal e Espanha e cidades brasileiras – Brasília e São Paulo.

 O Festival Internacional de Teatro de Brasília conta ainda com uma rica programação musical, oficinas, debates e encontros. O CENA CONTEMPORÂNEA 2015 conta com o patrocínio da CAIXA Seguradora, Petrobras e FAC – Fundo de Apoio à Cultura, além do apoio das Embaixadas da França, Espanha, Argentina, Instituto Cervantes, SESC DF e Caixa Cultural.

O FESTIVAL

Cinco dentre os nove espetáculos internacionais selecionados para 2015 pelo CENA CONTEMPORÂNEA nunca foram apresentados no Brasil. Diversas vezes premiada como melhor atriz, a polonesa Jolanta Juszkiewicz protagoniza o inédito ‘The Mother’, do grupo polonês-australiano Kropka Theatre. Em cena, texto de uma das principais figuras da vanguarda do teatro polonês, o dramaturgo Stanislaw Ignacy Witkiewicz – de nome artístico Witkacy – defensor do chamado “teatro puro”.

 Considerado pela crítica da capital Tbilisi como “um dos melhores trabalhos teatrais da Geórgia nos últimos anos”, ‘2 = 2 + 2’ é uma parceria do grupo Akhmeteli Theatre, da Geórgia, com o ator e diretor brasileiro Rodrigo Fischer e faz sua estreia brasileira no CENA. No palco, a reflexão de temas relevantes para a Geórgia de hoje, como as questões territoriais e as fronteiras étnicas, religiosas e culturais.

 O grande criador francês Fabrice Lambert chega em dose dupla ao festival brasileiro, com a performance ‘D’Eux#2’, apresentada no saguão do Teatro da CAIXA, no qual o artista brinca com as noções de cor, a partir do estímulo da obra do russo Malevitch, e ‘Gravité’, um de seus trabalhos mais consagrados, que poderá ser visto no palco do Teatro.

 Uma das mais importantes companhias de teatro e dança da Espanha, a Matarile Teatro, de Santiago de Compostela, chega em dose dupla, com dois espetáculos que vêm ao Brasil pela primeira vez e que, somados, são uma síntese da forma de fazer teatro da criadora Ana Vallés. ‘Staying Alive’ é recomendado pela Comisión de Teatro de la Red Española de Teatros e apontado pela revista Frontera D como “um dos dez melhores espetáculos programados para Madri em 2014”. ‘Teatro Invisible’ é um solo no qual Ana condensa um pouco da história da companhia e seu amor pelo teatro.

  ‘Brickman Brando Bubble Boom’, do grupo espanhol Señor Serrano, chega premiado como Espetáculo Mais Inovador da Feria Internacional de Teatro y Danza 2013, da cidade de Huesca. A encenação mistura as vidas de dois mitos, o construtor John Brickman (que inspirou o primeiro sistema de hipotecas) e o ator Marlon Brando, numa montagem que utiliza grande variedade de dispositivos audiovisuais.

E a brasileira Lina do Carmo, radicada na Alemanha há vários anos, apresenta em Brasília seu solo ‘Capivara’, no qual se movimenta em diálogo com as imagens rupestres das cavernas situadas no Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí.

 Do Brasil, o CENA 2015 contará com montagens que foram destaque nas mais prestigiadas premiações nacionais, como o ‘Ricardo III’, de Gustavo Gasparani, ‘Salina – A Última Vértebra’, da Amok Teatro, ‘Isso te interessa?’, da Companhia Brasileira de Teatro, e ‘E se elas fossem para Moscou?’, de Christiane Jatahy.

PROGRAMAÇÃO

18/08 – terça

19h e 21h30 – E SE ELAS FOSSEM PRA MOSCOU? – CIA VÉRTICE (RJ) – Teatro Funarte Plínio Marcos

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

 

19/08 – quarta

19h e 21h30 – E SE ELAS FOSSEM PRA MOSCOU? – CIA VÉRTICE (RJ) – Teatro Funarte Plínio Marcos

19h – THE MOTHER – Kropka Theatre (Polônia/Austrália) – Teatro Goldoni

20h – 2 + 2 = 2 – Akhmeteli Theatre/Rodrigo Fischer (Geórgia/Brasil) – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

21h – QUARTETO – Teatro NU (BA) – Teatro SESC Garagem

21h – D’EUX#2 e GRAVITÉ – Fabrice Lambert – França

21h – CASAVERDE – Cia de Teatro O Bando (Portugal) – Teatro Dulcina

 

20/08 – quinta

19h – THE MOTHER – Kropka Theatre (Polônia/Austrália) – Teatro Goldoni

19h – SALINA (A ÚLTIMA VÉRTEBRA) – Amok Teatro (RJ) – Teatro Funarte Plínio Marcos

20h – 2 + 2= 2 – Akhmeteli Theatre/Rodrigo Fischer (Geórgia/Brasil) – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

21h – QUARTETO – Teatro NU (BA) – Teatro SESC Garagem thumb-cuarteto

21h – D’EUX#2 e GRAVITÉ – Fabrice Lambert – França

21h – CASAVERDE – Cia de Teatro O Bando (Portugal) – Teatro Dulcina

 

21/08 – sexta

19h – SALINA (A ÚLTIMA VÉRTEBRA) – Amok Teatro (RJ) – Teatro Funarte Plínio Marcos

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

20h – UMA HISTÓRIA SIMPLES – TRAPUSTEROS TEATRO (DF) – Espaço Pé Direito da Vila Telebrasília

20h – IARA – O ENCANTO DAS ÁGUAS – CIA. LUMIATO TEATRO DE FORMAS ANIMADAS (DF) – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

21h – 2 + 2 = 2 – Akhmeteli Theatre/Rodrigo Fischer (Geórgia/Brasil) – Teatro Dulcina

 

 

22/08 – sábado

19h – JACY – Grupo Teatro Carmin (RN) – Teatro Goldoni

19h – EN CONTRA #experimento 1 – Teatro do Instante (DF) – Local Secreto

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

20h – 2 + 2= 2 – Akhmeteli Theatre/Rodrigo Fischer (Geórgia/Brasil) – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

20h – QUANDO O CORAÇÃO TRANSBORDA – ESQUADRÃO DA VIDA (DF) – Centro Social Comunitário Zilda Arns – Varjão

21h – ISSO TE INTERESSA? – companhia brasileira de teatro (PR) – Teatro da Caixa

21h – STAYING ALIVE – Matarile Teatro (Espanha) – Teatro SESC Garagem

 

23/08 – domingo

18h – JACY – Grupo Teatro Carmin (RN) -Teatro Goldoni

19h – IARA – O ENCANTO DAS ÁGUAS – CIA. LUMIATO TEATRO DE FORMAS ANIMADAS (DF)

