Mostra Continente Compartilhado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Mostra exibe coproduções internacionais recentes e promove encontros e debates

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De 17 a 21 de setembro, o 48º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO vai exibir cinco longas-metragens, realizados em coprodução com outros países. A mostra visa contribuir para a promoção e expansão da indústria cinematográfica nacional, ampliar mercados e encontrar fontes alternativas de financiamento. Continente Compartilhado vai também promover o Fórum de Coprodução Internacional, reunindo produtores, diretores e agentes interessados em participar de projetos comuns. A mostra poderá ser vista sempre às 19h, no Cine Cultura Liberty Mall. Ingressos a R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Para o Fórum de Coprodução Internacional foram convidados nomes de peso. Só na mesa Os festivais de cinema e a coprodução estarão, lado a lado, Shari Frilot, programadora do consagrado Sundance Film Festival, dos Estados Unidos; a grande Sylvie Debs, uma das maiores especialistas de cinema brasileiro na França, representando o Festival Latino-Americano de Tolouse; e Marcelo Panozzo, diretor artístico do Bafici (Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente), da Argentina. O Fórum de Coprodução Internacional tem entrada franca.

O 48º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro tem patrocínio máster do BNDES e patrocínio da Petrobras, Terracap e BRB. Apoio: Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rádio Nacional/TV Brasil, Canal Brasil, Revista de Cinema, O2Pós, Embaixada da França, Embaixada do México, Sistema Fibra, Cine Cultura Liberty Mall e CiaRio. Realização: Secretaria de Cultura do DF.

PROGRAMAÇÃO MOSTRA

Local: Cine Cultura Liberty Mall
Horário: 19h

Dia 17, quinta-feira
BOLLYWOOD DREAM – O SONHO BOLLYWOODIANO, de Beatriz Seigner (Índia/EUA/Brasil, 2009)
DURAÇÃO: 1h23
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Dia 18, sexta-feira
AUSÊNCIA, DE Chico Teixeira (Brasil/Chile, 2014)
DURAÇÃO: 1h27
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

Dia 19, sábado
EL ARDOR, de Pablo Fendrik (Argentina/EUA/México/Brasil, França, 2014)
DURAÇÃO: 1h30
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Dia 20, domingo
JAUJA, de Lisandro Alonso (Argentina/Dinamarca/França/México/EUA/Alemanha/Holanda/Brasil, 2014)
DURAÇÃO: 1h50
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

Dia 21, segunda-feira
EN EL NOMBRE DE LA COPA, de Diego Marín Verdugo (Chile/Brasil, 2015)
DURAÇÃO: 1h23
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS

SINOPSES MOSTRA

AUSÊNCIA

(Brasil, Chile, França, 2014, ficção, cor, digital, 87min)
Dir.: Chico Teixeira
Elenco: Matheus Fagundes, Irandhir Santos, Francisca Gavilán, Gilda Nomacce e Thiago de Matos.
Um drama familiar, sexual, afetivo. Centrada na figura de Serginho, a trama se estrutura sobre diversos aspectos da vida deste “não-mais menino, ainda-não homem”. Seguimos seu dia-a-dia: o recém-adquirido papel de homem da casa cuidando de sua mãe e seu irmão mais novo; o trabalho na feira; sua amizade com Mudinho e Silvinha; e sua relação confusa, entre o sexo e o afeto, com o Professor Ney. O filme é um tecido de momentos da vida de um menino em transição.
produção: Denise Gomes, Paula Cosenza e Lili Bandeira
coprodutores: Andrés Wood, Patricio Pereira, Thierry Lenouvel
roteiro: Chico Teixeira, César Turim e Sabina Anzuategui
montagem: Vania Debs, ABC
fotografia: Ivo Lopes de Araújo
trilha sonora: Kassin
direção de arte: Marcos Pedroso
figurinista: Thaís de Campos
Chico Teixeira – Nascido no Rio de Janeiro, Brasil, em 1958, ganhou destaque internacional com sua estreia no cinema, A Casa de Alice. Após sua première na seção Panorama, do Berlinale Film Festival em 2007, A Casa de Alice foi prestigiado por 63 festivais internacionais e ganhou 33 prêmios. Com uma narrativa que se aproxima do documental, o diretor tem cada vez mais procurado em seus filmes histórias que retratam conflitos interiores e familiares. É na ansiedade de seus personagens e em seus desejos não realizados que o cineasta se concentra.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