Teatro Funarte Plínio Marcos

19h – EN CONTRA #experimento 1 – Teatro do Instante (DF) – Local Secreto

20h – DESBUNDE – JULIANA DRUMMOND (DF) – Teatro Dulcina

20h – ISSO TE INTERESSA? – companhia brasileira de teatro (PR) – Teatro da Caixa

20h – STAYING ALIVE – Matarile Teatro (Espanha) – Teatro SESC Garagem

 

25/08 – terça

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

20h – A GELADEIRA – Antikatártika Teatral – AKK (SP) – Espaço Usina – Centro de Arte e Entretenimento

21h – TEATRO INVISIBLE – Matarile Teatro (Espanha) – Teatro SESC Garagem

21h – RICARDO III – Gustavo Gasparani (RJ) – Teatro Dulcina

 

26/08 – quarta

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

20h – VINIL DE ASFALTO – EDSON BESERRA E SEU COMPOSTO DE IDEIAS (DF) – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

20h – LOS CUERPOS – Federico Fontán e Ramiro Cortez (Argentina) – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

20h – A GELADEIRA – Antikatártika Teatral – AKK (SP) – Espaço Usina – Centro de Arte e Entretenimento

21h – RICARDO III – Gustavo Gasparani (RJ) – Teatro Dulcina

21h – BRICKMAN BRANDO BUBBLE BOOM – Agrupación Señor Serrano (Espanha) – Teatro Funarte Plínio Marcos

21h – TEATRO INVISIBLE – Matarile Teatro (Espanha) – Teatro SESC Garagem

 

27/08 – quinta

19h – PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS – ADEILTON LIMA (DF) – Teatro Goldoni

20h – LOS CUERPOS – Federico Fontán e Ramiro Cortez (Argentina) – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

21h – BRICKMAN BRANDO BUBBLE BOOM – Agrupación Señor Serrano (Espanha) – Teatro Funarte Plínio Marcos

 

28/08 – sexta

17h e 21h – HAMLET – PROCESSO E REVELAÇÃO – Coletivo Irmãos Guimarães (RJ/DF) – Teatro da Caixa

19h – QUANDO O CORAÇÃO TRANSBORDA – ESQUADRÃO DA VIDA (DF) – Teatro Goldoni

19h – DESBUNDE – JULIANA DRUMMOND (DF) – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

20h – LOS CUERPOS – Federico Fontán e Ramiro Cortez (Argentina) – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

21h – CAPIVARA – Lina do Carmo (Alemanha) – Teatro SESC Garagem

21h – VINIL DE ASFALTO – EDSON BESERRA E SEU COMPOSTO DE IDEIAS (DF) – Teatro Dulcina

 

29/08 – sábado

17h e 21h – HAMLET – PROCESSO E REVELAÇÃO – Coletivo Irmãos Guimarães (RJ/DF)

Teatro da Caixa

19h – LOS CUERPOS – Federico Fontán e Ramiro Cortez (Argentina) – Teatro Goldoni

19h – EN CONTRA #experimento 1 – Teatro do Instante (DF) – Local Secreto

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Levino de Alcântara – Escola de Música de Brasília

20h – NÓ NA GARGANTA – ESTUPENDA TRUPE (DF) – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

21h – PUNARÉ & BARAÚNA – ATA – AGRUPAÇÃO TEATRAL AMACACA (DF) – Teatro Funarte Plínio Marcos

21h – CAPIVARA – Lina do Carmo (Alemanha) – Teatro SESC Garagem thumb-loscuerpos

 

30/08 – domingo

15h e 17h – GIBI – Grupo Lamira (TO) – Teatro Dulcina

18h – LOS CUERPOS – Federico Fontán e Ramiro Cortez (Argentina) – Teatro Goldoni

19h – UMA HISTÓRIA SIMPLES – TRAPUSTEROS TEATRO (DF) – Teatro Sesc Garagem

19h – EN CONTRA #experimento 1 – Teatro do Instante (DF) – Local Secreto

20h – ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA (DF) – Teatro Levino de Alcântara – Escola de Música de Brasília

20h – NÓ NA GARGANTA – ESTUPENDA TRUPE (DF) – Teatro da Caixa

20h – PUNARÉ & BARAÚNA – ATA – AGRUPAÇÃO TEATRAL AMACACA (DF) – Teatro Funarte Plínio Marcos

 ESPETÁCULOS INTERNACIONAIS

  •  CASAVERDE – Cia de Teatro O Bando – Portugal

19 e 20 de agosto, às 21h – Teatro Dulcina

Monólogo inspirado em O Alienista, de Machado de Assis, aborda temas como loucura, política, megalomania e tentativas de controle. Uma única atriz dá vida a vários personagens. Casaverde é o sobrenome de uma conceituada cientista e também nome do lugar onde são internadas cada vez mais pessoas, diagnosticadas por ela a partir de acessos pontuais considerados loucura, como uma vaidade extrema, a superstição, a dúvida, a intensa gesticulação – megalómanas, as mãos tomam conta dos gestos e vontades – e daí em diante. Dra. Ema Casaverde encara todos os desvios como provas de uma loucura latente, encontrando o motivo e o apoio político para internar cada vez mais gente. A encenação utiliza projeções que dialogam com a atriz em cena.

CIA DE TEATRO O BANDO – Fundada em 1974, é uma das mais antigas cooperativas culturais de Portugal, assumindo-se como um coletivo. Na gênese do grupo estão o teatro de rua e as atividades de animação para a infância, em escolas e associações culturais. As criações do Bando utilizam o que o grupo chama de “Máquinas de Cena”, objetos que transportam em si uma ideia de ação. A companhia encena, preferencialmente, autores portugueses ou de língua portuguesa.

Texto: Machado de Assis

Encenação: Guilherme Noronha

Dramaturgia: Guilherme Noronha e Miguel Jesus

Interpretação: Sara de Castro

Cenografia: Rui Francisco e João Brites

Música original: Jorge Salgueiro

TEMPO DE DURAÇÃO: 70 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

  •  THE MOTHER – Kropka Theatre – Polônia/Austrália (estreia no Brasil)

19 e 20 de agosto, às 19h – Teatro Goldoni

Monólogo dirigido e interpretado pela atriz Jolanta Juszkiewikcz, consagrada atriz polonesa, detentora de vários prêmios em seu país. A encenação é inspirada na linguagem da “Forma Pura”, defendida pelo dramaturgo, romancista, pintor, fotógrafo e filósofo S.I. Witkiewicz (1885-1939), uma das principais figuras da vanguarda do teatro polonês e um dos mais traduzidos autores poloneses. Witkiewicz está sendo celebrado na Polônia, que dedicou o ano de 2015 ao grande dramaturgo. Em cena está a relação demente e inquietantemente familiar de uma mãe com seu filho, marcada pela exploração afetiva.

KROPKA THEATRE – Foi fundado em 1997, em Sydney, Austrália, por Jolanta Juszkiewicz para criar e explorar performances conceituais, baseadas nos princípios do Teatro Pobre ou Teatro Essencial. Seu repertório já foi apresentado em inglês e polonês na Austrália, Albânia, Armênia, Bélgica, França, Alemanha, Irã, Israel, Cazaquistão, Luxemburgo, Macedónia, Polônia, Romênia, Rússia, Escócia , Eslováquia, Suécia, Transilvânia, Ucrânia, Reino Unido, Emirados Árabes, dentre outros.

TEMPO DE DURAÇÃO: 55 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

 

  • STAYING ALIVE – Matarile Teatro – Espanha (estreia no Brasil)

25 e 26 de agosto, às 21h – Teatro Sesc Garagem

Espetáculo que marca o retorno à cena da companhia Matarile, uma das mais conceituadas da Espanha, após três anos de inatividade. O grupo parte do significado do próprio título para afirmar: “continuamos vivos, por acreditar no teatro como meio de expressão e de vida, em meio ao medo e vivendo no pior cenário possível para a Europa”. O espetáculo trabalha teatro e dança e mistura ingredientes do circo, do teatro do absurdo, o uso irracional da razão, a negação do academicismo, a magia do espaço como metáfora da fé.

*Este espetáculo viaja com o apoio cultural da Embaixada da Espanha no Brasil.

MATARILE TEATRO – Dirigida por Ana Vallés e Baltasar Patiño, foi criada em 1986, como companhia de teatro de marionetes e condensa em sua história um pouco da história da criação cênica contemporânea espanhola. Representa muito da história do teatro e dança da Galícia. Entre 1995 e 2007, a Matarile organiza um dos mais potentes festivais de dança da Península, o Em Pé de Pedra. Como companhia, vem percorrendo um caminho que conjuga as linguagens do teatro pós-dramático e da dança.

Criação e direção: Ana Vallés

Elenco: Ana Vallés, Mónica García, Rut Balbis e Nuria Sotelo

TEMPO DE DURAÇÃO: 90 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos

  • TEATRO INVISIBLE – Matarile Teatro – Espanha (estreia no Brasil)

22, às 21h, e 23 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Garagem

Espetáculo solo de Ana Vallés, no qual leva para a cena temas como o teatro, a situação da produção artística na Espanha contemporânea e, mais especificamente a realidade de ser mulher, galega e autora de teatro no mundo atual. Uma declaração de princípios, o espetáculo nasceu de um encontro entre Ana Vallés e estudantes de direção teatral em 2012. Tem grande inspiração no Teatro do Oprimido do brasileiro Augusto Boal.

*Este espetáculo viaja com o apoio cultural da Embaixada da Espanha no Brasil.

Criação e interpretação: Ana Vallés

Textos: Ana Vallés

Espaço, iluminação, som e assistência de direção: Baltazar Patiño

TEMPO DE DURAÇÃO: 75 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos

  

  • 2 + 2= 2 – Akhmeteli Theatre – Geórgia/ Rodrigo Fischer – Brasil (estreia no Brasil)

     

Coprodução do Cena Contemporânea

19 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

20 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

21 de agosto, às 21h – Teatro Dulcina

22 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

Parceria entre o Akhmeteli Theatre, de Tbilisi, capital da Geórgia, com o ator e diretor Rodrigo Fischer, do Brasil. O espetáculo propõe questionar a sociedade contemporânea, que impede que as pessoas alcancem autonomia nas escolhas e na definição da própria identidade, Cansado de ter sentimentos que não gostaria de ter, como o ciúme, Gigi questiona as fronteiras de sua identidade ao decidir tornar-se um animal, no caso, um gato. Será que nossa sociedade antropocêntrica está preparada para uma mudança como essa? A encenação parte de uma dramaturgia performativa de depoimentos pessoais dos próprios atores com rastros ficcionais.

AKHMETELI THEATRE – Fundado em 1981, sob o nome Tbilisi Drama Theatre, pelo famoso diretor georgiano Leri Paqsashvili, local se tornou um dos mais importantes espaços da vida cultural de Tbilisi. A partir de 2013, o jovem Irakli Gogia assume a direção artística do teatro e o coloca como um dos mais importantes centros de experimentação e intercâmbios teatrais da Geórgia.

RODRIGO FISCHER – Artista brasiliense multimídia que atualmente desenvolve uma pesquisa híbrida na interface cinema e teatro no seu pós-doutorado pela Universidade de Brasília. Fundador do grupo Desvio, um dos mais atuantes e inventivos de Brasília. Conheceu o diretor Irakli Gogia enquanto apresentava seu espetáculo solo Misanthrofreak, na Estônia. Foi convidado a realizar um trabalho de coprodução com o grupo. O resultado, o Brasil vai conhecer no CENA CONTEMPORÂNEA.

Direção: Rodrigo Fischer

Elenco: Andria Gvelesiani, Sophia Sebiskveradze, Gigi Migriauli e Giorgi Tskhadadze

Dramaturgia: Antonin Marto em colaboração com atores e diretor

TEMPO DE DURAÇÃO: 90 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

  • D’EUX#2 e GRAVITÉ – Fabrice Lambert – França

19 e 20 de agosto, às 21h – Teatro da Caixa

Apresentação da performance D’Eux #2 (22 min) no hall do Teatro da CAIXA e, após intervalo de 20min, espetáculo Gravité (25 min), no palco do Teatro.

D’Eux #2 dá sequência aos questionamentos abordados por Fabrice Lambert em D’Eux, que ele apresentou no Rencontres Chorégraphiques Internationales de Seine-Saint Denis, em 2008. O artista inspira-se na obra de Malevitch – especialmente no quadro ‘Quadrado negro sobre fundo branco’ (1913-1915), que consagrou o artista como ícone da arte moderna – para trabalhar o tema da abstração. Utiliza o próprio corpo como matéria e cor, trabalhando o ton sur ton, numa dança que joga com a gravidade, brincando com a percepção e fazendo ressurgir, do corpo do intérprete, as energias que o colocam em movimento.

‘Gravité’ é, ao mesmo tempo, uma instalação e uma coreografia para um corpo apoiado sobre um plano de água de 5 m x 5 m. Luz e som se cruzam constantemente para revelar ao espectador os movimentos mínimos que ocorrem no corpo e na água, constituindo uma unidade, graças a um processo que produz uma imagem gráfica, sem recorrer a uma projeção de vídeo. Com o trabalho, Lambert provoca um sentimento quase hipnótico, de um homem que, parecendo estar imerso na água, caminha e se movimenta sobre ela.