BOLLYWOOD DREAM – O SONHO BOLLYWOODIANO

(Índia, EUA, Brasil, 2009, ficção, cor, 84min29)
Dir.: Beatriz Seigner
Elenco: Paula Braun, Nataly Cabanas, Lorena Lobato, Bhavana Rhya, Kaushik Satish, Mr Paraneshwan Naiar, Mohana Krishna G, Eeta Satish e Nothin Nair.
Três atrizes brasileiras decidem tentar a sorte em Bollywood, indústria cinematográfica da Índia, mas, uma vez inseridas no coração da cultura e da mitologia indiana, seus sonhos se modificam no contraste entre o oriente e o ocidente, o ancestral e o novo, entre os anseios individuais e coletivos.
roteiro, direção e fotografia: Beatriz Seigner produção: Ram Devineni, Fernando Fraiha, Bianca Villar e Beatriz Seigner. produção executiva: Santosh Sivan e Amir Naderi trilha sonora: R. Raghavendra e Lorena Lobato montagem: Renata Maria figurino: Beatriz Pieratti Beatriz Seigner – É roteirista e diretora de Bollywood Dream – O Sonho Bollywoodiano (2010), primeira coprodução cinematográfica entre o Brasil e a Índia. Trabalhou no roteiro do longa-metragem La Contadora de Películas, de Walter Salles, e atualmente prepara seu próximo longa de ficção, Los Silencios (Cinco Vidas e Um Segredo), além do documentário Entre Nós, um Segredo, sobre os griôs da África Ocidental.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE

EL ARDOR

(Argentina, EUA, México, Brasil e França, 2014, ficção, digital, cor, 90min)
Dir.: Pablo Fendrik
Elenco: Gael Garcia Bernal, Alice Braga, Chico Díaz, Claudio Tolcachir, Jorge Sesán, Lautaro Vilo e Julién Tello
Gael García Bernal interpreta um misterioso homem que emerge da selva para resgatar uma jovem camponesa, quando mercenários assassinam seu pai e a tornam prisioneira.
roteiro: Pablo Fendrik
fotografia: Julián Apeztguía
montagem: Leandro Aste
música: Leandro De Loredo
idioma: espanhol
empresas produtoras: Magma Cine (Argentina); Participant Media (EUA); Canana (México); Bananeira Filmes (Brasil); Manny Films (França); Telefe (Argentina) e Aleph Media (Argentina).
Pablo Fendrik – Diretor e roteirista. Nascido em agosto de 1973, em Buenos Aires. Com um início de carreira bem- sucedido, participou, no ano de 2007, da 46º Semana da Crítica no Festival de Cannes, com sua obra prima El Asaltante (2007). La Sangre Brota (2008), seu segundo filme, teve estreia na 47º Semana da Crítica no Festival de Cannes 2008.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

EN EL NOMBRE DE LA COPA

(Chile, Brasil, 2015documentário, cor, digital, 83min)
Dir.: Diego Marín Verdugo
Elenco: Daniela More Caroca
Daniela, uma jovem chilena, chega ao Rio de Janeiro precisamente quando começava a Copa do Mundo de 2014. Enquanto as câmeras de televisão do mundo inteiro transmitiam as jogadas das seleções, Daniela vai descobrindo o profundo descontentamento que sentem os brasileiros com os gastos do governo no evento, e ao mesmo tempo vai percebendo as profundas contradições vividas no país do futebol. Um país muito diferente dos cartões postais, onde nem tudo é futebol, praias e alegria, um lugar onde se impõem as cruéis regras do mercado, mas onde também brilham a consciência de pessoas e organizações que se mobilizam para dar visibilidade aos abusos cometidos em nome da copa.
produção: TrincherAudiovisual
coprodução: Na Lata Filmes
produtor associado: Rodrigo Homem
textos e voz: Eduardo Galeano
pesquisa: El ciudadano
fotografia: Diego Marín Verdugo
roteiro e montagem: Diego Marín Verdugo
Diego Marín Verdugo – Graduado da Escuela Internacional de Cine de San Antonio de Los Baños, Cuba, participou como diretor, produtor e diretor de fotografia de diversos projetos audiovisuais de ficção, documentais e jornalísticos, em vários países como Chile, México, Colômbia, Cuba, Senegal, Gambia, Líbia, Alemanha, França, Espanha, Bolívia, Venezuela, Argentina e Brasil. Realizou os documentários Povo com memória (2012); Pachakuti (2013); Profetas do excesso (2013). Em 2014, rodou dois médias-metragens para TV: Escravidão moderna e Servidão. Em março desse mesmo ano, realizou na Venezuela o documentário em longa-metragem para TV Autópsia de la Guariba, sobre a violência gerada pela ultra direita venezuelana no começo daquele ano no país.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS

JAUJA

(Argentina, Dinamarca, França, México, EUA, Alemanha, Holanda, Brasil, 2014, ficção, digital, cor, 110min)
Dir.: Lisandro Alonso
Elenco: Viggo Mortensen, Viilbjørk Malling Agger, Ghita Nørby, Adrián Fondari, Esteban Bigliardi, Diego Román, Mariano Arce, Misael Saavedra Weber e Gabriel Márquez
Um pai e uma filha viajam da Dinamarca para um paraíso chamado Jauja. Ela foge apaixonada e o pai parte em uma violenta busca para encontrá-la. A única certeza é que todos que tentaram se encontrar neste lugar se perderam pelo caminho.
roteiro: Fabián Casas e Lisandro Alonso
fotografia: Timo Salminen
som: Catriel Vildosola
direção de arte: Sebastián Roses
figurino: Gabriela Aurora Fernández
produtores: 4L, Lisandro Alonso, Perceval Pictures, Viggo Mortensen, Fortuna Films, Ilse Hughan, Les Films du Worso, Sylvie Pialat, Mantarraya, Jaime Romandia, Massive, Andy Kleinman, Kamoli Films, Helle Ulsteen, The Match Factory, Michael Weber e Wanka e Ezequiel Bororvinsky.
Lisandro Alonso – Nasceu em Buenos Aires, Argentina, em 1975. Começou a carreira no cinema como assistente de som e depois de direção. Em 2001, dirigiu, escreveu, produziu e montou o elogiado La libertad (2001), seu longa de estreia. Dirigiu também os longas-metragens Los muertos (2004); Fantasma (2006) e Liverpool’ (2008). Jauja venceu o prêmio da Crítica da mostra Un Certain Regard, no Festival de Cannes.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS

FÓRUM DE COPRODUÇÃO INTERNACIONAL

O objetivo do Fórum é propiciar um espaço para troca, interação e divulgação das práticas entre as parcerias de coprodução recentemente experimentadas por produtoras, distribuidoras e festivais de cinema internacionais já consolidados. Também busca-se um diálogo mais específico com curadores e gestores de políticas públicas para o audiovisual, no âmbito internacional e brasileiro. Juntamente à mostra Continente Compartilhado, que exibirá um conjunto expressivo de filmes realizados em coprodução com o Brasil, o FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO visa abrigar, estimular e debater essa forma de realização e parceria.

O Fórum é composto por três mesas distintas e complementares. Na primeira, ‘Os festivais de cinema e a coprodução’, pretende-se compartilhar o papel e a experiência dos festivais de cinema em fornecer um rico ambiente de troca, expresso nos filmes e nas coproduções apoiadas pelos festivais e/ou neles exibidas e divulgadas. Na segunda, ‘Desafios da coprodução no Brasil’, serão debatidos casos específicos de coprodução vivenciados diretamente por realizadores. Mais do que uma ideia ou um projeto, as experiências mais diretas com coproduções de sucesso revelarão as dificuldades e vantagens das escolhas por esse caminho. E para a terceira e última mesa, ‘Acordos e regulamentação da coprodução’, foram convidados representantes de governos para relatar uma pauta de política pública e de incentivo às coproduções internacionais, sem a qual essas realizações e parcerias não alcançam todo o seu potencial.

PROGRAMAÇÃO FÓRUM

16 de setembro
14h30, mesa 1: Os festivais de cinema e a coprodução
Convidados: Shari Frilot, Sundance Film Festival – Estados Unidos; Sylvie Debs, Festival Latino-Americano de Tolouse – França; Vincenzo Bugno, Berlinale – Alemanha; Marcelo Panozzo, Bafici – Argentina.
Mediação: Anna Karina de Carvalho, BIFF.

16h, mesa 2: Desafios da coprodução no Brasil
Convidados: Márcio Curi, Brasil – Líbano; Rodrigo Teixeira, Brasil – França; Isabel Martinez – Brasil – Itália; Ricardo Castanheira, MPA.
Mediação: Marcus Ligocki.

17 de setembro
14h30, mesa: Acordos e regulamentação da coprodução
Convidados: Maria Lucrécia Cardoso, INCAA; Manoel Rangel, Ancine; Alejandro Pelayo, Cineteca México; Juan Carlos Maneglia, Paraguai; Alfredo Manevy, SP Cine.
Mediação: Alfredo Manevy, SP Cine.

SITE: http://www.festbrasilia.com.br/

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