FABRICE LAMBERT – Formado pelo Centre National de Danse Contemporaine d’Angers, funda, em 1996, L’Expérience Harmaat, junto com Yuha-Pekka Marsalo. Atua como intérprete em diferentes companhias até estruturar e assumir a direção de L’Expérience Harmaat, dentro da qual exerce seu trabalho de pesquisa e criação. O local funciona como cruzamento de projetos e linguagens, absorvendo a experiência sobre conceitos do movimento em diversas áreas, como artes plásticas, dança, música, engenharia etc.

*Os espetáculos viajam com o apoio cultural da Embaixada da França no Brasil.

TEMPO DE DURAÇÃO: 67 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

 

  • BRICKMAN BRANDO BUBBLE BOOM – Agrupación Señor Serrano – Espanha

O espetáculo contará com áudio-descrição em parceria com a Associação Brasiliense de Deficientes-Visuais.

                26 e 27 de agosto, às 21h – Teatro Funarte Plínio Marcos

Uma cinebiografia cênica da vida de Sir John Brickman, o maior construtor e empreendedor da Inglaterra do século XIX, um homem visionário, que inspirou o primeiro sistema hipotecário da história. Mas a peça é também uma cinebiografia sobre a vida de Marlon Brando, um ator selvagem em busca de um lar. O espetáculo trabalha com projeções, maquetes e uma grande variedade de dispositivos. BBBB, como é carinhosamente chamado, recebeu o prêmio de Espetáculo Mais Inovador da Feria Internacional de Teatro y Danza 2013, Huesca.

*Este espetáculo viaja com o apoio cultural do Instituto Cervantes e da AC/ E.

AGRUPACIÓN SEÑOR SERRANO – Fundado há nove anos por Àlex Serrano, conta também com Pau Palacios e Barbara Bloin. A linguagem do grupo é caracterizada pela utilização do vídeo, como instrumento de interação, ou pequenas maquetes, que fazem o cruzamento das linguagens artísticas. Recentemente, a companhia recebeu o Leão de Prata da Bienal de Veneza pelo espetáculo ‘A House in Asia’.

Direção artística: Álex Serrano

Responsável por conteúdos: Pau Palacios

Elenco: Alberto Barberá, Àlex Serrano, Diego Anido e Pau Palacios

TEMPO DE DURAÇÃO: 60 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

  

  • LOS CUERPOS – Federico Fontán e Ramiro Cortez – Argentina

26 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

27 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

28 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

29, às 19h, e 30 de agosto, às 18h – Teatro Goldoni

Duo de dança contemporânea vencedor da categoria de Projeto a Desenvolver na Bienal de Arte Jovem de Buenos Aires. Dois homens transitam num espaço despojado. Em seus corpos, convivem o terrível e o belo, o animal, o caprichoso, a pulsão, a força extrema, o abandono. Os textos e situações retratados os levam a enfrentar-se nos limites físicos, sem perder o erotismo e a emoção.

*Este espetáculo viaja com o apoio cultural da Embaixada da Argentina no Brasil.

FEDERICO FONTÁN E RAMIRO CORTEZ – Os dois se conheceram em 2010, durante uma oficina de dança contemporânea no Teatro General San Martín. Trabalharam com vários coreógrafos de prestígio na Argentina. Ramiro Cortez é músico de formação e desde 1999 atua também como bailarino de tango em prestigiosas milongas de Buenos Aires. Federico Fontán é ator, com diversas participações em montagens teatrais e produções cinematográficas.

Direção e interpretação: Ramiro Cortez e Federico Fontán

Música original: Martín Minervini

TEMPO DE DURAÇÃO: 50 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

  

  • CAPIVARA – Lina do Carmo – Alemanha/Brasil

28 e 29 de agosto, às 21h – Teatro Sesc Garagem

Espetáculo solo no qual a intérprete se expressa conectada à memória mítica das figuras rupestres do Parque Nacional da Serra da Capivara, localizado no Piauí. Lá, encontram-se os sinais mais antigos de civilização no continente americano, remontando há mais de 50 mil anos. Sua coreografia é, ao mesmo tempo, abstrata e impressionista, criando uma ponte entre o passado mais remoto e projeções do futuro.

LINA DO CARMO – Coreógrafa, dramaturga, dançarina e mímica brasileira, que vive e trabalha na Alemanha há vários anos. Atualmente, está em processo de conclusão do mestrado em dança em Paris. Lina do Carmo nasceu no Piauí e faz, no espetáculo, faz um resgate das imagens que marcaram sua infância.

Concepção e interpretação: Lina do Carmo

Música: Paulo C. Chagas

TEMPO DE DURAÇÃO: 60 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

 ESPETÁCULOS NACIONAIS

  •  A GELADEIRA – Antikatártika Teatral (AKK) – SP

25 e 26 de agosto, às 19h – Teatro Goldoni

Espetáculo dirigido Por Nelson Baskerville, a convite do Centro Cultural São Paulo, especialmente para estrear no Festival Mix Brasil. Um homem acorda na manhã de seu 50º aniversário e encontra uma geladeira no meio da sala. A partir dela, vê saltar de seu passado figuras como a mãe, a empregada, a psicanalista, seu cão e até um rato que mora em seu armário. Todos representados por um único ator nesta peça non sense do argentino Copi (pseudônimo de Raúl Damonte Botana, 1939-1987) em que a existência humana se recusa a se fixar em um único lugar e em que os papéis sociais, a sexualidade e a subjetividade aparecem em pleno trânsito.

NELSON BASKERVILLE – Diretor da AntiKatártiKa Teatral (AKK), vem sendo reconhecido e consagrado pelo olhar para extremos sociais e de comportamento, além de grande inventividade cênica. Baskerville esteve em Brasília com o documentário cênico Luis Antonio-Gabriela. É o primeiro do brasileiro com a obra do dramaturgo argentino Copi, que se caracteriza pelo viés surrealista, o humor e uma grande violência transgressora, além da crítica brutal à sociedade contemporânea. Importante ativista do movimento LGBT, seus protagonistas são mutantes, vivem e expressam a homo(sexualidade) de forma desmesurada em todas as vertentes.

Texto: Copi (Raúl Damonte Botana)

Tradução: Maria Clara Ferrer

Direção: Nelson Baskerville

Interpretação: Fernando Fecchio

TEMPO DE DURAÇÃO: 62 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

  

  • E SE ELAS FOSSEM PRA MOSCOU? – Christiane Jatahy – Cia Vértice – RJ

18 e 19 de agosto, Parte I às 19h, Parte II às 21h30 – Teatro Funarte Plínio Marcos

Um passo ainda mais radical na pesquisa da diretora sobre a interação das linguagens do teatro e do cinema, o espetáculo é, ao mesmo tempo, encenado no teatro e filmado, editado e projetado numa sala para outra plateia. O resultado é uma peça teatral e um filme sendo feitos ao mesmo tempo, ao vivo. A história é inspirada no texto ‘As três irmãs’, de Anton Tchekhov, escrito em 1900, sobre três irmãs que vivem com um irmão no interior da Rússia e sonham em voltar para Moscou, onde viveram suas infâncias felizes.

CHRISTIANE JATAHY – Autora e diretora de teatro e cinema. Desde 2000, pesquisa novas possibilidades cênicas. Em 2001, a peça “Carícias” explorava a relação do teatro e do cinema. Em 2004, integrou documentário e performance com a peça “Conjugado”. No ano seguinte, 2005, a peça “A falta que nos move ou Todas as histórias são ficção” radicalizou na pesquisa entre realidade e ficção e o projeto culminou no filme “A falta que nos move” apresentado em festivais nacionais e internacionais. Em 2009, Jatahy concebeu o projeto “Corte Seco”, uma peça editada ao vivo com câmeras de segurança revelando cenas no entorno do teatro. Em 2011, criou “Julia” uma versão teatral/cinematográfica do texto “Senhorita Julia” de August Strindberg, com o qual continua circulando por diversos festivais internacionais e em turnês pela Europa.

A Cia. Vértice é patrocinada pela Petrobras.

Texto: Anton Tchekhov

Adaptação, roteiro e edição ao vivo: Christiane Jatahy

Elenco: Isabel Teixeira, Julia Bernat e Stella Rabello

Direção de fotografia e câmera ao vivo: Paulo Camacho

Concepção cenário: Christiane Jatahy e Marcelo Lipiani

TEMPO DE DURAÇÃO: 100 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos

  • SALINA – A ÚLTIMA VÉRTEBRA – Amok Teatro – RJ

20 e 21 de agosto, às 19h – Teatro Funarte Plínio Marcos

Obra que bebe da matriz africana e olha a cena como espaço ritual, próximo à dimensão do sagrado. Salina é uma mulher que se casou à força e foi violada pelo marido, dando à luz Mumuyê Djimba, o “filho do ódio”. Acusada de deixar o esposo morrer agonizante no campo de batalha, é banida de sua cidade. Exilada no deserto, alimenta seu desejo de vingança. De sua ira nasce Kwane, que trava uma briga com seu irmão Djimba. O espetáculo é inspirado numa lenda ancestral e mostra uma África profunda, num tempo de reis, rainhas, guerreiros. Mistura tragédia grega e epopeia africana com as tradições religiosas e musicais afro-brasileiras, como a congada e o candomblé. Espetáculo interpretado por um elenco de atores negros, selecionados dentre 200 inscritos. Salina foi escrita por Laurent Gaudé, escritor e dramaturgo francês que tem sua obra publicada no mundo todo. Já recebeu premiações como o Prêmio Gouncourt des Lycéens, o Prêmio do Romance Populista e o Prêmio Gouncourt, o mais importante da literatura na França.

AMOK TEATRO – Dirigido por Ana Teixeira e Stephane Brodt, dedica-se a uma pesquisa contínua do trabalho do ator e das possibilidades de encenação. Desde sua fundação em 1998, o grupo tem recebido os mais importantes prêmios de teatro brasileiro. Além dos espetáculos, o Amok Teatro desenvolve uma intensa atividade pedagógica.

Texto: Laurent Gaudé

Direção: Ana Teixeira e Stephane Brodt

Elenco: Luciana Lopes, Sergio Ricardo Loureiro, Tatiana Tibúrcio, André Lemos, Thiago Catarino, Ariane Hime, Graciana Valladares, Reinaldo Junior, Sol Miranda, Robson Freire

TEMPO DE DURAÇÃO: 220 min (com 20 min de intervalo)

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

  • RICARDO III – Gustavo Gasparani – RJ

25 e 26 de agosto, às 21h – Teatro Dulcina

Encenada pela primeira vez entre 1592 e 1593, a ação se passa no final da Guerra das Rosas, conflito sucessório pelo trono da Inglaterra que coloca em choque político a Casa Real de York e a Casa Real de Lancaster. Ricardo, Duque de Gloucester – que de fato governou a Inglaterra de 1483 a 1485 –, não sente remorso algum ao eliminar seus adversários, tramando complôs, traindo familiares e casando-se por interesse com o único fim de chegar ao trono. Shakespeare retratou Ricardo III exagerando as características físicas de feiura da personagem e sua maldade pessoal, criando um vilão fascinante aos olhos do público. Com diálogos bastante atuais, Ricardo III discute a luta por poder, intrigas e a hipocrisia da política. Na encenação, um só ator interpreta todos os personagens.

GUSTAVO GASPARANI – Indicado a todos os prêmios de teatro de 2014 (Shell, Cesgranrio, APTR e FITA) na Categoria de Melhor Ator e vencedor do Prêmio FITA, é ator, autor, diretor e produtor, com formação em teatro e dança. Foi passista da Estação Primeira de Mangueira durante 20 anos. Um dos fundadores da Cia. Dos Atores, com a qual viajou por vários países, em espetáculos dirigidos por Enrique Diaz. A partir de 2005, inicia um trabalho de pesquisa de uma dramaturgia genuinamente brasileira, que rendeu vários espetáculos e o livro ‘Em Busca de um Teatro Musical Carioca’, de 2010. Em 2013, recebeu o Prêmio Shell de Melhor Ator pela atuação na peça ‘As Mimosas da Praça Tiradentes’, também dirigida por Sérgio Módena.

Direção: Sérgio Módena

Interpretação: Gustavo Gasparani

Adaptação: Sérgio Módena e Gustavo Gasparani

TEMPO DE DURAÇÃO: 90 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

 

  • ISSO TE INTERESSA? – companhia brasileira de teatro – PR

22, às 20h, e 23 de agosto, às 19h – Teatro da Caixa

Adaptação do texto ‘Bon, Saint Cloud’, da dramaturga francesa Noëlle Renaude, o espetáculo foi fartamente premiado – Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura e Prêmio APCA/SP, como melhor espetáculo de 2012, e dois prêmios Questão de Crítica (para o ator Ranieri Gonzalez e melhor diretor para Márcio Abreu). Uma pequena epopeia familiar, com acontecimentos banais que envolvem quatro gerações de uma mesma família. A vida cotidiana desses personagens surge como ponto de partida para uma reflexão sobre o tempo. No jogo teatral sobre a relação entre pai, mãe, filho, filha, netos e cachorros são discutidos temas como o amor, relações humanas, vida, morte e outros.

COMPANHIA BRASILEIRA DE TEATRO – Criada entre 1999/2000, em Curitiba, tem como base de seu trabalho a pesquisa da linguagem cênica em seus aspectos pós-dramáticos. Trabalha com dramaturgia original, releitura de clássicos e tradução da dramaturgia contemporânea.

A companhia brasileira de teatro é patrocinada pela Petrobras.

Texto: Noëlle Renaude

Tradução e adaptação: Giovana Soar e Márcio Abreu

Direção: Márcio Abreu

Elenco: Giovana Soar, Nadja Naira, Ranieri Gonzalez e Rodrigo Ferrarini

TEMPO DE DURAÇÃO: 45 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos

  •  HAMLET – PROCESSO E REVELAÇÃO – Coletivo Irmãos Guimarães – RJ/DF

28 e 29 de agosto, às 17h e 21h – Teatro da Caixa

A exemplo da parceria que gerou o celebrado espetáculo ‘nada’, de 2012, o Coletivo Irmãos Guimarães (DF) se junta novamente a Emanuel Aragão, da Cia das Inutilezas (RJ) para uma imersão ao maior texto produzido pela dramaturgia ocidental, ‘Hamlet’, de William Shakespeare. Em cena, um único ator tentar reconstruir a narrativa do texto shakespeariano em diálogo direto com a plateia, utilizando recursos da ‘performance art’.

COLETIVO IRMÃOS GUIMARÃES – Criado em 1989, dedica-se à produção cultural, investindo na ideia de Brasília como polo gerador de cultura. O Coletivo acredita em projetos continuados, nos quais o diálogo com o outro, sejam criadores, pesquisadores ou o público, é o princípio norteador. O coletivo foi criado e é dirigido por Adriano Guimarães e Fernando Guimarães, artistas visuais, diretores e professores que pesquisam a relação da palavra e da imagem no teatro e nas artes visuais. Os dois dividiram com o encenador Hugo Rodas o Prêmio Shell de 1996 pelo espetáculo ‘Dorotéia’, de Nelson Rodrigues.

EMANUEL ARAGÃO é ator, diretor e dramaturgo formado pela Casa das Artes de Laranjeiras (CAL) como ator, bacharel em Filosofia pela Universidade de Brasília e fotografia pela Escola Brasiliense de Fotografia. Um dos fundadores da Cia das Inutilezas, do Rio de Janeiro.

TEMPO DE DURAÇÃO: 70 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

  • JACY – Grupo Teatro Carmin – RN

22, às 19h, e 23 de agosto, às 18h – Teatro Goldoni

Uma frasqueira encontrada no lixo contendo vestígios da vida de uma mulher de 90 anos. A partir deste fato real, investigado pela companhia durante três anos, nasceu o espetáculo ‘Jacy’, em 2013. No palco, a vida de uma mulher comum, que atravessou a Segunda Guerra Mundial e a ditadura no Brasil, teve um amor no exterior e acabou os dias vivendo sozinha em Natal. A adaptação reúne textos dos filósofos Pablo Capistrano e Iracema Macedo e trata temas como o abandono de idosos, o crescimento desenfreado das grandes cidades brasileiras e política.

GRUPO TEATRAL CARMIN – Criado em janeiro de 2007, em Natal, pelas atrizes Quitéria Kelly e Titina Medeiros, que atuavam juntas desde 2000. O Carmin surge a partir do desejo das atrizes de pesquisar temas urbanos que pudessem ser retratados de forma cômica mas que não gerassem o riso gratuito e sim propusessem reflexões. De lá para cá, a companhia já produziu cinco espetáculos e hoje conta com Quitéria Kelly e Henrique Fontes, como colaboradores fixos, e Alessandra Augusta, como atriz convidada.

TEMPO DE DURAÇÃO: 60 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

  •  QUARTETO – Teatro NU – BA

19 e 20 de agosto, às 21h – Teatro Sesc Garagem

Sobre texto de Heiner Müller, inspirado no romance ‘As Ligações Perigosas’, de Chordelos de Laclos, o espetáculo coloca dois atores em cena, revezando-se no papel dos quatro personagens centrais da trama: Valmont, Meteuil, Volange e Tourveil. A história é feita de jogos de sedução, vinganças, destruições e prazeres. Merteuil e Valmont são nobres franceses que levam a vida entre jogos e conquistas amorosas. Volange é sobrinha de Merteuil e, para evitar que Valmont conquiste Tourveil, antigo desafeto de Merteuil, oferece a ele sua sobrinha virgem. Esse intenso jogo de sedução enreda cada um e termina por destruir todos os integrantes do quarteto.

TEATRO NU – Criado em 2006 com a proposta de desenvolver trabalho calcado no ator, desnudando a cena de artifícios e apostando na relação do texto dramático com o trabalho do ator.

Texto: Heiner Müller

Direção: Gil Vicente Tavares

Elenco: Marcelo Praddo e Bertrand Duarte

TEMPO DE DURAÇÃO: 65 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos

  

  • GIBI – Grupo Lamira – TO

30 de agosto, às 15h e 17h – Teatro Dulcina

Espetáculo infantil baseado no universo dos palhaços e na atmosfera das histórias em quadrinhos tocantinenses. Narra as aventuras de dois palhaços adormecidos que vão descobrindo, no mundo das HQs, a magia e o tom para suas diversões. O trabalho une as linguagens do circo, da dança, dos jogos infantis e da música erudita.

LAMIRA – Grupo do Tocantins que trabalha na interação das linguagens, agregando coreógrafos, diretores, pesquisadores. A companhia tem direção artística de João Vicente, quatro espetáculos no currículo e já se apresentou em 25 estados e nos Distrito Federal, para um público de 20 mil pessoas.

Concepção: Carolina Galgane

Direção artística, coreografia e cenário: João Vicente

Consultoria de direção teatral: Fernando Yamamoto

Elenco: João Vicente, Carolina Galgane, Renata Oliveira, Taoim Faleiro, Jefferson e Silva

TEMPO DE DURAÇÃO: 40 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

 

 ESPETÁCULOS DO DISTRITO FEDERAL

  •  DESBUNDE – JULIANA DRUMOND

23 de agosto, às 20h – Teatro Dulcina

28 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

Show cênico-musical que homenageia o “desbunde” dos anos 1970 e 80 no Brasil. O espetáculo é inspirado no movimento que contestou a ditadura militar por meio do escracho aos costumes. Tudo gira em torno da fictícia boate Desbunde, frequentada pelos artistas, a “grande dama” Claudia Valeria, Savana Sargentelli, Marquesa, Petit du Buá e Saquarema Satanás, que enfrentaram a ditadura militar com escárnio, cabelos no peito, muitos balangandãs, maquiagem e purpurina.

Idealização e Argumento: Juliana Drummond
Direção Geral: Juliana Drummond e Abaetê Queiroz
Roteiro: Sérgio Maggio
Atores-criadores: Tullio Guimarães, Guilherme Monteiro, Tulio Starling, Kael Studart e Roustang Carrilho

TEMPO DE DURAÇÃO: 120 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos

  

  • IARA – O ENCANTO DAS ÁGUAS – CIA. LUMIATO TEATRO DE FORMAS ANIMADAS

21 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

23 de agosto, às 19h – Teatro Funarte Plínio Marcos

Espetáculo de teatro de sombras inspirado na lenda e no mito da sereia brasileira, Iara. A montagem busca sensibilizar o público infanto-juvenil para os saberes da tradição oral dos povos originários do Brasil. Um índio da aldeia sonha com uma mulher sobrenatural. Ao acordar, procura o sábio pajé para tentar entender quais são os mistérios dessa mulher, descobrindo, assim, a  história da Iara. No encantamento da sereia brasileira, o protagonista mergulha com ela nas profundezas do seu próprio destino.

Direção: Alexandre Fávero
Atores: Thiago Bresani e Soledad Garcia
Trilha Sonora Original: Mateus Ferrari
TEMPO DE DURAÇÃO: 40 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

  

  • PUNARÉ & BARAÚNA – ATA – AGRUPAÇÃO TEATRAL AMACACA

29, às 21h, e 30 de agosto, às 20h – Teatro Funarte Plínio Marcos

Seguindo o curso de sua pesquisa, a Agrupação Teatral Amacaca se inspirou no livro “Cansaço – A longa Estação”, do autor paulista Luiz Bernardo Pericás, para a construção de seu novo espetáculo. Vinda das poéticas urbanas de “Ensaio Geral” (seu primeiro espetáculo), a ATA experimentou o imaginário dos sertões brasileiros para encontrar o tempo e o espaço das histórias de Punaré e Baraúna, filhos da escassez e do isolamento do sertão que o livro de Pericás remonta. Do desejo pela encantadora Cicica cantam-se duas histórias sobre um mesmo entrevero. Sim, cantam-se! Onze músicas originais conduzem um enredo de 80 minutos. Assim, surge à percepção dos espectadores um espetáculo dinâmico, pautado na musicalidade dos corpos que ali compõem sua própria poética sertaneja, seus dramas e conflitos interpretados por Hugo Rodas e sua agrupação.

Direção Artística: Hugo Rodas

Elenco: Camila Guerra, Clarisse Johansson, Diana Poranga, Flávio Café, IanoFazio, Tulio Starling e Victor Abrão

Atriz Convidada: Dani Neri

Coro/Elenco de Apoio: Bruna Martini, Clara Maria Matos, Emanuel Lavor, Felipe Manfrin, Flávia Limoeiro, Gregório Benevides, Pedro Mesquita e Tiago Melo

Direção Musical: Cacai Nunes

TEMPO DE DURAÇÃO: 70 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

 

  • QUANDO O CORAÇÃO TRANSBORDA – ESQUADRÃO DA VIDA

22 de agosto, às 20h – Casa da Cultura do Varjão

28 de agosto, às 19h – Teatro Goldoni

Quando o coração transborda é resultado de um processo de questionamentos iniciado em 2012, quando a atriz Maíra Oliveira começou a lançar um novo olhar sobre o trabalho da Trupe Esquadrão da Vida, criada por seu pai, Ary Pára-Raios, 36 atrás. Foi repassando a história de sua relação com a arte, com o teatro e com seu pai e mestre, que nasceu o roteiro da peça. Na montagem, questões que envolvem a labuta diária do fazer teatral são expostas através das relações de atriz e mestre e de pai e filha, abrilhantando o olhar sobre o teatro e sua importância, bem como contribuindo para a discussão sobre o próprio fazer artístico e sua relevância para o momento atual. O trabalho partiu da investigação de textos, memórias, cartas, músicas, poemas e imagens que fazem parte da trajetória do Esquadrão da Vida, da atriz e de seu pai.

Direção: Maíra Oliveira e João Antonio de Lima Esteves
Direção Musical: Roberto Corrêa
Roteiro e atuação: Maíra Oliveira
TEMPO DE DURAÇÃO: 90 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos

  

  • UMA HISTÓRIA SIMPLES – TRAPUSTEROS TEATRO

21 de agosto, às 20h – Espaço Pé Direito da Vila Telebrasília

30 de agosto, às 19h – Teatro Sesc Garagem

A peça é apresentada com bonecos de luva, em um cenário-biombo que, ao ser movido, compõe os diferentes espaços cênicos. A peça se passa em uma pequena aldeia localizada nos Pirineus aragoneses, aonde vivem Antônio e Rosário, casal de agricultores que passam por dificuldades devido à seca que desola a região. Os dissabores dos dois protagonistas são agravados pela ganância de três personagens: Mariano, um padre sem escrúpulos; Siremón, um adivinho charlatão; e Sofia, irmã viúva de Rosário, trio de usurpadores que querem roubar as terras do casal, porque ouvem dizer que nelas há ouro negro.

Texto: Marcos Pena
Adaptação livre do livro “Pirineos Tristes Montes”, de Severino Pallaruelo
Direção: Izabela Brochado e Yolanda Navas
Atuação e manipulação: Marcos Pena
Bonecos, cenário e trilha sonora: Trapusteros Teatro
TEMPO DE DURAÇÃO: 50 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

 

  • VINIL DE ASFALTO – EDSON BESERRA E SEU COMPOSTO DE IDEIAS

     

26 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

28 de agosto, às 21h – Teatro Dulcina

Vinil de Asfalto parte de uma pesquisa continuada sobre Brasília, que começou em 2012, dois anos após o retorno do coreógrafo Edson Beserra a sua cidade natal. Em função de seu Plano Piloto, Brasília se ergueu sobre uma estrutura geográfica rara, arquitetura e planejamento urbano extremamente singulares. Uma cidade que causa espanto a todo visitante, em que a brisa e o vento forte se confundem, onde o silêncio se revelou uma potência criativa.

Todo o processo de construção de Vinil de Asfalto foi orientado por este silêncio, e em cena, Lavínia Bizzotto, Marcos Buiati, André Liberato e Edson Beserra se revezam numa orquestração rígida pela escuta, pela memória e pela sutileza do encontro. O espetáculo é uma metáfora sobre estes trajetos, linhas, curvas, em que o movimento acontece, desenhando a musicalidade cotidiana de corpos em transição, onde esta cidade se move, onde os corpos passeiam e seus rastros são deixados para serem ocupados por novos corpos.

Bailarinos: André Liberato, Edson Beserra, Lavínia Bizzotto e Marcos Buiati
Direção, Coreografia e Concepção Geral: Edson Beserra
Direção Musical: Tomás Seferin

TEMPO DE DURAÇÃO: 45 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

  

  • NÓ NA GARGANTA – ESTUPENDA TRUPE

29 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

30 de agosto, às 19h – Teatro da Caixa

Com direção de Tiago Nery, o espetáculo tem como tema principal o bullying, com enfoque na violência física e verbal vivenciadas no âmbito escolar. Apesar de serem muitas vezes consideradas brincadeiras de criança, essas agressões deixam sequelas graves em quem é o alvo. O mais profundo reconhecimento disso se deu a partir da coleta de depoimentos reais, feita pelos artistas durante o processo de construção do espetáculo. A montagem explora questões muitas vezes veladas, de pessoas que sofrem violência física ou moral repetidas vezes, em determinados núcleos sociais que excluem o diferente e as minorias.

Elenco: Alana Ferrigno, Carlos Valença e Luciana Amaral

Músico Convidado: Kadu Viva

TEMPO DE DURAÇÃO: 60 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos

  

  • ALBERT HERRING – CASA DA CULTURA BRASÍLIA

18 e 19 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Newton Rossi – Ceilândia

21     22 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Gracindo – Gama

25 e 26 de agosto, às 20h – Teatro Sesc Paulo Autran – Taguatinga

29 e 30 de agosto, às 20h – Teatro Levino de Alcântara – Escola de Música de Brasília

A ação se passa na pequena cidade fictícia de Loxford, Inglaterra, entre abril e maio de 1900. Os notáveis da cidade se reúnem na casa de Lady Billows, uma cidadã importante e rica, para decidir quem será a rainha da primavera. Ao fazerem o levantamento dos nomes das possíveis candidatas, percebem que não há mais nenhuma moça pura na cidade. É daí que surge a ideia de então nomear um Rei de Maio: Albert Herring, um rapaz virtuoso que trabalha para a mãe, e que nunca teve uma conduta imoral. A partir daí começa uma grande confusão que a cidade de Loxford jamais viu.

Dividida em três atos, a ópera cômica de Benjamin Britten estreou em 1945 sob a regência do próprio autor. É uma obra representativa do século XX, tanto no aspecto musical quanto no aspecto cênico. A música rompe com o tradicionalismo tonal do século XIX e é integrada à ação cênica: os temas caracterizam cada uma das várias personagens e o ritmo e a intensidade dão vida ao teatro. O maestro Deyvison Miranda atuou como preparador de cor em óperas como ‘Cavalleria Rusticana’ e dirigiu recentemente a ópera ‘Gianni Schicchi’.

Regência e Direção Musical: Maestro Deyvison Miranda

Direção cênica, artística e figurinos: Francisco Frias

Elenco: Clara Figueiroa, Érika Kallina, Gabriela Ramos, Gustavo Rocha, Hermógenes Correia, Hugo Lemos, Janette Dornellas, Jean Nardoto, Mônica Simões, Rafael Ribeiro e Roney Calazans
Produção Executiva e cenografia: Hugo Lemos

TEMPO DE DURAÇÃO: 120 minutos

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre

 

  • PARA ACABAR COM O JULGAMENTO DE DEUS – ADEILTON LIMA

     

27 de agosto, às 19h – Teatro Goldoni

Originalmente produzido para uma transmissão radiofônica na França do segundo pós-guerra (e proibido de ser veiculado), Para Acabar com O Julgamento de Deus é a última obra de Antonin Artaud, um dos principais representantes do pensamento de vanguarda do início do séc. XX e fundador, juntamente com André Breton, do movimento surrealista. O texto, escrito em 1948, sintetiza o pensamento de Artaud e reflete sobre a condição humana da era tecnológica e do neocolonialismo, fazendo um mergulho no aspecto ritualístico das culturas primitivas.

Concebida em 1994, a encenação dirigida e interpretada por Adeilton Lima tem como objetivo traduzir o universo proposto por Artaud, com ênfase no trabalho de interpretação. O espetáculo foi especialmente convidado a integrar a programação do CENA CONTEMPORÂNEA, no ano em que também celebra 20 anos de estrada.

ADEILTON LIMA – Ator, poeta e professor de literatura, teatro e cinema, com mestrado em Teoria Literária pela Universidade de Brasília. Há 27 anos, atua na cidade onde é conhecido pelo trabalho direcionado para a poesia e pelos solos de investigação teatral como A Conferência, de sua própria autoria, Diário de um Louco, de Nicolai Gogol e Para Acabar com o Julgamento de Deus, de Antonin Artaud.

Encenação e direção: Adeilton Lima

Tradução: Claudio Willer

Iluminação: Milton Alves

TEMPO DE DURAÇÃO: 60 min

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos

CENA CONTEMPORÂNEA – PONTO DE ENCONTRO

• GÁRGULA E A LIBÉLULA – MARCELO ALVES E DÉBORA AQUINO (DF)

21 a 23, 28 a 30 de agosto, das 20h às 21hDesenvolvida exclusivamente para um espectador por vez, a montagem é apresentada dentro de uma caixa de lambe-lambe. Em um ambiente que remete a 1870, uma gárgula que zela por um castelo encantado é despertada de seu sonho de dor pelo amor de uma libélula.
Apresentação: 3 minutos por espectador
Direção geral: Marcelo Alves
Encenação e manipulação: Débora Aquino
Roteiro: Ana Flavia Garcia
Luz: Dalton Camargos e Moisés Vasconcellos
Música e trilha sonora: Rogério Pereira
Costuras e detalhes: Andrea Alfaia
Pinturas: Carmen Santiago
Consultoria em tecnologia de miniaturas: José Regino
ENTRADA FRANCA

 

SERVIÇO

LOCAIS E HORÁRIOS: Teatro Funarte Plínio Marcos (19h e 21h)

CAIXA Cultural (19h, 20h e 21h)

Teatro Goldoni (18h e 19h)

Teatro SESC Garagem (20h e 21h)

Teatro SESC Paulo Gracindo – Gama (20h)

Teatro SESC Newton Rossi – Ceilândia (20h)

Teatro SESC Paulo Autran – Taguatinga (20h)

Espaço Pé Direito – Vila Telebrasília (20h)

 

PREÇOS: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) – todos os teatros do Plano Piloto, exceto o Teatro da Caixa, que é R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Nas satélites, entrada franca.

 

SITE: http://www.cenacontemporanea.com.br

 

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